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MATERIAIS DENTARIOS

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Prévia do material em texto

• Os materiais são substâncias geralmente 
sólidas com propriedades que as tornam 
utilizáveis em produtos e dispositivos 
desenvolvidos pelo Homem para preencher 
suas necessidades físicas, sociais, estéticas, de 
segurança, etc. São tradicionalmente 
classificados em: metálicos, cerâmicos, 
poliméricos e conjugados (ou compósitos). 
• A ciência dos materiais dentários envolve o 
estudo da composição e propriedade dos 
materiais e a forma que eles interagem com o 
ambiente no qual são colocados, suas 
indicações e manipulação. 
• Nenhum dispositivo odontológico, incluindo os 
materiais restauradores, é absolutamente 
seguro. A segurança é baseada na 
pressuposição de que os benefícios superam 
os riscos biológicos conhecidos. 
• Os dois principais efeitos biológicos são as 
reações alérgicas e as tóxicas. 
• Como o material comporta-se em situações 
reais é conhecido como mecânica. Quando 
um material é colocado ou faz contato com o 
corpo humano é, geralmente, designado como 
biomaterial. Por definição, é um material “não- 
vivo” destinado a interagir com sistemas 
biológicos. 
• Órgãos de regulamentação: 
- ADA 
- FDA 
- FDI 
- ISO 
• Utiliza-se as propriedades da matéria como 
critério de diferenciação, comparação e 
seleção do material. Determinam a utilização 
dos materiais 
• Estrutura da matéria 
- Matéria pode ser definida como um 
corpo que tem massa e ocupa um lugar no 
espaço e toda matéria pode ser 
concebida como sendo formada por um 
conjunto de pequenas partes até formar 
estruturas maiores. Essas unidades 
estruturais são os átomos. 
- Esses átomos estão unidos por interações 
atômicas 
1. Primárias: iônicas, covalentes e 
metálicas 
2. Secundárias: Ponte de hidrogênio e 
forças de Van Der Walls 
• Podem ser encontrados em 3 estados físicos: 
1. Sólido 
➢ Cristalinos- possuem uma configuração 
espacial regular 
- Arranjo ordenado e uniforme 
- Situado em uma posição 
semelhante 
- Arranjo ordenado tridimensional de 
longo alcance 
- Podem ser formados por ligações 
primárias, predominantemente, (são 
mais fortes) e secundárias 
- Estruturas cristalinas 
a) Ligas para fundição 
b) Amálgamas 
c) Ouro em folha 
d) Liga trabalhada 
e) Cerâmicas puras: alumina, 
zircônia 
f) Outras cerâmicas: porcelanas 
odontológicas 
➢ Não cristalinos 
- Diferentes da forma cristalina que 
podem ocorrer em sólido 
- Ausência de padrão de 
cristalização 
- Ceras odontológicas- materiais 
amorfos cujas moléculas estão 
distribuídas aleatoriamente 
• Vidro- é um sólido com arranjo ordenado 
de curto alcance, ao invés de um arranjo 
ordenado de longo alcance, característico 
dos sólidos cristalinos 
2. Líquido 
3. Gasoso 
• Prazo de validade 
- Estabelece o tempo de vida útil do 
material, no qual ele vai desempenhar sua 
função 
- Com o passar da validade as 
propriedades passam a se alterar, além de 
apresentar risco à saúde do paciente. 
 
 
 
• Número do lote 
- Não pode ser rasurado 
- É importante para o rastreamento do 
produto, se houver algum problema 
• Temperatura e condição de 
armazenamento 
- EX: O alginato precisa ficar longe de 
umidade 
• Tempo de manipulação 
- Mínimo de tempo para misturar e utilizar 
o material. Se passar do tempo, o material 
pega presa. 
• Tempo de presa/ de trabalho: 
- Tempo compreendido entre o inicio da 
mistura até encaixar na moldeira e 
enrijecer na boca do paciente 
• O estudo das propriedades mecânicas 
implica no exame das relações entre materiais 
de restauração e o paciente, as forças que 
vão atuar, como a mastigação e as 
consequências do que pode ocorrer com 
essas forças. 
• Tensão 
- É a força interna que se opõe à força 
externa. 
- Quando uma força externa, a força peso, 
por exemplo, atua sobre 
um corpo, provoca uma reação de igual 
magnitude e de direção contrária 
chamada de tensão. 
• Conforme a magnitude da carga ou tensão 
correspondente, poderá a mesma superar ou 
não a oposição dos átomos. Se a reação à 
carga, por meio da tensão, for superada, 
teremos o aparecimento de deformações. 
• Deformação 
- É a alteração das dimensões do corpo, 
por unidade de dimensão 
- Podem ser: 
1. Elásticas 
- Quando após a aplicação da 
força, o objeto volta a apresentar 
suas dimensões existentes antes da 
aplicação da força 
Ex: borracha 
2. Plásticas 
- Plasticidade é a capacidade do 
material de se deformar quando 
submetido a um esforço e não manter 
sua forma original quando esse 
esforço desaparece 
- Desgaste de restauração pós 
mastigação 
• O ideal é que os materiais dentários resistam 
a todas as tensões na cavidade oral. 
• Tensões 
- Na realidade, as tensões de tração, de 
compressão e de cisalhamento 
apresentam-se geralmente em conjunto, 
sob a forma de tensões complexas, como é 
o caso das próteses fixas, quando em 
função na mastigação. 
- Flexões: são os 3 tipos de tensões ao 
mesmo tempo 
- Oclusão: compressão 
- Oclusão em cúspide: cisalhamento 
- Abrir a boca: tração 
- Mastigação: flexão 
1. Tensões de tração: Quando as 
cargas são aplicadas numa mesma 
dimensão, porém em sentidos 
divergentes, tendendo a distender o 
corpo 
2. Tensões de compressão: Cargas 
aplicadas de modo a tenderem 
comprimir o corpo, as cargas serão 
chamadas de compressão 
3. Tensões de cisalhamento: Cargas 
aplicadas de modo a provocar uma 
torção, aplicadas em sentido 
contrário e em direções diversas 
 
 
 
 
 
 
• Tensão x deformação 
- É a maior tensão capaz de ser suportada 
por uma estrutura até a qual as tensões 
sejam proporcionais às deformações 
respectivas 
- As tensões são diretamente proporcionais 
às deformações durante as deformações 
elásticas. Então, quando se aplica uma 
carga a um material, este deverá 
apresentar uma deformação proporcional 
à carga. Porém, há um momento em que a 
carga atinge um nível em que a 
deformação deixará de ser proporcional 
para ser progressivamente maior. Isso 
ocorre quando é atingido o limite de 
proporcionalidade do material. 
• Reologia 
- É o conhecimento da tensão de 
escoamento do material e após sua 
manipulação 
- É o estudo do escoamento dos materiais 
não cristalinos 
• Viscosidade 
- É uma medida de consistência de um 
fluido e sua inabilidade para escoar 
- Representa uma medida de resistência 
ao escoamento de materiais não cristalinos 
- Quanto maiores forem as moléculas 
constituintes de fluido e mais fortes forem as 
uniões intermoleculares, menor será seu 
escoamento e, portanto, maior sua 
viscosidade. 
- A viscosidade dos líquidos diminui com o 
aumento da temperatura e depende da 
natureza da substância 
• Tixotropismo 
- Em estado estático, ele é muito viscoso e 
incapaz de escoar, mesmo que o frasco 
seja virado com o orifício para baixo. 
Entretanto, sob pressão, as 
macromoléculas se reorganizam e se 
orientam em uma única direção, que 
aumenta a sua capacidade de 
escoamento 
- É uma propriedade de redução da 
viscosidade apresentada por certos 
géis ou outros materiais, quando 
agitados, mexidos ou vibrados 
- Um material pode ter 2 características, 
como FLUIDO VISCOSO, a primeira 
característica é a que prevalece 
- Quanto mais um material de moldagem 
responder elasticamente às forças de 
remoção, maior será a precisão do molde 
produzido 
- Durante a remoção desse material da 
boca, ele deve se deformar ao passar 
pelas bossas dentais e, a seguir, retornar a 
posição original tão logo seja totalmente 
removido 
• Creep ou fluência 
- Deformação plástica dependente do 
tempo de um material sob carga estática 
ou tensão constante 
- Quando um metal é mantido à 
temperatura próxima a sua temperatura de 
fusão e fica submetido a uma carga 
constante, e deformação resultante 
aumenta com o tempo 
• Nenhuma substância pura é capaz de reunir 
todas as propriedades que se deseja em um 
material restaurador 
• Limite de elasticidade- Tensão máxima capaz de e ser 
suportada por uma substância de modo 
que, removida a carga, o material retorne 
às suas dimensões originais. 
- Se a tensão passar desse limite de 
proporcionalidade, o material não 
recupera seu estado original quando a 
força é removida 
• Elasticidade 
- Substância elástica é, pois, aquela capaz 
de resistir à ação de tensões de 
considerável magnitude, sem deformar-se 
permanentemente. 
-Que seria mais elástico: o aço ou a 
borracha? O aço. Sim, pois o limite de 
elasticidade do aço é maior que o da 
borracha. 
• Módulo de elasticidade 
- Apresenta p grau de rigidez relativa de 
um sólido dentro da fase elástica 
 
