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Quinolonas nitroflurantoína e sulfas

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Quinolonas, Nitrofurantoína e Sulfas
Prof. Dr. Marcos Brandão Contó
Agentes antibacterianos que interferem na 
síntese ou na ação do ácido fólico
Sulfonamidas
Foram os primeiros agentes quimioterápicos 
eficazes a serem utilizados por via sistêmica
Descoberta de grande importância 
para a medicina e para a saúde
Hoje desempenham um papel 
relativamente secundário na 
terapêutica
Para a profilaxia e a cura de infecções 
bacterianas dos seres humanos
Gerou, rapidamente um acentuado 
declínio de morbidade e mortalidade das 
doenças infecciosas tratáveis
O advento da penicilina e, 
posteriormente, de outros antibióticos, 
diminuiu a utilidade das sulfonamidas... 
De modo que...
O agente era o prontosil, um corante 
que demonstrou ser um pró-fármaco 
inativo que era metabolizado in vivo 
num produto ativo, a sulfanilamida
Porém, a introdução da combinação de trimetoprima e sulfametoxazol 
na década de 1970 aumentou seu uso na profilaxia e no tratamento de 
infecções microbianas
Nos anos 1930, numa descoberta histórica, antes da invenção da 
penicilina, Dogmak demonstrou que era possível um fármaco 
suprimir a infecção bacteriana 
Desde então, muitas sulfonamidas 
foram desenvolvidas, mas sua 
importância foi diminuindo
1) Crescente resistência bacteriana;
 
2) Efeitos adversos;
3) Substituição por outros agentes 
antibacterianos. 
O termo sulfonamida é utilizado para se referir aos derivados da 
para-aminobenzeno-sulfonamida (sulfonamida)
A maioria é relativamente insolúvel em água 
Todos os pré-requisitos mínimos para a 
ação antibacteriana estão reunidos na 
própria sulfonamida
Seus sais sódicos são bem solúveis
Mas...
Sulfonamida
Efeitos antimicrobianos
Exibem uma ampla faixa de atividade 
antimicrobiana contra bactérias gram-
positivas e gram-negativas
Porém, as cepas resistentes tornaram-se comuns, fazendo com que 
sua utilidade tenha declinado proporcionalmente
Em geral, as sulfonamidas 
são bacteriostáticas
Os mecanismos de defesa celular e humoral do 
hospedeiro são essenciais para a erradicação final 
da infecção
Assim...
Espectro antimicrobiano
A resistência às sulfonamidas é um problema crescente
Os microrganismos que podem ser 
sensíveis às sulfonamidas in vitro são:
- Streptococcus pyogenes (faringites agudas, 
escarlatina, infecções cutâneas);
- Streptococcus pneumoniae (pneumonia e 
meningite em adultos);
- Haemophilus influenzae ( pneumonia, inflamação 
na epiglote, dor de ouvido, infecção generalizada na 
corrente sanguínea, inflamação do pericárdio, 
inflamação das articulações e sinusite);
- Haemophilus ducreyi (cancro mole);
- Nocardia (infecções pulmonares e generalizadas, 
infecções cutâneas);
- Actinomyces (actinomicose);
- Calymmato-bacterium granulomatis (acomete, 
preferencialmente, pele e mucosas das regiões genitais, 
perianais e inguinais);
- Chlamydia trachomatis (Clamídia).
Os microrganismos que 
podem ser sensíveis às 
sulfonamidas in vitro são:
Espectro antimicrobiano
Mecanismo de Ação
A sulfonamida é um análogo do ácido p-
aminobenzoico (PABA), que é um precursor 
essencial na síntese do ácido fólico, necessário 
para a síntese de DNA e RNA nas bactérias 
As sulfonamidas são inibidores competitivos 
da enzima diidropteroato sintetase, e os 
efeitos da sulfonamida podem ser sobrepostos 
acrescentando PABA suplementar 
PABA
Sulfonamida
Tetraidrofolato é um metabólito precursor da síntese de DNA e RNA, afetando, 
portanto, também a síntese de proteínas 
As células dos mamíferos usam 
ácido fólico pré-formado
Não são sensíveis a estes 
fármacos
Portanto...
