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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA- BACHARELADO BIOLOGIA CELULAR Acadêmica: Hanallybia Bretas Rocha - P2 ESTUDO DE OSMOSE EM CÉLULAS VEGETAIS, FÊNOMENOS DA PLASMÓLISE E DESPLASMÓLISE Relatório da disciplina de Biologia Celular para registro da aula prática do Curso de Biotecnologia, da Universidade Federal da Grande Dourados, sob a orientação do Prof.º Marcos Gino Fernandes.DOURADOS 2024 INTRODUÇÃO Este trabalho procura explorar e entender as estruturas presentes em células vegetais eucariontes, além de adquirir conhecimentos por meio de experiências que comprovam a existência da membrana plasmática, uma vez que não é visível através do microscópio óptico. Os fatos discutidos neste documento são de suma importância para a formação intelectual do leitor, visto que a célula é a unidade estrutural e funcional dos seres vivos. (GARGIONI, ET AL). A partir do momento em que uma célula vegetal é colocada em uma solução ela absorve ou libera água dependendo da diferença de concentração entre o interior e o exterior da célula, sendo assim, se o interior da célula estiver mais concentrado que o meio externo a célula perde água e encolhe, o que é chamado de plasmólise. Também ocorre o oposto, em que a célula ganha água ao passar de um meio mais concentrado para um menos concentrado, esse fenômeno é chamado de desplamólise. Isso acontece por causa da membrana da célula, que regula a entrada e saída de substâncias para manter o equilíbrio dentro e fora da célula (TAIZ, LINCOLN ET AL). Dessa forma, a plasmólise e desplamólise são resultados diretos da osmose em células vegetais, sendo essenciais para regular o equilíbrio hídrico. Ademais, cerca de 10% da passagem de água ocorre através da bicamada lipídica e o restante ocorre por canais proteicos e aquaporinas. Logo, a passagem de solutos lipossolúveis acontece pela bicama e a dos solutos hidrossolúveis por canais proteicos e proteínas carreadoras, usando transportes passivos e ativos (ALBERTS, BRUCE ET AL). De acordo com as aulas práticas, ao utilizar o microscópio de luz deve-se realizar um preparo minucioso antes de observar o produto, sendo assim, utiliza-se a lâmina, a lamínula e a água destilada, em seguida o item é posto para observação. O material utilizado neste documento foi o folíolo de Elodea para visualização do fenômeno da osmose. Este por sua vez, foi ampliado em 40 vezes, 100 vezes, 400 vezes e por fim 1000 vezes. OBJETIVO: > Observar os fenômenos da plasmólise e da desplasmólise em célula vegetal; > Verificar a existência da membrana plasmática; > Observar a profundidade de foco (Células em três dimensões); MATERIAIS: · Microscópio de luz; · Elodea sp; · Lâmina e lamínula; · Água destilada; · Papel de filtro; · Conta-gotas ou pipeta de Pasteur; · Solução salina 2,0% PROCEDIMENTO A: 1. Para a realização da prática foi retirada uma pequena folha de Eloadea sp para observação. 2. Em seguida, a folha foi colocada sobre a lâmina e depois uma gota de solução salina 2,0% foi aplicada sobre ela com o auxílio de uma pipeta. 3. Após isso, inseriu-se a lamínula inclinada cautelosamente a fim de evitar bolhas de ar; 4. Se houver excesso de água fora da lamínula deve-se retirá-la com papel toalha ou outro absorvedor; 5. Após um minuto de espera, a lâmina foi colocada na pinça e depois foram feitas as etapas de focalização ao item, como: Ligar a fonte luminosa, movimentar o condensador e o diafragma de forma que obtenha uma boa iluminação e olhando pelas lentes oculares ajustar o macrométrico e micrométrico para conseguir nitidez; 6. Primeiro foi utilizado o aumento de 40x, depois 100x, em seguida 400x e por fim 1000x que foi utilizado uma gota do óleo de imersão para visualização na lâmina; 7. Depois, a mesma lâmina foi retirada do microscópio e à água destilada foi adicionada na amostra. Para isso, utilizou-se papel filtro no canto da lamínula para absorver um pouco da água salina e permitir a entrada de água destilada. 8. Sendo assim, a lâmina foi colocada novamente na pinça e foram feitas as etapas de focalização ao item utilizando os aumentos de 40x, 100x, 400x e por fim 1000x. 9. Após a prática, a lâmina e lamínula foram colocadas em béqueres com água destilada para limpeza, a lente de aumento para 1000x que estava no óleo de imersão foi limpa e a folha descartada. 10. Para guardar corretamente o microscópio a platina foi movida totalmente para baixo, o diafragma de iluminação foi posto no mínimo. O microscópio desligado e por último enrolou-se o fio para trás e colocou-se a sacola plástica por cima. RESULTADOS: A. 40x - sem corante B. 100x – sem corante Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal C. 400x - sem corante D. 1000x - sem corante Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal OBSERVAÇÕES: O resultado da letra A com a lente objetiva de 40x (Multiplicada por 10x pelas oculares) mostrou Já o resultado da letra B com a lente objetiva de 10x (Total 100x) exibiu Ademais, o resultado da letra C com a lente objetiva de 40x (Total 400x) revelou Por fim, o resultado da letra D com a lente objetiva de 100x (Total 1000x) apresenta DISCUSSÃO: 1. Descreva o que ocorreu com as células colocadas em diferentes soluções. 2. Em qual solução ocorreu a plasmólise? Explique o termo. 3. Em que momento ocorreu desplasmólise? Explique o termo. 4. Qual das soluções é a isotônica? Por quê? O que é solução hiper e hipotônica? 5. Por que a célula vegetal não se rompe em meio hipotônico? 6. Por que é possível, neste experimento, demonstrar a existência da membrana plasmática, mesmo sem conseguirmos vê-la? Como ocorre, o que é e qual a função da ciclose? CONCLUSÃO Através dessa aula foi possível aprender sobre a importância das células, pois o estudo celular vegetal tem um papel crucial no avanço da ciência e tecnologia, além de beneficiar a sociedade e o meio ambiente. Quando a prática de observação das células na folha Elodea, foi observado as camadas fotossintéticas, o que permitiu entender a complexidade do tecido foliar e como a clorofila reage à luz. Sendo assim, não é necessário o uso do corante, pois os cloroplastos são naturalmente verdes devido à presença de clorofila. Também foi possível ver a localização e o movimento dos cloroplastos dentro das células, especialmente próximo à membrana celular. REFERÊNCIAS: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da Biologia Celular. 4 edição. Artmed Editora, Porto Alegre, 2017, 829p. GARGIONE, Rogério et al. Biologia Celular. 2 edição. Biologia/Ead/UFSC, Florianópolis, 2010. TAIZ, Lincoln et al. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. 6 edição, Porto Alegre: Artmed, 2017. image6.jpg image9.jpg image4.jpg image5.jpg image1.png
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