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Direito Penal

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Abolitio 
Criminis
Fato deixa de ser crime
Cessam todos os efeitos penais
Permanecem os efeitos cíveis
Causa de extinção da punibilidade
1. ABOLITIO CRIMINIS
Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória”.
Parágrafo único: A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitado em julgado.
@prof.nidal
Sedução(Revogado pela Lei nº 11.106, 28 de março de 2005)
Art. 217 - Seduzir mulher virgem, menor de 18 (dezoito) anos e maior de
14 (catorze), e ter com ela conjunção carnal, aproveitando-se de sua
inexperiência ou justificável confiança
Pena - reclusão, de dois a quatro anos.
Art. 217 CP
2004 
Lei 
11.106/2005
Art. 155 CP
2007
@prof.nidal
(XXVI EXAME) Jorge foi condenado, definitivamente, pela prática de determinado crime, e se encontrava em
cumprimento dessa pena. Ao mesmo tempo, João respondia a uma ação penal pela prática de crime
idêntico ao cometido por Jorge. Durante o cumprimento da pena por Jorge e da submissão ao processo por
João, foi publicada e entrou em vigência uma lei que deixou de considerar as condutas dos dois como
criminosas. Ao tomarem conhecimento da vigência da lei nova, João e Jorge o procuram, como advogado,
para a adoção das medidas cabíveis.
Com base nas informações narradas, como advogado de João e de Jorge, você deverá esclarecer que
a) não poderá buscar a extinção da punibilidade de Jorge em razão de a sentença condenatória já ter
transitado em julgado, mas poderá buscar a de João, que continuará sendo considerado primário e de
bons antecedentes.
b) poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, fazendo cessar todos os efeitos civis e penais da
condenação de Jorge, inclusive não podendo ser considerada para fins de reincidência ou maus
antecedentes.
c) poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, fazendo cessar todos os efeitos penais da
condenação de Jorge, mas não os extrapenais.
d) não poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, tendo em vista que os fatos foram praticados
anteriormente à edição da lei.
@prof.nidal
(XXVI EXAME) Jorge foi condenado, definitivamente, pela prática de determinado crime, e se encontrava em
cumprimento dessa pena. Ao mesmo tempo, João respondia a uma ação penal pela prática de crime idêntico ao
cometido por Jorge. Durante o cumprimento da pena por Jorge e da submissão ao processo por João, foi publicada e
entrou em vigência uma lei que deixou de considerar as condutas dos dois como criminosas. Ao tomarem
conhecimento da vigência da lei nova, João e Jorge o procuram, como advogado, para a adoção das medidas
cabíveis.
Com base nas informações narradas, como advogado de João e de Jorge, você deverá esclarecer que
a) não poderá buscar a extinção da punibilidade de Jorge em razão de a sentença condenatória já ter transitado em
julgado, mas poderá buscar a de João, que continuará sendo considerado primário e de bons antecedentes.
b) poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, fazendo cessar todos os efeitos civis e penais da condenação de
Jorge, inclusive não podendo ser considerada para fins de reincidência ou maus antecedentes.
c) poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, fazendo cessar todos os efeitos penais da condenação de
Jorge, mas não os extrapenais.
d) não poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, tendo em vista que os fatos foram praticados anteriormente à
edição da lei.
@prof.nidal
2. CRIME PERMANENTE E LEI PENAL MAIS BENÉFICA
Súmula 711 do STF: “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência”.
Extorsão mediante seqüestro
Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem,
como condição ou preço do resgate:
Pena - reclusão, de oito a quinze anos.
Sequestro
10/05/2019
Lei nova 
18/05/2019
Pena: 10 a 20 anos 
Vítima resgatada
25/05/2019
Cessou a permanência 
do crime
@prof.nidal
(XIII EXAME) Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano,
300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma
nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando
em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
A) Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o
agente passou a ter a droga em depósito.
B) Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em
que o agente ainda estava com a droga em depósito.
C) As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis
sempre que essa atitude puder beneficiar o réu.
D) O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende
que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
@prof.nidal
(XIII EXAME) Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano,
300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma
nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando
em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
A) Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o
agente passou a ter a droga em depósito.
B) Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período
em que o agente ainda estava com a droga em depósito.
C) As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis
sempre que essa atitude puder beneficiar o réu.
D) O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende
que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
@prof.nidal
3. DO TEMPO DO CRIME
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado.
TEMPO DO CRIME TEORIA DA ATIVIDADE
@prof.nidal
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
(...)
Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 09 de março de 2015)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:
@prof.nidal
(EXAME XXVII) No dia 05/03/2015, Vinícius, 71 anos, insatisfeito e com ciúmes em relação à forma de dançar de sua
esposa, Clara, 30 anos mais nova, efetua disparos de arma de fogo contra ela, com a intenção de matar.
Arrependido, após acertar dois disparos no peito da esposa, Vinícius a leva para o hospital, onde ela ficou em coma
por uma semana. No dia 12/03/2015, porém, Clara veio a falecer, em razão das lesões causadas pelos disparos da arma
de fogo. Ao tomar conhecimento dos fatos, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Vinícius, imputando-
lhe a prática do crime previsto no Art. 121, § 2º, inciso VI, do Código Penal, uma vez que, em 09/03/2015, foi publicada
a Lei nº 13.104, que previu a qualificadora antes mencionada, pelo fato de o crime ter sido praticado contra a mulher
por razão de ser ela do gênero feminino. Durante a instrução da 1ª fase do procedimento do Tribunal do Júri, antes
da pronúncia, todos os fatos são confirmados, pugnando o Ministério Público pela pronúncia nos termos da
denúncia.
Em seguida, os autos são encaminhados ao(a) advogado(a) de Vinícius para manifestação. Considerando apenas as
informações narradas, o(a) advogado(a) de Vinicius poderá, no momento da manifestação para a qual foi intimado,
pugnar pelo imediato
a)reconhecimento do arrependimento eficaz.
b)afastamento da qualificadora do homicídio.
c) reconhecimento da desistência voluntária.
d)reconhecimentoda causa de diminuição de pena da tentativa.
@prof.nidal
(EXAME XXVII) No dia 05/03/2015, Vinícius, 71 anos, insatisfeito e com ciúmes em relação à forma de dançar de sua
esposa, Clara, 30 anos mais nova, efetua disparos de arma de fogo contra ela, com a intenção de matar.
