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Mau hálito quais as principais causas e como tratar

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Mau hálito: quais as principais causas e como tratar?
7 minutos para ler
O mau hálito, conhecido também como halitose, é o cheiro indesejado, repulsivo ou característico que
uma pessoa expira pela boca. Não se trata de uma doença, mas é um sinal de que algo está errado no
organismo. Umas das principais causas é o acúmulo de bactérias na boca, oriundas de partículas de
alimentos, que permanecem quando a higienização não é feita de forma adequada.
Algumas pessoas acreditam que o mau hálito está ligado ao estômago, mas isso nem sempre é
verdade. Restos de alimentos e até a mania de respirar pela boca podem desencadear o problema.
Existe diferença entre o mau hálito esporádico, que todos estamos sujeitos a ter, e o desconforto
crônico, que deve tratado para evitar constrangimento. A visita periódica ao dentista é uma forma de
prevenir e evitar esse problema.
O mau hálito pode afetar a autoestima e interferir na socialização do indivíduo. Mas quais são as causas
e como tratar esse odor indesejável? Descubra tudo sobre essa condição, neste artigo!
Quais são as principais causas do mau hálito?
Normalmente, a pessoa que sofre de mau hálito não sente e nem se dá conta do problema. Na maioria
dos casos, ele tem origem na língua, que tem papilas onde se acumulam restos de comida e células.
Quando as bactérias se agrupam nessa área e passam por um processo de fermentação, liberam
substâncias que provocam o mau hálito.
Além disso, placas bacterianas podem se formar ao redor das gengivas, causando doenças como a
gengivite, que também pode gerar o cheiro ruim. O maior causador desse problema é a rotina
https://blog.amorsaude.com.br/quando-ir-ao-dentista/
https://blog.amorsaude.com.br/gengivite/
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inadequada de higiene bucal, mas outros fatores podem ocasionar o mau hálito, como a alimentação.
Cebola, alho e outros ingredientes que têm cheiro forte, por exemplo, resultam nesse odor. Nesses
casos, quando o problema acontece ocasionalmente, e não de forma crônica, é fácil e simples de ser
tratado.
Outro fator que pode gerar o mau hálito é a língua saburrosa. A saburra na língua é uma placa
bacteriana amarelada ou esbranquiçada, que se instala no fundo dessa região. Em geral, isso ocorre
quando há a diminuição na produção de saliva. Hábitos como respirar pela boca e fumar podem
contribuir para a redução do fluxo salivar.
Cáries nos dentes e doença periodontal causam problemas dentais que também podem favorecer o
desenvolvimento da halitose. Esse tipo de problema faz com que as bactérias se infiltrem nas lesões,
provocando o mau hálito.
Nessas situações, é fundamental detectar a origem para combatê-lo de forma eficaz. Outras questões
como cáseos (placas bacterianas depositadas nas amígdalas), estomatites, implantes dentários, jejum,
quadros de diabetes e hipoglicemia, estresse e mudanças hormonais podem ser favoráveis à halitose.
Como identificar outros sinais de halitose?
A fadiga olfativa é a razão pela qual muitas pessoas têm dificuldade de identificar a presença do odor
ruim que exala pela boca. Nesses casos, é como se o nariz se acostumasse com o cheiro ruim e não
mais tivesse sensibilidade para senti-lo.
Da mesma forma, quando usamos um perfume por muito tempo, seu cheiro se torna menos intenso,
ficando praticamente imperceptível. Por isso, é importante conhecer e ficar atento a outros sinais de
halitose que podem se manifestar com frequência.
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Sangramento, inchaço e vermelhidão nas gengivas podem ser sinalizadores de mau hálito. Além disso,
a sensação de boca seca também é um fator fundamental.
Isso porque a saliva funciona como um enxaguante bucal natural, que remove os restos de alimentos e
contém proteínas antibacterianas e antifúngicas que higienizam a boca. Assim, ter pouca saliva pode ser
um indicativo de mau hálito.
Como tratar o mau hálito?
Por meio da checagem do olfato humano, análise da boca e histórico do paciente, o dentista é capaz de
diagnosticar e sugerir a melhor solução para eliminar o problema. Exames que verificam a qualidade e
quantidade de saliva também podem ser pedidos pelo profissional, com objetivo de detectar melhor as
causas do mau hálito.
O uso de terapias, como a laserterapia e eletroterapia, são técnicas que favorecem a regeneração da
função das glândulas salivares. Nos casos em que o diagnóstico for a falta de saliva, por exemplo,
também se pode fazer uso de medicamentos que estimulam a glândula salivar, ajudando a tornar a
saliva mais líquida.
Se o paciente for diagnosticado com periodontite, gengivite ou saburra, o início do tratamento se dá com
instruções de higiene bucal, de acordo com o perfil do problema. Além disso, o dentista realiza, no
consultório, a limpeza dos dentes e gengivas para remover tártaros e placas bacterianas.
Dependendo do grau da halitose, mudanças na alimentação, com o apoio de um nutricionista, devem ser
feitas. Existem alimentos fibrosos, como cenoura e maçã, que auxiliam na limpeza dos dentes. Em
casos extremamente graves, o dentista pode indicar até intervenção cirúrgica. Quando detectado o
problema, outras medidas podem aliviar a halitose, como:
usar enxaguante bucal: esse produto elimina os germes e os resquícios de alimentos;
beber bastante água: a hidratação é importante para controlar o mau hálito;
evitar ingerir em exagero café, bebidas alcoólicas, sucos azedos ou com muito açúcar;
escovar os dentes diariamente e usar fio dental para retirar restos de alimentos e placa bacteriana
que se acumulam nas gengivas;
começar o dia fazendo um bom enxague bucal.
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saude-bucal/problemas-comuns/pouca-saliva-causa-mau-halito-dentista-tira-duvidas,acad2ae3f4c3d0befcaa9695c2f00b5cajhskcgt.html
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Quando é a hora de procurar ajuda profissional?
Como a maioria das pessoas não sentem o próprio mau hálito, o diagnóstico preciso só é obtido por
meio de uma análise criteriosa feita por um dentista popular. São necessários exames físicos e
questionários específicos para avaliar o fluxo salivar do paciente. Também pode ser realizado um exame
chamado sialometria para medir o volume de saliva.
Além disso, a verificação de doenças na cavidade oral pode desvendar a possível origem da halitose.
Em casos mais raros, endoscopia e exames de sangue são solicitados pelo odontologista.
Mesmo com a adoção de bons hábitos de higiene bucal, melhoria da hidratação e da alimentação e com
a redução do consumo de álcool e tabaco, se os sintomas persistirem, um dentista deverá ser
consultado para avaliação mais aprofundada do quadro de halitose.
Portanto, manter a higiene bucal adequada, fazer uso diário do fio dental, evitar fumo e bebidas
alcoólicas é importante para diminuir as chances de mau hálito. A halitose pode trazer sérios problemas
de convívio social e causar o afastamento de pessoas. Por isso, quando perceber algo diferente, procure
um dentista e faça o tratamento mais adequado para manter sua qualidade de vida.
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