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Antibióticos inibidores da síntese proteica

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Medicina UNEB – Turma XIII 
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Antibióticos inibidores da síntese proteica 
 
As tetraciclinas são ATB bacteriostáticos de amplo espectro que penetram nos microrganismos, parte por 
difusão passiva e parte por transporte ativo. Uma vez dentro da célula, as tetraciclinas se ligam de maneira 
reversível à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, bloqueando a ligação do RNAt ao sítio aceptor no 
complexo RNAm-ribossomo, o que impede a adição de aminoácidos ao peptídeo em crescimento. 
 
 
As tetraciclinas são ativas contra muitas bactérias G+ e G-, inclusive determinados anaeróbios, riquétsias, 
clamídias e micoplasmas. A atividade antibacteriana é similar na maioria das tetraciclinas, exceto pelo fato 
de que as cepas resistentes à tetraciclina podem ser sensíveis à doxiciclina, à minociclina e à tigeciclina, 
que são substratos fracos para a bomba de efluxo se ela for o mecanismo da resistência. 
1. Influxo comprometido ou efluxo aumentado → bomba proteica transportadora ativa. As espécies 
G- que expressam a bomba de efluxo Tet(AE) são resistentes às antigas tetraciclinas, doxiciclina e 
minociclina, mas são sensíveis à tigeciclina, que não é um substrato para essas bombas. De modo 
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semelhante, a bomba de efluxo Tet(K) dos estafilococos confere resistência à tetraciclina, mas não 
à doxiciclina, à minociclina ou à tigeciclina. Porém, a tigeciclina é um substrato para as bombas de 
efluxo codificadas por cromossomo das espécies de Proteus e Pseudomonas aeruginosa para 
múltiplos fármacos, responsáveis por sua resistência intrínseca a todas as tetraciclinas. 
2. Proteção do ribossomo → produção de proteínas que interferem na ligação da tetraciclina com o 
ribossomo. As espécies G+ que expressam a proteína de proteção ribossomal Tet(M) são 
resistentes à tetraciclina, doxiciclina e minociclina, mas são sensíveis à tigeciclina. 
3. Inativação enzimática (os mais importantes são os dois acima). 
Clortetraciclina tem absorção por VO de aproximadamente 30%; tetraciclina, oxitetraciclina, 
demeclociclina e metaciclina de 60 a 70%; doxiciclina e minociclina de 95 a 100%. A tigeciclina é mal 
absorvida por VO e deve ser administrada por via IV. Uma parte da dose da tetraciclina administrada por 
VO permanece no lúmen intestinal, altera sua flora e é excretada nas fezes. A absorção é prejudicada 
por alimentos (exceto doxiciclina e minociclina), cátions bivalentes (Ca2+, Mg2+, Fe2+, Al3+), laticínios e 
antiácidos, que contêm cátions multivalentes, e pH alcalino. Há soluções de tetraciclina especialmente 
tamponadas preparadas para administração IV. 
As tetraciclinas distribuem-se amplamente por tecidos e líquidos orgânicos, exceto pelo LCS. Elas 
atravessam a placenta também são excretadas no leite. Em consequência da quelação com o cálcio, as 
tetraciclinas se ligam – e lesionam – dentes e ossos em crescimento. Por conta disso, nenhuma deve ser 
administrada por VO com leite, antiácidos ou sulfato ferroso. Carbamazepina, fenitoína, barbitúricos e 
ingestão crônica de álcool podem encurtar a meia-vida da doxiciclina em 50% por meio da indução das 
enzimas hepáticas que metabolizam o fármaco. 
São excretadas principalmente na bile e na urina. Parte do fármaco excretado na bile é reabsorvido no 
intestino (circulação entero-hepática) e pode contribuir para a manutenção dos níveis séricos. Parte é 
excretada por filtração glomerular e parte é excretada nas fezes. A doxiciclina e a tigeciclina, são eliminadas 
por mecanismos não renais, não se acumulam de forma significativa e não precisam de ajuste de dose 
na insuficiência renal. 
Ação curta → meia-vida 6-8h: clortetraciclina, tetraciclina, oxitetraciclina; 
Ação intermediária → meia-vida 12h: demeclociclina e metaciclina; 
Ação longa → meia-vida 16-18h: doxiciclina e minociclina. Tigeciclina tem meia-vida 36h. 