Arrependido, após acertar dois disparos no peito da esposa, Vinícius a leva para o hospital, onde ela ficou em coma
por uma semana. No dia 12/03/2015, porém, Clara veio a falecer, em razão das lesões causadas pelos disparos da arma
de fogo. Ao tomar conhecimento dos fatos, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Vinícius, imputando-
lhe a prática do crime previsto no Art. 121, § 2º, inciso VI, do Código Penal, uma vez que, em 09/03/2015, foi publicada
a Lei nº 13.104, que previu a qualificadora antes mencionada, pelo fato de o crime ter sido praticado contra a mulher
por razão de ser ela do gênero feminino. Durante a instrução da 1ª fase do procedimento do Tribunal do Júri, antes
da pronúncia, todos os fatos são confirmados, pugnando o Ministério Público pela pronúncia nos termos da
denúncia.
Em seguida, os autos são encaminhados ao(a) advogado(a) de Vinícius para manifestação. Considerando apenas as
informações narradas, o(a) advogado(a) de Vinicius poderá, no momento da manifestação para a qual foi intimado,
pugnar pelo imediato
a)reconhecimento do arrependimento eficaz.
b)afastamento da qualificadora do homicídio.
c) reconhecimento da desistência voluntária.
d)reconhecimento da causa de diminuição de pena da tentativa.
@prof.nidal
4. LUGAR DO CRIME
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou
em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
LUGAR DO CRIME TEORIA DA UBIQUIDADE 
@prof.nidal
LUGAR DO CRIME TEORIA DA UBIQUIDADE 
TEMPO DO CRIME TEORIA DA ATIVIDADE
@prof.nidal
Fato típico
Resultado
Relação de causalidade
FATO TÍPICO 
Tipicidade
Conduta
@prof.nidal
Crimes omissivos
Próprios
Impróprios
Tipo penal específico
Dever de agir
Ex: art. 135 do CP
Dever de 
agir
Evitar o resultado
Responde pelo resultado
+
Art. 13, §2º, 
do CP
5. Crimes omissivos 
Lei 
Assumiu 
responsabilidade 
Criação do risco
@prof.nidal
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir,
nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave,
e triplicada, se resulta a morte.
@prof.nidal
Crimes omissivos
Próprios
Impróprios
Tipo penal específico
Dever de agir
Ex: art. 135 do CP
Dever de 
agir
Evitar o resultado
Responde pelo resultado
+
Art. 13, §2º, 
do CP
5. Crimes omissivos 
Lei 
Assumiu 
responsabilidade 
Criação do risco
@prof.nidal
Relação de causalidade
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
(...)
Relevância da omissão
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o
resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
@prof.nidal
(XXVIII EXAME) David, em dia de sol, levou sua filha, Vivi, de 03 anos, para a piscina do clube. Enquanto a filha brincava na piscina
infantil, David precisou ir ao banheiro, solicitando, então, que sua amiga Carla, que estava no local, ficasse atenta para que nada de
mal ocorresse com Vivi. Carla se comprometeu a cuidar da filha de David. Naquele momento, Vitor assumiu o posto de salva-vidas
da piscina. Carla, que sempre fora apaixonada por Vitor, começou a conversar com ele e ambos ficam de costas para a piscina, não
atentando para as crianças que lá estavam. Vivi começa a brincar com o filtro da piscina e acaba sofrendo uma sucção que a deixa
embaixo da água por tempo suficiente para causar seu afogamento. David vê quando o ato acontece através de pequena janela no
banheiro do local, mas o fecho da porta fica emperrado e ele não consegue sair. Vitor e Carla não veem o ato de afogamento da
criança porque estavam de costas para a piscina conversando. Diante do resultado morte, David, Carla e Vitor ficam preocupados
com sua responsabilização penal e procuram um advogado, esclarecendo que nenhum deles adotou comportamento positivo para
gerar o resultado.
Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que:
A) Carla e Vitor, apenas, poderão responder por homicídio culposo, já que podiam atuar e possuíam obrigação de agir na situação.
B) David, apenas, poderá responder por homicídio culposo, já que era o único com dever legal de agir por ser pai da criança.
C) David, Carla, Vitor poderão responder por homicídio culposo, já que os três tinham o dever de agir.
D) Vitor, apenas, poderá responder pelo crime de omissão de socorro.
@prof.nidal
(XXVIII EXAME) David, em dia de sol, levou sua filha, Vivi, de 03 anos, para a piscina do clube. Enquanto a filha brincava na piscina
infantil, David precisou ir ao banheiro, solicitando, então, que sua amiga Carla, que estava no local, ficasse atenta para que nada de
mal ocorresse com Vivi. Carla se comprometeu a cuidar da filha de David. Naquele momento, Vitor assumiu o posto de salva-vidas
da piscina. Carla, que sempre fora apaixonada por Vitor, começou a conversar com ele e ambos ficam de costas para a piscina, não
atentando para as crianças que lá estavam. Vivi começa a brincar com o filtro da piscina e acaba sofrendo uma sucção que a deixa
embaixo da água por tempo suficiente para causar seu afogamento. David vê quando o ato acontece através de pequena janela no
banheiro do local, mas o fecho da porta fica emperrado e ele não consegue sair. Vitor e Carla não veem o ato de afogamento da
criança porque estavam de costas para a piscina conversando. Diante do resultado morte, David, Carla e Vitor ficam preocupados
com sua responsabilização penal e procuram um advogado, esclarecendo que nenhum deles adotou comportamento positivo para
gerar o resultado.
Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que:
A) Carla e Vitor, apenas, poderão responder por homicídio culposo, já que podiam atuar e possuíam obrigação de agir na
situação.
B) David, apenas, poderá responder por homicídio culposo, já que era o único com dever legal de agir por ser pai da criança.
C) David, Carla, Vitor poderão responder por homicídio culposo, já que os três tinham o dever de agir.
D) Vitor, apenas, poderá responder pelo crime de omissão de socorro.