 
• Flexibilidade 
- Facilidade que o material tem de sofrer 
deformação 
- Enquanto a flexibilidade é uma vantagem 
para materiais de moldagem, é 
imprescindível que materiais restauradores 
apresentem característica oposta, ou seja, 
sejam rígidos (alto módulo de 
elasticidade) 
- Todos os materiais restauradores devem 
suportar forças durante a mastigação 
• Resiliência 
- É a resistência do material até a 
deformação permanente 
- É a quantidade de energia absorvida 
por uma estrutura quando sofre a ação de 
tensões não superiores ao seu limite de 
proporcionalidade. 
• Fragilidade/friabilidade 
- É uma propriedade que caracteriza a 
incapacidade relativa do material de 
suportar uma deformação plástica, antes 
de ocorrer a fratura 
- Fratura em tensões muito próximas ao seu 
limite de proporcionalidade 
- Geralmente o material tem a deformação 
elástica, depois a plástica e depois há a 
fratura 
 
• Ductibilidade 
- É a capacidade de um material resistir a 
força de tração sem sofrer rupturas. 
- Esta é a propriedade que apresentam 
certas substâncias de resistir a grandes 
deformações plásticas, quando sob 
tensões de tração. Substância dúctil é, 
pois, aquela capaz de sofrer deformações 
permanentes, relativamente grandes, 
quando sob tensões de tração, sem 
fraturar-se (fios). 
- É utilizada na fabricação de fios elétricos 
• Maleabilidade 
- É a capacidade do material de resistir a 
forças de compressão sem fraturas. 
- É a propriedade de certos corpos 
resistirem a grandes deformações, quando 
sob a ação de tensões de compressão, 
sem que ocorra ruptura. 
- Substância maleável é, pois, aquela 
capaz de apresentar grandes 
deformações permanentes, sob tensões de 
compressão, sem fraturar- se. 
• Tenacidade 
- É a quantidade de energia de 
deformação elástica e plástica necessária 
para fraturar o material 
- É a propriedade de ser difícil de quebrar 
• Dureza 
- Pode ser interpretada como a resistência 
à deformação permanente, ou a 
resistência à penetração, a resistência ao 
corte ou a ser riscado, ou ainda resistência 
ao desgaste. 
- Indicativo indireto 
✓ Resistência do material ao desgaste 
na cavidade bucal 
✓ Sofrer riscos 
✓ Resistência do material à abrasão 
- Outros fatores que influenciam no 
desgaste 
✓ Força de mordida e frequência da 
mastigação 
✓ Abrasividade da dieta e 
composição dos líquidos intra-orais 
✓ Variações da temperatura e 
irregularidades superficiais 
 
 
 
OBS: O desgaste excessivo do esmalte por 
prótese fixa unitária de cerâmica 
antagonista, ocorre comumente na 
presença de forças mastigatórias 
excessivas e de superfície cerâmica com 
grandes rugosidades 
• Papel do dentista 
- Distribuir as forças mastigatórias para 
áreas mais amplas 
- Reduzir tensões localizadas 
- Polir as superfícies da cerâmica e reduzir 
os desgastes destrutivos 
• Atrito 
- Resistência entre 2 corpos quando um se 
move em direção ao outro 
- O atrito surge em superfícies com 
microrrugosidades que apresentam 
pequena área de contato 
 
 
 
 
 
 
 
• Desgaste 
- Perda de material resultante da remoção 
e recolocação de 2 ou mais materiais 
• Calor específico 
- Representa a quantidade de calor 
necessária para aumentar em 1ºC um 
grama de substância 
- Substâncias com menor calor específico, 
aquece com mais facilidade 
• Condutividade térmica 
- Constitui uma medida da transferência 
de calor através de um material por meio 
de condução 
- Metais (como a amálgama) são bons 
condutores térmicos e os polímeros são 
bons isolantes 
OBS: Próximo a polpa é melhor colocar um 
bom isolante, se colocar um bom condutor, 
vai passar calor ou frio, provocando 
sensibilidade 
OBS: Por isso, antes de aplicar a 
amálgama, utiliza-se uma base 
- A condutibilidade do material precisa 
estar entre o do esmalte (2,23) e o da 
dentina (1,36) 
• Molde 
- Reprodução negativa 
• Moldagem 
- Ato de moldar para a obtenção do 
molde 
• Modelo 
- É p vazamento do gesso sob o molde 
- Precisa ser preciso 
• Moldagem 
- Moldeira de estoque: uso coletivo 
(usamos essa) 
- Moldeira unitária: é feita para cada 
paciente. Geralmente é usada em paciente 
edêntulo 
- Requisitos para uma boa moldagem 
✓ Ser fluido para adaptar aos tecidos 
bucais 
✓ Viscosidade para ficar contido nas 
moldeiras 
✓ Ser tóxico 
✓ Tempo de trabalho satisfatório 
✓ Ser hidrofílico (apenas os 
hidrocoloides irreversíveis são 
totalmente) 
✓ Após a reação de presa, o material 
não deve distorcer ou rasgar 
quando removido da boca 
✓ Moldagens devem manter-se 
dimensionalmente estáveis até que o 
modelo seja vazado 
✓ Apresentar estabilidade dimensional 
diante de variações de umidade e 
temperatura 
✓ Não se deformar ao ser removido da 
boca. Nenhum material recupera 
totalmente sua elasticidade 
• Classificação 
- Se implica a reações químicas que ocorrem, 
podem ser: 
1. Irreversíveis 
2. Reversíveis 
 Elásticos 
- Materiais que amolecem sob o calor e 
solidificam quando resfriados, com nenhuma 
mudança química 
 Anelásticos 
- Materiais que não são capazes de sofrer 
deformações elásticas no momento da 
moldagem e em qualquer retenção podem 
ser fraturados 
 Mecanismo de presa 
➢ Materiais irreversíveis: endurecem por 
reação química 
- Alginato, pasta de OZE, gesso e 
elastômeros 
- Uma vez misturados, esses materiais 
não voltam ao normal 
➢ Materiais reversíveis: amolecem sob o 
calor e se solidificam quando resfriados 
- Ágar e godivas (não são mais 
utilizados) 
- Propriedades elásticas do material 
após a presa 
 Anelásticos 
- São friáveis 
- Apresentam quantidade significante de 
deformação elástica, quando submetidos às 
forças de tração ou de dobramento 
- Tendem a fraturar, sem exibir qualquer 
deformação plástica se as tensões 
aplicadas excederem sua resistência à 
tração, cisalhamento ou compressão 
- O fator que une estes materiais é 
a incapacidade que todos eles 
possuem de moldar com precisão 
regiões retentivas. Isso acontece por 
causa da sua incapacidade clínica 
de se deformar elasticamente sem 
fratura, suas indicações são 
limitadas 
- EX: Gesso, godiva, pasta de óxido 
de zinco e eugenol 
 Termoplástico 
- Muda de forma visual com a temperatura 
 
