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da Ásia, por volta do ano 560 d.C., no reino da Lídia, onde hoje é a Turquia. Eram feitas de uma mistura de ouro e prata chamada electrum e tinham o cunho do rei como garantia de valor. À medida que os cunhadores melhoravam suas habilidades, acrescentavam mais detalhes a fim de demonstrar que cada moeda tinha o mesmo teor de metal e o mesmo peso. Perceberam que o importante no dinheiro era as pessoas confiarem nele. O TRIGO COMO DINHEIRO EGÍPCIO O valor intrínseco de um símbolo monetário raramente é tão alto quanto seu valor de troca. Os búzios, o ouro e a prata têm um certo valor, com base em suas possibilidades decorativas, mas esse valor aumenta quando são usados como moeda. Já moedas compostas de commodities são mais raras. Uma exceção notável foi a moeda de trigo dos antigos egípcios. Durante milênios, eles basearam um complexo sistema bancário e financeiro no trigo, que, como alimento básico para toda a população, tinha um valor intrínseco instantâneo e significativo. Em muitas partes do mundo, tal sistema monetário não seria possível por causa da imprevisibilidade das colheitas, mas a enchente anual e o solo confiável do Vale do Nilo indicavam que os egípcios podiam confiar no trigo como uma moeda estável, ainda que volumosa.
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