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USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Marysabel Pinto Telis Silveira
marysabelfarmacologia@gmail.com
FARMACOLOGIA I – CURSO DE MEDICINA –
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
EM 1985 ACONTECE A 1ª CONFERENCIA SOBRE O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS EM 
NAIROBI
De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS (Nairobi, Quênia, 1985) "Há uso 
racional de medicamentos quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas 
condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período 
adequado e ao menor custo para si e para a comunidade".
DESDE ENTÃO A OMS E OUTRAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS TEM ESTUDADO 
FORMAS DE PROMOVER O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
O PRIMEIRO RESULTADO CONCRETO FOI O MANUAL: PRINCÍPIOS DA PRESCRIÇÃO 
RACIONAL -1994
DESDE 1989 TEM SIDO PROMOVIDOS CURSOS ANUAIS USANDO A METODOLOGIA 
problem-based pharmacoterapy (PBL)
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, em todo 
o mundo, 50% dos medicamentos são prescritos, vendidos 
ou consumidos de forma inadequada. Ainda segundo a OMS, 
cresce consideravelmente a resistência da maioria dos 
microrganismos causadores de doenças infecciosas. 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (ORGANIZAÇÃO, 2002) há 12 
intervenções para a PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS:
1-Constuição de Comitê Nacional estabelecido de forma multidisciplinar para 
coordenar as políticas de uso racional; 
2- Diretrizes clínicas; 
3- Listas de medicamentos essenciais; 
4- Comitês de Farmácia e Terapêutica em distritos e hospitais; 
5- Capacitação em Farmacoterapia baseada em problemas nos cursos de 
graduação; 
6- Educação médica continuada em serviço como requisito para registro 
profissional; 
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
12 intervenções para a PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE 
MEDICAMENTOS continuação:
7- Supervisão, auditoria e feedback; 
8- Informação fidedigna e isenta sobre medicamentos; 
9- Educação dos usuários sobre o uso de medicamentos; 
10- Não permissão a incentivos perversos; 
11- Regulamentação e fiscalização apropriadas; 
12- Gasto governamental suficiente para assegurar disponibilidade de 
medicamentos e infraestrutura. 
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=25690
http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=25690
Tem ainda, medidas regulatórias que apóiam O USO RACIONAL DE 
MEDICAMENTOS:
1- Registro de medicamentos mediante evidências, de que sejam seguros, 
eficazes e de boa qualidade; medicamentos disponíveis no mercado 
considerados inseguros deveriam ser banidos; 
2- Revisão da classificação de medicamentos sob prescrição; incluindo a 
limitação de certos medicamentos a serem disponibilizados apenas 
sob prescrição e não como venda livre; 
3- Estabelecimento de padrões educacionais para os profissionais de saúde, 
com fortalecimento do cumprimento dos códigos de conduta, em cooperação 
com entidades profissionais e universidades; 
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
4- Registro de profissionais de saúde: médicos, enfermeiras e demais 
profissionais, assegurando que tenham a necessária competência para a 
prática relacionada com diagnóstico, prescrição e dispensação; 
5- Licenciamento de estabelecimentos farmacêuticos: farmácias, distribuidoras, 
assegurando que cumpram todos os padrões de funcionamento e de 
dispensação; 
6- Monitorização e regulação da promoção de medicamentos, assegurando 
informação ética e sem vieses; 
7- Todos os materiais promocionais devem ser isentos, fidedignos, com 
informações balanceadas e atualizadas. 
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
Medidas regulatórias que apóiam O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 
continução:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1141
A OMS define medicamentos essenciais como os que satisfazem às 
necessidades prioritárias de saúde da população, sendo selecionados 
de acordo com sua pertinência para a saúde pública, a existência de 
evidências sobre sua eficácia, segurança e sua eficácia comparada aos 
custos. Além disso, enfatiza que devem estar disponíveis nos sistemas 
de saúde, em quantidades suficientes, nas formas farmacêuticas 
apropriadas, com garantia da qualidade e informação adequada, ao 
preço que os pacientes e a comunidade possam pagar (OMS, 2002).
http://portal.saude.gov.br/portal/saude
http://portal.saude.gov.br/portal/saude
FARMACOEPIDEMIOLOGIA NA SELEÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
EFICÁCIA
SEGURANÇA
CUSTO
CONVENIÊNCIA
ACESSIBILIDADE
ALGUMAS LIMITAÇÕES DOS ENSAIOS CLÍNICOS
a) Comparação con alternativas erróneas por não ser o fámaco de primeira escolha 
para a indicação ou a dose é inadequada. 
b) Uso de criterios de avaliação que não são de importância clìnica para o paciente. 
c) Interpretação dos resultados.