@prof.nidal
Concausas 
Preexistent
e 
Absolutamen
te 
independent
e 
Relativamente 
independente 
Concomita
nte 
Superveniente 
Preexisten
te 
Concomitan
te 
Superveniente
Art. 13, § 1º, CP 
Veneno
Causa da 
morte 
Facad
a 
Tentativa de 
homicídio 
Lustre na 
cabeça causa 
da morte 
Facad
a 
Tentativa de 
homicídio 
Facad
a 
Disparos por 
outra 
pessoa
causa da 
morte 
Tentativa de 
homicídio 
Hemofilia 
Causa da 
morte 
Facad
a 
homicídi
o 
Atropelado por caminhão, por ter 
invadido a pista no momento em 
que estava se esquivando dos 
golpes de faca 
Causa da morte 
Facada homicí
dio 
Facad
a 
Ambulância 
acidente
causa da 
morte 
Tentativa de 
homicídio 
Não se originam na 
conduta do agente
se originam na 
conduta do agente
6. Relação de Causalidade 
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
Superveniênciade causa independente
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só,
produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
Relevância da omissão
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o
resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
6. Relação de Causalidade 
@prof.nidal
(Questão 61 XII EXAME) Paula, com intenção de matar maria, desfere contra ela quinze facadas, todas na
região do tórax. Cerca de duas horas após a ação de Paula, Maria vem a falecer. Todavia, a causa
mortis determinada pelo auto de exame cadavérico foi envenenamento. Posteriormente, soube-se
que Maria nutria intenções suicidas e que, na manhã dos fatos, havia ingerido veneno. Com base na
situação descrita, assinale a afirmativa correta.
A) Paula responderá por homicídio doloso consumado.
B) Paula responderá por tentativa de homicídio.
C) O veneno, em relação às facadas, configura concausa relativamente independente superveniente
que por si só gerou o resultado.
D) O veneno, em relação às facadas, configura concausa absolutamente independente concomitante.
@prof.nidal
(Questão 61 XII EXAME) Paula, com intenção de matar maria, desfere contra ela quinze facadas, todas na
região do tórax. Cerca de duas horas após a ação de Paula, Maria vem a falecer. Todavia, a causa
mortis determinada pelo auto de exame cadavérico foi envenenamento. Posteriormente, soube-se
que Maria nutria intenções suicidas e que, na manhã dos fatos, havia ingerido veneno. Com base na
situação descrita, assinale a afirmativa correta.
A) Paula responderá por homicídio doloso consumado.
B) Paula responderá por tentativa de homicídio.
C) O veneno, em relação às facadas, configura concausa relativamente independente superveniente
que por si só gerou o resultado.
D) O veneno, em relação às facadas, configura concausa absolutamente independente concomitante.
@prof.nidal
Tentativa
Início da execução
Não consumação por circunstâncias alheias à vontade
Causa de diminuição de pena
7. Tentativa 
@prof.nidal
Art. 14 - Diz-se o crime:
Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços
@prof.nidal
Infrações que 
não admitem 
tentativa
crimes preterdolosos
contravenções (art. 4º LCP)
crimes omissivos próprios
crimes unissubsistentes 
Crime culposo 
Crimes habituais
@prof.nidal
Art. 4º Dec-Lei 3688/41
Art. 4º Não é punível a tentativa de contravenção.
@prof.nidal
Desistência voluntária 
e 
Arrependimento eficaz
Início da execução
Não consumação por vontade própria
Responde pelos atos praticados
Jamais tentativa
8. Desistência voluntária e arrependimento eficaz 
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que
o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
@prof.nidal
Desistência 
voluntária 
Não esgota os meios 
executórios
Desiste de prosseguir
Agente para
Arrependiment
o 
eficaz
Esgota os meios executórios
Antes da consumação age para evitar o 
resultado
@prof.nidal
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
(...)
Violação de domicílio
Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de
quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
(...)
@prof.nidal
(XIX EXAME) Durante uma discussão, Theodoro, inimigo declarado de Valentim, seu cunhado,
golpeou a barriga de seu rival com uma faca, com intenção de matá-lo. Ocorre que, após o
primeiro golpe, pensando em seus sobrinhos, Theodoro percebeu a incorreção de seus atos e
optou por não mais continuar golpeando Valentim, apesar de saber que aquela única facada
não seria suficiente para matá-lo. Neste caso, Theodoro
A) não responderá por crime algum, diante de seu arrependimento.
B) responderá pelo crime de lesão corporal, em virtude de sua desistência voluntária.
C) responderá pelo crime de lesão corporal, em virtude de seu arrependimento eficaz.
D) responderá por tentativa de homicídio.
@prof.nidal
(XIX EXAME) Durante uma discussão, Theodoro, inimigo declarado de Valentim, seu cunhado,
golpeou a barriga de seu rival com uma faca, com intenção de matá-lo. Ocorre que, após o
primeiro golpe, pensando em seus sobrinhos, Theodoro percebeu a incorreção de seus atos e
optou por não mais continuar golpeando Valentim, apesar de saber que aquela única facada
não seria suficiente para matá-lo. Neste caso, Theodoro
A) não responderá por crime algum, diante de seu arrependimento.
B) responderá pelo crime de lesão corporal, em virtude de sua desistência voluntária.
C) responderá pelo crime de lesão corporal, em virtude de seu arrependimento eficaz.
D) responderá por tentativa de homicídio.
@prof.nidal
Arrependimento 
posterior
Requisitos 
Natureza do 
crime 
Reparação do dano 
ou restituição da coisa
Até 
Recebimento
Denúncia
Queixa
Natureza jurídica 
Sem violência ou grave 
ameaça 
Limite 
temporal 
9. Arrependimento posterior 
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano
ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do
agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
@prof.nidal
(XXIV EXAME) Decidido a praticar crime de furto na residência de um vizinho, João procura o chaveiro Pablo e informa do seu desejo,
pedindo que fizesse uma chave que possibilitasse o ingresso na residência, no que foi atendido. No dia do fato, considerando que a
porta já estava aberta, João ingressa na residência sem utilizar a chave que lhe fora entregue por Pablo, e subtrai uma TV. Chegando
em casa, narra o fato para sua esposa, que o convence a devolver o aparelho subtraído. No dia seguinte, João atende à sugestão da
esposa e devolve o bem para a vítima, narrando todo o ocorrido ao lesado, que, por sua vez, comparece à delegacia e promove o
registro próprio. Considerando o fato narrado, na condição de advogado(a), sob o ponto de vista técnico, deverá ser esclarecido aos
familiares de Pablo e João que:
A) nenhum deles responderá pelo crime, tendo em vista que houve arrependimento eficaz por parte de João e, como causa de
excludente da tipicidade, estende-se a Pablo.
B) ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução de pena apenas a João, em razão do
arrependimento posterior.
C) ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução de pena para os dois, em razão do
arrependimento posterior, tendo em vista que se trata de circunstância objetiva.
D) João deverá responder pelo crime de furto simples, com causa de diminuição do arrependimento posterior, enquanto Pablo não
responderá pelo crime contra o patrimônio.