• Principal indicação 
- Moldagem de rebordos edentados 
• Composição 
- Ceras 
- Resinas termoplásticas 
- Cargas 
- Corantes 
• Manipulação 
- Propriedades termoplásticas: quando 
aquecido, se plastifica e tona-se 
completamente rígido quando resfriado 
 
• Condutibilidade térmica 
- Ruim 
• Estabilidade dimensional 
- Relaxamento em curto tempo e com 
aumento da temperatura 
- Empenamento ou distorção do molde 
- Resfriamento total antes da remoção da 
boca 
- A confecção do modelo precisa ser feita 
imediatamente ou na primeira hora 
• Desinfecção- antes de vazar 
- Glutaraldeído e hipoclorito 
 
• É encontrada em forma de pasta 
• Indicações 
- Registro de mordida 
- Reembasamento temporário de dentaduras 
- Desdentados totais 
• Composição 
- Óxido de zinco 
- Eugenol 
- Resina 
• Estabilidade dimensional 
- Altamente satisfatória 
- O molde pode ser preservado 
indefinidamente sem alterações de forma 
ocasionadas pelaliberação de tensões ou 
outras causas de distorções 
 
• Manipulação 
- As duas pastas são dispostas na placa e 
misturadas com a espátula e essa 
espatulação continua por 1 minuto, ou pelo 
tempo recomendado pelo fabricante, até que 
a mistura apresente uma cor uniforme 
• Tempo de presa 
- 10 a 15 minutos 
- Rígidas (tipo I) 
- Macias (tipo II)- ideal, porque a substância 
já é friável 
- Temperatura e umidade (da boca) aceleram 
a reação 
• Desinfecção 
- Glutaraldeido e hipoclorito
• Fatores responsáveis pelo seu sucesso 
- Fácil manipulação 
- Conforto para o paciente 
- Baixo custo 
- Não exige equipamentos sofisticados 
- Fácil limpeza, biocompatível e hidrofílico 
• Composição 
- Alginato de potássio (15%) 
- Sulfato de cálcio (16%): reagente da 
ação 
- Óxido de zinco (4%) 
- Fluoreto de potássio e titânio (3%) 
- Diatomita (60%) 
- Fosfato de sódio (2%)- retardador 
• Manipulação 
- Feito a partir do alginato de potássio ou 
de cálcio 
- O alginato de potássio e o sulfato de 
cálcio estão incluídos no pó e, quando 
misturados com água, o sulfato de cálcio 
é dissolvido 
- Quando dissolvido, o sulfato de cálcio 
reage com o alginato de potássio ou de 
sódio para produzir alginato de cálcio. O 
alginato de cálcio é insolúvel e sua 
formação causa a mudança do material 
para gel. 
- A reação é retardada com a adição de 
fosfato de sódio, pois o sulfato de cálcio 
irá reagir preferencialmente e em maior 
magnitude com ele. 
- Desta maneira, a reação entre o sulfato 
de cálcio e o alginato solúvel é 
parcialmente impedida ou retardada pelo 
período em que o fosfato de sódio estiver 
na solução. Esse elemento deve ser 
adicionado ao pó com cuidado, de modo 
a fornecer um tempo de geleificação 
adequado 
- O objetivo da diatomita na composição 
é agir como carga. Se adicionada em 
quantidade apropriada, ela aumentará a 
resistência e a dureza do gel de alginato, 
além de propiciar uma textura macia e 
assegurar uma superfície do gel firme e não 
aderente. Ela também auxilia na formação 
do sol, facilitando a dispersão das 
partículas de pó de alginato na água. Sem 
esta carga, o gel formado não teria 
firmeza e exibiria uma superfície pegajosa 
- O óxido de zinco também pode atuar 
como carga, e tem certa influência sobre 
as propriedades físicas e o tempo de 
endurecimento do gel 
- O fluoreto de titânio e potássio é 
incorporado para promover uma superfície 
mais densa e dura no modelo de gesso. Em 
concentrações apropriadas, são 
aceleradores de presa dos produtos de 
gesso 
- A geleificação é, de alguma maneira, um 
processo de solidificação. O gel é 
formado a partir de um sólido, em 
decorrência de uma reação química 
• A adição do retardador pelo fabricante é o 
que vai definir se o alginato será 
- Tipo I: presa rápida (1,5 – 3min) 
- Tipo II: presa normal (3 – 4,5min) 
• Dustless ou dust-free 
- Isentos de poeira 
- Existe uma doença pulmonar causada pela 
poeira da sílica 
• Tempo de presa 
- Observar o tempo decorrido desde o início 
da mistura até o momento em que o material, 
ao ser tocado com o dedo limpo e seco, não 
se apresenta pegajoso ou aderente. 
- O tempo de geleificação de alguns 
produtos comerciais pode ser alterado, 
modificando-se a relação água/pó e o 
tempo de manipulação, mas isto pode 
alterar determinadas características do gel.
• Cuidados na manipulação 
- Não incorporar bolhas de ar na mistura 
- A espatulação vigorosa, representando a 
figura de um oito, é o melhor procedimento 
de manipulação, com a mistura sendo 
espremida ou amassada de encontro às 
paredes da cuba, executando uma rotação 
constante e intermitente da espátula (180 
graus). 
• Tempo de manipulação 
- Deve ser de 1 minuto, sendo que esse tempo 
se inicia desde o momento em que a primeira 
porção do pó foi colocada sobre 
a água. 
 
• Reprodução de detalhes 
- Não é capaz de reproduzir minúsculos 
detalhes 
- Esta é uma das razões principais pelas 
quais o alginato para moldagem não é 
usado em casos de impressões para prótese 
fixa. Tais restaurações, como uma coroa, 
requerem um molde que reproduza detalhes 
com precisão. 
• Estabilidade dimensional 
- Grande parte do volume do gel é 
ocupada por água. Se este conteúdo de 
água no gel. for reduzido, ele irá contrair-se 
- Se ele absorver este líquido, irá expandir-
se ou intumescer 
- Expandir= embebição 
- Contrair= sinérese 
- O gel pode perder água por evaporação 
da sua superfície ou através de um processo 
de saída de exsudatos fluidos, conhecidos 
como sinérese 
- Se o gel sofreu uma diminuição do seu 
conteúdo de água, irá ocorrer uma sorção 
por um processo conhecido como 
embebição 
• Tempo de vazamento 
- Imediatamente ou até 1 hora 
• Indicação 
- Modelo de estudo e antagonista 
- Moldagem de transferência 
- Confecção de aparelhos ortodônticos 
- Próteses parciais removíveis 
• Desvantagens 
- Baixa estabilidade dimensional quando 
comparado aos demais materiais elásticos 
- Vazar o gesso imediatamente 
- Sofre sinérese e embebição 
• Desinfecção 
- Rápido 
- Água sanitária diluída 1/10 
- Borrifar sobre o molde, evitando a imersão 
- Embrulhar em papel toalha umedecida com 
o agente desinfectante e manter em saco 
plástico por 10min 
• Se assemelham a borrachas 
• Oferecem soluções para os dois problemas 
principais associados aos hidrocolóides: 
pouca resistência e pouca estabilidade 
dimensional 
• 4 classes de viscosidade 
- Material leve 
- Material médio ou regular 
- Material pesado 
- Massa densa 
• O aumento na temperatura acelera a 
velocidade de polimerização de todos os 
elastômeros, diminuindo o tempo de trabalho 
e de presa 
• Estabilidade dimensional- fatores que 
interferem 
- Contração de polimerização: as moléculas 
se unem, contraindo-se e deixando um 
espaço. Isso é ruim, pois não mantém a 
dimensão 
- Perda de subproduto 
- Contração térmica pela mudança de 
temperatura 
- Embebição 
- Recuperação elástica incompleta de 
deformação 
• Composição 
- Possui duas pastas, uma é a pasta base e 
a outra é a pasta catalisadora 
- A pasta catalisadora contém 
✓ Dióxido de chumbo (coloração 
marrom) 
✓ Óxido de chumbo (polimerização 
✓ Dibutil ftalato 
- Pasta base contém: 
✓ Polímero (mercaptana ou polímero de 
sulfeto) 
✓ Plastificante (resistência) 
✓ Cargas inertes (viscosidade) 
• Manipulação 
- Comprimentos iguais das pastas são 
espremidos sobre uma pasta de 
manipulação (orifício da pasta é maior) 
- Continua-se a mistura até que ela esteja 
homogênea 
- Na mistura das 2 pastas, o grupamento 
TIOL (base) pendentes nas cadeias do pré-
polimero reagem com o dióxido de chumbo 
- Ocorre uma polimerização por 
condensação na reação de presa do 
material 
- Essa reação libera como subproduto a 
água 
• Flexibilidade e resistência a ruptura 
- Sucesso na cópia de margens de preparo 
gengival e subgengival 
• Tempo de vazamento 
- Imediatamente ou até 1h 
- Após esse tempo, o fato da reação liberar 
subproduto vai prejudicar a estabilidade 
dimensional 
• Reologia 
- Sua flexibilidade permite que o material 
polimerizado seja removido, mesmo de áreas 
retentivas, com um mínimo de esforço. Apesar 
da falta de rigidez, o material não-
polimerizado tem um alto nível de 
viscosidade. 
• Estabilidade dimensional 
- O molde deve ser vazado imediatamente 
após a obtenção da moldagem, porque a 
moldagem é mais precisa tão logo seja 
removida da boca, pois o subproduto da 
reação (água) é perdido, o que causa 
contração; além disso, há uma recuperação 
incompleta da deformação, devido às 
propriedades viscoelásticas 
OBS: Embora os polissulfetos não tenham uma 
boa estabilidade dimensional perfeita, eles 
podem produzir moldes muito mais precisos 
do que os hidrocolóides 
• Aplicações 
- Moldagens de coras e pontes, e raramente 
outras aplicações 
• O material chamado baseé apresentado 
como uma pasta de consistência semelhante 
à dos elastômeros à base de polissulfetos. Já 
o catalisador é fornecido como um líquido 
de baixa viscosidade ou como uma pasta. 
• A formação do elastômero ocorre através da 
ligação cruzada entre os grupamentos 
terminais do polímero de silicona e o silicato 
alquímico, de modo a formar uma rede 
tridimensional. 
• Tempo de vazamento 
- Menor, pois libera subproduto, diminuindo 
a estabilidade 
- Imediatamente ou até 30min 
 