EXEMPLO:
1- O ENSAIO IDNT, comparou irbesartana com anlodipino em nefropatía diabética, 
comunicaram uma redução significativa na variável composta de mortalidade, falha 
renal e dobrar a creatinina, variáveis de imporância muito diferente, e ainda, na 
realidade, somente diminuiu o risco de dobrar a creatinina, sem nenhum efeito sobre a 
mortalidade. 
2- O ensaio CLASS, comparou a segurança gastrointestinal do celecoxibe frente ao 
diclofenaco e o ibuprofeno, comunicaram resultados significativos na variável 
complicações ulcerosas, mas na verdade esta variável não apresentou diferença 
significativa. Alem disto comunicaram resultados de 6 meses quando haviam 
disponíveis resultados de um ano de acompanhamento. 
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
PRESCRIÇÃO
PACIENTES
PRESCRITORES
INTEGRANTES DE
UMA PARCERIA
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA
Ordem escrita, dirigida ao farmacêutico e ao paciente
Normatizada pelas Leis Federais 5991/73 e 9787/99 e 
a resolução 357 do CFF
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA
1. Designação do agente farmacológico (DCB)
(processo de seleção)
2. Forma farmacêutica / concentração
3. Quantidade total de fármaco a ser fornecida
4. Dose a ser usada de cada vez
5. Via de administração
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA
6. Intervalo entre as doses
7. Método de administração e seus cuidados
(deglutir com líquidos, conservar em geladeira)
8. Horários de administração
9. Duração de tratamento
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA
NORMAS GERAIS
1.Escrever a tinta, com letra de forma, clara e legível, 
sem rasuras (datilografia ou impressão
em computador)
2. Não usar abreviaturas para forma farmacêutica
(comp/cap), via de administração (VO),
quantidades (1cx) ou intervalo entre doses (SN, 2/2).
3. Assinar e carimbar de forma a facilitar a
identificação do profissional, caso necessário.
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA
NORMAS GERAIS
4. Prescrever até 3 especialidades farmacêuticas
por receita; apenas 1 substância ativa por receita
em formulação magistral.
5. Cuidar com a grafia dos números
(25mg em vez de 2,5mg ou 1.000.000UI em vez de 1 milhão de UI)
6. Alertar o paciente para o prazo de validade da receita. 
Internas, aquelas originadas em unidades de saúde da SMSA/BH, e externas, originadas em outras 
unidades do SUS. 
MEDICAMENTOS
1. De venda livre (MIPs)
2. De venda sob prescrição médica
3. De uso controlado
De venda livre (MIPs)
De venda sob prescrição médica
De uso controlado
De uso controlado
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA-B
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA-B
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA - A
Data 24 de Janeiro de 2014
Nora Silva
Rua Lavapés, 37, Pelotas, RS
1- Captopril 12,5 mg,______________________________________ 60 comprimidos. 
Uso contínuo
Tomar por Via Oral, um comprimido, umahora antes do café da manhã, e um comprimido 
uma hora antes da última refeição todos os dias.
2 - Hidroclorotiazida 25 mg ________________________________ 30 comprimidos. 
Uso contínuo
Tomar por Via Oral um comprimido junto com o café da manhã todos os dias.
Retornar antes do dia 24 de abril de 2014
Dr. Anacleto Gonçalves
CRM 4444
Rua São Gabriel, 24
Pelotas, RS
Tel. (XX) 234-1532 
INFORMAÇÕES-INSTRUÇÕES-ADVERTÊNCIAS
A. Efeito do medicamento: objetivo, início de efeito, duração de efeito.
B. Efeitos adversos os mais freqüentes e relevantes, duração e controle: nâuseas, 
vômitos, dor de cabeça e tosse
C. Instruções, horários de tomada, cuidados na administração, duração de 
tratamento:
D. Advertências, dose máxima diária, possíveis interações, quando suspender o 
tratamento.
E. Nova consulta, data.
F. Especificação das medidas não-medicamentosas

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