Uma tetraciclina é o fármaco de escolha no tratamento de infecções provocadas por riquétsias. Também 
são excelentes para tratamento de Mycoplasma pneumoniae, clamídias e de algumas espiroquetas. São 
empregadas em combinação com outros medicamentos no tratamento para Helicobacter pylori. Podem 
ser utilizadas em diversas infecções por bactérias G+ e G-, inclusive infecções por Vibrio, desde não seja 
resistente. Elas permanecem eficazes na maioria das infecções por clamídia, inclusive as sexualmente 
transmitidas. 
As tetraciclinas são por vezes utilizadas no tratamento ou na profilaxia de infecções por protozoários, p.ex., 
Plasmodium falciparum. Os outros usos incluem tratamento de acne, crises de bronquite, PAC, doença de 
Lyme, febre recidivante, leptospirose e algumas infecções por micobactérias não tuberculosas (p. ex., 
Mycobacterium marinum). As tetraciclinas já foram usadas no tratamento de diversas infecções comuns, 
inclusive gastrenterite bacteriana e ITUs. Contudo, muitas dessas cepas de bactérias tornaram-se 
resistentes, e outros agentes se mostraram mais eficazes. 
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Doxiciclina + ceftriaxona → alternativa para o tratamento de doença 
gonocócica. 
Uma tetraciclina + outro antibiótico → tratamento de peste, tularemia e 
brucelose. 
Minociclina →pode erradicar o estado de portador meningocócico, mas, 
em razão dos efeitos colaterais e da resistência de muitas cepas 
meningocócicas, dá-se preferência à rifampicina. 
Demeclociclina → inibe a ação do ADH no túbulo renal e tem sido utilizada no tratamento da 
secreção inadequada de ADH ou peptídeos similares por determinados tumores. 
Tigeciclina → possui várias características peculiares em relação às tetraciclinas mais antigas. Muitas 
cepas resistentes às tetraciclinas são suscetíveis à tigeciclina, já que ela não é afetada pelos 
determinantes comuns da resistência. Seu espectro de ação é muito amplo, mas deve ser reservada 
para situações em que não haja a possibilidade de tratamentos alternativos. Como as 
concentrações do medicamento ativo na urina são relativamente baixas, não é efetiva para as ITUs. 
São sensíveis à tigeciclina, com exceção de Proteus sp. e P. aeruginosa (intrinsicamente resistentes): 
o Estafilococos coagulase-negativos e o Staphylococcus aureus, inclusive cepas resistentes à 
meticilina, cepas intermediárias e resistentes à vancomicina; 
o Estreptococos, sensíveis e resistentes à penicilina; 
o Enterococos, inclusive as cepas resistentes à vancomicina; 
o Bastonetes G+; 
o Enterobactérias; 
o Cepas de Acinetobacter sp. resistentes a múltiplos fármacos; 
o Anaeróbios G+ e G-; 
o Riquétsias, Chlamydia sp. e Legionella pneumophila; 
o Micobactérias de crescimento rápido. 
 
Reações de hipersensibilidade (febre medicamentosa, erupções cutâneas) são incomuns. Muitos efeitos 
colaterais se devem à toxicidade direta do fármaco ou à alteração da flora microbiana. 
Náusea, vômitos e diarreia são os motivos mais comuns de interrupção das tetraciclinas. Esses efeitos são 
atribuíveis à irritação local direta do TGI e podem ser controlados com a administração do fármaco com 
alimento, com redução da dose ou com suspensão do medicamento. Também alteram a microbiota 
normal, com supressão dos coliformes sensíveis e crescimento excessivo de pseudomonas, Proteus, 
estafilococos, coliformes resistentes, clostrídeos e Candida. Isso pode resultar em distúrbios funcionais 
Na cólera, as tetraciclinas 
interrompem rapidamente a 
disseminação dos vibriões, 
mas houve resistência ao 
medicamento durante 
epidemias. 
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intestinais, prurido anal, candidíase vaginal ou oral, ou colite associada ao Clostridium difficile. Entretanto, 
o risco de colite por C. difficile talvez seja menor comas tetraciclinas do que com outros antibióticos. 
Ligam-se de imediato ao cálcio depositado no osso ou no dente recentemente formado em crianças 
pequenas. Quando uma tetraciclina é administrada durante a gravidez, ela pode se depositar nos dentes 
fetais, causando fluorescência, alteração na cor e displasia de esmalte. Também pode se depositar nos 
ossos onde é possível que cause deformidade ou inibição do crescimento. Para evitar a deposição nos 
dentes ou ossos em crescimento, as tetraciclinas devem ser evitadas nas mulheres grávidas e em crianças 
com menos de 8 anos. 