@prof.nidal
(XXIV EXAME) Decidido a praticar crime de furto na residência de um vizinho, João procura o chaveiro Pablo e informa do seu desejo,
pedindo que fizesse uma chave que possibilitasse o ingresso na residência, no que foi atendido. No dia do fato, considerando que a
porta já estava aberta, João ingressa na residência sem utilizar a chave que lhe fora entregue por Pablo, e subtrai uma TV. Chegando
em casa, narra o fato para sua esposa, que o convence a devolver o aparelho subtraído. No dia seguinte, João atende à sugestão da
esposa e devolve o bem para a vítima, narrando todo o ocorridoao lesado, que, por sua vez, comparece à delegacia e promove o
registro próprio. Considerando o fato narrado, na condição de advogado(a), sob o ponto de vista técnico, deverá ser esclarecido aos
familiares de Pablo e João que:
A) nenhum deles responderá pelo crime, tendo em vista que houve arrependimento eficaz por parte de João e, como causa de
excludente da tipicidade, estende-se a Pablo.
B) ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução de pena apenas a João, em razão do
arrependimento posterior.
C) ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução de pena para os dois, em razão do
arrependimento posterior, tendo em vista que se trata de circunstância objetiva.
D) João deverá responder pelo crime de furto simples, com causa de diminuição do arrependimento posterior, enquanto Pablo
não responderá pelo crime contra o patrimônio.
@prof.nidal
Crime impossível
Ineficácia absoluta do meio
Impropriedade absoluta do objeto
Impossível 
a 
consumaçã
o 
Fato atípico 
10. Crime impossível 
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou
por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
@prof.nidal
16) ( XXII EXAME) Acreditando estar grávida, Pâmela, 18 anos, desesperada porque ainda morava com os pais e eles sequer
a deixavam namorar, utilizando um instrumento próprio, procura eliminar o feto sozinha no banheiro de sua casa, vindo a
sofrer, em razão de tal comportamento, lesão corporal de natureza grave. Encaminhada ao hospital para atendimento
médico, fica constatado que, na verdade, ela não se achava e nunca esteve grávida. O Hospital, todavia, é obrigado a
noticiar o fato à autoridade policial, tendo em vista que a jovem de 18 anos chegou ao local em situação suspeita,
lesionada. Diante disso, foi instaurado procedimento administrativo investigatório próprio e, com o recebimento dos
autos, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Pâmela pela prática do crime de “aborto provocado pela
gestante”, qualificado pelo resultado de lesão corporal grave, nos termos dos Art. 124 c/c o Art. 127, ambos do Código
Penal. Diante da situação narrada, assinale a opção que apresenta a alegação do advogado de Pâmela.
A) A atipicidade de sua conduta.
B) O afastamento da qualificadora, tendo em vista que esta somente pode ser aplicada aos crimes de aborto provocado
por terceiro, com ou sem consentimento da gestante, mas não para o delito de autoaborto de Pâmela.
C) A desclassificação para o crime de lesão corporal grave, afastando a condenação pelo aborto.
D) O reconhecimento da tentativa do crime de aborto qualificado pelo resultado.
@prof.nidal
16) ( XXII EXAME) Acreditando estar grávida, Pâmela, 18 anos, desesperada porque ainda morava com os pais e eles sequer
a deixavam namorar, utilizando um instrumento próprio, procura eliminar o feto sozinha no banheiro de sua casa, vindo a
sofrer, em razão de tal comportamento, lesão corporal de natureza grave. Encaminhada ao hospital para atendimento
médico, fica constatado que, na verdade, ela não se achava e nunca esteve grávida. O Hospital, todavia, é obrigado a
noticiar o fato à autoridade policial, tendo em vista que a jovem de 18 anos chegou ao local em situação suspeita,
lesionada. Diante disso, foi instaurado procedimento administrativo investigatório próprio e, com o recebimento dos
autos, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Pâmela pela prática do crime de “aborto provocado pela
gestante”, qualificado pelo resultado de lesão corporal grave, nos termos dos Art. 124 c/c o Art. 127, ambos do Código
Penal. Diante da situação narrada, assinale a opção que apresenta a alegação do advogado de Pâmela.
A) A atipicidade de sua conduta.
B) O afastamento da qualificadora, tendo em vista que esta somente pode ser aplicada aos crimes de aborto provocado
por terceiro, com ou sem consentimento da gestante, mas não para o delito de autoaborto de Pâmela.
C) A desclassificação para o crime de lesão corporal grave, afastando a condenação pelo aborto.
D) O reconhecimento da tentativa do crime de aborto qualificado pelo resultado.
@prof.nidal
Erro de tipo
Essencial 
Conceito 
vencível
Exclusão
Dolo
Culpa
Exclusão do dolo
Responde por crime culposo, se previsto 
em lei
Efeitos 
Invencível
11. Erro de tipo 
Erro sobre elementos do tipo
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas
permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
(...)
@prof.nidal
Homicídio simples
Art. 121. Matar alguem:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
(...)
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
(...)
Estupro de vulnerável
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
@prof.nidal
Erro de 
proibição
Erro sobre a ilicitude do fato
Agente considera permitido, quando, na verdade, é proibido
Inevitável
Evitável
Isento de pena
Causa de diminuição de pena
12. Erro de proibição 
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se
inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a
consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou
atingir essa consciência.
@prof.nidal
(XXII EXAME) Tony, a pedido de um colega, está transportando uma caixa com cápsulas que acredita ser de
remédios, sem ter conhecimento que estas, na verdade, continham Cloridrato de Cocaína em seu interior.
Por outro lado, José transporta em seu veículo 50g de Cannabis Sativa L. (maconha), pois acreditava que
poderia ter pequena quantidade do material em sua posse para fins medicinais. Ambos foram abordados
por policiais e, diante da apreensão das drogas, denunciados pela prática do crime de tráfico de
entorpecentes. Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tony e José deverá alegar em
favor dos clientes, respectivamente, a ocorrência de
A) erro de tipo, nos dois casos.
B) erro de proibição, nos dois casos.
C) erro de tipo e erro de proibição.
D) erro de proibição e erro de tipo.
@prof.nidal
(XXII EXAME) Tony, a pedido de um colega, está transportando uma caixa com cápsulas que acredita ser de
remédios, sem ter conhecimento que estas, na verdade, continham Cloridrato de Cocaína em seu interior.