Os microrganismos sensíveis são aqueles que 
precisam sintetizar seu próprio ácido fólico
As bactérias capazes de utilizar o folato 
pré-formado não são afetadas
Sinergismo das sulfonamidas
Sulfonamidas + Trimetoprima
Efeito sinergístico 
(demonstrado in vivo e in vitro)
Inibidor competitivo, potente e seletivo da 
enzima diidrofolatoredutase microbiana
Pois causa bloqueios sequenciais da 
via de síntese de tetraidrofolato dos 
microrganismos
Por quê?
Resistência bacteriana adquirida às sulfonamidas
Provavelmente se desenvolveu por mutação e seleção aleatória, ou por transferência 
de resistência por meio de plasmídeos
Geralmente não envolve resistência cruzada de outras classes de antimicrobianos
Transferência de plasmídeo
A resistência às sulfonamidas envolve:
- Menor afinidade da di-hidropteroato sintetase pelas 
sulfonamidas;
- Diminuição da permeabilidade bacteriana ou do 
efluxo ativo do fármaco;
- Via metabólica alternativa para a síntese de um 
metabólito essencial;
- Produção aumentada de um metabólito essencial 
Por exemplo, alguns estafilococos resistentes sintetizam 
uma quantidade de PABA 70 x maior que as cepas sensíveis
Isso gera uma “competição desigual” com as sulfonamidas, 
em favor do PABA
Farmacocinética
- São rapidamente absorvidas no trato gastrintestinal (com exceção daqueles 
desenvolvidos para agir no intestino);
- Níveis plasmáticos máximos alcançados em 2-6 h, dependendo do fármaco;
- Intestino delgado é o principal local de absorção (embora o estômago 
também absorva);
- A absorção em outros locais (vagina, trato respiratório ou pele esfoliada é 
variável e imprevisível), mas pode haver absorção sistêmica e causar 
toxicidade em indivíduos sensíveis;
- Se distribuem por todos os tecidos do corpo, penetrando facilmente nos 
líquidos pleural, peritoneal, sinovial, ocular e outros líquidos corporais 
semelhantes;
- Depois de administração sistêmica, atingem líquido cerebrospinal, mas são 
raramente usados contra meningite, por causa dos microrganismos resistentes;
- São eliminadas do organismo em parte na forma inalterada e, em parte, como 
metabólitos;
- A maior fração é excretada pelos rins, de modo que suas meias-vidas são 
dependentes da função renal.
Farmacocinética
Propriedades farmacológicas das sulfonamidas específicas
Podem ser classificadas em 4 grupos, de acordo com a velocidade 
de absorção e excreção:
- Fármacos absorvidos e excretados rapidamente, como o sulfisoxazol e 
sulfadiazina;
- Fármacos pouco absorvidos por via oral, sendo ativos no lúmen 
intestinal, como a sulfassalazina;
- Fármacos utilizados principalmente por aplicação tópica, como a 
sulfacetamida, mafenida e sulfadiazina de prata;
- Fármacos de ação prolongada, como a sulfadoxina, que são absorvidas 
rapidamente, mas excretadas lentamente.
Sulfonamidas absorvidas e eliminadas rapidamente
Rapidamente absorvida e excretada, tem excelente atividade 
antibacteriana
Com sua elevada solubilidade, elimina-se 
grande parte da toxicidade renal produzida 
pelas sulfonamidas mais antigas
Por esta razão, o sulfisoxazol substituiu 
as sulfonamidas mais antigas 
Assim, embora raramente cause problemas como hematúria e 
cristalúria, deve-se ingerir quantidades adequadas de água 
Sulfisoxazol
- Liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas;
- Os rins excretam 95% de uma dose em 24 h;
- As concentrações urinárias do fármaco ultrapassam as do sangue e podem ser 
bactericidas;
- A concentração no líquido cerebroespinal é, em média, cerca de um terço do 
nível sanguíneo;
- Em torno de 30% do sulfisoxazol encontra-se na forma acetilada na urina;
- O acetilsulfixazol é insípido e, portanto, é preferível para uso oral em crianças;
- Menos de 0,1% dos pacientes tratados com sulfixazol tem reações tóxicas 
graves;
Sulfisoxazol
- Pela sua maior solubilidade na urina, raramente causa hematúria ou cristalúria 
(0,2 – 0,3%);
- Ainda assim, devem ser usados com cautela em pacientes com disfunção renal 
(assim como para as demais sulfonamidas);
- E como as demais sulfonamidas, pode produzir hipersensibilidade, algumas 
potencialmente fatais;
Sulfisoxazol
- Congênere próximo do sulfisoxazol;
- Porém, suas taxas de absorção entérica e excreção urinária são mais lentas;
- Utilizado para tratar infecções urinárias e sistêmicas;
- Cuidado é necessário para evitar a ocorrência de cristalúria,devido à elevada 
percentagem da forma acetilada relativamente insolúvel do fármaco na urina;
- As indicações são as mesmas do sulfisoxazol.
