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UFF- Universidade Federal Fluminense Aluna: Renata Barbosa da Silva Matrícula: 20113110313 Polo: Belford Roxo Curso: Administração Pública Disciplina: Legislação Tributária e Comercial AA1 – Atividade Avaliativa sobre as aulas 1,2 e 3 Atividade Avaliativa 1 - sobre as aulas 1, 2 e 3 Aula 1 1. Selecione uma reportagem dos últimos três meses que tratem de matérias relativas a "impostos". Verifique se são abordados alguns dos princípios estudados e, após sua leitura, faça um resumo de sua pesquisa confrontando o conteúdo da matéria publicada com os conhecimentos auferidos no material didático. Reportagem selecionada: Discussão sobre carga tributária para bares e restaurantes gera polêmica com veto. Fonte:https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/02/22/discussao-sobre-reducao-da-carga- tributaria-para-bares-e-restaurantes-em-sc-gera-polemica-com-veto.ghtml acesso em: 27/02/2022 A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da assembleia deu parecer contrário à decisão do governo do estado sendo aprovado por unanimidade através do parecer do relator o deputado João Amin (PP), que alegou que as emendas ao projeto de lei 449/2021 cumprem os requisitos legais e atendem ao interesse público. A emenda altera um inciso da lei 10.297/1996 de modo que a carga tributária final para o setor seja equivalente a 3,2% sobre a receita bruta colhida. Conforme os dados da Secretaria de Estado da Fazenda 99% dos bares e restaurantes estão enquadrados no Simples Nacional. O veto atinge 1% que é composto por bares e restaurantes de redes nacionais e internacionais, grandes redes de hotéis e resorts,grandes empresas que atendem a um público de poder aquisitivo alto, com alta capacidade contributiva. Manter a carga tributária igual entre os estabelecimentos cadastrados no Simples Nacional e os demais, é injusto tanto no fiscalmente, como no aspecto competitivo. O texto foi considerado inconstitucional pela Procuradoria-Geral do Estado por não ter autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e também não foi feito um estudo do do que essas medidas causariam financeiramente. As associações concluíram que a redução da carga tributária de Santa salvaria a falência de empresas e conservaria empregos, iria atrair novos empresários para o setor aumentando o crescimento e gerando mais empregos. A carga de tributos no Brasil é muito alta e através de um consenso entre os deputados que defendem uma carga tributária mais justa e que pese menos para o empresário de pequeno porte https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/02/22/discussao-sobre-reducao-da-carga-tributaria-para-bares-e-restaurantes-em-sc-gera-polemica-com-veto.ghtml https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/02/22/discussao-sobre-reducao-da-carga-tributaria-para-bares-e-restaurantes-em-sc-gera-polemica-com-veto.ghtml que faz parte do Simples Nacional.( PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA).O artigo 145, § 1º, da Constituição Federal que declara que o tributo deve ser graduado em razão da capacidade econômica do contribuinte. As alíquotas diferenciadas dos tribitos representam uma das formas de se efetivar os princípios da capacidade contributiva. O princípio da progressividade é considerado uma extensão do princípio da capacidade contributiva, notamos que 1% do veto que é composto por bares e restaurantes de redes nacionais e internacionais, grandes redes de hotéis e resorts, paradouros de praia (beach clubs), grandes empresas que atendem a um público de poder aquisitivo alto tem o poder de contribuição maior. No mesmo artigo 145 trata também do PRINCÍPIO DA PROGRESSIVIDADE, e significa que as alíquotas dos tributos podem ser graduadas de acordo com a capacidade econômica do contribuinte. De acordo com os conhecimentos auferidos no material didático é de suma importância que qualquer alteração do direito tributário tem a base nos princípios constitucionais assegurando que não sejam violados. Para que haja uma reforma tributária que deve seguir os ritos constitucionais respeitando os diversos princípios relacionados ao direito tributário. 2. Legalidade e anterioridade são princípios de Direito Tributário; discorra sobre eles informando sua importância na garantia dos direitos do contribuinte e identifique os artigos pertinentes aos princípios mencionados, na Constituição Federal de 1988. Legalidade- define que os tributos só pedem instituídos por meio de lei. A CF/88, em seu artigo 5º, inciso II, estabelece que “[...] ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei [...]” (BRASIL, 1988) Anterioridade- define que nenhum tributo será cobrado antes de decorrido um determinado período de tempo. Artigo 150, inciso III, alínea b, a CF/88 veda a cobrança de um tributo no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que o instituiu ou o aumentou. Aula 2 1. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções, entre as espécies de tributos. Impostos- de acordo com o ente que tem competência para instituí-los, ser classificados em: Federais: são instituídos pela União e estão previstos nos artigos 153 e 154, inciso I, da Constituição Federal. Estaduais: são instituídos pelo Estado, com previsão no artigo 155 da Constituição Federal. f Municipais: são instituídos pelo município, com previsão no artigo 156 da Constituição Federal. Distritais: o Distrito Federal detém a competência para instituir impostos municipais e estaduais, conforme preveem os artigos 155 caput e 147, parte final, da Constituição Federal. Taxa- é um dos tipos de tributos que refere-se ao valor cobrado por conta de determinada prestação de serviço de um órgão público, seja na esfera federal, municipal ou estadual. Contribuição de melhoria- É o tipo de tributo definido pelo Código Tributário Nacional, pago pelo contribuinte e que tem benefício direto para ele mesmo. Por exemplo, em casos de obras públicas, em que a valorização dos imóveis perto da obra aumenta, uma parte da contribuição pode ser para custear essas obras. Empréstimos compulsórios- É um dos tipos de tributos com obrigatoriedade prevista na lei, que apenas a União Federal (Governo Federal) tem autorização para instituí-lo. previstos no artigo 148, incisos I e II, da Constituição Federal, ele é constitucionalmente determinado. 2. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções, entre taxa e tarifa. Taxa: De acordo com o artigo 145, da Constituição Federal de 1988, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir taxas, em razão de (1) exercício do poder de polícia ou (2) pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição. Tarifa: As tarifas são cobradas pelas empresas associadas, concessionárias ou permissionárias de serviços públicos federais estaduais e municipais, para permitira justa remuneração do capital,o melhoramento e a expansão dos serviços e assegurar o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. Taxa Tarifa Objeto Exercício do poder de polícia ou a utilização de serviços públicos específicos e divisíveis. Art. 145, II, CF. Serviços públicos explorados por concessionários. Art. 175, parágrafo único, III, CF Obrigatoriedade Existente por se tratar de tributo. A contraprestação pelo serviço é devida independentemente da vontade do contribuinte. Art. 145, II, C Inexistente. Fica obrigado a pagar somente aquele que opta pelo serviço. Finalidade Lucrativa Não há. A prestação pecuniária existe apenas para cobrir os custos da atividade. Existente como o principal interesse do particular em explorar uma atividade pública. Natureza jurídica Tributo Preçopúblico 3. Escolha três impostos na fl. 31 do Material Didático, Quadro 1 (um federal, um estadual e um municipal), e explique-os apontando a hipótese de incidência, o sujeito ativo e passivo, a base de cálculo e a alíquota. Imposto Federal- Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) A legislação e a doutrina definem o imposto como sendo um tributo que tem por fato gerador uma situação independentemente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Seu fato gerador é composto de uma situação que, para sua ocorrência, não há qualquer atividade do Estado. O art. 153 da CF/88 define que o Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza é de competência da União, tendo como objetivo que a adequada redistribuição de renda se dê em tempo hábil. O sujeito passivo do Imposto sobre a renda são as pessoas físicas e jurídicas, titulares de renda ou provento de qualquer natureza. Se define a base de cálculo do imposto como o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. É posto pelo art. 44 do CTN. Existem diversas alíquotas para o imposto sobre a renda, tendo o imposto sobre a renda muitos regimes jurídicos. Como mencionado, o Imposto sobre a Renda deve estar informado com os princípios da generalidade, universalidade e, especialmente para este tópico, progressividade. Tabela IRPF Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IRPF (R$) Até 1.903,98 - - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36 Imposto Estadual- IPVA O imposto sobre propriedade de veículos automotores está na competência dos Estados, nos termos da Constituição Federal, artigo 155, inciso III, impondo a lei suprema, no § 6º do mesmo artigo, que suas alíquotas