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Cristianismo e Islamismo Medieval

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UNIVERSIDADE PITAGORAS UNOPAR
TEOLOGIA
LINDUARTE TAVARES DA SILVA NETO
CRISTIANISMO E ISLAMISMO NO OCIDENTE MEDIEVAL: IDENTIDADE, CRENÇAS E CONFLITOS
CAMPO GRANDE – MS
2021
UNIVERSIDADE PITAGORAS UNOPAR
Teologia
Teologia Medieval: o Islamismo
 História da Filosofia Medieval
Introdução à Lógica
Teoria do Conhecimento
 Religiões no Mundo Mediterrâneo e as Origens do Cristianismo
LINDUARTE TAVARES DA SILVA NETO
CRISTIANISMO E ISLAMISMO NO OCIDENTE MEDIEVAL: IDENTIDADE, CRENÇAS E CONFLITOS
CAMPO GRANDE – MS
2021
1. INTRODUÇÃO
Há muitas verdades mas também há muitos mitos, e isso tem gerado um ponto conflitante fazendo acepção de ambos como também muito preconceito com relação a crença islâmica, devido à falta de conhecimento de seu primário Muhammad.
Essa falta de conhecimento tem gerado julgamento a uma crença, é justamente o que abordaremos.
O Cristianismo que tem suas raízes no Judaísmo o Cristianismo com seus dois mil anos.
Embora a religião islâmica em sua revelação tem como Abraão como um homem chamado por deus, nisto podemos perceber que tanto Judaísmo e o cristianismo e Islamismo compreende que há um só Deus tornando assim uma religião monoteísta isso é que crer no único Deus.
O Cristianismo tem sua revelação a partir de Jesus o Islã tem sua revelação através do primário Muhammad.
 Sendo assim Alá o único Deus isso estabelece um fator importante para os mulçumanos que se baseia em dedicar, sua fé a religião, que por sua vez tem sido alvo de muitas críticas devido os grandes conflitos que tem entre Israel e Palestino, que tem sido uma das formas para trazer as críticas a essa religião.
 
 
2. DESENVOLVIMENTO
O islamismo é uma religião monoteísta que advoga a crença unicamente em Alláh. Os muçulmanos acreditam na onipotência e onisciência desse Deus, além de crerem que ele é o criador do Universo. 
Esses fiéis referem-se constantemente a Alláh como “o Clemente, o Misericordioso”. Essa menção é encontrada em quase todo Alcorão e consta no trecho do livro sagrado dos muçulmanos que foi transcrito anteriormente neste texto.
Os muçulmanos acreditam nos profetas enviados por Allah para trazerem sua mensagem, sendo Muhammad o último e mais importante deles. Alguns dos profetas em que esses acreditam são: Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e o próprio Muhammad.
Mais do que simplesmente uma religião, o islamismo pode ser definido como uma civilização, um movimento ao mesmo tempo político, religioso, econômico e social, que, a uma velocidade extraordinária - tanto em termos de tempo quanto de espaço -, se expandiu pelo mundo, O Islão começou com os árabes, mas não se limitaria a eles. 
Em pouco tempo, os árabes seriam um entre os vários povos formadores da civilização islâmica, ao lado de andaluzes, iraquianos, berberes, iranianos, turcos, sírios, além de outros.
O significado de tudo isso era simultaneamente político e religioso. Só a religião poderia justificar o império. 
Só o império poderia sustentar a religião. O Islã não era um sucessor do cristianismo; era uma nova e universal revelação. Tornava-se claro, assim, que um novo Estado universal e uma nova religião mundial haviam surgido. 
As inscrições no interior do Domo da Rocha atestavam a ligação do islã com as religiões precursoras, o judaísmo e o cristianismo, mas, ao mesmo tempo, deixava claro que a nova revelação viera para corrigir lhes os erros e substituí-las.
O aumento de muçulmanos não se deve somente ao número de pessoas que se convertem ao islã. 
A principal causa é atribuída à demografia - os muçulmanos têm mais filhos. Em todas as regiões de maioria muçulmana, a taxa de fecundidade é superior se comparada a famílias de outros credos. E a tendência é que os filhos sigam a religião dos pais. 
O crescimento da população muçulmana também é impulsionado pelo fato de que ela tem a média de idade mais jovem dos grupos religiosos - 24 anos. Mais de um terço dos muçulmanos vive na África e no Oriente Médio, regiões com as maiores taxas de crescimento populacional. As projeções indicam que os muçulmanos crescerão em todas as partes do globo. 