Sulfametoxazol
Cristais de sulfonamida
- Administrada por via oral, é rapidamente absorvida pelo trato 
gastrintestinal;
- TMAX: 3-6 h;
- É rapidamente excretada pelo rim, tanto na forma livre quanto na 
acetilada;
Sulfadiazina
- De 15-40% da sulfadiazina excretada encontra-se na forma acetilada;
- A administração de álcalis acelera a depuração renal de ambas as formas, pois diminui 
ainda mais sua reabsorção tubular;
- Deve-se ingerir líquidos para se obter um débito urinário de pelo 
menos 1.200 mL nos adultos e volumes correspondentes em crianças;
- Caso isso não seja possível, administra-se bicarbonato de sódio para 
reduzir o risco de cristalúria.
Sulfonamidas pouco absorvidas
Sulfassalazina
- A sulfapiridina é a principal responsável pelos efeitos tóxicos contra as bactérias, e a 
5-ASA é o composto eficaz nas doenças intestinais inflamatórias;
- Pouco absorvida no trato gastrintestinal, e utilizada no 
tratamento de colite ulcerativa e Doença de Crohn;
- É degradada pelas bactérias intestinais a sulfapiridina e 5-
aminosalicilato (5-ASA) que atinge altos níveis nas fezes;
Bacteriostático
Anti-
inflamatório
- Ocorrem náuseas, febre, artralgias e erupções cutâneas em até 20% dos pacientes;
- Pode causar infertilidade reversível em homens (contagem e morfologia dos 
espermatozoides).
Sulfassalazina
Sulfonamidas para uso tópico
Sulfacetamida
- Sua hidrossolubilidade é 90 x maior que da sulfadiazina;
- As soluções de sal sódico do fármaco são amplamente empregadas no 
tratamento de infecções oftalmológicas;
- O fármaco penetra nos líquidos e nos tecidos oculares em alta concentração;
- As reações de sensibilidade à sulfacetamina são raras, mas não deve ser 
utilizada em pacientes que sabidamente apresentam hipersensibilidade às 
sulfonamidas.
Sulfadiazina de prata
- A prata é liberada lentamente da preparação (o fármaco é um complexo de 
dissociação lenta da Ag+). É liberada em concentrações seletivamente tóxicas para os 
microrganismos (efeito bactericida);
- Porém, as bactérias podem desenvolver resistência à sulfadiazina de prata;
- Reações adversas, como ardência, erupção e prurido são pouco frequentes;
- É considerada o fármaco preferido para a profilaxia das infecções das queimaduras.
- Inibe o crescimento in vitro de quase todas as bactérias (gram-positivas 
e negativas) e fungos patogênicos, incluindo algumas espécies 
resistentes às sulfonamidas;
- É utilizado topicamente para reduzir a colonização microbiana e 
incidência de infecções das feridas decorrentes de queimaduras;
Mafenida
- Comercializada na forma de acetato de mafenida;
- Quando aplicada topicamente, evita com eficácia a colonização de 
queimaduras por grande variedade de bactérias gram-negativas e 
gram-positivas;
- Não deve ser utilizada no tratamento de infecção profundamente estabelecida;
- Há absorção do fármaco pela superfície queimada;
- Os efeitos adversos consistem em dor intensa nos locais de aplicação, reações alérgicas.
Sulfonamidas de ação longa
- Meia-vida longa (7 – 9 dias);
- É utilizado em combinação com a pirimetamina para a profilaxia e tratamento da malária 
causada por cepas Plasmodium falciparum (protozoário da malária) resistentes à 
mefloquina;
- Porém, em função das reações graves e ocasionalmente fatais (inclusive Stevens-
Johnson) e do surgimento de cepas resistentes, este fármaco tem pouca utilidade no 
tratamento da malária.
Sulfadoxina
Inibidor da 
enzima
Tratamento com sulfonamidas
Não obstante a resistência bacteriana tenha feito 
as sulfonamidas deixarem de ser fármacos de 
primeira escolha para uma série de distúrbios...
