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RESUMO BIOMATERIAIS

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BIOMATERIAIS 
Restauração direta - amálgama e resina 
Restauração indireta - ligas metálicas (condutores térmicos) e cerâmicas (isolante térmico) 
Propriedades dos materiais odontológicos 
· Físicas 
São embasadas nas leis da mecânica, acústica, óptica, termodinâmica, eletricidade, magnetismo, radiação, estrutura atômica B ou fenômenos nucleares. 
· Dureza
É uma propriedade que é utilizada para se prever a resistência ao desgaste de um material e sua capacidade de abrasionar a estrutura dental antagonista
Cerâmica > Esmalte > Resina e Amálgama
Para evitar que ocorra um maior desgaste, o acabamento e a oclusão devem ser bem feitos. 
· Viscosidade
É a medida da consistência de um fluido e sua capacidade de escoamento 
-material altamente viscoso, escoa mais lento (alta viscosidade).
-material menos viscoso, escoa mais rápido (baixa viscosidade).
· Condutibilidade elétrica X Resistividade
A capacidade de um material conduzir uma corrente elétrica pode ser considerada como condição específica ou condutibilidade e quando bloqueia a corrente elétrica chamando de resistência específica ou resistividade 
-o cimento de óxido de zinco e eugenol possui alta resistividade
-o cimento de fosfato de zinco possui resistividade intermediária
-o cimento de ionômero de vidro possui baixa resistividade
· Galvanismo
Resulta da diferença de potencial entre restaurações diferentes (ligas metálicas) nos dentes opostos ou adjacentes
Gera dor por conta da corrente elétrica dos metais 
· Ópticas 
· Cor
Um dos importantes objetivos da odontologia além de restaurar forma e função, é restaurar a cor e aparência natural dos dentes. 
-matiz: qualidade que distingue uma família de cor da outra - vermelha, amarelo, azul - A, B, C, D - azul. 
-croma: variação da intensidade da matiz; saturação do matiz; quanto maior saturação, mais intensa a cor - A1, A2, A3 - azul claro
-valor: é a característica de luminosidade ou escuridão de uma cor, pode ser observada independente da matiz; escuro - tende ao preto, claro - tende ao branco
-translucidez: é uma propriedade dos objetos ou materiais que permite a passagem da luz, mas a dispersa - cerâmicas, resinas compostas e acrílicos para próteses 
-opacidade: é a propriedade dos objetos ou materiais que bloqueia a passagem da luz - metais e amálgama
· Térmicas
A dentina é um isolante térmico natural, não tem material que a substitua. Ionômero de vidro - isolante térmico artificial 
Zach e Cohen (1965): danos à polpa podem ser causados com um aumento na temperatura intrapulpar acima de 5,5 graus 
· Calor de fusão (L): 
É o calor em calorias ou em joules, necessária para converter 1g de material do estado sólido para o estado líquido, na temperatura de liquefação.
Quanto maior a massa maior a quantidade de calor
· Condutibilidade térmica: 
É a quantidade de calor, em calorias ou joules, por segundo, que passam através de um corpo com 1cm de espessura com uma área de 1cm²
O calor se propaga dos pontos de maior temperatura para os de menor temperatura
-condutores - alta condutibilidade térmica
-isolantes - baixa condutividade térmica - dentina é isolante térmico, mas não é isolante elétrico.
· Coeficiente de expansão térmica linear
É definido pela mudança no comprimento por unidade de comprimento do material para mudança de 1 grau na temperatura
Nenhum material restaurador direto possui coeficiente de expansão térmica linear
Remoção de tecido cariado - cimento de hidróxido de cálcio (estimula a formação da dentina) - cimento de ionômero de vidro (isolante térmico e compensa o coeficiente de expansão linear) - amálgama 
· Mecânicas 
Ciência física que lida com a energia e forças e seus efeitos nos corpos 
· Tensões 
-tensões de tração: causada por uma carga que tende esticar e alongar um corpo - ortodontia 
-tensões de compressão: causada por uma carga que tende a comprimir e encurtar um corpo - mastigação, apertamento dental.
-tensões de cisalhamento: tende a resistir ao deslizamento de uma porção de um corpo sobre outro - bruxismo - desgaste 
· Deformações 
-deformação plástica: representa uma deformação permanente do material, pois ele nunca se recupera quando a força é removida. 
-deformação elástica: representa uma deformação reversível, pois desaparece quando a força é removida.