 
 
• Reação de presa 
- Reação de polimerização por 
condensação, liberando álcool etílico como 
subproduto 
• Estabilidade dimensional 
- São materiais que apresentam excessiva 
contração de polimerização 
- A instabilidade dimensional desse material 
também é devida à perda do produto da 
reação, o álcool etílico, que é uma 
substância muito volátil. Uma vez removido o 
molde da boca, a evaporação do 
subproduto ocorre continuamente. Assim, 
para que se obtenha um modelo mais preciso 
é necessário vazar-se o molde com gesso 
dentro dos primeiros 30 minutos. 
 
• Desinfecção 
- Rápida 
- Ácido paracético 0,2% por 10 min 
- Borrifar 
 
 
 
 
• Indicações 
- Moldagem unitária 
- Moldagem de mandíbulas edêntulas 
- Moldagens totais: PPR 
- Guias para provisórios 
• Vantagens 
- Pode ser manipulado com ou sem luvas 
- Alta resistência à deformação 
- Boa reprodução de detalhes 
- Tempos de trabalho e de presa 
adequados 
- Sabor agradável 
- Custo moderado 
- Fácil remoção em áreas retentivas, sem 
distorção 
- Resultados satisfatórios 
• Desvantagens 
- Estabilidade dimensional 
- Vazamento imediato 
- 1vazagem 
- Alta contração de polimerização 
- Baixa resistência a ruptura 
- Volatização de subprodutos 
• Possui uma excelente hidrofilia 
• Alto nível de precisão 
• Rigidez: remoção de áreas retentivas 
• Composição 
- 2 pastas 
- A pasta base, contém o polímero de 
poliéter, uma sílica coloidal como agente de 
carga, e um plastificador. Esta é colocada 
em um tubo grande. 
- A pasta catalisadora (éster sulfonado 
aromático), contendo um iniciador e os 
demais veículos, é colocada em um segundo 
tubo muito menor. 
- Não possui constituintes voláteis 
• Reação de presa 
- Reação por adição, não produz 
subprodutos 
• Tempo de vazamento 
- 30 min após ou até 15/14 dias 
- Pode ser vazado mais de uma vez 
- Vazado com gesso pedra especial 
• Estabilidade dimensional 
- Não apresentam em sua reação de 
polimerização a formação de subprodutos. 
- Portanto, o molde com poliéter pode ser 
vazado imediatamente, após algumas horas 
ou após alguns dias, e o modelo resultante 
terá a mesma precisão. O material é 
relativamente hidrofílico e absorve água sob 
condições de alta umidade. Isso causa a 
embebição do molde e a distorção. Assim o 
armazenamento do molde deve ser feito em 
ambiente seco e fresco para manter sua 
precisão. 
• Indicação 
- Moldagem de coroas 
- Moldagem de próteses e unitárias 
- Moldagem de mandíbulas edêntulas 
- Moldagem total: PPR 
- Moldagem de implantes 
- Moldagem de quadrantes 
• Desinfecção 
- Rápida 
- Água sanitária diluída 1/10 
- Borrifar 
• Marca mais conhecida: impregum 3M 
• Armazenamento 
- Ambiente seco 
• Alta, média e baixas viscosidade 
• Pode ser feita com moldeira de estoque ou 
individual 
• Vantagens 
- Presa rápida 
- Precisão dimensional e rigidez 
- Recuperação após deformação ou a 
alteração dimensional 
- Resistência ao rasgamento 
- Obtenção de uma moldagem precisa de 
boa reprodução dos detalhes 
- Alto nível de confiabilidade
 
• Reação de presa 
- É uma reação de adição 
- Essa reação não libera subproduto, o que 
faz com que a sua estabilidade dimensional 
seja boa 
- Uma reação secundária entre a umidade e 
hidretos residuais do polímero podem levar a 
formação e liberação de gás hidrogênio na 
forma gasosa 
- Essa liberação cria porosidades no gesso, 
por isso não pode ser vazado 
imediatamente 
• Estabilidade dimensional 
- Boa 
• Tempo de vazamento 
- até 14/15 dias 
- Para que não tenha porosidade no gesso, 
é importante aguardar uma hora ou mais 
antes de vazar o molde, ou o fabricante 
coloca platina ou paládio, que capturam 
hidrogênio 
• Possuia natureza hidrófoba, porém isso já foi 
corrigido 
- Distorção ou perdas de detalhes nas 
margens de moldagem é, provavelmente, 
causada pela presença de umidade na 
região a ser moldada. Requerem um campo 
seco. 
• Propriedades 
- Excelente estabilidade dimensional 
- Permitindo vazamento de mais de um 
modelo por moldagem 
- Excelente resistência à tração para evitar 
rasgamento 
 
 
 