A região do Oriente Médio é caracterizada também pela instabilidade política e o risco constante de conflitos. A maioria dos conflitos se sucede há muito tempo na história, os motivos são os mais variados possíveis. Mas, sem dúvida, o principal motivo que desencadeia tantos conflitos são as divergências religiosas.
Nesse subcontinente surgiram as três maiores religiões monoteístas (doutrina ou corrente religiosa que reconhece a existência de um único Deus) do mundo, são elas: o islamismo, o cristianismo e o judaísmo. O islamismo é a religião que detém o maior número de adeptos no Oriente Médio, são aproximadamente 253 milhões de pessoas. Assim, é possível notar que o cristianismo e o judaísmo figuram como minorias religiosas nessa porção do mundo.
As pessoas que se convertem ao islamismo são chamadas de mulçumanos ou islamitas. A religião islâmica é o principal elemento cultural na região, fazendo com que seja o princípio fundamental e verdadeiro.
O islamismo teve início na Arábia Saudita e logo se dispersou por todo o Oriente Médio, a partir do século VII. Os Árabes foram os primeiros fiéis, e pregaram a religião por todo o Oriente Médio.
Desde sua fundação até os dias atuais, o islamismo já atingiu a África; parte da Ásia, em países com grande população absoluta, como a Índia, Indonésia e Malásia. Além de seguidores em países da Europa, como Espanha e Inglaterra.
Existem cerca de 900 milhões de mulçumanos fora do Oriente Médio. Atualmente, é a religião que mais cresce no mundo, sendo a segunda maior do planeta. O conjunto de países que possui como religião predominante o islamismo recebe o nome de mundo islâmico.
É comum, nos dias de hoje, ouvir-se falar em árabes e islamismo, ou em muçulmanos, como se essas palavras fossem sinônimos.
 Na verdade, elas têm significados diferentes, embora estejam diretamente relacionadas entre si. É preciso, portanto, compreender melhor esse relacionamento para desfazer a confusão e entender com mais clareza alguns fatos da atualidade, como os frequentes atentados terroristas cometidos em nome da religião islâmica - apesar de os preceitos do islamismo, como o de várias outras religiões, serem essencialmente pacifistas.
Por isso, a própria filosofia árabe, que, desde seu nascimento, não se desenraiza das tradições e dos modos de vida oriundos das configurações dos povos semitas e seus hábitos, tem sua formação se coagulando com mais intensidade somente a partir dos séculos VII e VIII d.C., e, será marcada por duas linhas, uma neoplatônica e outra neoaristotélica.18 Neste quadrante, fica claro que Averróis (Abû alWalîd Muhammad ibn Ahmad ibn Muhammad ibn Ahmad ibn Ahmad ibn Ruchd),19 não é o pioneiro na introdução de Aristóteles no mundo árabe, mas um grande responsável por sua difusão.
 O primeiro grande pensador a atrair o valor do pensamento aristotélico para o mundo árabe é alKindi (Bagdá, século IX d.C.), que, como sábio árabe, se destaca por sua longa sabedoria clássica em geometria, filosofia, astronomia, música, medicina, lógica, psicologia, política, aritmética, entre outros assuntos.
No entanto, mais do que pensar em auge e decadência, nascimento e morte de uma época, é importante entender que todos os aspectos que formaram o pensamento e as práticas medievais estão longe de representar um cenário único, um panorama unitário.
 A ideia de Idade Média desde de muito tempo esteve associada a atraso, a uma época de "trevas" no conhecimento, de pouca liberdade e de restrita circulação de ideias. Embora essa concepção não esteja totalmente errada, de maneira nenhuma podemos imaginar que foi somente isso que ocorreu no continente europeu durante os 1.000 anos de duração do período medieval.
Por que não podemos dizer que a Idade Média foi uma época só de atraso para os povos europeus? Porque, embora impregnada pela mentalidade religiosa, a cultura floresceu, como comprovaa arquitetura da época, com suas grandes catedrais. Da mesma maneira, no interior da Igreja, diversos pensadores se esforçaram para conciliar a religião cristã com a filosofia grega, em especial a de Aristóteles. 
Ao mesmo tempo, assentando-se sobre a organização social e jurídica do antigo Império Romano, a Igreja contribuiu para civilizar as tribos e reinos bárbaros.
Ao mesmo tempo, se é fato que durante a Alta Idade Média a economia esteve praticamente centrada na agricultura, isso ocorria porque os feudos produziam grande parte dos produtos que necessitavam consumir e a circulação de pessoas era restrita numa Europa povoada por fortificações isoladas uma da outra. No entanto, nem sempre esse cenário correspondeu à Europa inteira.
Cabe relembrar que nem todos os cristãos se refugiaram para o extremo norte, tendo se mantido sob a influência islâmica. Esses cristãos eram chamados moçárabes ou no espanhol moderno moçárabes. 