Por outro lado, José transporta em seu veículo 50g de Cannabis Sativa L. (maconha), pois acreditava que
poderia ter pequena quantidade do material em sua posse para fins medicinais. Ambos foram abordados
por policiais e, diante da apreensão das drogas, denunciados pela prática do crime de tráfico de
entorpecentes. Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tony e José deverá alegar em
favor dos clientes, respectivamente, a ocorrência de
A) erro de tipo, nos dois casos.
B) erro de proibição, nos dois casos.
C) erro de tipo e erro de proibição.
D) erro de proibição e erro de tipo.
@prof.nidal
Erro quanto à 
pessoa
Pessoa pretendida
Pai 
Efeito
Erro de identificação
Escuro/vítima de 
costas
Pessoa diversa
Tio 
Condições ou
qualidades
Pessoa 
pretendida
Consideram
-se
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime
culposo, se previsto em lei.
(...)
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as
condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que
pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se
ao disposto no § 3º do art. 20 deste código.no caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia
ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste código.
Erro na 
execução
Pessoa pretendida
Acidente ou erro no uso 
dos meios de execução Pessoa diversa
Efeito Consideram-se
Condições ou
qualidades Pessoa pretendida
13. Erro quanto à pessoa # erro na execução @prof.nidal
(XX EXAME) Wellington pretendia matar Ronaldo, camisa 10 e melhor jogador de futebol do time Bola
Cheia, seu adversário no campeonato do bairro. No dia de um jogo do Bola Cheia, Wellington vê, de
costas, um jogador com a camisa 10 do time rival. Acreditando ser Ronaldo, efetua diversos disparos de
arma de fogo, mas, na verdade, aquele que vestia a camisa 10 era Rodrigo, adolescente que substituiria
Ronaldo naquele jogo. Em virtude dos disparos, Rodrigo faleceu. Considerando a situação narrada,
assinale a opção que indica o crime cometido por Wellington.
A) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro na execução.
B) Homicídio consumado, considerando-se as características de Rodrigo.
C) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro sobre a pessoa.
D) Tentativa de homicídio contra Ronaldo e homicídio culposo contra Rodrigo.
@prof.nidal
(XX EXAME) Wellington pretendia matar Ronaldo, camisa 10 e melhor jogador de futebol do time Bola
Cheia, seu adversário no campeonato do bairro. No dia de um jogo do Bola Cheia, Wellington vê, de
costas, um jogador com a camisa 10 do time rival. Acreditando ser Ronaldo, efetua diversos disparos de
arma de fogo, mas, na verdade, aquele que vestia a camisa 10 era Rodrigo, adolescente que substituiria
Ronaldo naquele jogo. Em virtude dos disparos, Rodrigo faleceu. Considerando a situação narrada,
assinale a opção que indica o crime cometido por Wellington.
A) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro na execução.
B) Homicídio consumado, considerando-se as características de Rodrigo.
C) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro sobre a
pessoa.
D) Tentativa de homicídio contra Ronaldo e homicídio culposo contra Rodrigo.
@prof.nidal
Erro na 
execução
Pessoa pretendida
Consideram-se
Acidente ou erro no uso 
dos meios de execução
Pessoa diversa
Condições ou
qualidades
Pessoa 
pretendida
Com resultado 
único
Com resultado 
duplo
Concurso formal Art. 70 do CP
@prof.nidal
Efeito 
ILICITUDE Causas de exclusão 
Estado de necessidade 
Legítima defesa 
Estrito cumprimento do dever legal 
Exercício regular do direito 
14. Causas excludentes da 
ilicitude 
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso
doloso ou culposo.
@prof.nidal
Estado de 
necessidade
Não provocado voluntariamente
Não podia evitar de outro modo
Proporcionalidade 
Perigo atual
Ausência do dever de enfrentar o perigo 
15. Estado de necessidade 
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo
atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou
alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser
reduzida de um a dois terços.
@prof.nidal
Legítima 
defesa
Conceito 
Requisitos 
Agente de segurança 
pública 
Meio necessário 
Uso moderado 
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também
em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a
vítima mantida refém durante a prática de crimes. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
16. Legítima defesa 
@prof.nidal
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
ILICITUDE Causas de exclusão 
Estado de necessidade 
Legítima defesa 
Estrito cumprimento do dever legal 
Exercício regular do direito 
17. Estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do 
direito 
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes
deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
@prof.nidal
(XVI EXAME) Carlos e seu filho de dez anos caminhavam por uma rua com pouco movimento e bastante escura, já
de madrugada, quando são surpreendidos com a vinda de um cão pitbull na direção deles. Quando o animal
iniciou o ataque contra a criança, Carlos, que estava armado e tinha autorização para assim se encontrar, efetuou
um disparo na direção do cão, que não foi atingido, ricocheteando a bala em uma pedra e acabando por atingir o
dono do animal, Leandro, que chegava correndo em sua busca, pois notou que ele fugira clandestinamente da
casa. A vítima atingida veio a falecer, ficando constatado que Carlos não teria outro modo de agir para evitar o
ataque do cão contra o seu filho, não sendo sua conduta tachada de descuidada.
Diante desse quadro, assinale a opção que apresenta situação jurídica de Carlos.
A) Carlos atuou em legítima defesa de seu filho, devendo responder, porém, pela morte de Leandro.
B) Carlos atuou em estado de necessidade defensivo, devendo responder, porém, pela morte de Leandro.
C) Carlos atuou em estado de necessidade e não deve responder pela morte de Leandro.
D) Carlos atuou em estado de necessidade putativo, razão pela qual não deve responder pela morte de Leandro.
@prof.nidal
(XVI EXAME) Carlos e seu filho de dez anos caminhavam por uma rua com pouco movimento e bastante escura, já
de madrugada, quando são surpreendidos com a vinda de um cão pitbull na direção deles. Quando o animal
iniciou o ataque contra a criança, Carlos, que estava armado e tinha autorização para assim se encontrar, efetuou
um disparo na direção do cão, que não foi atingido, ricocheteando a bala em uma pedra e acabando por atingir o
dono do animal, Leandro, que chegava correndo em sua busca, pois notou que ele fugira clandestinamente da
casa. A vítima atingida veio a falecer, ficando constatado que Carlos não teria outro modo de agir para evitar o
ataque do cão contra o seu filho, não sendo sua conduta tachada de descuidada.
Diante desse quadro, assinale a opção que apresenta situação jurídica de Carlos.
A) Carlos atuou em legítima defesa de seu filho, devendo responder, porém, pela morte de Leandro.
