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PAPEL-MOEDA Depois que os lídios cunharam as primeiras moedas, esses pequenos discos feitos de metais preciosos ou semipreciosos se tornaram as formas mais comuns de dinheiro em muitas partes do mundo durante dois milênios. Mas, para grandes transações, as moedas são pesadas e volumosas, e as cédulas de papel, com a promessa de pagamento ao portador mediante apresentação, acabaram se mostrando bem mais convenientes. As primeiras notas promissórias, feitas de couro, foram produzidas na China no século 2o a.C. Depois que os chineses inventaram o papel, rapidamente perceberam que era o material ideal para as cédulas, e as notas de papel começaram a circular de forma local no século 7o d.C. e, de forma mais geral, no século 10o. No final da Idade Média, os comerciantes da Itália e de Flandres começaram a usar notas promissórias pessoais, e esses acordos de dívida se tornavam pagáveis em moeda a qualquer pessoa que os tivesse em sua posse. Foi só na década de 1660 que as primeiras cédulas europeias foram impressas. Inicialmente, elas eram impressas por bancos ou outras instituições privadas, embora mais tarde essa função tenha se tornado uma prerrogativa exclusiva dos governos nacionais. A primeira emissão de papel-moeda feita por um governo europeu aconteceu na verdade nas colônias norte-americanas. Como as moedas que vinham da Europa podiam levar semanas – se não meses – para chegar por navio, os governos coloniais às vezes precisavam recorrer à emissão de notas promissórias. O primeiro exemplo ocorreu no Canadá francês, em 1685, quando
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