A combinação trimetoprima e 
sulfametoxazol é muito utilizada
Infecções do trato urinário
Uma percentagem significativa de infecções do trato urinário em 
muitas partes do mundo é provocada por microrganismos resistentes 
às sulfonamidas
Sulfisoxazol pode ser utilizado em áreas onde a prevalência da resistência 
não é elevada, ou quando o microorganismo é reconhecidamente sensível
Os agentes preferidos são trimetoprima + sulfametazol, uma 
quinolona, trimetoprima, fosfomicina ou ampicilina
Por esta razão...
Nocardiose
As sulfonamidas são valiosas no tratamento de 
infecções causadas por espécies Nocardia
Pode ser associada a um segundo antibiótico 
para os casos mais avançados (ampicilina, 
eritromicina ou estreptomicina)
A trimetoprima-sulfametoxazol também tem sido eficaz, e alguns 
especialistas consideram o fármaco de escolha.
Toxoplasmose
- A combinação pirimetamina e sulfadiazina é o 
tratamento de escolha para a toxoplasmose;
- Os pacientes devem ingerir pelo menos 2 L de 
água por dia para evitar a ocorrência de cristalúria 
durante o tratamento.
Pirimetamina
Uso profilático das sulfonamidas
As sulfonamidas são tão eficazes quanto a penicilina oral para a 
profilaxia das infecções estreptocócicas e das recidivas de febre 
reumática nos indivíduos susceptíveis
Porém, são menos desejáveis que a penicilina, devido à sua toxicidade 
e à possibilidade de infecção de estreptococos resistentes às 
sulfonamidas
Reações adversas às sulfonamidas
Os efeitos adversos são numerosos e sua incidência global é de ±5%
- Distúrbios do trato urinário;
 - Distúrbios do sistema hematopoiético;
- Reações de hipersensibilidade;
- Reações gastrintestinais.
Distúrbios do trato urinário
A cristalúria era comum com fármacos mais antigos desta classe
Ainda assim, é importante que o paciente se mantenha bem 
hidratado (pelo menos 1,2 L de água, em adultos)
Sulfisoxazol
Porém, a incidência é muito baixa com fármacos 
mais solúveis, como o sulfisoxazol
Cristais de sulfonamida
Distúrbios do sistema hematopoiético
Anemia hemolítica aguda
- Pode ser decorrente de um fenômeno de sensibilização ou uma 
deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase dos eritrócitos
- É rara depois de tratamento com sulfadiazina (0,05%), 
mas com sulfisoxazol, sua frequência é desconhecida
Agranulocitose: ocorre em cerca de 0,1% 
dos pacientes tratados com sulfadiazina, e 
pode ocorrer também com uso de outras 
sulfonamidas
Embora possa demorar semanas ou meses para a normalização após 
interrupção, a maioria recupera espontaneamente com medidas de 
suporte
Distúrbios do sistema hematopoiético
Anemia aplástica: Supressão da atividade da 
medula óssea com anemia, granulocitopenia e 
trombocitopenia graves é extremamente raro
A supressão reversível é comum em pacientes 
com reserva medular limitada (pacientes com Aids 
ou que fazem quimioterapia mielossupressora)
Reações de hipersensibilidade
- Reações cutaneomucosas ocorrem com 
mais frequência depois da primeira semana 
de tratamento
Mas, podem ocorrer mais cedo, em 
indivíduos pré-sensibilizados
Eritema multiforme tipo Stevens-Johnson
Síndrome de Behçet
Dermatite esfoliativa
Fotossensibilidade
- A incidência de eventos cutâneos é de 2% com o sulfisoxazol;
- A febre farmacogênica é uma manifestação adversa 
comum com as sulfonamidas a sua incidência chega a 
3% com o sulfisoxazol;
Reações de hipersensibilidade
Em menos de 0,1% dos pacientes pode ocorrer 
necrose focal ou difusa do fígado, devido à toxicidade 
direta do fármaco ou à sensibilização do indivíduo
Inclui sintomas como cefaleia, náusea, vômitos, febre, 
hepatomegalia, icterícia e pode progredir para o óbito
Reações de hipersensibilidade
Reações diversas
Em 1-2% dos indivíduos que fazem uso das sulfonamidas, pode 
ocorrer:
Náuseas e vômitosAnorexia
Provavelmente tem origem central
Anticoagulantes orais, hipoglicemiantes do grupo das sulfonilureias e os 
anticonvulsivantes derivados da hindatoína
Interações medicamentosas
As sulfonamidas podem potencializar 
os efeitos destes fármacos por...