 
• Indicações 
- Moldagens de prótese fixa (unitária ou 
vários elementos) 
- Moldagens para próteses parciais e totais 
removíveis 
- Overlays, inlays, onlays, facetas e lentes de 
contato 
• Vantagens 
- Duplo vazamento 
- Alta resistência à deformação 
- Excelente reprodução de detalhes 
- Moderada resistência ao rasgamento 
- Adequados tempo de presa e trabalho 
- Facilidade de manipulação 
• Limitações 
- Natureza hidrofóbica (a menos que seja 
adicionado um surfactante) 
- Qualquer tipo de distorção e/ou perda de 
detalhes nas margens de moldagem é, 
provavelmente, causada pela presença de 
umidade na região a ser moldada 
- Alto custo e vida útil curta 
- Baixa resistência ao rasgamento 
• Manipulação 
- Sem luvas, pois as luvas possuem 
ditiocarbamato de zinco que quando em 
contato com o silicone (silicona) interfere na 
polimerização. Isso vai fazer com que 
algumas áreas do silicone não terá a 
polimerização, não tendo presa e área 
copiada 
• Tipos 
- Pesados (massa/massa ou massa/pasta) 
- Regular (pasta/pasta) 
- Leve (pasta/pasta) 
OBS: No regular e no leve precisa de pistola 
para manipular, com ponta auto misturadora
• Gesso 
• Materiais poliméricos 
- Resina epóxi 
- Resinas poliuretânicas (poliuretano) 
• Indicações: 
- Modelo de estudo: planejar casos 
- Modelo de trabalho: confecção de 
próteses, lentes, coroas 
- Fixação do modelo no articulador 
- Preenchimento de mufla: o gesso mantém o 
espaço que o profissional vai injetar a resina 
acrílica 
• Composição 
- Mineral- gipsita- principal composição da 
gipsita: sulfato de cálcio diidratado 
Gipsita 
- Para obter o gesso ocorre o processo de 
calcinação (triturar e depois aquecer), esse 
processo vai levar a perda de água, 
transformando a substância em sulfato de 
cálcio hemi-hidratado 
- Dependendo do processo de calcinação, 
existem diferentes tipos gesso 
- O tipo de calcinação altera a forma de 
aquecimento da gipsita. Altera partículas, 
que principalmente determinam a 
quantidade de água necessária para a 
manipulação 
➢ Mais água- gesso menos resistente 
➢ Menos água- gesso mais resistente 
- O tipo de calcinação vai gerar 2 tipos de 
partículas de cristais: alfa e beta 
- O tipo de calcinação também altera 
➢ Tamanho dos cristais 
➢ Na área de superfície 
➢ Grau de perfeição das grades 
espaciais 
- cristais alfa: partículas menores e mais 
regulares, menor área de superfície, maior 
grau de perfeição; precisa de menor 
quantidade de água 
- cristais beta: partículas maiores e menos 
regulares, mair área de sup 
• Beta- gesso comum (TIPO II) 
- Cristais irregulares 
- “Esponjas” 
- Poros capilares 
• Alfa- gesso pedra (TIPO III) 
- Pequenas partículas 
- Cristalinas de formato cilíndrico e regulares 
• Alfa- gesso pedra modificado (TIPO IV) 
- Pequenas partículas mais lisas e mais 
densas 
• Alfa-hemiidratado 
- Mais duro e resistente 
- Requer uma menor quantidade de água 
• Beta-hemiidratado 
- Na caldeira, forno a céu aberto 
• Proporção e espatulação 
- Durante a espatulação do gesso, o 
dentista devolve ao hemihidratado a água 
perdida na calcinação 
- A proporção de água indicada para uso 
com gesso é sempre descrita como relação 
água (mL)/pó (g) (A/P) 
• Fatores queaceleram a presa 
- A/P menor (-qnt de água): núcleos de 
cristalização mais próximos 
- Tempo de espatulação: 
Se for maior do que o recomendado, há 
prejuízos, como a redução do tempo de 
presa. Que causam rompimentos nos cristais 
já formados e, assim, um aumento no número 
de pontos de cristalização, pois há o 
rompimento de moléculas 
- Energia de espatulação 
• Tixotropismo 
• Fatores que levam a bons resultados 
- Fundamental que o recipiente esteja limpo, 
pois se houver resíduos pode acelerar a 
reação de presa (se for de gesso) 
- Use uma espátula rígida 
- Coloque a água dentro da cuba 
- Adicione o gesso sobre água e aguarde 
cerca de 30 segundos. Isso minimiza a 
presença de bolhas 
- Faça a espatulação manual com a cuba 
posicionada sobre o vibrador de gesso 
ligado, seguindo o tempo recomendado 
pelo fabricante 
OBS: Existe o espatulador mecânico a vácuo 
• Fatores que aceleram a presa 
- Cloreto de sódio (até 2%) 
- Raspas de gesso 
• Fatores que retardam a presa: 
- Bórax 
- Citrato de potássio 
- Temperatura: pouca influência 
• Tipos de gesso 
- Gesso comum (TIPO II) 
➢ Beta-hemiidrato: partícula porosa e 
cheia de água, por isso o gesso não 
vai ser muito resistente 
➢ Modelo de estudo: não precisa de 
muita precisão 
➢ Material acessório 
➢ Expansão de presa: 0,3% 
- Gesso pedra (TIPO III) 
➢ Alfa-hemiidrato: denso e prismático 
➢ Material de trabalho 
➢ Modelo antagonista 
➢ Expansão de presa (aumento pós 
presa): 0,2% 
➢ Não indicado para trabalhos em 
prótese fixa (coroa, lentes de contato, 
faceta), pois possui baixa resistência 
mecânica e uma expansão de 0,2 
- Gesso pedra melhorado ou especial (TIPO 
IV) 
➢ Alfa-hemiidrato: melhor distribuição do 
tamanho das partículas 
➢ Material mais utilizado 
➢ Precisão e resistência mecânica 
➢ Superfície lisa e alta lisura 
➢ Material de trabalho 
➢ Tróqueis 
➢ Expansão de presa: 0,1% 
• Desinfecção do modelo 
- Imersão rápida ou spray de hipoclorito 10% 
- O fabricante também pode fazer 
colocando uma solução antimicrobiana 
• Cuidados na manipulação 
- O molde deve estar limpo e seco 
- Obedecer a relação A/P 
- Evitar excesso de porosidade 
- Adicionar o pó à água (e não vice-versa) 
- Espatular contra as paredes da cuba 
- Vibrar a mistura 
- Preencher o molde sob vibração, deixando 
o gesso fluir nos detalhes do molde 
- Aguardar a presa final para separar o 
modelo do molde 
- Não deixar o pote de gesso aberto, pois o 
hemihidrato reage com a umidade do ar, 
alterando o tempo de trabalho e de presa 
• Vantagens 
- Maior estabilidade dimensional por longos 
períodos 
- Menos chance de fratura de desgaste 
• Desvantagens 
- Opções restritas 
- Custo
• 1936: Base de próteses totais (termo-
ativada) 
• 1945-50: Restaurações diretas 
(quimicamente-ativada)- apresentava um 
índice de desgaste e um alto índice de 
contração por polimerização, caiu em 
DESUSO 
• Indicações 
- Confecção de base de próteses parciais e 
totais (termo-ativada) 
- Dentes de estoque: dentes que encaixam 
na prótese total, como dentes provisórios 
- Placas miorrelaxantes: de bruxismo 
- Confesção de dentes provisórios 
- Ortodontia: base de aparelhos 
ortodônticos 
• Apresentações 
- Líquido 
Metacrilato de metila (monômero) 
Hidroquinona (inibidor) 
Ativador químico (amina terciária) 
Podem ser acrescentados agentes de 
ligação cruzada e plastificantes 
Cuidados 
 Frasco longe de chamas e vedado: 
inflamável e volátil 
 A reação de polimerização pode ser 
iniciada pela radiação ultravioleta (UV), por 
isso o frasco deve ter tonalidade escura 
• Plastificantes 
- Etil metacrilato, n-butil metacrilato e 
tridecilmetacrilato 
- Facilitar a dissolução do polímero no 
monômero (ação de solvente) 
- Para que o polímero resultante perca 
rigidez e fragilidade, adquirindo maior 
resiliência 
• Agente de ligação cruzada 
- Etilenoglicol dimetacrilato (EGDMA) 
- Ação antagonista ao plastificante 
- Resistência mecânica e diminuir a 
solubilidade e sorção de água da resina 
• Pó (polímero) 
- Microesferas de polimetacrilato de metila 
- Polimerizadas industrialmente 
- Rosa- simular a gengiva na prótese 
- Vermelho- coroa unitária 
- Autopolimerizável para provisórios, 
possuem várias cores 
• Manipulação 
- Molhar o pó com o líquido, em uma 
proporção de 3:1 
• Classificação 
- RAAQ/Autopolimerizável (Resina Acrílica 
Ativada Quimicamente): Uma amina terciária 
atua como ativador da reação de 
polimerização- mais utilizável no dia a dia 
A amina terciária entra em contato com o 
polímero 
- RAAT/termopolimerizável (Resina Acrílica 
Ativada Termicamente): O calor 
(temperaturas próximas a 65º) atua como 
ativador da reação de polimerização 
- RAFA (Resina Acrílica Fotoativada): A 
irradiação por luz visível atua como ativador 
da reação 
• Polimerização 
- Processo que vai dar presa a resina 
acrílica 
1. Ativação 
 - O ativador químico (amina terciária), 
térmico (temperatura) ou foto) quebra a 
molécula de peróxido de benzoila no meio, 
formando radicais livres 
2. Iniciação 
- Após a liberação de radicais, eles rompem 
a dupla ligação do metacrilato e se liga ao 
monômero, transferindo seu estado de 
excitação à novas moléculas formadas 
3. Propagação 
- Auto-propagação: O novo radical livre 
rompe a dupla ligação de outro metacrilato 
de metila e se liga a esta. A cadeia vai 
aumentando e aumentando o peso 
molecular 
4. Terminação 
- Quando a propagação termina: 
a) Ocorre o acoplamento direto: Dois 
macrorradicais se ligam estabilizando um ao 
outro 
b) Transferência de um átomo de hidrogênio: 
O radical que perde o hidrogênio refaz a 
ligação dupla, mas fica ainda a 
possibilidade de uma nova reativação por 
ruptura desta ligação; o radical que ganha 
o átomo de hidrogênio estabiliza o átomo 
que apresentava elétron desemparelhado 
- A reação de polimerização da resina é 
exotérmica, libera calor 
• Fases da mistura (termou e quimicamente 
ativado) 
1. Fase arenosa: assim que joga o pó no 
líquido 
2. Fase pegajosa: viscoso e aderente, 
aparecem inúmeros fios finos e pegajosos 
entre as porções resultantes ao 
suspender a espátula. 
3. Fase plástica: A resina perde a 
pegajosidade e torna-se manipulável, 
sem aderir as mãos. Essa fase é 
normalmente escolhida para conformar a 
resina 
4. Fase borrachóide: aumento da 
temperatura 
5. Fase sólida: Quando termina o processo, 
ela já está pronta para ser utilizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A cera é um éster de baixo peso molecular, 
derivado de componentes de ácidos graxos 
naturais e sintéticos, que se plastificam 
(tomam presa) a uma temperatura 
relativamente baixa 
• As ceras odontológicas são materiais que 
mudam sua viscosidade de acordo com a 
temperatura a que são submentidas. 
• Se aplica uma força sobre ela, se torna mais 
fluida. Se retira a força, se torna mais viscosa 
• Composição 
1. Natural 
- Fontes: mineral, vegetal e animal 
a) Animal: 
 - cera da abelha 
 - Utilizada na composição para 
aumentar a fluidez e a maleabilidade à 
temperatura ambiente 
b) Vegetal 
 - São incorporadas para aumentar a 
dureza, rigidez, resistência e diminuir o 
escoamento 
 - Carnaúba ou candelila 
 - Obtem-se ceras mais duras 
 - Quebradiças 
 - Odor agradável 
 - Ponto de fusão relativamente alto 
(Carnaúba) 
 - Ponto de fusão relativamente baixo 
(Candelila) 
b) Mineral 
 - Parafina 
 - 40-60% do peso de ceras possuem 
parafinas 
 - A parafina é derivada de frações de 
alto ponto de fusão de petróleo 
(Processos Petroquímicos) 
 - Hidrocarbonetos + pequenas 
quantidades de fases amorfas e 
microcristalinas 
 - Possuem excelentes propriedades 
termoplásticas (amolecemmediante a 
ação do calor, tornando-se mais 
manipulável e tomam presa quando 
esfriam) 
2. Sintética 
 - Estruturas mais uniformes do que as 
ceras naturais 
 - Composição mais homogênea 
 - São quimicamente análogas às 
moléculas das ceras naturais. 
 - Normalmente são mais homogêneas e 
puras que as naturais 
• Tipos de cera 
➢ Ceras para registro da oclusão 
- Cera de registro das superfícies de 
oclusão dos dentes, como ajuda a 
estabelecer a interrelação 
maxilomandibular (mordida) 
- Pega-se uma placa de cera tipo 7 e 
pede-se ao paciente que faça a 
mordida 
➢ Ceras para placa-base/ cera para base 
de PT (prótese total) 
- Mais espessa do que a cera 7 
- Usa para fazer a base da prótese total 
- Individualização de moldeiras 
- Cera 9 
- Composta por 75% de parafina, cera 
branca de abelha, resina e essência de 
terebintina, assim como corantes 
- Em forma de lâmina, usada para 
estabelecer a forma do arco inicial na 
construção de próteses totais 
- É macia, pois permite que a 
movimentação de dentes de estoque 
para posicioná-los durante a montagem 
- A base não é diretamente de resina 
acrílica, pois a resina após tomar presa 
é muito rígida e não terá como colocar 
os dentes na base. 
➢ Cera pegajosa 
- É uma mistura da cera branca de 
abelhas e resina procedente da seiva 
de algumas árvores 
- Apresenta uma boa adesão quando é 
aquecida até a condição plástica em 
superfícies limpas e secas 
- É multifuncional quando se trata de unir, 
colar, prender ou conectar 
➢ Cera para enceramento diagnóstico 
- Devido as suas propriedades elásticas 
e plásticas, ela permite esculpir tanto por 
adição da cera como subtração da 
cera 
- Possui vários tons 
➢ Cera para fundição 
- Cera odontológica especial, que pode 
ser aplicada nos troqueis para fabricar 
padrões diretos ou indiretos na técnica 
da cera perdida, usada na fundição de 
ligas metálicas ou nas cerâmicas 
prensadas por calor 
- Tipo I: Cera média, empregada na 
técnica direta 
- Tipo II: Cera macia, empregada na 
técnica indireta (mais utilizada) 
• Podemos escolher as ceras pela sua dureza: 
macia, média e dura. O que as diferencia 
basicamente é a temperatura de fusão 
contração e estabilidade dimensional 
• Propriedades desejáveis 
- A cor deve contrastar com a do material 
de troquel ou dente preparado 
- Após o amolecimento, quando a cera é 
dobrada e modelada, ela não deve 
descamar ou apresentar superfície rugosa 
- Quando amolecida a cera deve 
apresentar-se uniforme 
- O padrão de cera deve ser 
completamente rígido e dimensionalmente 
estável em todas as etapas do trabalho, até 
sua eliminação 
• Propriedades 
- As propriedades térmicas são as que mais 
apresentam interesse, principalmente a 
propriedade de termoplasticidade (é por 
meio da termoplasticidde que conseguimos 
manipular a cera), ou seja, a capacidade 
que têm as ceras de amolecer mediante a 
ação do calor 
- A condutibilidade térmica das ceras é 
péssima, um certo tempo é requerido tanto 
para que ela seja aquecida uniforme e 
completamente, para que se resfrie de forma 
homogênea 
- O coeficiente de expansão térmica é alto, 
o que é ruim para a cera, porém como não 
se utiliza como material restaurador, isso 
pode ser reversível em laboratório 
- Escoamento é a força e a temperatura que 
se manipula a cera 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Complexo dentina-polpa é uma rede de polpa, 
dentina e estrutura da polpa e da dentina 
• Sempre que mexemos na dentina a polpa vai 
responder 
• O objetivo é manter o equilíbrio biológico durante 
o procedimento 
• Polpa 
➢ Tecido conjuntivo 
➢ Suprimento vasculonervoso do dente 
➢ Cavidade inextensível 
➢ Dentina reacional protege a polpa 
➢ Funções 
- Secretar componentes que dão origem à 
dentina 
- Manter o metabolismo quando o dente 
estiver completamente formado 
• Dentina 
➢ Composição 
- Hidroxiapatita (68%) 
- Matéria orgânica (22%) 
- Água (10%) 
➢ Dentina primária 
- Desde o inicio do dente até a erupção 
➢ Dentina secundária 
➢ Dentina terciária/ reacional/ esclerótica 
➢ Próximo da polpa tem uma maior quantidade 
de túbulos dentinários e com diâmetro maior, 
por isso que sentimos mais sensibilidade 
quando a cavidade é mais profunda; há 
maior permeabilidade, pelo fato do diâmetro 
ser maior 
➢ Mais distante da polpa (próximo à junção 
amelo-dentinária) a dentina tem menor 
quantidade de túbulos dentinários e com 
diâmetros menores 
➢ Dentina peritubular e intertubular 
 
