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O IMPACTO DO GELO Cerca de 2,6 milhões de anos atrás, a Terra entrou em um longo período de resfriamento. Houve várias eras do gelo, separadas por períodos interglaciais mais quentes. Esse período, a época pleistocena, testemunhou a evolução de todos os membros conhecidos de nosso gênero, Homo. Talvez tenham sido as condições climáticas desafiadoras que estimularam esses desenvolvimentos evolutivos, bem como a inovação cultural e tecnológica. A glaciação do Pleistoceno é apenas a mais recente de várias na longa história da Terra. Cientistas desconhecem o que as causa. Irregularidades na órbita da Terra, placas tectônicas em movimento, alterações nas correntes oceânicas, mudanças na atmosfera, tudo isso foi sugerido. Durante as fases mais frias do Pleistoceno, as temperaturas globais caíam aproximadamente 5 oC, enquanto a temperatura durante os períodos interglaciais era muito parecida com a de hoje. De fato, talvez estejamos hoje em um período interglacial, com início no final da última era do gelo, há 12 mil anos. Alguns cientistas acreditam que uma nova era do gelo já devia ter chegado há tempos, mas isso provavelmente ainda não aconteceu por causa do aquecimento global gerado pelo ser humano. Durante os períodos frios, as calotas polares avançaram dos polos e de montanhas elevadas. Cobriram grande parte da América do Norte, o norte da Europa e da Ásia, enquanto no sul dessas áreas havia tundra e pergelissolo. Com tanta água presa nas calotas polares, que chegavam a ter 3 quilômetros de espessura, os níveis do mar caíram e deixaram pontes entre enormes áreas de terra agora separadas pelo mar – como a Sibéria e o Alasca, ou as Ilhas
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