mínimas serão fixadas pelo Senado Federal, podendo ser diferenciadas. O sujeito ativo é o Estado ou Distrito Federal onde se registrar/ licenciar o veículo. O sujeito passivo é o contribuinte do IPVA, ou seja, as pessoas físicas ou jurídicas proprietárias de veículo automotor, presumindo-se a propriedade no caso daquele cujo nome o veículo está lincenciado na repartição competente. Em relação aos veículos novos, sabe-se que a base de cálculo do IPVA conforme determinação do artigo 6º da Lei n. 2.877/97 é o valor venal do veículo sendo que o artigo 8º considera que no caso de veículo novo o preço comercial tabelado pelo órgão competente ou na sua falta o valor constante no documento fiscal emitido pelo revendedor. A alíquota, em virtude da ausência de estipulação da CRFB/88, pode ser estabelecida livremente pelos Estados, advertindo-se que essa liberdade é relativa, já que é vedada a utilização do tributo como forma de confisco conforme artigo 150, IV da CRFB. A Emenda Constitucional (EC) 42/03 acrescentou o parágrafo 6º ao artigo 155 para estabelecer que o IPVA terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal a fim de se evitar a guerra fiscal. Imposto Municipal– Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU ) A competência para instituição do IPTU é dos Municípios, no artigo 156, I da Constituição Federal de 1988. Em se tratando do Distrito Federal, o IPTU será instituído pelo próprio DF. Os sujeitos passivos são: Proprietário: O que detém a propriedade, que por sua vez é instituto jurídico que indica o gozo jurídico pleno de uso, fruição e disposição do bem. Usufrutuário: Aquele que têm o usufruto de um bem. Usufruto é o direito de usar uma coisa pertencente a outrem e de perceber-lhe os frutos. Possuidor: aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Dominio útil:O direito de utilização e disposição conferido ao foreiro, relativamente a prédio enfitêutico. O locatário, embora possuidor, não é contribuinte e nem responsável tributário do IPTU. Por não possuir o animus dominis, é estranho a relação jurídico-tributária adstrita ao imposto em comento. base de cálculo desse imposto é o valor venal do imóvel, ou seja, seu preço para pagamento à vista, sob condições normais de mercado e engloba o valor do terreno e o valor da construção, não se considerando o valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente ou temporário do imóvel. Alíquota é idealizada pelo valor de venda do imóvel, ou seja, quanto vale o metro quadrado em regiões do município. Então, é multiplicado o valor do metro quadrado do setor pela área construída do imóvel para que se encontre o valor venal. Sobre esse valor encontrado, será aplicada uma alíquota que varia em torno de 1 a 1,5% no País, para que se encontre o valor do IPTU. Cálculo da fórmula: IPTU = (m² de área construída do imóvel x valor do m² do bairro) x alíquota, ou: IPTU = Valor venal x alíquota. Referência: ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 10 ed. São Paulo: Método, 2016 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10666279/artigo-156-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 Aula 3 1. Diferencie as causas extintivas das causas suspensivas do crédito tributário. Causas Extintivas- Extingue a obrigação tributária, atingindo um de seus elementos, que são: sujeito ativo, passivo e o crédito tributário. Dessa forma ao se eliminar um desses elementos, por consequência desaparece a obrigação depagar o tributo, a sujeição do contribuinte..Essas causas são previstas no artigo 156 do CTN (BRASIL, 1966). CTN - Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1966: Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Art. 156. Extinguem o crédito tributário: I - O pagamento; II - A compensação; III - a transação; IV - Remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - A conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; IX - A decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - A decisão judicial passada em julgado. XI – A dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149. Causas suspensivas -São hipóteses em que a lei possibilita o adiantamento da exigibilidade do tributo do particular, suspendendo o pagamento do crédito tributário por alguma causa, previstas no artigo 151 do CTN (BRASIL, 1966). CTN - Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1966: Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais dedireito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - Moratória; II - O depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - A concessão de medida liminar em mandado de segurança. V - A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) VI - O parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes. Referência: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário– 30ª ed. Malheiros Edito res – São Paulo - 2009. RODRIGUES, Luiz Antônio Barroso. Direito e Legislação Tributária – 2. Ed. – CAPES: UAB, 2012 2. Selecione uma das espécies de tributos estudadas, de preferência uma modalidade que você já foi sujeito passivo, e identifique seu fato gerador. IRRF- Incide sobre a renda e os proventos de contribuintes residentes no País ou residentes no exterior que recebam rendimentos de fontes no Brasil. Apresenta alíquotas variáveis conforme a renda dos contribuintes, de forma que os de menor renda não sejam alcançados pela tributação. A Receita Federal do Brasil, quanto o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais,se manifestaram pela ocorrência do fato gerador do IRRF , o provisionamento do contas a pagar da companhia já faculta o recolhimento do IRRF. Referência: https://www.jornalcontabil.com.br/ocorrencia-do-fato-gerador-do-irrf/?amp acesso em 27/02/2022 3. Populares fizeram uma manifestação à beira de uma estrada em péssimas condições com faixas nas quais se lia: "Pagamos IPVA. Logo exigimos estradas melhores". Essa reivindicação, tecnicamente, está correta em vista do conceito de imposto como fonte de receita não vinculada? Não pode ser vinculada. Os impostos não são vinculados, como está previsto na Constituição Federal em seu artigo 167, inciso IV que veda a vinculação das receitas dos impostos a órgão, fundo ou despesas. 4. Disserte sobre o Imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD). O Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação (ITCMD) é de competência dos Estados e DF, que incide quando da transmissão não onerosa de bens ou direitos, como ocorre na causa mortis, herança, ou nas intervivos, doação. A função do ITD é extremamente fiscal. O fato gerador do ITDMD ocorre quando da transmissão ‘‘causa mortis’’ ou doação a qualquer título ou pelo domínio útil de bens imóveis e de direitos a ele relativos, com o os bens móveis, títulos e créditos, inclusive direitos a eles relativos, conforme art. 35 do CTN. Os contribuintes do imposto são, em caso de herança, os herdeiros ou legatários. No caso de doação, pode ser tanto o doador como o donatário. As alíquotas são fixadas pela lei estadual, considerando que apenas o Senado Federal possui competência para fixar as alíquotas máximas do ITCMD sobre heranças e doações (art. 155, §1°, IV, CF). Assim o Senado fixou em 8% a alíquota máxima deste tributo. A base de cálculo é o valor venal do bem ou do direito transmitido. Entende - se por valor venal como sendo o valor de mercado, ou seja, o preço do bem em uma venda à vista. https://www.jornalcontabil.com.br/ocorrencia-do-fato-gerador-do-irrf/?amp Referência: ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário. Esquematizado. 7. São Paulo: Método, 2013. 5. Disserte sobre o Imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis, por ato oneroso (ITBI). Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis – é previsto no art. 156, inciso II da Constituição Federal, sendo que tal artigo confere competência aos Municípios para instituir o mesmo. O ITBI tem função de arrecadação de recursos financeiros para a Fazenda Pública dos Municípios de do Distrito Federal, o que denota sua função fiscal. Quanto à incidência do imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis, necessário destacar a ressalva aos direitos reais de garantia, que é a anticrese, a hipoteca e o penhor. A cessão de direitos será fato gerador do ITBI quando possuir o timbre de transmissão de propriedade, com a efetiva translação jurídica da propriedade do bem imóvel. Referência: Rodrigues, Luiz Antônio Barroso Direito e legislação tributária / Luiz Antônio Barroso Rodrigues. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2011. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10666279/artigo-156-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 Contribuição de melhoria- É o tipo de tributo definido pelo Código Tributário Nacional, pago pelo contribuinte e que tem benefício direto para ele mesmo. Por exemplo, em casos de obras públicas, em que a valorização dos imóveis perto da obra aumenta, uma parte da contribuição pode ser para custear essas obras. Empréstimos compulsórios- É um dos tipos de tributos com obrigatoriedade prevista na lei, que apenas a União Federal (Governo Federal) tem autorização para instituí-lo. previstos no artigo 148, incisos I e II, da Constituição Federal, ele é constitucionalmente determinado.
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