B) Carlos atuou em estado de necessidade defensivo, devendo responder, porém, pela morte de Leandro.
C) Carlos atuou em estado de necessidade e não deve responder pela morte de Leandro.
D) Carlos atuou em estado de necessidade putativo, razão pela qual não deve responder pela morte de Leandro.
@prof.nidal
Crime = Fato típico + ilícito + culpabilidade 
@prof.nidal
Culpabilidade Elementos
Imputabilidade
Potencial consciência da ilicitude
Exigibilidade de conduta diversa
18. Culpabilidade 
@prof.nidal
Inimputabilidade
Doença mental
Desenvolvimento 
mental
Incompleto
Retardado
Sentença absolutória
imprópria
Medida de segurança
Biopsicológico
Inteiramente 
incapaz
Compreensão
Determinação
19. 
Inimputabilidade 
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao
tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento.
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou
por desenvolvimento mentalincompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou
de determinar-se de acordo com esse entendimento.
@prof.nidal
(XI EXAME OAB) Para aferição da inimputabilidade por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, assinale a alternativa que indica
o critério adotado pelo Código Penal vigente.
A) Biológico.
B) Psicológico.
C) Psiquiátrico.
D) Biopsicológico.
@prof.nidal
Inimputabilidade Embriaguez
completa
Acidental
Inteiramente
incapaz
Compreensão
Determinação
Força maior
Caso fortuito
20. Embriaguez completa e acidental 
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
(...)
§ 1º - é isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso
fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
@prof.nidal
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
I - a emoção ou a paixão
Embriaguez
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.
§ 1º - é isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso
fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez,
proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da
omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
@prof.nidal
Coação moral 
irresistível
Coator
Somente o coator responde pelo delito
Grave ameaça Coagido
Fato típico
Ilícito
21. Coação moral irresistível 
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem,
não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou
da ordem.
@prof.nidal
Obediência 
hierárquica
Superior 
Hierárquic
o 
Somente o superior hierárquico responde pelo 
delito
Ordem não 
manifestamen
te ilegal
Subordinad
o
Fato típico
Ilícito
22. Obediência hierárquica 
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem,
não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou
da ordem.
@prof.nidal
CONCURSO 
DE PESSOAS
Pluralidade de condutas
Relevância causal das condutas
Liame subjetivo
Identidade de infrações
23. Concurso de pessoas 
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na
medida de sua culpabilidade.
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser lhe-á aplicada a pena
deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais
grave.
@prof.nidal
4. Punibilidade 
Medida da culpabilidade 
Participação de menor importância 
Cooperação dolosamente distinta 
@prof.nidal
Circunstâncias 
Pessoais 
Elementares
Comunicabilidade 
Objetivas 
Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter
pessoal, salvo quando elementares do crime.
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o
parto ou logo após:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
@prof.nidal
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do
cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho,
durante o parto ou logo após:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
@prof.nidal
(XXIII EXAME) Decidido a praticar crime de furto na residência de um vizinho, João procura o chaveiro Pablo e informa
do seu desejo, pedindo que fizesse uma chave que possibilitasse o ingresso na residência, no que foi atendido. No dia do
fato, considerando que a porta já estava aberta, João ingressa na residência sem utilizar a chave que lhe fora entregue
por Pablo, e subtrai uma TV. Chegando em casa, narra o fato para sua esposa, que o convence a devolver o aparelho
subtraído. No dia seguinte, João atende à sugestão da esposa e devolve o bem para a vítima, narrando todo o ocorrido
ao lesado, que, por sua vez, comparece à delegacia e promove o registro próprio. Considerando o fato narrado, na
condição de advogado(a), sob o ponto de vista técnico, deverá ser esclarecido aos familiares de Pablo e João que
A) nenhum deles responderá pelo crime, tendo em vista que houve arrependimento eficaz por parte de João e, como
causa de excludente da tipicidade, estende-se a Pablo.
B) ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução de pena apenas a João, em razão
do arrependimento posterior.
C) ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução de pena para os dois, em razão do
arrependimento posterior, tendo em vista que se trata de circunstância objetiva.
D) João deverá responder pelo crime de furto simples, com causa de diminuição do arrependimento posterior, enquanto
Pablo não responderá pelo crime contra o patrimônio.
@prof.nidal
24) (XXIII EXAME) Decidido a praticar crime de furto na residência de um vizinho, João procura o chaveiro Pablo e
informa do seu desejo, pedindo que fizesse uma chave que possibilitasse o ingresso na residência, no que foi atendido.
No dia do fato, considerando que a porta já estava aberta, João ingressa na residência sem utilizar a chave que lhe fora
entregue por Pablo, e subtrai uma TV. Chegando em casa, narra o fato para sua esposa, que o convence a devolver o
aparelho subtraído. No dia seguinte, João atende à sugestão da esposa e devolve o bem para a vítima, narrando todo o
ocorrido ao lesado, que, por sua vez, comparece à delegacia e promove o registro próprio. Considerando o fato narrado,
na condição de advogado(a), sob o ponto de vista técnico, deverá ser esclarecido aos familiares de Pablo e João que
A) nenhum deles responderá pelo crime, tendo em vista que houve arrependimento eficaz por parte de João e, como
causa de excludente da tipicidade, estende-se a Pablo.
B) ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução de pena apenas a João, em razão
do arrependimento posterior.
C) ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução de pena para os dois, em razão do
arrependimento posterior, tendo em vista que se trata de circunstância objetiva.
D) João deverá responder pelo crime de furto simples, com causa de diminuição do arrependimento posterior,
enquanto Pablo não responderá pelo crime contra o patrimônio.
@prof.nidal
Regime inicial
(art. 33 do CP)
Reclusão
Não reincidente
Fechado
Semiaberto
Aberto
+ 8 anos
Não reincidente
+ 4 anos até 8 anos
Até 4 anos
Detenção Semiaberto
Aberto
+ 4 anos
Não reincidente
Até 4 anos
24. Regime inicial de cumprimento 
de pena 
@prof.nidal
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de
detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.
(...)
§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito
do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime
mais rigoroso:
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá,
desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início,
cumpri-la em regimeaberto.
§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios
previstos no art. 59 deste Código
(...)
Súmula 269 
do STJ
Súmula 440 
do STJ
Súmula 718 
do STF
Súmula 719 
do STF
Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento de 
regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção 
imposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito.