Podem comprometer a função hepática, principalmente durante a gravidez, em pacientes com 
insuficiência hepática preexistente e quando doses altas são administradas por via IV. Quando 
administradas com diuréticos podem causar nefrotoxicidade. As tetraciclinas, exceto a doxiciclina, podem 
se acumular até níveis tóxicos em pacientes com função renal comprometida. A injeção IV pode causar 
trombose venosa. A injeção IM produz irritação local dolorosa e deve ser evitada. 
A eritromicina é o protótipo dos macrolídeos, derivada do Streptomyces eritreus. A claritromicina e a 
azitromicina são os derivados semissintéticos da etritromicina. 
A inibição da síntese proteica ocorre por meio da ligação ao RNA ribossomal 50S, impedindo o 
alongamento da cadeia peptídica (transpeptidação) pelo bloqueio do túnel de saída do polipeptídeo. Ela 
também inibe a formação da subunidade ribossomal 50S. 
A eritromicina é ativa contra as cepas suscetíveis de organismos G+, principalmente: 
o Pneumococos; 
o Estreptococos; 
o Estafilococos; 
o Corinebactérias (difteria, sepse por corinebactéria, eritrasma). 
Também são sensíveis Mycoplasma pneumoniae, L. pneumophila, Chlamydia trachomatis, Chlamydia 
psittaci, Chlamydia pneumoniae, H. pylori, Listeria monocytogenes, e algumas micobactérias 
(Mycobacterium kansasii, Mycobacterium scrofulaceum). 
Cepas suscetíveis de organismos G- (Haemophilus influenzae é um pouco menos sensível): 
o Neisseria sp.; 
o Bordetella pertussis; 
o Bartonella henselae; 
o Bartonella quintana; 
o Algumas espécies de Rickettsia; 
o Treponema pallidum; 
o Espécies de Campylobacter. 
Em geral, é codificada por plasmídeo. Foram identificados três mecanismos: 
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1. Permeabilidade reduzida da membrana celular ou efluxo ativo; 
2. Produção de esterases que hidrolisam macrolídeos (enterobactérias); 
3. Modificação do sítio de ligação ribossomal (proteção ribossomal) por mutação cromossomal ou 
por metilase constitucional ou indutível por macrolídeo. 
O efluxo e a produção de metilase são os dois mecanismos de resistência mais importantes nos G+. A 
resistência cruzada é total entre a eritromicina e os outros macrolídeos. A produção própria de metilase 
também confere resistência a compostos estruturalmente desconexos, mas similares do ponto de vista 
mecânico, como a clindamicina e a estreptogramina B (resistência a macrolídeo-lincosamida 
estreptogramina ou do tipo MLS-B), que compartilham o mesmo sítio de ligação ribossomal. 
A eritromicina base é destruída pelo ácido gástrico e deve ser administrada com alimento. Os estearatos 
e os ésteres apresentam resistência razoável ao ácido e são um pouco mais bem absorvidos, sendo o 
estolato de eritromicina a preparação oral mais bem absorvida. Grandes quantidades da dose 
administrada são excretadas na bile e perdidas nas fezes, excretando-se apenas 5% na urina, não havendo 
necessidade de ajuste na insuficiência renal. Tem meia-vida de cerca de uma 1,5h e distribui-se 
amplamente, atravessando também a placenta, exceto para cérebro e LCS. A eritromicina é capturada por 
leucócitos polimorfonucleares e macrófagos. 
É o medicamento preferencial tradicional nas infecções por corinebactérias e nas infecções respiratória, 
neonatal, ocular ou genital por clamídias. Embora tenha sido usada no tratamento de PAC em razão do 
seu espectro de ação incluir pneumococos, M. pneumoniae e L. pneumophila, os novos macrolídeos 
atualmente são mais usados. 
A eritromicina também foi usada em substituição à penicilina em indivíduos alérgicos com infecção 
causada por estafilococos e estreptococos. O surgimento de resistência à eritromicina nos estafilococos e 
em cepas de estreptococos do grupo A tornou menos interessante o uso dos macrolídeos como agentes 
de primeira linha no tratamento de faringites e infecções de pele e tecidos moles. 