• Quanto mais próximo da polpa estiver o preparo, 
mais crítica (mais cuidadosa) é a técnica 
• A melhor coisa pra proteger a polpa é o 
remanescente dentário 
- Se é mantido 1mm de dentina, a toxicidade do 
material restaurador é reduzida em 90% 
- Se é mantido 0,5mm de dentina, a toxicidade 
do material é reduzida em 90% 
• Dor e sensibilidade 
- Teoria hidrodinâmica: Nos túbulos dentinários 
existe um plexo nervoso, quando é aplicado 
calor, pressão, ar, causa-se uma movimentação 
dentro dos prolongamentos odontoblásticos. 
Dentro desses prolongamentos também existem 
fluidos, e a diferença de pressão nos fluidos é o 
que vai gerar a ativação do plexo nervoso, que 
vai causar dor e sensibilidade 
• Quando precisa-se fazer uma restauração é 
necessário a obtenção de um diagnóstico do 
paciente 
- Exame clínico e radiográfico 
- Teste de vitalidade 
- Profundidade biológica da polpa 
• O diagnóstico vai dizer qual material restaurador 
(cimento) precisa-se utilizar 
- Cavidade rasa- restauração com resina 
composta 
- Cavidade profunda- utilizar material protetor 
para bloquear agressões à polpa, além disso, é 
necessário remineralizar dentina descalcificada 
• Sem exposição pulpar- cimento de hidróxido de 
cálcio (pasta) 
• Com exposição pulpar- hidróxido de cálcio PA 
(pó) 
• Proteção do complexo dentino-pulpar 
• A resina e a amalgama são tóxicos e podem 
necrosar a polpa e a dentina, por isso precisamos 
utilizar um forramento/base primeiro 
• Cimentos são substâncias que tomam presa para 
agir como base, forrador, material restaurador ou 
adesivo para reter dispositivos e próteses à 
estrutura dentária 
• Indicações 
- Cimentação ortodôntica (prender o 
anel/braquete) 
- Restaurações definitivas ou temporárias 
- Agentes de proteção do complexo dentina-
pulpar 
• Porque proteger? 
- Além de alguns materiais serem tóxicos (não 
serem biocompatíveis, alguns deles -como a 
amálgama- são condutores de temperatura, 
causando uma sensibilidade térmica. Por isso é 
necessário colocar um material que bloquei essa 
condução de temperatura. 
- Irritação química: cimentos com ácido fosfórico, 
resina composta para restaurações diretas e, em 
alguns casos, alguns tipos de civ 
 