Nestes casos, faz-se necessário, então, um ajuste de dose
- Inibição do metabolismo;
- Deslocamento do fármaco ligado à albumina.Trimetoprima-Sulfametoxazol
Tal combinação é conhecida como cotrimoxazol
A trimetoprima também está disponível na forma de preparação isolada
Trimetoprima
Espectro antibacteriano semelhante ao sulfametoxazol, 
embora este seja de 20-100 x mais potente
A maioria das bactérias gram-positivas e gram-
negativas é sensível à trimetoprima
Trimetoprima
Ácido fólico
Toxicidade seletiva da trimetoprima sobre os microrganismos
A trimetoprima é altamente seletiva 
para a diidrofolato redutase dos 
microrganismos inferiores
É necessária uma quantidade milhares de 
vezes maior do fármaco para inibir a redutase 
humana em comparação à bacteriana
Afinidade e especificidade da trimetoprima sobre enzima bacteriana
Baixo valor de IC50 (ordem de nM): altíssima afinidade de ligação do fármaco pela enzima
Quanto < o valor de IC50, 
maior a afinidade de ligação 
entre fármaco e enzima
IC50 sobre enzima bacteriana: 0,005 µM = 5 nM
IC50 sobre enzima humana: 260 µM = 260.000 nM
260.000
5
= 52.000 x maior a 
afinidade
Portanto, altíssima especificidade!
Trimetoprima
Inibidor competitivo, potente e seletivo da enzima 
di-hidrofolatoredutase microbiana
Baixo valor de IC50 (ordem de nM): altíssima afinidade de ligação do fármaco pela enzima
- A trimetoprima é bem absorvida oralmente;
- Distribuída através dos tecidos e fluidos corporais;
- Atinge altas concentrações nos pulmões e rins, além de concentrações 
consideravelmente elevadas no líquido cefalorraquidiano (LCR);
- Quando administrada em conjunto com sulfametoxazol, cerca de 
metade da dose de cada um é excretada em 24 horas;
- Como a trimetoprima é uma base fraca, sua eliminação pelos rins 
aumenta na proporção inversa do pH da urina (qto < pH, mais rápida a 
eliminação).
Aspectos farmacocinéticos
A resistência bacteriana é um problema que se 
espalha rapidamente, embora seja menor que 
a observada com cada fármaco isoladamente
Com frequência, a resistência se deva à 
aquisição de um plasmídeo que codifica 
uma di-hidrofolato redutase alterada
Mecanismo de Ação Resistência bacteriana
Codifica uma enzima insensível à 
trimetoprima (IC50 muito alto ou 
mesmo afinidade inexistente)
Indicações terapêuticas da combinação trimetoprina-sulfametoxazol 
Infecções do trato urinário
- Geralmente muito eficazes contra bactérias sensíveis;
- A combinação dos fármacos produz efeito terapêutico mais 
favorável do que quando administrados separadamente, contra 
microrganismos da família Enterobacteriaceae;
- A combinação é particularmente eficaz nas infecções crônicas e 
recorrentes do trato urinário;
- Eficaz no tratamento de prostite bacteriana.
Infecções do trato respiratório
- Eficaz nas exacerbações agudas da bronquite crônica
- Eficaz para o tratamento de otite média aguda em crianças e da 
sinusite maxilar aguda em adultos (causada pela H. influenzae e 
S. pneumoniae)
Infecções do trato gastrintestinal
- A combinação é uma alternativa no trato da shigelose, já que muitas 
cepas atualmente são resistentes à ampicilina;
- Contudo, a resistência à combinação tem se mostrado cada vez mais 
comum;
- Útil na febre tifoide e para a diarreia do viajante.
Infecções diversas
- A combinação produz bons resultados nas infecções causada por 
Nocardia;
- Tem sido usada também na doença de Whipple (causada pela 
bactéria Tropheryma whipplei), na infecção por Stenotrophomonas 
maltophilia (infecção respiratória) e nas infecções pelos parasitos 
intestinais Cyclospora e Isospora;
- Síndrome de Wegener responde bem, dependendo do estágio da 
doença.
