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Domínio Bizantino O domínio bizantino do Egito teve início em 395 d.C., quando o Império Romano se dividiu em Império Romano do Ocidente e Império Bizantino. O Egito, então parte do Império Bizantino, passou a ser governado por imperadores em Constantinopla. Essa era foi marcada por uma intensa atividade cultural e religiosa, com a construção de imponentes igrejas e monastérios em todo o território egípcio. Durante o domínio bizantino, o Egito se tornou um dos centros do Cristianismo oriental, com a consolidação da Igreja Copta, que desenvolveu uma liturgia e tradições próprias. Os monastérios coptas, como o Mosteiro de São Macário no Deserto da Escira, se tornaram importantes focos de preservação da herança cultural egípcia e do pensamento teológico cristão. Apesar da estabilidade política inicialmente promovida pelos imperadores bizantinos, a região enfrentou desafios recorrentes, como revoltas e tensões entre as elites locais e o governo central em Constantinopla. Essa instabilidade abriu caminho para a invasão árabe no século VII, que marcaria o fim do domínio bizantino e o início de uma nova era na história do Egito. Domínio Árabe O Domínio Árabe no Egito começou no século VII d.C., quando os exércitos muçulmanos liderados pelo califa Ômaro invadiram e conquistaram o país. Após a derrota do exército bizantino em 641 d.C., o Egito tornou-se parte do Império Árabe Muçulmano, marcando o início de uma era de grande influência árabe e islâmica na história egípcia. Sob o domínio árabe, o Egito testemunhou uma transformação cultural, social e religiosa profunda. A língua árabe substituiu o grego e o copta como língua oficial, e o Islã se espalhou rapidamente, tornando- se a religião predominante. As cidades egípcias foram revitalizadas, com Cairo se tornando o centro político, econômico e cultural do Egito islâmico. Houve um período de prosperidade durante o Califado Abássida, quando o Egito se tornou um importante centro de aprendizado e cultura islâmica. Muitos estudiosos, filósofos e artistas árabes floresceram nessa época, contribuindo para o desenvolvimento da matemática, astronomia, medicina e outras áreas do conhecimento. Apesar de alguns períodos de conflito e instabilidade, o domínio árabe no Egito durou cerca de 600 anos, até a conquista otomana no século XVI. Durante esse período, a influência árabe e islâmica deixou uma marca duradoura na cultura, arquitetura e identidade do povo egípcio.
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