Anorexia, náuseas, vômitos e diarreia são comuns. A intolerância gastrintestinal, causada por estimulação 
direta da motilidade intestinal, é o motivo mais comum para interrupção da eritromicina e substituição por 
outro antibiótico. As eritromicinas, principalmente o estolato, podem produzir hepatite colestática aguda 
(febre, icterícia, comprometimento da função hepática), provavelmente como reação de 
hipersensibilidade. As outras reações alérgicas são febre, eosinofilia e exantemas. Os metabólitos da 
eritromicina inibem enzimas do citocromo P450 e aumentam as concentrações séricas de inúmeros 
fármacos, inclusive teofilina, varfarina, ciclosporina e metilprednisolona. A eritromicina aumenta as 
concentrações séricas da digoxina oral ao aumentar sua biodisponibilidade. 
É derivada da eritromicina por adição de um grupo metila, o que aumentou a estabilidade ácida e a 
absorção oral. 
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O mecanismo de ação é idêntico ao da eritromicina. A claritromicina e a 
eritromicina assemelham-se em relação à atividade antibacteriana, exceto pelo fato 
de que a claritromicina é mais ativa contra o complexo Mycobacterium avium 
(comum em pessoas com AIDS). A claritromicina também apresenta atividade 
contra Mycobacterium leprae, Toxoplasma gondii e H. influenzae. 
A meia-vida mais longa da claritromicina (6 horas) em comparação com a eritromicina permite a 
administração duas vezes ao dia. Ela penetra bem na maioria dos tecidos, é metabolizada no fígado e o 
principal metabólito é a 14-hidroxiclaritromicina, que também apresenta atividade antibacteriana. Partes 
do fármaco ativo e este metabólito principal são eliminados na urina, recomendando-se a redução da 
dosagem para pacientes com insuficiência renal. A claritromicina possui interações medicamentosas 
similares às descritas para a eritromicina. As vantagens da claritromicina em comparação com a 
eritromicina são menor incidência de intolerância gastrintestinal e administração menos frequente. 
Seus espectros de ação, mecanismo de ação e usos clínicos são similares aos da claritromicina, sendo ativa 
contra o complexo M. avium e contra o T. gondii. A azitromicina é um pouco menos ativa 
do que a eritromicina e a claritromicina contra estafilococos e estreptococos, mas um pouco mais ativa 
contra o H. influenzae e bastante ativa contra espécies de Chlamydia. 
A azitromicina difere da eritromicina e da claritromicina principalmente nas propriedades farmacocinéticas. 
Ela penetra muito bem na maioria dos tecidos e nas células fagocíticas (exceto no LCS). O fármaco é 
liberado lentamente dos tecidos (meia-vida tecidual de 2 a 4 dias) o que resulta em uma meia-vida de 
eliminação de cerca de três dias. Essas propriedades peculiares permitem a administração de dose única 
diária e, em muitos casos, o encurtamento da duração do tratamento. Ela não inativa as enzimas do 
citocromo P450 e está livre das interações medicamentosas que ocorrem com a eritromicina e com a 
claritromicina. 
Os ATB macrolídeos prolongam o intervalo QT em razão do efeito sobre os canais de potássio, isso pode 
causar arritmia tipo torsades de pointes. Trabalhos recentes sugerem que a azitromicina pode estar 
associada a um pequeno aumento no risco de morte cardíaca. 
 
 
 
Os estreptocos e 
estafilocos resistentesà eritromicina também 
são resistentes à 
claritromicina. 
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A clindamicina é um derivado da lincomicina com substituição do cloro. O sítio de ligação da clindamicina 
na subunidade 50S do ribossomo bacteriano é idêntico ao da eritromicina. 
As cepas suscetíveis de organismos G+, são principalmente: 
o Estreptococos; 
o Estafilococos; 
o Pneumococos. 
Bacteroides sp. e outros anaeróbios, G+ e G-, geralmente são sensíveis. Enterococos e organismos 
aeróbios Gram-negativos são resistentes. A resistência à clindamicina, que geralmente confere resistência 
cruzada com os macrolídeos, deve-se: 
(1) à mutação do sítio do receptor ribossomal; 
(2) à modificação do receptor por uma metilase expressa em nível 
constitucional; 
(3) à inativação enzimática da clindamicina. 