Efeitos adversos da combinação trimetoprina-sulfametoxazol 
- No uso rotineiro, essa combinação costuma produzir pouca 
toxicidade;
- Em torno de 75% dos efeitos adversos afetam a pele (foi relatado que 
a combinação causou 3x mais reações dermatológicas do que o 
sulfametoxazol isolado: 5,9% versus 1,7%);
- Dermatite esfoliativa e síndrome de Stevens-Johnson são raras e 
ocorrem principalmente em idosos;
- No SNC: cefaléia, depressão, alucinações (produzidas pelas 
sulfonamidas)
Agentes Antibacterianos Quinolonas
Quinolina (2 anéis 
benzênicos com um 
nitrogênio)
Quinolona
(cetonas derivadas da quinolina)
Quinolonas
Primeira quinolona, foi isolado como subproduto da síntese 
de cloroquina
- A introdução das 4-quinolonas fluoradas, como o 
ciprofloxacino e moxifloxacino, representou um avanço 
terapêutico importante
- Possuem ampla atividade antimicrobiana, tratando 
uma grande variedade de doenças infecciosas
Ácido nalidíxico Foi disponibilizado para o tratamento das infecções 
do trato urinário
Ciprofloxacino
Moxifloxacino
- Lomefloxacino e esparfloxacino (fototoxicidade 
prolongada, prolongamento do QTc);
- Gatiploxacino (hipoglicemia);
- Temofloxacino (anemia hemolítica imune);
- Trovafloxacino (hepatotoxicidade);
- Grepafloxacino (cardiotoxicidade);
- Clinafloxacino (fototoxicidade).
Foram detectados por estudos de vigilância pós-comercialização
Porém, efeitos colaterais raros e 
potencialmente fatais levaram a 
retirada do mercado americano
Mecanismo de ação
Os 2 alvos moleculares das 
quinolonas nas bactérias são:
Para muitas bactérias 
gram-positivas
Para as bactérias 
gram-negativas
- DNA-girase;
- Topoisomerase IV.
A topoisomerase IV é a atividade 
principal inibida pelas quinolonas
O principal alvo das quinolonas 
é a DNA-girase
As quinolonas bloqueiam a síntese do DNA bacteriano inibindo a DNA-girase e a 
topoisomerase IV
A inibição da DNA-girase impede o 
relaxamento do DNA 
positivamente superespiralado
Este relaxamento é necessário 
para a transcrição e replicação 
normais
A inibição da topoisomerase IV
Impede a separação do DNA cromossomial replicado 
nas respectivas células filhas durante a divisão celular
A topoisomerase IV separa moléculas geradas de DNA interligadas, que são produtos da 
replicação de DNA.
As células eucarióticas não 
contêm DNA-girase
As quinolonas inibem apenas a topoisomerase tipo II das células eucarióticas em 
concentrações muito mais altas do que a quela necessária para inibir a DNA-girasse 
bacteriana
Possuem um tipo mecanisticamente semelhante de 
topoisomerase II, que remove os superespirais do 
DNA para evitar seu emaranhado durante a 
replicação.
Porém...
De onde surge a especificidade de ação das quinolonas?
Espectro antimicrobiano
Bactericidas potentes contra E. Coli e várias espécies de Salmonella, Shigella, 
Enterobacter, Campylobacter e Neisseria
As fluoroquinolonas são bastante eficazes contra os estafilococos
Várias fluoroquinolonas são ativas contra bactérias anaeróbias
Desenvolvimento de resistência
1) Devido a mutações nos genes cromossômicos bacterianos que codificam a DNA-girase 
ou a topoisomerase IV
Duas possibilidades:
Alterações na sequência de aminoácidos que 
constituem as enzimas
Diminuição da afinidade de ligação entre as 
quinolonas e as enzimas
Não foram identificadas atividades de modificação ou inativação das quinolonas
2) Devido ao transporte ativo do fármaco para fora da bactéria (bombas de efluxo)
Farmacocinética
- São bem absorvidas após administração oral;
- TMAX: de 1-3 h;
- Os alimentos não reduzem a absorção, mas podem prolongar o intervalo para se 
alcançar o CMAX;
- A biodisponibilidade das fluoroquinolonas é de > 50% e > 95% com vários deles;
- A meia-vida sérica varia de 3-5 h para o norfloxacino e o ciprofloxacino;
- O volume de distribuição é grande e suas concentrações na urina, nos rins, nos 
pulmões, na próstata, nas fezes, na bile e nos macrófagos e neutrófilos são maiores 
que os níveis séricos.