PROTETORES DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR 
• Forradores- menos espesso, são todos os agentes 
protetores com camadas de menos de 0,5 mm 
• Base- mais espessa, de 0,5 a 2 mm de um ou mais 
agente protetores 
- Suporta a condensação e a mastigação 
• Cimentos à base de ácido fosfórico 
- Fosfato de zinco 
- Silicofosfato de cobre 
Cimento de óxido de zinco/eugenol 
➢ Bastante utilizado desde 1980 
➢ Prótese 
➢ Endodontia 
➢ Dentística 
➢ Periodontia 
➢ Tipo I e II: agente cimentante 
➢ Tipo III e IV: material restaurador provisório/ 
base 
➢ Tipo IV: Forrador 
➢ Geralmente utilizado com pó e líquido, mas 
também pode ser encontrado pasta/pasta 
➢ Principal utilização: material restaurador 
provisório 
➢ Problema: depois da manipulação e da 
inserção na cavidade o seu pH é 7, que é 
um pouco irritante 
➢ O eugenol apresenta um efeito sedativo e 
anti-inflamatório, esse efeito se dá pela 
inibição da atividade sensorial das células 
nervosas locais 
➢ O que diferencia oefeito tóxico do sedativo 
é a quantidade de eugenol que é colocado 
na mistura, deve-se colocar uma quantidade 
pequena. Quantidade maior- irritante 
➢ Principal indicação: material restaurador 
provisório 
➢ Tipo I: cimentação provisória (curto prazo) 
pasta/pasta 
➢ Tipo III: cimentação definitiva (reforçado com 
polímero) pasta/pasta ou pó/líquido 
➢ Tipo III: restauração provisória de longa 
duração ou bases (não colocar em 
restauração muito profunda) 
➢ Tipo IV: cotosol- Forramento, muito utilizado 
na endodontia. Pasta 
➢ Reação de presa 
- Hidrólise do óxido de zinco e eugenol, que 
vai formar o eugenolato de zinco. As 
partículas não-reativas serão envoltas por 
uma matriz de eugenolato de zinco 
- O eugenol normalmente é totalmente 
consumido, ao contrário do zinco 
- As partículas não-reagidas envoltas por 
uma matriz de eugenolato de zinco são 
responsáveis pela resistência do material 
- A umidade e o calor aceleram a reação 
de presa. Pode-se colocar um algodão 
úmido acima do material 
- O eugenol é totalmente consumido, porém 
possui ligações fracas, que podem ser 
rompidas e liberar eugenol para o meio, ai 
que vão ocorrer as atividades microbianas 
e antiinflamatórias. Quanto menos líquido 
(eugenol) é colocado, menos terá essa 
ligação. 
➢ Cimento pouco resistente 
- Mesmo reforçados com EBA ou PMMA, esses 
cimentos ainda possuem as menores 
propriedades mecânicas, essas são bem 
menores do que as de fosfato de zinco e 
cimento de ionômero de vidro 
- Reforço 
1. EBA (Ácido orto-etóxi-benzoico) 
- Líquido 
- Substitui o eugenol e acrescenta 
alumina ao pó 
- Pode duplicar a resistência do óxido 
de zinco e eugenol à compressão 
2. PMMA (Polimetacrilato de metila) 
- Pó 
➢ Possuem atividades antimicrobianas/ 
bactericida/ bacteriostático 
➢ É um sedativo, pois faz a inibição sensorial 
➢ Vantagens 
- Efeito sedativo da polpa 
- Radiopacidade 
➢ Desvantagens 
- Não pode ser utilizado com materiais 
resinosos, pois interfere e inibe a 
polimerização da resina composta. Por isso 
não deve ser usado como base nesse tipo 
de restauração. Só pode utilizar na 
amálgama. 
- Não adere ao dente e o seu bom 
selamento deve ser atribuído à liberação de 
eugenol, que previne o trânsito de 
microrganismos na interface. 
➢ Pode ser preparado em 2 consistências 
diferentes: 
1. Base/ material restaurador provisório: 
consistência de vidraceiro, massa tipo de 
modelar que não gruda na mão 
2. Forrador/ agente cimentante: vai formar 
um fio de 3 a 4 cm 
➢ Tempo de trabalho 
- 2 a 3 min 
 
 
 
 
 
Cimento de hidróxido de cálcio 
• Utilizado como forrador 
• Indicado quando há cavidade muito próxima à 
polpa, risco de exposição pulpar e exposição 
pulpar; forramento 
• Sistema pasta/pasta (base/catalisador) 
• Ativação química, não precisa de foto ativador 
• Presa rápida 
• Propriedades 
- Biocompatibilidade 
- Bloqueio a estímulos térmicos e elétricos- pode 
ser utilizado com amálgama, resina e cimento de 
ionômero de vidro (CIV) -geralmente associado 
ao CIV- 
- Alta solubilidade: problema, não pode ser 
colocado em contato com a água ou com a 
saliva, pois se desfaz 
- Baixa resistência mecânica -o mais fino 
possível- não é a espessura que vai determinar 
o nível de ação, é o contato. 
• Devido a algumas deficiências no autoativado, foi 
lançado o fotoativado por luz visível 
➢ Passa a ser monocomponente e 
fotopolimerizável 
➢ Elimina a etapa de espatulação 
➢ Aumentou a resistência a compressão 
➢ Já não tem quase nenhuma solubilidade em 
ácido e água 
➢ Não adere a dentina e não libera flúor, 
porém o fato de possuir resina polimérica 
como um dos componentes possibilita uma 
forte união com materiais restauradores 
fotopolimerizáveis 
• Amplamente utilizado na proteção do complexo 
dentino pulpar e em cavidades profundas e muito 
profundas 
• Mecanismo de ação 
➢ Ação por contato 
➢ Quando o cimento entra em contato com a 
dentina causa uma necrose por coagulação 
no local, por conta do seu pH elevado, em 
torno de 11. Essas áreas de necrose vão 
formar o carbonato de cálcio, que irá ter 
núcleos de calcificação, esse núcleo vai 
formar a diferenciação de células, que vão 
formar a dentina esclerosada ou reparadora. 
• Não pode ser aplicado em polpa exposta ou 
suspeita de microexposição 
• Tempo de trabalho 
- Partes iguais e próximas 
- 10s de mistura: coloração homogênea 
• Tempo de presa 
- 30s 
• Camada mais profunda- ação por contato 
• Jamais colocar nas paredes circundantes, pois o 
material é hidrossolúvel e possui baixa resistência 
• Autoativado- CIV como proteção, pode ser tirado 
apenas se é utilizado o fotoativado 
 