O fármaco apresenta ligação proteica de aproximadamente 90%. A clindamicina penetra bem na maioria 
dos tecidos, com exceção do SNC e LCS. Ela penetra bem em abscessos e no tecido ósseo (excelente para 
infecções ósseas-osteomielite) e é ativamente captada e concentrada por células fagocíticas. A 
clindamicina é metabolizada pelo fígado; o fármaco ativo e os metabólitos ativos são excretados na bile e 
na urina. Nenhum ajuste de dose é necessário em caso de insuficiência renal. 
Na maioria das vezes, ela é usada como alternativa terapêutica quando se tem alergia a penicilinas e 
macrolídeos, mas ela pode ser usada como primeira escolha para casos de fasciíte necrotizante, por conta 
de S. pyogenes. A clindamicina está indicada para tratamento de infecções cutâneas e de tecidos moles 
provocadas por estreptococos e estafilococos, assim como germes anaeróbios. Com frequência, é ativa 
contra cepas de S. aureus resistentes à meticilina adquiridas na comunidade, causa cada vez mais comum 
de infecções na pele e em tecidos moles. A clindamicina também está indicada para tratamento de 
infecções anaeróbias causadas por Bacteroides sp. e outros anaeróbios. Em combinação com um 
aminoglicosídeo ou com cefalosporina, é empregada para tratar lesões perfurantes do abdome e do 
intestino, infecções no trato genital feminino (p. ex., aborto séptico, abscessos pélvicos ou doença 
inflamatória pélvica) e abscessos pulmonares. 
Os comuns são diarreia, náuseas e exantema cutâneo. Por vezes ocorrem comprometimento da função 
hepática (com ou sem icterícia) e neutropenia. A administração de clindamicina representa fator de risco 
de diarreia e colite causada por C. difficile. 
Espécies G- apresentam 
resistência intrínseca em 
razão da baixa permeabilidade 
da membrana externa. 
 
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São a quinupristina (estreptogramina B) e dalfopristina (estreptogramina A). As estreptograminas 
compartilham o mesmo sítio de ligação ribossomal com os macrolídeos e com a clindamicina, inibindo a 
síntese proteica de maneira idêntica. Essa associação forma um agente bactericida de ação rápida contra 
a maioria dos organismos sensíveis, com a exceção do Enterococcus faecium, que é eliminado lentamente. 
As cepas suscetíveis de organismos G+, são principalmente: 
o Estafilococos resistentes e sensíveis à meticilina; 
o Estreptococos resistentes a diversos fármacos; 
o S. pneumoniae resistentes à penicilina; 
o E. faecium (mas não contra o Enterococcus faecalis). 
A resistência deve-se à modificação do sítio de ligação da quinupristina (resistência do tipo MLS-B), 
inativação enzimática da dalfopristina ou efluxo. 
A quinupristina e a dalfopristina são metabolizadas rapidamente, com meias-vidas de 0,85 e 0,7 hora, 
respectivamente. A eliminação ocorre sobretudo por via fecal. Não há necessidade de ajuste de dose em 
caso de insuficiência renal. No entanto, pacientes com insuficiência hepática podem não tolerar o fármaco 
nas doses usuais. Inibem de modo significativo a CYP3A4, que metaboliza a varfarina, o diazepam, o 
astemizol, a terfenadina, a cisaprida, os inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa e a 
ciclosporina, entre outros fármacos. 
A associação quinupristina-dalfopristina está aprovada para tratamento das infecções provocadas por 
estafilococos ou por cepas de E. faecium resistentes à vancomicina. As principais toxicidades são os 
eventos relacionados com a infusão, como dor local e uma síndrome de artralgia-mialgia. 
 
Cloranfenicol é um antibiótico bacteriostático de amplo espectro ativo contra organismos G+ e G- 
aeróbios e anaeróbios. Também é ativo contra Rickettsiae, mas não contra Chlamydiae. H. influenzae, 
Neisseria meningitidis, e algumas cepas de bacteroides são altamente sensíveis; no caso destes 
organismos, o cloranfenicol pode ser bactericida. A resistência clinicamente significativa se deve à 
produção de cloranfenicol acetiltransferase, uma enzima codificada por plasmídeo que inativa a substância. 
O palmitato de cloranfenicol é um profármaco hidrolisado no intestino que libera cloranfenicol livre. Para 
uso parenteral é usado um profármaco, o succinato de cloranfenicol, que é hidrolisado liberando 
cloranfenicol livre e produzindo níveis sanguíneos um pouco mais baixos do que a administração VO. O 
cloranfenicol distribui-se amplamente em quase todos os tecidos e líquidos orgânicos, inclusive SNC e 
LCS, de modo que a concentração de cloranfenicol no tecido cerebral pode ser igual àquela no 
soro. O fármaco penetra de imediato nas membranas celulares. 