Farmacocinética
- As concentrações das quinolonas no líquido cerebrospinal, nos ossos e no líquido 
prostático são menores que os níveis séricos;
- A maioria é eliminada predominantemente pelos rins e suas doses devem ser ajustadas 
quando há insuficiência renal
Com exceção do pefloxacino e do moxifloxacino, que 
são predominantemente metabolizados pelo fígado
Portanto, não devem ser utilizados em pacientescom 
insuficiência hepática
Interações medicamentosas
Cátions presentes nos 
fármacos antiácidos
Diminuem a bioavaliabilidade das 
fluoroquinolonas
Usos Terapêuticos
Infecções do trato urinário
- A concentração de várias quinolonas no tecido renal é de 5 à 10 x mais 
concentrado que no plasma;
- O ácido nalidixílico é útil apenas para ITUs causadas por microrganismos 
sensíveis;
- As fluoroquinolonas são mais potentes e apresentam um espectro de 
atividade antimicrobiana muito mais amplo;
- Estudos demonstram que as fluoroquinolonas sejam mais eficazes que 
a combinação de trimetoprima-sulfametoxazol no tratamento das ITUs.
Prostatite
- As fluoroquinolonas administradas durante 4-6 semanas parecem ser eficazes 
nos pacientes que não respondem à trimetoprima-sulfametoxazol. 
Norfloxacino Ciclofloxacino Ofloxacino
Foram eficazes em estudos clínicos para o tratamento de 
prostatite causado por bactérias sensíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
- A administração de uma dose oral única de ofloxacino e ciprofloxacino é eficaz para 
as cepas sensíveis de N. gonorrhoeae;
- O ciprofloxacino, administrado durante 3 dias, é um tratamento eficaz na infecção 
por H. ducreyi (cancro mole).
Infecções gastrintestinais e abdominais
- Para o tratamento da diarréia do viajante (frequentemente causada por E. 
coli enterotoxigênica)
Reduzindo a duração da diarreia em 1-3 dias
As quinolonas são tão eficazes quanto a trimetoprima-sulfametoxazol
Inclusive...
Infecções do trato respiratório
- As fluoroquinolonas mais novas, como a gatifloxacino e o moxifloxacino 
têm atividade excelente contra S. Pneumoniae (pneumonia, meningite, 
otite);
- Dados clínicos recentes demonstram a utilidade das novas fluoroquinolonas, 
utilizadas isoladamente, no tratamento de pneumonia;
- Contudo, a sensibilidade do S.Pneumoniae às fluoroquinolonas parece estar 
diminuindo.
- Se distribuem extensamente em todos os tecidos broncorespiratórios;
Infecções dos ossos, articulações e tecidos moles
- O tratamento de osteomielite crônica requer administração prolongada 
(semanas a meses) de antibióticos ativos contra S. aureus e bastonetes 
gram-negativos.
- Infecções ósseas e articulares podem necessitar de tratamento durante 
4-6 semanas ou mais;
- As doses devem ser reduzidas em pacientes com disfunção renal;
- A cura clínica foi obtida em até 75% dos casos de osteomielite crônica na 
qual predominavam bastonetes gram-negativos;
- A falha terapêutica foi associada ao desenvolvimento de resistência do S. aureus, da P. 
aeruginosa e da Serratia marcescens;
- No tratamento das infecções dos pés diabéticos, as fluoroquinolonas combinadas com um 
antibiótico de atividade antianaeróbica, consiste em uma escolha razoável.
Efeitos adversos
- As quinolonas e as fluoroquinolonas são bem toleradas;
- As reações adversas mais comuns envolvem o trato gastrintestinal, 
com 3-17% dos pacientes queixando-se de náusea branda, vômitos 
e/ou desconforto abdominal;
- Entre 0,9 – 11% dos pacientes, observou-se efeitos colaterais no SNC, 
principalmente cefaleia branda e tontura;
- Alucinações, delírios e convulsões são raras (bloqueio do receptor 
GABAA);
Nitrofurantoína
É um nitrofurano sintético utilizado na profilaxia e 
no tratamento das infecções do trato urinário
Anel nitrofurano
Nitrofurantoína
Enzimas 
redutases
Intermediários 
altamente reativos
Enzimas reduzem a nitrofurantoína (pró-fármaco) em 
intermediários metabólicos altamente reativos, capazes 
de causar danos ao DNA
Inibem enzimas do Ciclo de Krebs, reduzindo a produção 
de energia necessária para a sobrevivência e multiplicação 
da bactéria 
Gerando bloqueio da síntese de DNA e RNA
Uma vez que o fármaco 
possui múltiplos mecanismos 
de ação antibacterianos
Isso explica o baixo 
desenvolvimento de 
resistência pelas bactérias!
