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Teoria do orbital molecular: Ligação sigma, ligação pi. A teoria do orbital molecular é uma abordagem para descrever a ligação química em moléculas, levando em consideração a sobreposição de orbitais atômicos para formar orbitais moleculares. Dois tipos principais de ligações orbitais são a ligação sigma (σ) e a ligação pi (π). A ligação sigma ocorre quando a sobreposição de orbitais atômicos ocorre ao longo do eixo de ligação entre os núcleos dos átomos que formam a molécula. Essa sobreposição cria um orbital molecular sigma que é simétrico em relação ao eixo de ligação. A ligação sigma é mais forte e mais estável do que a ligação pi e é frequentemente encontrada em ligações simples entre átomos. Por exemplo, na molécula de hidrogênio (H2), a ligação entre os dois átomos de hidrogênio é uma ligação sigma. A ligação pi, por outro lado, ocorre quando a sobreposição de orbitais atômicos ocorre acima e abaixo do eixo de ligação entre os núcleos dos átomos. Essa sobreposição cria orbitais moleculares pi que são deslocados em relação ao eixo de ligação. As ligações pi são comumente encontradas em ligações duplas e triplas entre átomos, como na molécula de eteno (C2H4), onde a ligação dupla consiste em uma ligação sigma e uma ligação pi. As ligações sigma e pi desempenham papéis importantes na determinação das propriedades químicas e físicas das moléculas. Por exemplo, as ligações sigma são mais fortes e mais estáveis do que as ligações pi, o que influencia a energia de ligação e a reatividade das moléculas. Além disso, a presença de ligações pi pode afetar a rotação e a flexibilidade das moléculas. Em resumo, a teoria do orbital molecular fornece uma estrutura conceitual para entender a formação de ligações químicas em moléculas, com a ligação sigma e a ligação pi desempenhando papéis distintos na estabilidade e nas propriedades das moléculas formadas.
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