A maior parte do fármaco é metabolizado no fígado. O cloranfenicol ativo (cerca de 10% da dose total 
administrada) e seus produtos de degradação inativos são eliminados na urina. Uma pequena quantidade 
do fármaco ativo é excretada na bile e nas fezes. A dose sistêmica de cloranfenicol não precisa ser 
modificada na insuficiência renal, porém deve ser bastante reduzida na insuficiência hepática. Os neonatos 
com menos de uma semana de vida e os lactentes prematuros também depuram o cloranfenicol de 
maneira menos apropriada, precisando fazer redução da dose. 
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Em razão do seu potencial tóxico, resistência bacteriana e disponibilidade de muitas outras alternativas 
efetivas, o cloranfenicol raramente é empregado nos EUA. O medicamento pode ser considerado no 
tratamento de infecções graves por riquétsias, como tifo e febre maculosa das montanhas rochosas. É uma 
alternativa aos antibióticos β-lactâmicos no tratamento da meningite bacteriana em pacientes que 
apresentem reações de hipersensibilidade graves à penicilina. É usado topicamente no tratamento de 
infecções oculares considerando seu amplo espectro e sua penetração nos tecidos oculares e no humor 
aquoso. 
Ocasionalmente, os adultos evoluem com distúrbios gastrintestinais, inclusive náuseas, vômitos e diarreia 
(raros em crianças). É possível ocorrer candidíase oral ou vaginal em consequência de alteração na 
microbiota normal. Comumente, o cloranfenicol produz supressão reversível da produção de eritrócitos 
relacionada à dose. A anemia aplásica, uma consequência rara, por qualquer via, é uma reação idiopática 
não relacionada à dose, embora ocorra com mais frequência em função do uso prolongado. 
Quando os neonatos recebem doses maiores que as suportadas, o fármaco pode se acumular, resultando 
na síndrome do bebê cinzento, com vômitos, flacidez, hipotermia, coloração acinzentada, choque e 
colapso vascular. O cloranfenicol inibe as enzimas microssomais hepáticas que metabolizam diversos 
fármacos. As meias-vidas são prolongadas, e as concentrações séricas da fenitoína, tolbutamida, 
clorpropamida e varfarina, aumentadas. 
 
A linezolida é um membro das oxazolidinonas, uma nova classe de antibióticos sintéticos. É ativa contra 
G+, inclusive estafilococos, estreptococos,enterococos, cocos anaeróbios G+ e bastonetes G+ como as 
corinebactérias, Nocardia sp., e L. monocytogenes. Trata-se de um agente primariamente bacteriostático, 
mas com ação bactericida contra estreptococos. Também é ativa contra o Mycobacterium tuberculosis. 
A linezolida inibe a síntese proteica ao impedir a formação do complexo ribossomal que a inicia. Seu sítio 
de ligação peculiar, localizado no RNA ribossomal 23S da subunidade 50S, faz não haver resistência 
cruzada com outras classes de fármacos. A resistência é causada por mutações do sítio de ligação da 
linezolida no RNA ribossomal 23S. 
Linezolida apresenta biodisponibilidade de 100% após administração oral com meia-vida de 4 a 6 horas. 
É metabolizada pela via oxidativa, proporcionando dois metabólitos inativos. Não é indutora nem inibidora 
das enzimas do citocromo P450. 
A linezolida está aprovada para as infecções por E. faecium resistentes à vancomicina, pneumonia 
associada aos serviços de saúde, PAC e infecções de pele e tecidos moles complicadas ou não 
complicadas por bactérias G+ sensíveis. Entre as indicações não indicadas na bula (off label) estão 
tratamento de tuberculose multirresistente e de infecções por Nocardia. 
A principal toxicidade da linezolida é hematológica; os efeitos são reversíveis e geralmente leves. A 
trombocitopenia é a manifestação mais comum, em particular quando o medicamento é administrado por 
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mais de 2 semanas. Também é possível ocorrer anemia e neutropenia, com maior frequência em pacientes 
com predisposição à ou supressão subjacente da medula óssea. Casos de neuropatia óptica e periférica e 
de acidose láctica foram relatados com cursos prolongados de linezolida. Acredita-se que esses efeitos 
colaterais estejam relacionados à inibição da síntese proteica mitocondrial induzida pela linezolida.
