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MASSACRE INDUSTRIALIZADO A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi a guerra mais sangrenta que já existiu, em parte porque envolvia as três principais potências econômicas do mundo à época (Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos), bem como os principais sistemas imperiais, com toda a força de trabalho que controlavam. O poder destrutivo dos armamentos, fabricados em escala sem precedentes, também foi crucial. Outro fator importante foi a incapacidade dos combatentes de negociarem um fim pacífico para o conflito, uma incapacidade repetida na Segunda Guerra Mundial. Como consequência, o terrível nível de destruição, em vez de levar a esforços para negociar, contribuiu para a decisão de dedicar ainda mais esforços à luta. A guerra contrapôs uma coalizão da Alemanha e da Áustria (as Potências Centrais) de um lado, e França, Bélgica, Grã-Bretanha, Sérvia, Rússia (os Aliados) e o Japão, do outro. Por sua vez, cada lado recrutou novos parceiros, embora as Potências Centrais só tenham conquistado a Turquia e a Bulgária, enquanto os Aliados incluíram Itália, Portugal, Romênia e, em caráter decisivo, os Estados Unidos (a partir de abril de 1917). A causa imediata do conflito foi a agressão austríaca à Sérvia. Em 28 de junho de 1914, um nacionalista bósnio, apoiado pela sociedade secreta sérvia Mão Negra, assassinou o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, em Sarajevo, capital da Bósnia governada pela Áustria. A Áustria recusou as manifestações sérvias de reparação e, em vez disso, foi à guerra, pretendendo esmagar o crescente nacionalismo dentro de seu império. Nesse momento, a Rússia agiu para mobilizar seus exércitos e rejeitou um
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