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Você já sabe que intemperismo é o conjunto de alterações físicas, químicas e biológicas 
que provoca a fragmentação e a desintegração das rochas e atua na modelagem do relevo. 
No entanto, é importante destacar que o intemperismo varia conforme as características 
do clima, da topografia, do material que compõe as rochas, entre outras.
Os processos intempéricos – variação de temperatura, ação do vento, do gelo e das 
águas pluviais e fluviais, o crescimento de raízes de plantas e a abertura de fraturas nas 
rochas – dão origem à variedade de solos que recobre a superfície terrestre.
Contração: redução, 
encolhimento.
Dilatação: 
alargamento, ampliação.
O intemperismo pode ser físico, biológico ou químico. O físico é caracterizado pela 
fragmentação (quebra) das rochas por processos físicos, relacionados à morfologia, à 
resistência, ao tipo de mineral etc. Esses processos são influenciados pelas sucessivas 
mudanças de temperatura (durante o dia e a noite, e durante as estações do ano), que 
causam mudanças de tamanho (contração e dilatação) das estru-
turas rochosas. Além disso, as estruturas podem sofrer mudanças 
em razão do pisoteio do solo por animais de grande porte e do 
desgaste causado pelas chuvas, por exemplo. 
Por meio desses processos, pequenas rachaduras são abertas nas rochas, possibilitando 
o aumento da infiltração de água. Após sua infiltração, a água pode, por exemplo, con-
gelar e, dessa forma, expandir e contribuir com o intemperismo físico. A penetração de 
sedimentos e de sementes, que também causam intemperismo físico, pode ampliar essas 
aberturas. Além disso, o intemperismo físico ocorre simultaneamente aos intemperismos 
químico e biológico, como estudaremos a seguir.
Intemperismo, erosão e sedimentação
C
A
R
LO
S 
B
O
U
R
D
IE
L
Partículas de rochas são 
geradas pelo intemperismo.
Essas partículas são transportadas 
para as áreas mais baixas pela erosão.
Depois, as partículas são 
depositadas no solo ou no 
leito dos corpos de água, 
formando camadas de 
sedimentação.
Com o tempo, 
os sedimentos são 
soterrados (por novos 
sedimentos). Após milhares 
de anos de compactação, esses 
sedimentos transformam-se em 
rochas.
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Fonte: GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a Terra. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 78.
IMAGEM FORA 
DE PROPORÇÃO.
AS CORES NÃO 
SÃO REAIS.
78
ENCAMINHAMENTO
Aprofundamos o tema do 
intemperismo e detalhamos os 
processos de erosão e de sedi-
mentação. É importante que 
os estudantes percebam que 
os processos estão relaciona-
dos com os tipos de rochas e 
solos, temperatura, pressão, 
umidade e quantidade de 
água absorvida e infiltrada, 
e com a ação de raízes vege-
tais e animais (intemperismo 
biológico). Converse com os 
estudantes sobre a diferença 
entre erosão e intemperismo e 
esclareça-lhes que são proces-
sos diferentes, mas associados. 
O intemperismo é um pro-
cesso que ocorre diretamente 
nas rochas, transformando-as 
em sedimentos. A erosão está 
associada ao conjunto de pro-
cessos que causam a retirada 
e o transporte do material ori-
ginado pelo intemperismo, 
ocasionando o desgaste do 
relevo. Oriente-os sobre os 
tipos de intemperismo mais 
comuns: no físico (mecânico), 
a rocha expande-se quando as 
temperaturas estão elevadas e 
contrai-se em baixas tempe-
raturas, formando rachaduras 
por onde a água pode penetrar 
(em desertos, esse processo é 
importante, pois a variação de 
temperatura ao longo dos dias 
e das noites é muito grande); no 
intemperismo químico, alguns 
minerais das rochas, em contato 
com a água e com o ar, podem 
dissolver-se ou transformar-se 
quimicamente.
A fim de que os estudantes 
assimilem o conteúdo e exerci-
tem a habilidade de análise das 
mais diversas paisagens, pro-
ponha-lhes uma pesquisa de 
outras imagens que registram 
os processos de intemperismo, 
sedimentação e erosão, relacio-
nando-os com os climas. Sugira 
que construam um painel e o 
apresentem na sala de aula. Para 
isso, propomos uma estratégia de interdisci-
plinaridade entre os componentes curriculares 
Geografia e Língua Portuguesa. A compre-
ensão dos conceitos de intemperismo, erosão, 
transporte e sedimentação são determinan-
tes para desenvolver a noção de morfologia 
do relevo. Com base no campo de estudo da 
prática de pesquisa, na prática de linguagem 
Leitura e Produção de Textos, no objeto de 
conhecimento Estratégias e Procedimentos 
de Leitura, é possível integrar as habilidades 
EF69LP34 e EF69LP35, sublinhando, no texto 
da página, as palavras mais relevantes para 
distinguir os processos físico-naturais; depois, 
sugira-lhes que produzam textos de divulgação 
científica de boa qualidade, publicados em dife-
rentes mídias (podcasts, vlogs, blogues etc.). 
Essa proposta permite contemplar diferentes 
abordagens, passando pelo incentivo ao pro-
tagonismo juvenil na realização de produções 
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