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TOP 5 TIPS FOR ZETASIZER TAMANHO - Dynamic Light Scattering (DLS) Princípio de funcionamento: Técnica não invasiva para medir o tamanho de partículas e moléculas em dispersão. Analisa a dependência entre o tempo e a intensidade do espalhamento da luz (scattered light) com o fim de determinar a velocidade de difusão (movimento browniano) e subsequentemente o tamanho hidrodinâmico. Detector detecta os pulsos de luz em função do tempo e a flutuação na intensidade é correlacionada (autocorrelation function) para avaliar o quão rapidamente essas flutuações ocorrem. Em função disso, um correlograma é gerado. Um algoritmo é, então, aplicado para gerar o gráfico de distribuição do tamanho de partícula. DICA #1 – Não ignore o correlograma! A autocorrelation function é a base para se obter a informação sobre o tamanho de partícula a partir do sinal de intensidade do espalhamento de luz. Dois tipos de algoritmos podem ser usados para converter o correlograma em distribuição de tamanho de partícula: o Cumulants – Z-average e PDI o Distribution – Intensidade, Volume, Distribuição do tamanho de partícula (plots de tamanho) e os picos correspondentes à informação de tamanho. o Se a amostra é monodispersa (apenas uma população) ou é esperado que se tenha um baixo PDI, o Z-average é o parâmetro mais adequado a se levar em consideração. Se a amostra for polidispersa em natureza, então a análise por distribuição é a mais adequada (análise dos gráficos de tamanho). Autocorrelation function - Correlograma: Quanto mais rápido o decaimento, menor o tamanho de partícula. Menor Z- Average Maior Z- Average O ideal é que o decaimento seja o mais rápido possível, pois isso indica que há somente uma população de tamanho na amostra. Monodispersed Multiple size populations - Ruído na baseline pode indicar sedimentação (movimentos não aleatórios) - Idealmente a baseline tem que ser reta (flat – com o mínimo de ruído) Intercepto indica a razão entre sinal/ruído. Valor mínimo aceitável: 0.1. Valor máximo: 1 Intercepto = 1 : razão sinal/ruído perfeita (Muito difícil de conseguir) - Quanto mais próximo de 1, melhor. Razões para valor de intercepto baixo: 1) Baixo sinal (amostra muito diluída) ; 2) Alto ruído (amostra muito concentrada ou florescência/ absorbância). DICA #2 – A concentração está adequada? Non-Invasive Back Scatter (Tecnologia NIBS): Muda automaticamente o foco da lente de acordo com a concentração, o que permite medir uma vasta gama de concentração. Para sistemas muito diluídos, o foco é ajustado para o centro da cuveta para maximizar a captura do espalhamento de luz. Por isso, selecionar a cuveta certa é de primordial importância! Em sistemas muito concentrados pode ocorrer espalhamento múltiplo de luz (multiple scattering), o que não é desejado. Se isso estiver acontecendo, o intercepto no correlograma será menor. A tecnologia NIBS ajusta o foco da lente para a parede da cuveta a fim de minimizar o multiple scattering. Cuvetas que funcionam com a tecnologia NIBS: Cuvetas que não funcionam com a tecnologia NIBS: Essa cuveta permite medir tanto o potencial zeta quanto tamanho de partícula. Entretanto a amostra não pode estar muito concentrada. DICA #3 – Você sabia que se pode estimar viscosidade com DLS? Para maiores informações checar Application Note no website: “Determining Dispersant Viscosity Using DLS” Importância: Um erro de 10% na viscosidade resultará em um erro de 10% no tamanho de partícula. (Com o aumento da viscosidade as partículas não se movem com tanta facilidade, gerando um resultado de tamanho de partícula maior do que o real). Assume-se que as partículas não estão mudando de tamanho. Procedimento: - Amostra diluída em água deionizada - Selecionar uma molécula padrão (tracer) de tamanho conhecido que seja maior do que a amostra. A concentração do tracer a ser adicionada também dever ser maior do que a amostra a fim de que ele domine o espalhamento