A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não
constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo
do que o permitido segundo a pena aplicada.
A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena 
aplicada permitir exige motivação idônea.
É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos
reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se
favoráveis as circunstâncias judiciais.
@prof.nidal
DETRAÇÃO
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória
§ 2o O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou no
estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de
liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.736, de 2012)
@prof.nidal
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12736.htm
Pena 
Restritiva de 
Direitos
Doloso
Culposo
Circunstâncias judiciais favoráveis
Não reincidente em crime doloso
Pena aplicada até 4 anos
Sem violência ou grave 
ameaça 
Qualquer pena
Exceção
Não reincidente pelo mesmo crime
Socialmente recomendável
Crime
Maria da Penha: Súmula 588 STJ 
25. Penas restritivas de direitos @prof.nidal
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou
grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;
II – o réu não for reincidente em crime doloso;
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e
as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
§ 1o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 2o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva
de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de
direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.
§ 3o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação
anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática
do mesmo crime.
§ 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento
injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo
cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão
§ 5o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá
sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva
anterior.
@prof.nidal
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Mensagem_Veto/1998/Mv1447-98.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9714.htm#art44.
Súmula 588 STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a
mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico
impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos.
@prof.nidal
(Questão 60 XXI EXAME) Carlos, 21 anos, foi condenado a cumprir pena de prestação de serviços à
comunidade pela prática de um crime de lesão corporal culposa no trânsito. Em 01/01/2014, seis meses após
cumprir a pena restritiva de direitos aplicada, praticou novo crime de natureza culposa, vindo a ser
denunciado. Carlos, após não aceitar qualquer benefício previsto na Lei nº 9.099/95 e ser realizada audiência
de instrução e julgamento, é novamente condenado em 17/02/2016. O juiz aplica pena de 11 meses de
detenção, não admitindo a substituição por restritiva de direitos em razão da reincidência. Considerando
que os fatos são verdadeiros e que o Ministério Público não apelou, o(a) advogado(a) de Carlos, sob o ponto
de vista técnico, deverá requerer, em recurso,
A) a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
B) a suspensão condicional da pena.
C) o afastamento do reconhecimento da reincidência.
D) a prescrição da pretensão punitiva.
@prof.nidal
(Questão 60 XXI EXAME) Carlos, 21 anos, foi condenado a cumprir pena de prestação de serviços à
comunidade pela prática de um crime de lesão corporal culposa no trânsito. Em 01/01/2014, seis meses após
cumprir a pena restritiva de direitos aplicada, praticou novo crime de natureza culposa, vindo a ser
denunciado. Carlos, após não aceitar qualquer benefício previsto na Lei nº 9.099/95 e ser realizada audiência
de instrução e julgamento, é novamente condenado em 17/02/2016. O juiz aplica pena de 11 meses de
detenção, não admitindo a substituição por restritiva de direitos em razão da reincidência. Considerando
que os fatos são verdadeiros e que o Ministério Público não apelou, o(a) advogado(a) de Carlos, sob o ponto
de vista técnico, deverá requerer, em recurso,
A) a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
B) a suspensão condicional da pena.
C) o afastamento do reconhecimento da reincidência.
D) a prescrição da pretensão punitiva.
@prof.nidal
Conversão da Multa e revogação
Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será executada perante o juiz da execução
penal e será considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública,
inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.
26. Pena de multa 
@prof.nidal
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão
consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de
aumento.
Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial,
pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que
mais aumente ou diminua.
Aplicação da pena
(art. 68 do CP)
1ª Fase
Pena-base Art. 59 do CP
2ª Fase
3ª Fase
agravantes
atenuantes
causas de aumento
causas de diminuição
27. Fixação da pena @prof.nidal
Reincidência
Praticar novo crime
Depois do trânsito em julgado da sentença penal condenatória do crime anterior
Eficácia temporal Art. 64, I, do CP
Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o AGENTE COMETE NOVO CRIME, DEPOIS DE
TRANSITAR EM JULGADO A SENTENÇA que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado
por CRIME ANTERIOR.
28. Reincidência 
@prof.nidal
Art. 157 CP
Fato............................................. 10/11/2010
Sentença .................................... 15/08/2012
Trânsito em julgado
Sentença condenatória .............. 19/07/2014
Art. 155 CP – Novo crime
Fato ............................................. 10/11/2014
Sentença...................................... 15/08/2016
Art. 157 CP
Fato............................................. 10/11/2010
Sentença .................................... 15/08/2012
Trânsito em julgado
Sentença condenatória .............. 19/07/2014
Art. 155 CP – Novo crime
Fato ............................................. 10/09/2013
Sentença...................................... 15/08/2016
@prof.nidal
XV EXAME
Questão 59
José cometeu, em 10/11/2008, delito de roubo. Foi denunciado, processado e condenado, com
sentença condenatória publicada em 18/10/2009. A referida sentença transitou definitivamente
em julgado no dia 29/08/2010. No dia 15/05/2010, José cometeu novo delito, de furto, tendo sido
condenado, por talconduta, no dia 07/04/2012. Nesse sentido, levando em conta a situação
narrada e a disciplina acerca da reincidência, assinale a afirmativa correta.
A) Na sentença relativa ao delito de roubo, José deveria ser considerado reincidente.
B) Na sentença relativa ao delito de furto, José deveria ser considerado reincidente.
C) Na sentença relativa ao delito de furto, José deveria ser considerado primário.
D) Considera-se reincidente aquele que pratica crime após publicação de sentença que, no Brasil ou
no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
@prof.nidal
XV EXAME
Questão 59
José cometeu, em 10/11/2008, delito de roubo. Foi denunciado, processado e condenado, com
sentença condenatória publicada em 18/10/2009. A referida sentença transitou definitivamente
em julgado no dia 29/08/2010. No dia 15/05/2010, José cometeu novo delito, de furto, tendo sido
condenado, por tal conduta, no dia 07/04/2012. Nesse sentido, levando em conta a situação
narrada e a disciplina acerca da reincidência, assinale a afirmativa correta.
A) Na sentença relativa ao delito de roubo, José deveria ser considerado reincidente.
B) Na sentença relativa ao delito de furto, José deveria ser considerado reincidente.
C) Na sentença relativa ao delito de furto, José deveria ser considerado primário.
