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Atendimento Pre Hospitalar

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Urgência e Emergência I 
Atendimento Pré – Hospitalar 
❖ Consiste na abordagem feita pela equipe médica do momento em que ocorre um 
trauma até o momento em que a vítima chega ao hospital. A mortalidade dentro dos 
traumas se divide em 3 momentos: imediatamente (50%) no momento do trauma (50% - 
fatos não passíveis de atendimento), primeiras horas após o trauma (30% - passíveis de 
prevenção pelo APH) e semanas após o trauma (20% - passíveis de prevenção pelo 
atendimento hospitalar e pós-hospitalar). 
❖ Por sua vez, trauma pode ser definido como a consequência de uma energia (mecânica, 
elétrica, química ou térmica) que causa algum tipo de dano a um sistema do corpo. 
CONSIDERAÇÕES GERAIS – AVALIAÇÃO DE RISCO 
❖ O socorrista, antes de iniciar qualquer atendimento pré-hospitalar, deve levar em 
consideração sua própria segurança, a do paciente e dos demais presentes no local. 
❖ Para isso, o socorrista deve avaliar a segurança de todos na cena, situação da cena 
(avaliar corretamente para acionar os recursos apropriados – 
SAMU/SAME/Bombeiros/Polícia), estabelecer uma boa comunicação (informações 
objetivas e claras – via telefone) e avaliação minuciosa da vítima. 
CONTROLE DE HEMORRAGIAS 
❖ O controle do sangramento é feito seguindo os passos do “ABC”, isto é: 
ETAPA A 
❖ Obter ajuda ligando (você ou um terceiro) para o 193 ou 192, de acordo com a 
disponibilidade da sua região. 
ETAPA B 
❖ Deve-se encontrar a origem do sangramento. Após, deve-se remover a camada de 
roupa que estiver sobre a ferida para que haja a correta visualização do sangramento 
(caracterizando-o em haver ou não risco de morte – sangramento incontrolável, jato de 
sangue presente, sangue se acumulando no chão, roupas encharcadas, sangramento 
não controlável com bandagens, perda considerável de membro ou confusão mental 
associada). 
ETAPA C 
❖ Após, segue-se para a parte de compressão da ferida. 
❖ Na ausência de um kit de compressão, deve-se seguir com a compressão direta na ferida 
(cobrindo-a com um pano limpo e aplicando uma pressão com as duas mãos 
diretamente). 
❖ Se houver um kit disponível, deve-se determinar se a hemorragia pode gerar perda de 
um membro e há torniquete presente. Na ausência do torniquete (ou sendo hemorragia 
em pescoço, ombro ou virilha), deve-se introduzir uma gaze no local do sangramento e 
realizar uma pressão bimanual direta sobre ela (até chegar no pronto-socorro). Na 
existência de um torniquete, deve-se passar o torniquete ao redor do membro sangrante, 
puxar sua extremidade livre e fixa-la, torcer o bastão do torniquete até o sangramento 
parar, fixar o bastão e registrar a hora em que o torniquete foi fixado.

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