↳ módulo de elasticidade representa a deformação elástica reversível
↳ limite elástico representa a tensão máxima que um material pode suportar antes de apresentar deformação plástica
↳ resistência máxima representa a tensão necessária para fraturar um material
· Resiliência
Área limitada pela porção elástica - mola elástica
Resiliente - com maior deformidade elástica
· Tenacidade
Quantidade de energia de deformação plástica ou elástica necessária para fraturar um material
Tenaz - maior de todos
· Ductilidade 
Capacidade de um material de suportar uma deformação permanente sem ruptura sob uma carga de tração 
Dúctil - com maior deformação plástica - tensão de tração
· Maleabilidade 
Capacidade de um material suportar uma deformação permanente sem ruptura sob uma carga de compressão 
Maleável - com maior deformação plástica - tensão de compressão
Cimentos Odontológicos 
Responsáveis pela proteção do complexo pulpar 
· Dentina
-túbulos dentinários
-dentina peritubular (mais mineralizada)
-dentina intertubular (entre os túbulos)
-colágeno tipo I
-fluido dentinário
· Camada de Esfregaço
Restos de corte de tecidos mineralizados, bactérias, óleo de canetas de alta e baixa rotação.
· A gentes não desmineralizastes 
· Lauril Sulfato de Sódio 
· Clorexidina a 2%
· Propriedades dos cimentos 
-bactericida / bacteriostático
-isolante térmico e elétrico
-resistência mecânica
-biocompatível
· Agentes para Proteção Pulpar 
· Forradores
Cimento de hidróxido de cálcio
-estimula a formação de dentina reacional - usado em cavidades profundas 
-bacteriostático
-PH = 13/14
-não tem adesividade à estrutura dental
-baixa resistência mecânica 
-solúvel aos fluidos bucais 
· Bases
Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol 
-ação sedativa (diminui a dor do paciente)
-bom selamento marginal (não vai ter infiltrações tão cedo)
-curativo de demora
-composição: pó (óxido de zinco) + líquido (eugenol)
-PH na inserção = 7
-indicações: cimentação provisória, restauração provisória de longa ou curta duração.
-contraindicado sob materiais estéticos, pois impede a polimerização da resina composta.
Cimento de Fosfato de Zinco
-baixa compatibilidade biológica com o elemento 
-composição: pó (óxido de zinco e óxido de magnésio) + líquido (ácido fosfórico, fosfato de alumínio e água).
-indicações: cimentação de peças metálicas e metalocerâmica (próteses fixas)
-reação: quando o pó é misturado com o líquido, o ácido fosfórico ataca a superfície das partículas e libera íons de zinco para o líquido; o líquido reage com o zinco produzindo um gel de fosfato de alumínio e zinco; obtêm-se partículas de óxido de zinco que não reagiram envolvidas por uma matriz amorfa e coesia. 
-PH na inserção = 2 até 5,5
-manipulação: placa resfriada (finalidade de dissipar o calor da reação permitindo uma maior incorporação de pó); pó dividido em porções; cada incremento 15 a 20 segundos.
-tempo de presa: 6 a 8 minutos
-tempo de espatulação: 1,5 a 2 minutos
-propriedades físicas: resistência à compressão; solubilidade baixa. 
-propriedades biológicas: resposta pulpar moderada, pois ocorre uma irritação pulpar inicial por causa do PH ácido.
-fatores que influenciam as propriedades físicas e biológicas: relação pó/líquida reduzida (> tempo de trabalho e de presa; < viscosidade e < resistência; > solubilidade e ácidos livres) e relação pó/líquido aumentada (< tempo de trabalho e de presa; > viscosidade e resistência; <solubilidade e ácidos livres).
· Cimentos Resinosos
-composição: matriz resinosa com partículas de carga inorgânica tratadas com silano
-características: insolúvel aos fluidos bucais e adesão ao dente
-reação de polimerização
 -quimicamente ativados (sistema pasta/pasta)
 -foto-ativados(sistema pasta única)
 -duais
· Cimentos
· Tempo de espatulação
Tempo necessário para promover a mistura do material
· Tempo de trabalho
Desde o início da espatulação até quando a viscosidade da mistura permite o escoamento do material
· Tempo de presa
Material atingiu um ponto onde distúrbios físicos externos não causaram alterações dimensionais permanentes 
Definido como o tempo que vai desde o início da manipulação até o momento que a agulha não penetra na superfície 
Tempo de presa ideal - 5 a 9 minutos 
· Resistência do cimento
Suficiente para suportar as forças de compressão e não fraturar durante o ato da restauração, eliminando assim a proteção térmica e química. 