Esses agentes são úteis principalmente contra microrganismos aeróbios Gram-negativos.
Mecanismo de ação → Os aminoglicosídeos são inibidores irreversíveis da síntese proteica, mas não se 
conhece o mecanismo exato para a atividade bactericida. Dentro da célula, eles se ligam a proteínas 
ribossomais específicas da subunidade 30S. 
Foram definidos três mecanismos de resistência principais: 
(1) produção de uma enzima transferase ou de enzimas que inativam o aminoglicosídeo por 
adenilação, acetilação ou fosforilação → principal tipo de resistência encontrado clinicamente; 
(2) impedimento da entrada do aminoglicosídeo na célula → pode ser genotípico, resultando de 
mutação ou deleção de uma proteína porina ou de proteínas envolvidas no transporte e na 
manutenção do gradiente eletroquímico; ou fenotípico, decorrendo de condições de crescimento 
sob as quais o processo de transporte dependente de oxigênio acima descrito não esteja funcional; 
(3) a proteína receptora na subunidade ribossomal 30S pode ser deletada ou alterada em 
consequência de uma mutação. 
Farmacocinética → são muito mal absorvidos no TGI, e quase a totalidade da dose oral é excretada nas 
fezes após administração oral, sendo geralmente administrados por via parenteral. No entanto, os 
fármacos podem ser absorvidos quando há ulcerações. A meia-vida normal dos aminoglicosídeos no soro 
é de 2-3h, aumentando para 24-48h nos pacientes com insuficiência renal. São compostos muito 
polarizados que não penetram de imediato nas células, sendo em grande parte excluídos do SNC e dos 
olhos. Mesmo após a administração parenteral, as concentrações dos aminoglicosídeos não são altas na 
maioria dos tecidos, excetuando-se o córtex renal. A concentração na maioria das secreções também é 
baixa; na bile, pode alcançar 30% do nível sanguíneo. Com terapia prolongada, a difusão para o interior 
do líquido pleural ou sinovial pode resultar em concentrações de 50 a 90% da concentração plasmática. 
Os aminoglicosídeos apresentam a propriedade de morte dependente da concentração, quando em 
concentrações mais altas matam uma proporção maior de bactérias com maior velocidade. Também 
apresentam um efeito pós-antibiótico significativo, de forma que a atividade antibacteriana persiste além 
do período em que o medicamento está presente em quantidade mensurável. O efeito pós-antibiótico 
dos aminoglicosídeos pode durar várias horas. Quando administrados com um antibiótico ativo contra a 
parede bacteriana (um β-lactâmico ou a vancomicina), os aminoglicosídeos apresentam um efeito de 
morte sinérgica contra determinadas bactérias. O efeito combinado dos fármacos é maior do que o 
previsto para cada medicamento isoladamente. Esta sinergia é importante em determinados quadros 
clínicos, como na endocardite. 
Como dependem de tempo e concentração, é pouco provável que reações adversas ocorram antes que 
se alcance um determinado limiar de concentração, mas, uma vez atingida essa concentração, o tempo 
além desse limiar se torna crítico. Em doses clinicamente relevantes, o tempo total acima do limiar é maior 
com múltiplas doses menores do fármaco do que com uma única dose maior. Inúmeros estudos clínicos 
demonstram que uma dose única diária de aminoglicosídeo é tão efetiva – e provavelmente menos tóxica 
– do que múltiplas doses menores. Por conseguinte, muitos especialistas hoje em dia recomendam que 
os aminoglicosídeos sejam administrados como uma dose única diária em diversas situações clínicas. 
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Efeitos colaterais → são ototóxicos e nefrotóxicos. É mais provável a ocorrência de ototoxicidade e 
de nefrotoxicidade quando a terapia continua por mais de 5 dias, em doses mais 
elevadas, nos idosos e no quadro de insuficiência renal. O uso concomitante 
com diuréticos de alça ou outros agentes antimicrobianos nefrotóxicos (p. ex., 
vancomicina ou anfotericina) pode potencializar a nefrotoxicidade, devendo ser 
evitado, quando possível. A ototoxicidade pode manifestar-se como 
comprometimento auditivo, resultando em zumbido e perda da audição de alta 
frequência, ou como lesão vestibular, evidenciado por vertigem, ataxia e perda 
do equilíbrio. A nefrotoxicidade resulta em níveis séricos crescentes de 
creatinina ou em depuração reduzida da creatinina. 