Tínhamos também a presença judia que não deve ser ignorada. Grosso modo, al-Andulus é sobremaneira uma sociedade calcada na agricultura e como afirma Jean-Pierre Dedieu, “uma agricultura rica, tecnicamente evoluída, em que a irrigação e a cultura de horas e pomares parecem desempenhar um grande papel” (DEDIEU, 1992, p. 34).
Mas se há uma certa tolerância religiosa mesmo não pode se pode dizer da condição jurídica do cristão moçárabe, ou seja, aquele que vive em terras sob o domínio islâmico. Seu estado é de inferioridade acentuada.
Como foi possível observar as relações entre muçulmanos, cristãos e judeus, tiveram suas especificidades de tolerância religiosa, mesmo que colocando os cristãos alocados em um estatuto jurídico inferior. 
Por outro lado, a situação dos judeus mostrou-se até um pouco melhor do que quando a península estava sobre o domínio do hispano-visigodos. 
O que deve ficar ressaltado é que os próprios árabes e berberes, apesar de professarem uma mesma religião travaram embates entre si.
3. CONCLUSÃO
Concluímos que se pode chegar a partir do percurso feito é que nunca houve uma separação de fato entre os povos que habitaram a Península Ibérica entre o século VIII e o XV. Também nunca houve uma pureza cultural, de modo que cada um fosse intocável em sua identidade. 
Na verdade, houve várias fronteiras diferentes dentro dos limites dos territórios muçulmanos. Algumas dessas fronteiras trouxeram (des)encontros, como as fronteiras dos Almorávidas, dos Almóadas, das cruzadas cristãs, ou a das lutas por território e poder. Outras trouxeram convívio, como a da arte, a da tolerância, a da tentativa de ser coerente com a própria crença, a do cultivo da sabedoria e a da busca de construção de um espaço mais habitável para todos.
Diante desses espaços de encontros e desencontros, também não houve possibilidade de um povo não ser tocado em sua identidade pelo outro. Houve, na verdade, uma mescla e uma pluralidade de expressões muito ricas que propiciaram a produção de um conhecimento e uma arte em proporções nunca antes produzidas na região.
 Foi um verdadeiro “Renascimento” 14 em plena Idade Média, e anterior ao iniciado na Itália no século XVI. Isso vem a comprovar que a questão do “atraso cultural e tecnológico” não é algo inerente ao mundo islâmico, mas fruto de condicionamentos históricos.
 Aliás, somente um povo que valorizasse a cultura, como os muçulmanos valorizaram, seria capaz de produzir tanto em condições tão adversas como as vividas por ele durante a conquista do território espanhol e os consequentes conflitos daí nascidos. Somente um povo imbuído desse espírito seria capaz de tal criatividade em meio a tanta instabilidade interna (dentro de al-Andalus, com os povos cristãos e judeus), externa (frente aos reinos cristãos) e no seio do próprio povo conquistador (divisões internas: modharitas/iemenitas; árabes/berberes; Omíadas/Abássidas; Almorávidas/Almóadas).
Em al-Andalus, o diálogo da vida e das obras, ou seja, o diálogo ao redor de questões referentes à existência e à construção de uma sociedade melhor pautada nas boas obras, tanto no sentido social, quanto no sentido artístico-cultural, ocorreu. Após esse percorrido histórico, entende-se ser possível pensar que em al-Andalus houve exemplos de dialogicidade, seja nas trocas comerciais, seja na produção artística, que ficará marcada pelas três comunidades religiosas presentes em seu território, denominadas de arte moçárabe e arte mudéjar. Seja na troca linguística, em que o árabe deixará marcas na língua falada e escrita da região, seja na literatura, dentre outros exemplos possíveis. E tudo isso possibilitado e chancelado pela governança islâmica.
Que não é diferente dos dias de hoje, uma mal interpretação em busca de poder que expõem a própria religião e isso tem trazido um problema para aqueles que são de outros países e cultura finalizamos que Muhammad já mais teve intenção de gerar tantos conflitos como assim percebemos hoje.
4. REFERENCIAS
AVERRÓIS. Discurso decisivo. Tradução de Márcia Valéria M. Aguiar. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
LEWIS, Bernard. O oriente médio: do advento do cristianismo aos dias de hoje. Tradução portuguesa, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996
https://vestibular.uol.com.br 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/islamismo
História Cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. p. 195-211. DIDIEU, Jean-Pierre.
ALCORÃO SAGRADO. Tradução de Samir el Hayek. Rio de Janeiro: Otto Pierre Editores, 1980.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
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