D) Considera-se reincidente aquele que pratica crime após publicação de sentença que, no Brasil ou
no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
@prof.nidal
Concurso 
material
Pluralidade de crimes
Pluralidade de condutas
Cúmulo 
material
Concurso 
formal
Pluralidade de crimes
Unidade de condutas
Perfeito
Imperfeito
Exasperação da pena
Cúmulo material
Crime 
continuado
Mesma espécie
Condições
Modo de execução
Exasperação da pena
Tempo
Lugar
29. Concurso de crimes @prof.nidal
Concurso 
material
Pluralidade de crimes
Pluralidade de condutas
Cúmulo 
material
29. Concurso de crimes 
Concurso material
Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em
que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção,
executa-se primeiro aquela.
§ 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de
liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de
que trata o art. 44 deste Código.
§ 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá
simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.
@prof.nidal
Concurso 
formal
Pluralidade de crimes
Unidade de condutas
Perfeito
Imperfeito
Exasperação da pena
Cúmulo material
29. Concurso de crimes 
Concurso formal
Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes,
idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma
delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se,
entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes
resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste
Código.
@prof.nidal
Crime continuado
Mesma espécie
Condições
Modo de execução
Exasperação da pena
Tempo
Lugar
29. Concurso de crimes 
Crime continuado
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da
mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem
os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes,
se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave
ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a
personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos
crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do
art. 70 e do art. 75 deste Código.
@prof.nidal
(XXV EXAME) Juarez, com a intenção de causar a morte de um casal de vizinhos, aproveita a situação em que o
marido e a esposa estão juntos, conversando na rua, e joga um artefato explosivo nas vítimas, sendo a explosão deste
material bélico a causa eficiente da morte do casal. Apesar de todos os fatos e a autoria restarem provados em
inquérito encaminhado ao Ministério Público com relatório final de indiciamento de Juarez, o Promotor de Justiça se
mantém inerte em razão de excesso de serviço, não apresentando denúncia no prazo legal. Depois de vários meses
com omissão do Promotor de Justiça, o filho do casal falecido procura o advogado da família para adoção das
medidas cabíveis.
No momento da apresentação de queixa em ação penal privada subsidiária da pública, o advogado do filho do casal,
sob o ponto de vista técnico, de acordo com o Código Penal, deverá imputar a Juarez a prática de dois crimes de
homicídio em
a) concurso material, requerendo a soma das penas impostas para cada um dos delitos.
b) concurso formal, requerendo a exasperação da pena mais grave em razão do concurso de crimes.
c) continuidade delitiva, requerendo a exasperação da pena mais grave em razão do concurso de crimes.
d) concurso formal, requerendo a soma das penas impostas para cada um dos delitos.
@prof.nidal
(XXV EXAME) Juarez, com a intenção de causar a morte de um casal de vizinhos, aproveita a situação em que o
marido e a esposa estão juntos, conversando na rua, e joga um artefato explosivo nas vítimas, sendo a explosão deste
material bélico a causa eficiente da morte do casal. Apesar de todos os fatos e a autoria restarem provados em
inquérito encaminhado ao Ministério Público com relatório final de indiciamento de Juarez, o Promotor de Justiça se
mantém inerte em razão de excesso de serviço, não apresentando denúncia no prazo legal. Depois de vários meses
com omissão do Promotor de Justiça, o filho do casal falecido procura o advogado da família para adoção das
medidas cabíveis.
No momento da apresentação de queixa em ação penal privada subsidiária da pública, o advogado do filho do casal,
sob o ponto de vista técnico, de acordo com o Código Penal, deverá imputar a Juarez a prática de dois crimes de
homicídio em
a) concurso material, requerendo a soma das penas impostas para cada um dos delitos.
b) concurso formal, requerendo a exasperação da pena mais grave em razão do concurso de crimes.
c) continuidade delitiva, requerendo a exasperação da pena mais grave em razão do concurso de crimes.
d) concurso formal, requerendo a soma das penas impostas para cada um dos delitos.
@prof.nidal
Cadu , com o objetivo de matar toda uma família de inimigos, pratica, durante cinco dias consecutivos,
crimes de homicídio doloso, cada dia causando a morte de cada um dos cinco integrantes da família,
sempre com o mesmo modus operandi e no mesmo local. Os fatos, porém, foram descobertos, e o
autor, denunciado pelos cinco crimes de homicídio, em concurso material.
Com base nas informações expostas e nas previsões do Código Penal, provada a autoria delitiva em
relação a todos os delitos, o advogado de Cadu
a) não poderá buscar o reconhecimento da continuidade delitiva, tendo em vista que os crimes foram
praticados com violência à pessoa, somente cabendo reconhecimento do concurso material.
b) não poderá buscar o reconhecimento de continuidade delitiva, tendo em vista que os crimes foram
praticados com violência à pessoa, podendo, porém, o advogado pleitear o reconhecimento do concurso
formal de delitos.
c) poderá buscar o reconhecimento da continuidade delitiva, mesmo sendo o delito praticado com
violência contra a pessoa, cabendo, apenas, aplicação da regra de exasperaçãoda pena de 1/6 a 2/3.
d) poderá buscar o reconhecimento da continuidade delitiva, mas, diante da violência contra a pessoa e da
diversidade de vítimas, a pena mais grave poderá ser aumentada em até o triplo.
@prof.nidal
Cadu , com o objetivo de matar toda uma família de inimigos, pratica, durante cinco dias consecutivos,
crimes de homicídio doloso, cada dia causando a morte de cada um dos cinco integrantes da família,
sempre com o mesmo modus operandi e no mesmo local. Os fatos, porém, foram descobertos, e o
autor, denunciado pelos cinco crimes de homicídio, em concurso material.
Com base nas informações expostas e nas previsões do Código Penal, provada a autoria delitiva em
relação a todos os delitos, o advogado de Cadu
a) não poderá buscar o reconhecimento da continuidade delitiva, tendo em vista que os crimes foram
praticados com violência à pessoa, somente cabendo reconhecimento do concurso material.
b) não poderá buscar o reconhecimento de continuidade delitiva, tendo em vista que os crimes foram
praticados com violência à pessoa, podendo, porém, o advogado pleitear o reconhecimento do concurso
formal de delitos.
c) poderá buscar o reconhecimento da continuidade delitiva, mesmo sendo o delito praticado com
violência contra a pessoa, cabendo, apenas, aplicação da regra de exasperação da pena de 1/6 a 2/3.
d) poderá buscar o reconhecimento da continuidade delitiva, mas, diante da violência contra a pessoa
e da diversidade de vítimas, a pena mais grave poderá ser aumentada em até o triplo.
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