 
Infecções por micobactérias → Agente de segunda linha para tratamento da tuberculose. Possui 
administração por via IM ou IV. Deve ser empregada apenas em combinação com outros agentes, já que 
a resistência ribossomal à estreptomicina desenvolve-se com rapidez, limitando sua função como agente 
isolado. 
Infecções não tuberculosas → Agente de segunda linha para tratamento da tuberculose. Possui 
administração por via IM ou IV. Deve ser empregada apenas em combinação com outros agentes, já que 
a resistência ribossomal à estreptomicina desenvolve-se com rapidez, limitando sua função como agente 
isolado. 
Na peste, na tularemia e, por vezes, na brucelose, é administrada por via IM em combinação com 
tetraciclina oral. A penicilina associada à estreptomicina é eficaz para endocardite enterocócica e para 
tratamento por duas semanas da endocardite por estreptococos viridans. A gentamicina substituiu em 
grande parte a estreptomicina nessas indicações. A estreptomicina permanece sendo útil no tratamento 
das infecções enterocócicas, porque alguns dos isolados enterocócicos resistentes à gentamicina serão 
sensíveis à estreptomicina. 
Efeitos colaterais → Febre, erupções cutâneas e outras manifestações alérgicas podem resultar de 
hipersensibilidade (mais comum em tratamentos prolongados, como tuberculose). A toxicidade vestibular 
tende a ser irreversível. A estreptomicina administrada durante a gravidez pode causar surdez no neonato 
e está contraindicada. 
 
Ela é ativa isoladamente, mas também tem efeito sinérgico com antibióticos β-lactâmicos, contra 
bastonetes Gram-negativosque podem ser multirresistentes. Como todos os aminoglicosídeos, a 
gentamicina não tem atividade contra anaeróbios. 
Os estreptococos e os enterococos são relativamente resistentes à gentamicina em razão de sua 
incapacidade de penetrar na célula. Contudo, a gentamicina em combinação com a vancomicina ou com 
penicilina produz um potente efeito bactericida que se deve, em parte, ao aumento na captação do 
fármaco que ocorre com a inibição da síntese da parede celular. As bactérias G- resistentes à gentamicina 
comumente são sensíveis à amicacina, que é muito mais resistente à atividade da enzima modificadora. A 
enzima enterocócica que modifica a gentamicina é uma enzima bifuncional que também inativa a 
amicacina, a netilmicina e a tobramicina, mas não a estreptomicina. A última é modificada por outra enzima. 
Isso acontece porque alguns enterococos resistentes à gentamicina são sensíveis à estreptomicina. 
Administração im ou iv → A gentamicina é usada principalmente nas infecções graves causadas por 
bactérias G- com probabilidade de serem resistentes a outros fármacos, em especial P. aeruginosa, 
Enterobacter sp., Serratia marcescens, Proteus sp., Acinetobacter sp., e Klebsiella sp. Geralmente, ela é 
empregada em combinação com um segundo agente já que um aminoglicosídeo isolado pode não ser 
A neomicina, a canamicina e a 
amicacina são os agentes mais 
ototóxicos. A estreptomicina e 
a gentamicina são os mais 
vestibulotóxicos. Neomicina, 
tobramicina e gentamicina são 
os mais nefrotóxicos. 
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efetivo para infecções fora do trato urinário. A gentamicina, em combinação com um antibiótico ativo 
contra a parede celular, também está indicada no tratamento da endocardite provocada por bactérias 
Gram-positivas (estreptococos, estafilococos e enterococos). 
Adm tópica e ocular → Cremes, pomadas e soluções com sulfato de gentamicina têm sido empregados 
para o tratamento de queimaduras, feridas ou lesões cutâneas infectadas e na tentativa de evitar infecções 
por cateter intravenoso, mas a gentamicina tópica é parcialmente inativada por exsudatos purulentos. 
Efeitos colaterais → A nefrotoxicidade geralmente é reversível e requer ajuste da posologia, devendo 
levar à reconsideração imediata da necessidade do fármaco, sobretudo quando há um agente alternativo 
menos tóxico. A ototoxicidade, que tende a ser irreversível, manifesta-se principalmente na forma de 
disfunção vestibular, mas também é possível haver perda da audição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Katzung, 13ª Ed; Antibioticoterapia, SanarFlix.

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