de luz. - Medir o tamanho de partícula do tracer em água deionizada (para replicar as condições na qual a amostra está diluída). - Adicionar o tracer na amostra e fazer medicao do tamanho de particula Exemplo: Solução de sacarose 30% (Tamanho: 1.58 nm – Porem, é sabido que o tamanho da sacarose é menor) Tracer: Latex em água deionizada (Tamanho da solução padrão: 227nm) Tracer + Latex: Tamanho 665nm – Tamanho muito maior do que 227nm. nsample = (665/227) * 0.887 = 2.598 POTENCIAL ZETA – Electrophoretic Light Scattering Princípio de funcionamento: Mede a mudança na frequência do espalhamento de luz das partículas que foram submetidas à um campo elétrico com o fim de determinar a carga que apresentam no meio dispersante (potencial zeta): o Quando o campo elétrico é aplicado, as partículas se movem em direção ao eletrodo de carga oposta. Esse movimento ocorre com uma velocidade “x”. O laser é, então, aplicado à essas partículas em movimento e, dependendo da velocidade dessas partículas, a frequência do laser sofre uma mudança (frequency shift). Essa mudança na frequência é convertida para velocidade, que é dependente da carga (potencial zeta) da molécula. Quanto mais rápido for o movimento, maior será o potencial zeta da amostra. A determinação do potencial zeta é chave para entender a estabilidade do sistema coloidal. É esperado que amostras com potencial zeta maior do que +30mV ou -30mV sejam estáveis na dispersao. Portanto, um potencial zeta alto equivale a uma dispersão aquosa estável. Um potencial zeta baixo (i.e., próximo a um valor neutro) significa que não há energia suficiente entre as partículas. Isso faz com que as partículas se agreguem, o que pode culminar em separação de fase (obviamente não desejável para formulações). DICA #4 – Diluição da amostra O potencial zeta é tanto uma função da carga da superfície da partícula quanto da carga do meio no qual as partículas estão dispersas. Na realidade, o potencial zeta é a carga que a partícula adquire naquele dispersante específico. Portanto, a composição iônica da solução dispersante é de extrema importância. Por exemplo, ao mudar o pH de uma amostra de básico para acido, o potencial zeta pode ser revertido. Ao diluir a amostra é importante manter os parâmetros químicos do dispersante o mais próximo possível da condição original: o pH o Condutividade o Concentração de aditivos DICA #5 – Phase plot O phase plot é tao importante quanto o correlograma em DLS. O phase plot mostra a diferença de fase entre a frequência pulsada e a frequência referência em função do tempo. A diferença de fase é proporcional ao potencial zeta das partículas. Quanto menor o potencial zeta (i.e., quanto mais próximo de 0), maior será o ruído no phase plot. Exemplo de um phase plot com potencial zeta alto (formato bem definido): Sem ruído É nessa fase que o valor do potencial zeta é obtido Fase inicial Fast Field Reversal (FFR) Slow Field Reversal (SFR) É nessa fase que o gráfico do potencial zeta é obtido 1- Aplicação do campo em uma direção – Partículas movem-se 2- Parada – Partículas param de acelerar 3-Reversão do campo Partículas se movem na direção oposta 1 2 3 Se a condutividade da amostra for maior do que 5 mS/cm apenas a fase inicial é obtida, ou seja, se a condutividade for maior do que 5mS/cm, o gráfico de distribuição não será gerado. (Isso é feito automaticamente para prevenir dano à amostra). O plot será visto como “No data available”. Duas possíveis razoes para um phase plot sem formato bem definido: potencial zeta da amostra muito baixo ou a célula de medida precisa ser trocada. A parede da célula de medida de potencial zeta tem carga negativa. Portanto, se a mesma célula for usada muitas vezes para medir amostras com carga positiva, pode haver depósito de material na superfície da célula. Nesse casos, aconselha-se fazer medições de padrões para averiguar se a célula ainda podeser utilizada.
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