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caem na forma de chuva. No final do século 20, os lagos e florestas da Escandinávia foram seriamente danificados pela chuva ácida causada, em grande parte, pela atividade industrial mais ao sul, na Alemanha e em outros lugares. O reconhecimento do problema levou, por exemplo, à instalação de filtros para reduzir as emissões perigosas das usinas. A gasolina sem chumbo e os conversores catalíticos para escapamentos de automóveis também diminuíram os níveis de chuva ácida. Mas, à medida que carros e caminhões proliferam em todo o mundo, suas emissões causam mais ameaças aos corações e pulmões humanos. Algumas cidades, como Paris e Nova Déli, tentaram reduzir esse tipo de poluição ao proibir os motoristas de dirigir em determinados dias. Outras ameaças atmosféricas à saúde humana provêm de minúsculas partículas produzidas, por exemplo, por usinas termoelétricas movidas a carvão, por escapamentos de diesel, poeira de construções e queima de resíduos agrícolas. Somente na Europa, estima-se que, em 2015, mais de 400 mil pessoas morreram prematuramente devido à poluição atmosférica urbana. A sociedade de consumo também produz quantidades cada vez maiores de lixo, grande parte dele não biodegradável e uma parte de lixo tóxico. A proliferação de minúsculas partículas de plástico (muitas vezes de garrafas) nos oceanos provou ser devastadora para muitas formas de vida marinha. Vazamentos de petróleo de plataformas de perfuração ou de navios petroleiros danificados também causaram desastres. Os corpos de água doce e seus ecossistemas associados também foram afetados pela atividade humana, desde a infraestrutura inadequada para lidar com o lixo humano até práticas agrícolas, como o despejo de fertilizantes artificiais nos rios. Uma parte do lixo humano, na forma de desperdício de comida, permitiu que animais como ratos, raposas e até mesmo ursos polares prosperassem, sobrevivendo alegremente graças ao conteúdo de nossas lixeiras.
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