Suportar as forças oclusais que atuam sobre a restauração e o dente 
CIV - Cimento de Ionômero de Vidro
Formulação original Wilson e Kent (1971)
Projetado a partir de dois materiais
-cimento de policarboxilato de zinco - adesividade às estruturas dentais
-cimento de silicato - capacidade de liberar flúor 
ASPA I
Fórmula original
-líquido: 40-55% do ácido poliacrílico
-pó: mistura de sílica, alumina, criolita, fluoreto de alumínio e fosfato de alumínio. 
* lento endurecimento - tempo de presa longo
* impróprio para comercialização 
ASPA II
Adição de ácido tartárico que aumenta a velocidade de endurecimento, diminuindo o tempo de presa, porém deixa o líquido mais grosso e a manipulação fica prejudicada. 
Vida útil do líquido é pequena 
ASPA III
Adição de metanol ao líquido, da maior estabilidade para o líquido, porém possui um alto custo. 
ASPA IV
-líquido: ácido acrílico, ácido itaconico e ácido tartárico. 
-poliacrílico
Classificação 
· Quanto à formulação:
· CIV convencional 
Pó: vidro de alumínio silicato de cálcio e fluoretos 
Líquido: solução aquosa de ácido poliacrílico, ácido acético (reduz a viscosidade do líquido) e ácido tartárico (acelera o tempo de presa).
Desvantagens 
-baixa resistência à abrasão e à compressão em comparação ao amálgama e a resina composta
-baixa dureza - não recomendada em áreas com grande esforço oclusal 
-muita opacidade - quanto mais flúor mais opaco ele é - não é indicado para restaurações estéticas em dentes anteriores
Vantagens
-adesividade
-flúor
-isolante térmico
-compensa o linear de expansão 
-dura bastante
· CIV anidro
Pó: vidro de alumínio silicato de cálcio, fluoretos e ácido poliacrílico. 
Líquido: água destilada ou ácida tartárico a 10%
Se comporta da mesma forma do convencional, não adiantou mudar o líquido
· CIV cermet (cimento de ionômero de vidro reforçado por partículas metálicas)
Pó: vidro de alumínio silicato de cálcio, fluoretos e partículas de limalha de prata. 
Possui uma cor cinza clara, não recomendada para restaurações estéticas.
Indicado para preenchimento para receber coroa metálica 
Silver ou M - para identificar
· CIV resino modificado
Adição de monômeros resinosos - HEMA (hidroxi etil metacrilato) e BIS-GMA (bis fenol glicidil)
+ monômeros → + perto do convencional e do anidro → cimento de base
- monômeros → + perto da resina composta → restaurações estéticas
Vidro escuro para não alterar com efeito da luz 
Vantagens
-aumento da resistência inicial
-aumento da resistência total
-melhor estética inicial
Desvantagens
-maior contração de polimerização
-mudança de cor após 1 a 2 anos 
· Quanto às aplicações clínicas:
· Tipo I: cimentação de coroas metálicas e dispositivos ortodônticos
· Tipo II: material restaurador, cermet. 
· Tipo III: material de forramento e selante de sulcos e fóssulas 
· FIL: restaurador - R
· CEM: cimentação - C
· BOND: forramento - F
· SILVER: cermet - N
Propriedades do CIV
· Adesividade 
Ligação com os íons de cálcio (ligação de Queiroz)
Adesividade alta no esmalte
Bom vedamento marginal
· Liberação de Flúor
Efeito anticariogênico, alta liberação inicial e decresce com o tempo.