Além disso...
As bactérias reduzem a nitrofurantoína mais 
rapidamente que as células de mamíferos
Vindo daí a seletividade contra as bactérias
O que explica a seletividade de ação da nitrofurantoína? 
As bactérias sensíveis à nitrofurantoína raramente tornam-se resistentes durante 
o tratamento
É ativa contra muitas cepas da E. coli e enterococos
A maioria das espécies de Proteus e Pseudomonas e muitas 
espécies de Enterobacter e Klebsiella são resistentes
A nitrofurantoína é bacteriostática em concentrações ≤ 32 µg/mL, mas é 
bactericida em concentrações ≤ 100 µg/mL
Nitrofurantoína
Porém...
- A nitrofurantoína foi aprovada para o tratamento das infecções do trato 
urinário causadas por microrganismos reconhecidamente sensíveis ao 
fármaco;
Farmacologia e Toxicidade
- A nitrofurantoína é rápida e completamente absorvida pelo trato gastrintestinal;
- Sua preparação macrocristalina é absorvida e excretada mais lentamente;
- A meia-vida plasmática é de 0,3-1 h;
- 40% são excretados em sua forma inalterada na urina;
- A dose média produz a concentração urinária de 200µg/mL (mais concentrada na 
urina do que em qualquer outro tecido ou compartimento);
- A taxa de excreção tem relação linear com a depuração da creatinina, de modo que 
nos pacientes com comprometimento da função glomerular, a eficácia do fármaco 
pode diminuir e sua toxicidade aumentar;
- A nitrofurantoína confere à urina uma cor acastanhada.
Farmacologia e Toxicidade
- Os efeitos adversos mais comuns são:
Náuseas e vômitos Diarreia
Farmacologia e Toxicidade
- A preparação macrocristalina é mais bem tolerada que as preparações 
tradicionais;
- Reações de hipersensibilidade ocorrem ocasionalmente: calafrios, febre, 
leucopenia, granulocitopenia, anemia hemolítica, icterícia colestática e lesão 
hepatocelular;
- Hepatite ativa crônica é um evento raro e grave;
Caso haja sinais de falha hepática, o 
tratamento deve ser interrompido
E não deve ser reintroduzido 
posteriormente, pois pode haver um 
componente de hipersensibilidade
- Algumas horas ou dias após início do tratamento, podem 
ocorrer pneumonite aguda com febre, calafrios, tosse, 
dispneia, dor torácica, infiltração pulmonar e eosinofilia.
Esses sinais regridem rapidamente após interrupção do tratamento
Farmacologia e Toxicidade
Fibrose pulmonar intersticial: pode ocorrer em pacientes 
tratados por longos períodos. Pacientes idosos são mais 
susceptíveis;
Devido à geração de radicais livres de oxigênio 
provenientes do fármaco nos pulmões
Nos primeiros sinais, o fármaco deve ser interrompido o 
quanto antes, enquanto os danos ainda são reversíveis
- Cefaleia, vertigem, sonolência, mialgias e nistagmo são rapidamente reversíveis, 
As neuropatias têm maior 
chance de ocorrer em:
Mas existem casos de polineuropatias graves com desmielinização e 
degeneração de nervos sensoriais e motores, resultando em 
desenervação e atrofia muscular
- Pacientes com disfunção renal;
- Pacientes submetidos a tratamento prolongado;
Farmacologia e Toxicidade
Não devem usar nitrofurantoína
Gestantes
Indivíduos com disfunção renal 
Crianças com menos 
de 1 mês de idade 
- A nitrofurantoína foi aprovada para o tratamento das infecções do trato 
urinário causadas por microrganismos reconhecidamente sensíveis ao 
fármaco;
- Ela não é recomendada para tratamento da pielonefrite ou da prostatite
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