Hidróxido de cálcio PA (pró-análise) 
• Utilizado quando há polpa exposta ou suspeita 
de exposição sanguínea 
• Em contato com a polpa, o hidróxido de cálcio se 
dissocia em íons cálcio e hidroxila, ocasionando, 
devido ao alto pH uma cauterização química 
superficial do tecido pulpar 
• O alto pH produz um meio alcalino propício a 
deposição mineral, devido ao estímulo de 
odontoblastos, além de inibir a proliferação 
bacteriana. Isso ocasiona a formação de uma 
ponte de dentina na região onde houve 
exposição direta ou hipermineralização da 
dentina desmineralizada 
Cimento de ionômero de vidro 
• 1971- Wilson Kent 
• Uniu as boas propriedades do silicato e do 
policarboxilato de zinco 
- Silicato: liberação de flúor 
- Policarboxilato de zinco: boa adesão; pouca 
irritação pulpar 
• Composição básica 
➢ Pó de vidro com ácidos alquenóicos 
➢ Pó de vidro 
- Vidro de flúor (fluoreto de cálcio): reação 
de presa e liberação de flúor 
- Alumínio (alumina- Al2O3): resistência 
- Silicato (sílica- SiO2): resistência 
➢ Líquido: ácidos alquenóicos 
- Aumenta vida útil e tempo de trabalho do 
material- ácido itacônico 
- ácido poliacrílico 
- Melhora a viscosidade e manipulação, 
aumenta o tempo de trabalho, reduz tepo 
de presa e aumenta o prazo de validade: 
ácido tartárico 
- Ionização do ácido poliacrilico: água 
OBS: Excesso de água deixa o material fraco 
e reduz a reação de presa 
• Originalmente planejado para restaurações de 
dentes anteriores, porém não apresentou uma boa 
resistência 
• Ionômero de vidro anidro 
➢ Possui o tempo de trabalho estendido, 
porque o ácido está junto com o pó em um 
frasco (ácido congelado) 
➢ Líquido: água ou água + ácido tartárico 
 
• Ionômero de vidro modificado por metal 
- Incorporação de partículas de metal para 
melhorar a resistência mecânica 
• Ionômero de vidro modificado por resina ou 
híbrido 
- Tem um longo tempo de trabalho e é menos 
sensível a umidade 
- O uso de um líquido não-aquoso que contenha 
um monômero poliácido no lugar do ácido 
poliacrílico permitiu a criação de uma resina 
composta modificada por poliácido, chamada 
compômero 
- Substituição de parte do ácido poliacrílico por 
monômeros hidrófilos resultando em um material 
fotoativado ou quimicamente ativado 
• O ionômero fotoativado foi desenvolvido para 
superar problemas de sensibilidade de umidade e 
baixa força mecânica inicial 
• Todos os ionômeros possuem em sua composição 
o cimento de fluoraluminiossilicato 
• Reação de presa (geleificação) 
➢ Inicia com a ionização do ácido poliacrílico 
através da água. Essa ionização vai ativar 
e depois é dividida em 3 fases 
1. Fase de deslocamento dos íons 
(alumínio) 
- Aglutinação do pó ao líquido, na qual 
o ácido reage com a superfície eterna 
do vidro 
- A inserção do material deve ser feita 
no início dessa fase (brilho úmido) 
2. Fase da formação da matriz de hidrogel 
(cálcio) 
- Ocorre a reação dos íons cálcio com 
o ácido poliacrilico, formando ligações 
cruzadas iônicas de poliacrilato de 
cálcio e a matriz de gel. Essa fase ocorre 
de 5 a 10 min após o inicio da 
manipulação 
- Nessa fase pode ocorrer embebição 
3. Fase gel de polissais (sílica) 
- Ocorrenas primeiras 24h 
- Reação de presa total lenta, apesar 
da inicial ser rápida. Os modificados por 
resina apresentam um tempo de presa 
maior 
• São versáteis e possuem uma boa durabilidade 
• Indicação 
- Base (principalmente sobre o cimento de 
hidróxido de cálcio) 
- Restauração provisória e 
definitiva(odontopediatria) 
- Agente cimentante 
• Reação de presa: geleificação 
• (reassistir os últimos 10min) 
 
 
AGENTE CIMENTANTE 
• Cimentos que tomam presa e se transformam em 
agentes cimentantes 
• Esse material é capaz de estabelecer um elo de 
união entre a estrutura dentária, o próprio cimento 
e o material restaurador (prótese) 
• Tipos 
➢ Convencionais 
- Fosfato de zinco (pesquisa) 
- Policarboxilatos 
- Ionoméricos 
➢ Resinosos 
- Fotoativados/ veneers 
- Duais: ionoméricos, autocondicionantes/ 
autoadesivos, amine free 
Cimentos a base de acido 
Cimento de fosfato de zinco 
• Padrão para comparações: muito usado, porém 
tem o uso limitado 
• Tempo longo de vida clínica 
• Encontrado pó/líquido 
• Composição 
➢ Pó 
- Oxido de zinco (90%) reativo 
➢ Líquido 
Ácido fosfórico 
• Reação de presa 
- Começa com a água ionizando o ácido 
fosfórico. Após isso, o ácido ataca a superfície de 
óxido de zinco, isso liberará ions zinco para o 
líquido 
- O alumínio reage com o zinco produzindo um 
gel de aluminifosfato de zinco 
- Após o gel, as partículas que não reagiram vão 
formar núcleos que serão embebidos. 
- Óxido de magnésio: retardador 
- É uma reação exotérmica 
- O ácido fosfórico é irritante pulpar 
• Não pode ser colocado próximo a polpa 
• Manipulação 
- Preparados em 2 consistencias diferentes 
Cimentação 
Forração 
Selamento biomecânico 
- O pó é facilmente incorporado ao fluido 
• Indicação: 
- cimentação definitiva especialmente de peça 
metálica 
- forramento da cavidade- amálgama 
(consistência de massa) 
• Tempo de presa 
- 5 a 9 min 
• Não são adesivos 
• Irritante sobre a polpa, pois o pH é de 2 a 4; após 
24h- 5,5 
• Devido a dor inicial e aos efeitos prejudiciais na 
polpa po esse cimento quando colocado em 
preparos cavirarios prodfundos, a colocação de 
uma camada protetora 
• Estender tempo de presa 
- Redução da proporção P/L- estratégia ruim 
- Mistura com menores incrementos- ideal 
- Prolongar tempo de espatulação do ultimo 
incrmento- ideal 
- Resfriamento da placa: o calor acelera a presa- 
ideal 
• Possui excelentes propriedades físicas 
- Resistente a tração 
- Resistencia 
- Isolante térmico e químico 
- Condutibilidade térmica próxima da do esmalte 
• Baixo custo e boa durabilidade clinica 
• Desvantagem: 
- O material endurecido é opaco 
- Irritação de polpa 
- Falta de ação anti-bacteriana 
- Oscilação de pH 
- Falta de adesão 
- Sem características anticariogenicas 
Cimentos resinosos 
• Resinas compostas fluidas de baixa viscosidade 
• Técnica mais sensível que a dos convencionais 
• Composição 
- Matriz orgânica 
- Partículas de cargas inorgânicas sílica e/ou 
partículas de vidro 
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