Embaixo de restaurações não libera flúor 
· Coeficiente de expansão térmica linear
Semelhante ao da estrutura dental - menor infiltração 
· Biocompatibilidade
Aplicar Ca (OH)₂ em cavidades muito profundas 
CIV precisa de Ca (OH)₂ para neutralizar a acidez
Apresentação comercial
· Frascos 
-menor tempo de trabalho e de presa
-diminuição da adesividade
-reduz a translucidez
Proporção pó - líquido
Muito pó
-menor tempo de trabalho e presa
-diminuição da adesividade
-reduz a translucidez
Pouco pó
-mistura fluida
-aumenta a solubilidade
-diminui a resistência a abrasão 
· Cápsulas
Vantagens
-perfeita proporção pó/líquido
-manipulação mais rápida
-facilidade de inserção
Desvantagens
-custo mais elevado
-necessidade de dispositivo para ativação da cápsula
Indicações 
-dentina artificial - tipo III
-preenchimento - tipo III
-cimentação - tipo II
-forramento - tipo I
-restaurações - tipo II
-adequação do meio - tipo II
Fatores que influenciam na adesão dos CIV
· Natureza do substrato
Adesão maior ao esmalte do que a dentina 
· Contaminação superficial
Saliva
· Esfregaço 
A espessura pode comprometer a adesão 
Manipulação 
-proporção: conforme instruções do fabricante 
-dividir o pó em 3 partes 
-aglutinação cuidadosa (30 a 60 graus) - não é espatulação 
-aspecto úmido e brilhante 
-espátula plástica 
-bloco de papel ou placa resfriada
-agitar o frasco do pó
-a proporção do pó deve ser feita através do medidor próprio que acompanha o produto
-pa rasa contendo o pó
-frasco invertido perpendicularmente ao bloco - desprezar a primeira gota
Tratamento da superfície dentinário 
Profilaxia com pedra pomes - Tergentol ou clorexidina - Hidróxido de cálcio
Embebição: primeira fase - nos primeiros 5 minutos
Sinérese ou desidratação: ocorre após a maturação do material
Reação de presa
· Reação ácido-base (sal hidratado)
Primeira fase
-deslocamento de íons (cálcio e alumínio + flúor e sódio)
-exotérmica: 3 a 7 graus
-policarboxilato de cálcio - 5 minutos
-gel firme, baixa resistência e rigidez.
Segunda fase 
-poliacrílico de cálcio - 60 minutos
-superfície dura
Terceira fase
-formação do gel de sílica (porção do vidro que não reagiu)
-maturação do material - 24 horas 
· CIV resino modificado
Dupla ou tripla presa (dependendo da marca comercial
-reação ácida base + fotoativação - dupla pressa
-reação ácida base + ativação química - dupla presa
-reação ácido base + fotoativação + ativação química - tripla presa
Materiais de Moldagem 
· Anelásticos
-Godiva 
-Pasta de zinco-eugenólica
-não tem recuperação elástica
-não suportam deformação elástica sem fratura 
· Elásticos
-Hidrocolóides: reversível e irreversível (alginato)
-Elastômeros: polissulfetos, polissulfetos e silicones (condensação e adição).
-recuperação elástica
Godiva
-é um material termoplástico (necessita do calor para que possa ser utilizado) 
-é um material viscoso quando aquecido (plastificado) e rígido quando resfriado
-não há reação química
· Composição 
· Cera e Resinas
Principais componentes formam a MATRIZ (fluidez durante a manipulação - baixa resistência à temperatura ambiente)
· Agentes de carga 
Materiais que ↑ viscosidade da godiva em temperaturas superiores a da cavidade bucal, ↑ rigidez na temperatura ambiente. 
· Propriedades Térmicas
Amolecimento - Plastificação 
-pelo calor seco → godiva de baixa fusão → lamparina
-pelo calor úmido → godiva de alta fusão → plastificador
· Indicações 
· Moldagem de arcos dentais edêntulos - moldagem anatômica (placa)
-usa godiva em placa e moldeira de estoque lisa
-é colocada na moldeira e enquanto plástica pressionada contra os tecidos bucais 
-plastifica-se a godiva (o material está no intervalo da temperatura de fusão)
-conj. moldeira - godiva: pressionar contra os tecidos bucais.
-segurar em posição até que a godiva se resfrie (abaixo do intervalo da temperatura de fusão)
-uniformemente plastificada no momento de ser distribuída na moldeira
-total resfriada antes de ser removida da boca
· Moldagem periférica de áreas desdentadas - moldagem funcional (bastão)
-usa godiva em bastões (baixa fusão) e moldeiras individuais
-a godiva aquecida é colocada nas bordas de umamoldeira individual de resina acrílica 
· Temperatura de trabalho
-godiva “verde”: 55˚C - bastão
-godiva “marrom”: 60˚C - placa 
· Contração
-a média de contração linear no resfriamento entre a temperatura da boca e a ambiente (25˚C) varia de 0,3 a 0,4%
· Distorção
-resfriamento adequado do molde antes da sua remoção da boca
-confecção do modelo tão longe que for possível (na primeira hora)
Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol
-material rígido anelástico que toma presa por reação química
-também chamada de pasta de zinco eugenólica ou pasta ZOE
· Apresentação
-2 tubos (base e acelerador)
-pasta 1 (base)
 -oxido de zinco: micropulverizado - 87% 
 -óleo vegetal ou mineral: plastificador neutralizar o eugenol - 13%
-pasta 2 (acelerador)
 -óleo de cravo ou eugenol - 12% - reduz a sensação de queimação
 -goma ou resina polimerizada - 50% - modula a velocidade da reação
 -carga (sílica) - 20%
 -lanolina - 3%
 -bálsamo resinoso - 10% - aumenta o escoamento e melhorar a espatulação
 -sol. aceleradora e corantes - 5% - inertes em pó
· Reação de presa
A água é necessária para iniciar a reação 
ZnO + H₂O → Zn(OH)₂
Zn (OH)₂ +2 HE ₙ→ ZnE +H₂O
· Indicação 
-material para moldagem de arcos edêntulos e áreas edentadas 
· Manipulação / Proporção
-partes iguais das pastas (mesmo comprimento), sobre a placa de vidro, misturar até obter uma massa de coloração uniforme. 
-tempo de espatulação: 1 min
-tempo de presa inicial: 3 a 6 min
-tempo de presa final: 10 min
-retirar o molde da boca somente após a presa final
-o tempo de presa geralmente diminui com o aumento da temperatura e umidade
· Controle do tempo de presa
-redução 
-adicionar pequenas quantidades de acelerador (acetato de zinco) ou uma gota de água na pasta que contém o eugenol
-aumento do tempo de manipulação
-a temperatura intra- oral e a película de saliva, aceleram a presa da camada de pasta que contacta com o tecido. 
-aumento
-resfriamento de espátula e da placa de vidro
-óleos e ceras inertes (azeite, óleo mineral, vaselina) adicionados durante a manipulação. 
-estabilidade dimensional
-satisfatória: uma contração insignificante (< 0,1%) pode ocorrer durante a presa
-nenhuma alteração posterior deve ocorrer com pastas de boa qualidade
· Revisão da aula - materiais anelásticos
-quais são?
-para que servem?
-o que é plastificação?
-qual é a temperatura de trabalho da godiva?
-qual é a composição básica da pasta de ZOE?
-qual é o iniciador da reação química da pasta?
-como podemos ganhar mais tempo de trabalho para a pasta de ZOE?
Hidrocolóides irreversível - Alginato 
Colóide
Mistura heterogênea microscópica onde o disperso tem entre 1 e 1000 nm 
Apresenta dois componentes: 
-disperso - alginato em pó 
-dispersante - água 
· Composição do alginato
-alginato de potássio (15%) - reagente 
-sulfato de cálcio (16%) - reagente 
-óxido de zinco (4%) - carga 
-fluoreto de potássio (3%) - acelerador 
-terra diatomácea (60%) - carga 
-fosfato de sódio (2%) - retardador 
-corantes e aromatizantes 
-carga - é o que dá resistência 
· Geleificação
Sol - reação química - Gel (um sistema formado pela estrutura rígida de partículas coloidais ou de cadeias poliméricas TEM MAIS COISA
Sol - mistura do pó com o líquido -moléculas estão livre 
Gel-moléculas aprisionadas 
· Reação de geleificação 
-alginato de potássio se transforma em alginato de cálcio insolúvel 
· Indicações
-obtenção de modelos de estudo 
-confecção de moldeira individual 
-modelos para plano de tratamento 
-aparelhos ortodônticos 
-placas de mordida e clareamento 
-modelos antagonistas - 
· Vantagens
-baixo custo
-conforto para o paciente 
-fácil manipulação 
-hidrofílico 
-não exige equipamento elaborado 
· Desvantagens
-pobre reprodução de detalhes
-sensível à desinfecção 
-alteração dimensional (sinérese e embebição)
· Apresentação
-envelopes individuais pré-dosados 
-grandes envelopes
-latas 
· Armazenamento
-temperatura amena 
-baixa umidade 
· Manipulação
-tempo de espatulação: 45 segundos a 1 minuto
-proporção 1:1 
-adaptação da moldeira - aderência à moldeira espessura mínima de 3mm, remover após a geleificação. 
· Desinfecção
-lavar em água corrente 
-pulverizar - água sanitária caseira (1:10)
· Tempo de presa
-presa rápida (tipo I) - 1 a 2 min 
-pressão normal (tipo II) - 2,5 a 4 min 
· Variação do tempo de pressa
-proporção 
-tempo de espatulando 
-temperatura da água 
· Requisitos
-custo baixo
-facilidade de uso
-vida útil satisfatória 
-sabor e odor agradáveis 
-tempo de trabalho suficiente 
-tempo de pressa adequado 
· Propriedades
-fluidez
-viscosidade 
-baixa deformação elástica 
-pobre reprodução de detalhes 
-baixa resistência ao rasgamento 
-baixa estabilidade de dimensional (sinérese e embebição)
· Falhas do material
-material granuloso
 -espatulação prolongada 
 -gelificação 
 -relação água/pó baixa 
-rasgamento
 -espatulação prolongada 
 -espessura inadequada 
 -remoção prematura da boca
-bolhas de ar 
 -incorporação de ar durante a espatulação 
 -colocar o pó antes da água 
-distorção 
 -molde não foi vazado imediatamente 
 -movimento da moldeira durante a pressão 
 -remoção prematura da boca 
-modelo de gesso rugoso 
 -limpeza inadequada do molde
 -remoção prematura do modelo
 -manipulação inadequada do gesso
 -modelo muito tempo em contato com o molde 
Materiais de Moldagem
· Elastômeros 
Borrachas sintéticas formadas por grandes moléculas ou grandes moléculas ou polímeros que são unidos por uma pequena quantidade de ligações cruzadas
A reação de presa os converte em sólido viscoelástico 
Caro e com difícil manipulação 
Indicações
-moldagem dis preparados para inlay/onlay, próteses fixas, removíveis e próteses sobre implantes. 
-poliéter
-polissulfetos
-silicone de condensação 
-silicone de adição 
· Poliéter 
Apresentação: duas bisnagas base + catalisador 
Comprimentos iguais, diâmetros diferentes. 
Aspecto homogêneo e viscoso, com certa fluidez ponto visco-elástico.
· Composição 
Base:
-polímero de poliéter
-sílica coloidal
-glicoleter
Catalisador:
-esteracido sulfônico (que vem a ser o reagente)
· Tempos
Tempo de trabalho
-3 minutos
Tempo de presa
-6 minutos 
· Reação de presa
Ligações cruzadas por polimerização catiônica via grupo terminal imina 
· Vantagens 
-boa estabilidade dimensional
-menor concentração de polimerização 
-alta fidelidade (em comparação ao polissulfeto e a silicone de condensação)
· Desvantagens 
-alta rigidez
-odor e sabor desagradáveis 
-remoção do molde é difícil - alta rigidez
-necessita de moldeira individual
-deve ser conservado em umidificador 
· Indicação 
-compatível em tecidos com umidade, devido a sua afinidade com a água. 
· Contraindicação
-moldagem de dentes longos e finos 
· Polissulfeto
Componente básico é a mercaptana multifuncional 
Apresentação: duas bisnagas (base + catalisador)
Comprimentos iguais, diâmetros diferentes. 
Várias viscosidades - alta, média e baixa. 
Pouco menos viscoso, um pouco mais fluido, borracha sintética após polimerização. 
· Composição 
Base:
-polímero de polissulfeto
-material de carga 
-plastificador
-enxofre 
Catalisador:
-dióxido de chumbo
-ácido oleico ou esteárico 
· Tempos
Tempo de espatulação:
-45 a 1 minuto
Tempo de trabalho:
-4 a 7 minutos
Tempo de polimerização lenta:
-7 a 10 minutos 
· Reação de presa
Reação de polimerização exotérmica (afetada pela umidade e temperatura)
· Vantagens 
-estabilidade dimensional melhor que os hidrocolóides
-pode-se vazar o molde mais de uma vez
-resistência suficiente para moldar sulcos profundos
-linha de terminação bastante visível
· Desvantagens
-baixa estabilidade dimensional
-incompleta recuperação elástica
-contração de polimerização
-perda de subproduto (água)
-exige moldeira individual
-odor e sabor desagradáveis (enxofre)
-exige vazamento imediato
-hidrofóbico (não tolera umidade do sulco gengival)
· Reação de presa
Polímero de polissulfeto + PbO₂ → aumento tridimensional do polímero
· Silicone de condensaçãoApresentação: pasta base + pasta catalisador ou líquido catalisador 
Duas viscosidades
-pasta base: muita alta (massa) e baixa (pasta)
-pasta catalisadora: baixa
· Composição 
Pasta base:
-polidimetil siloxano 
-silicato alquílico
Pasta catalisadora 
-silicato de etila
-octoato de estanho 
· Manipulação MASSA DENSA
4 a 6 cm de catalisador para cada medida de massa densa por 30 segundos 
· Manipulação PASTA FLUIDA
-espatular pasta fluida e pasta catalisadora por 30 segundos (conforme fabricante)
-1:1
-1:2
Obs: espátula 24
· Reação de presa
Reação de polimerização e formação de subprodutos - álcool etílico e metílico
Tempo de presa
-6 a 8 minutos
Aguardar 15 minutos para vazar o gesso - evaporação dos subprodutos - contração do silicone de condensação - vazar o molde apenas uma vez 
· Vantagens 
-sabor e odor agradáveis
-razoável tempo de trabalho
-custo moderado
-possibilidade de desinfecção do molde
· Desvantagens
-alta contração de polimerização (evaporação de subprodutos)
-estabilidade dimensional menor que a do polissulfeto
-hidrofóbica, oleosa, dificulta a cópia. 
· Silicone de adição
· Composição 
- polivinilsiloxano ou vinil polisiloxano 
Pasta base:
- polimetil-hidrogênio siloxano 
Pasta catalisadora 
- divinilpolidimetil siloxano
- sal de platina, como catalisador.
Viscosidades: muito alta, alta, média-regular e baixa. 
· Reação de presa
Reação de polimerização e não há formação de subprodutos - libera gás hidrogênio, pode formar bolhas no gesso, como co-produto de reação
Tempo de trabalho: 1,5 a 2 minutos
Tempo de presa: 4 a 6,5 minutos 
Pode aguardar 1 semana para vazar o gesso - estabilidade dimensional excelente - pode alterar a qualidade final do gesso 
· Vantagens 
-boa estabilidade dimensional
-moldes mais fiéis 
-hidrofílica: moldagens próximas à gengiva 
- não libera sub- produto
· Desvantagens
-sensível a alguns contaminadores de superfície, tais como, compostos sulfurosos, calor excessivo, resíduos acrílicos. 
-alto custo 
Gessos Odontológicos
Trabalhos indiretos
-moldagem
-molde (negativo)
-modelo (positivo)
Tipos de modelos de gesso
-estudo
-trabalho de baixa precisão
-trabalho de alta precisão
Tipo II (comum ou paris)
Indicação: modelos de estudo
-poroso e irregular
Tipo III (pedra)
Indicações: modelos antagonistas, trabalhos de baixa precisão.
-denso e prismático
Tipo IV (pedra melhorado)
Indicações: trabalhos de alta precisão
Tipo V (com expansão)
Indicações: modelos de trabalho para uso com ligas metálicas de alta fusão
· Composição 
Sulfato de cálcio hemiidratado → Sulfato de cálcio diidratado + calor
-liberação de calor = reação exotérmica
· Reação de presa
Cristalização
-ao entrar em contato com a água, o hemiidrato é dissolvido, reage com a água e se transforma em diidrato, que é menos solúvel, satura a solução e precipita como cristais em forma de agulha.
-o embricamento dos cristais é o que confere coesão e resistência mecânica a gipsita 
· Manipulação
Proporção água/pó
-determinada pelas características das partículas do gesso
 -formato
 -densidade
 -tamanho
· Gesso tipo II
-50% de água
· Gesso tipo III
-30% de água
· Gesso tipo IV
-20% de água
· Gesso tipo V
-20% de água
Cuidados de manipulação
-molde deve estar limpo e seco
-obedecer à relação água/pó
-guardar a presa final para separar o modelo do molde
-não deixar o pote de gesso aberto → hemiidrato reage com a umidade do ar alterando o tempo de trabalho e de presa 
-evitar excesso de porosidade
 -adicionar o pó a água
 -espatular contra as paredes do grau
 -vibrar a mistura
 -preencher o molde sob vibração
Manipulação
-levar o pó a água
-aglutinar rapidamente
-espatular vigorosamente - 45 segundos
· Vazamento do molde
-vazar imediatamente
-pequenas porções
-leve vibração
· Tempo de trabalho
-3 minutos
· Tempo de presa
-inicial: 10 minutos - perda do brilho
-final: 30 minutos - máxima exotermia
· Controle do tempo de presa
-proporcionamento
· Água > tempo de trabalho (< resistência e expansão)
· Água < tempo de trabalho (> resistência e expansão)
-energia de espatulação
 > energia (+ cristais de gipsita, > resistência e expansão, < tempo de trabalho e melhor cristalização).
-temperatura
 Gesso toma presa por solubilidade, com pouca influência da temperatura → + calor reação de presa + rápida.
-acelerados
 Cloreto de sódio / raspas de gesso
· 30% não toma presa
 5 a 20% toma presa mais rápida
-retardadores
 Saliva e sangue
· Propriedades gerais
-resistência mecânica: úmida e seca
-resistência à abrasão: baixa, porém suficiente para fazer qualquer tipo de trabalho.
-expansão de presa: diretamente ligada ao número de núcleos de cristalização por unidade de volume
· Controle de expansão
-proporcionamento
-energia de espatulação
-aditivos
-adição de água (higroscópica)
Expansão higroscópica de presa
· Água depois do proporcionamento e espatulação > expansão
· Água no proporcionamento < expansão
RAAQ - Resina acrílica quimicamente ativada
· Composição 
Pó:
-polimetilmetacrilato (polímero)
-peroxido de benzoila (iniciador)
-copolímeros
-pigmentos
Líquido:
-metilmetacrilato (monômero)
-amina terciária (ativador)
-hidroquinona (inibidor)
-glicodimetilmetacrilato (agente de ligação cruzada)
-plastificantes
· Vantagens
-biologicamente estável
-compatível com os tecidos orais
-fácil manipulação
-boas propriedades físicas
· Desvantagens
-a ativação química ocasiona uma grande quantidade de monômero não reagido, chamado monômero residual.
-pode ser irritante aos tecidos orais
-age como plastificador (resulta na redução da resistência da prótese)
-a estabilidade de cor das RAAQ é inferior ao das RAAT
· Proporção Pó-Líquido (RAAQ e RAAT)
-polimero / monômero
 3/1
· Fases da reação física (RAAQ e RAAT)
-fase arenosa
-fase pegajosa
-fase plástica (trabalho)
-fase borrachóide
-fase densa
RAAT - resina acrílica termicamente ativada 
· Composição 
Pó:
-polimetilmetacrilato (polímero)
-copolímeros
-peroxido de benzoila (iniciador)
-pigmentos
Líquido:
-metilmetacrilato (monômero)
-hidroquinona (inibidor)
-glicodimetilmetacrilato
-plastificantes
A reação proporciona menor quantidade de monômero residual
O ativador da reação é energia térmica - pode ser fornecida por banho de água quente ou por micro-ondas
Possui as mesmas faces da reação química e físicas das RAAQ
· Vantagens
-biologicamente estável 
-compatível com os tecidos orais
-fácil manipulação 
-boas propriedades físicas
· Desvantagens
-técnica sensível (o excesso de calor pode levar a formação de porosidades internas na resina)
· Indicação
-prótese total
-prótese parcial removível
-prótese buco maxilo facial
-prótese fixa provisória
-aparelhos ortodônticos
· Ciclo de polimerização
-banho maria a uma temperatura constante
-2 horas a 74˚C ou 1 hora a 100˚C
-micro-ondas
-3 min a 500W ou 13 min a 90W + 1,5 min a 500W
-tendência a ter porosidade
-após o ciclo resfriar a resina vagarosamente a temperatura ambiente 
Ceras odontológicas 
Definição: são polímeros orgânicos constituídos de hidrocarbonetos e seus derivados (por exemplo, ésteres e álcoois).
1- cera naturais de origem
-mineral - óleo de petróleo
-vegetal - planta
-animal - insetos
2- ceras sintéticas
-originadas do polietileno
As ceras odontológicas são misturadas de componentes que incluem ceras sintéticas e naturais
· Composição
· Parafina
-origem mineral
-é relativamente mole, o que lhe concede características de aleabilidade com baixo intervalo de fusão.
· Cera de carnaúba
-origem vegetal
-é adicionada para aumentar a dureza e a tenacidade da parafina e aumentar a zona de fusão
· Cera de abelha
-origem animal
-é adicionada a muitas ceras, devido suas propriedades de escoamento, a temperatura bucal.
· Goma
-é adicionada a parafina para melhorar a lisura, o brilho e a dureza, aumentando a resistência à fratura e a descamação. 
· Agentes corantes
· Tipos de ceras odontológicas 
· Cera em lâmina
-utilizada para roletes de oclusão, para mondagem de dentesde PT e PPR, registro de mordida, alívio de áreas retentivas.
· Cera utilidade
-aplicações diversas para procedimentos clínicos como individualização de moldeiras, alívio de áreas retentivas do modelo e usos laboratoriais.
· Cera pegajosa
-para unir temporariamente materiais como partes de uma prótese total quebrada e partes metálicas que necessitam soldagem
· Cera para fundição
-usadas para reproduzir partes perdidas do dente, que foram reconstruídas em metal, pelo processo chamado técnica da cera perdida.

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