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Avanços no Tratamento da Esclerose Múltipla

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Texto 132 - Esclerose Múltipla - Avanços na Terapia Imunomoduladora e na Gestão dos Sintomas
A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica do sistema nervoso central, caracterizada por inflamação e degeneração das fibras nervosas, resultando em uma variedade de sintomas neurológicos, como fadiga, fraqueza muscular, problemas de coordenação e dificuldades de visão. O manejo da esclerose múltipla visa controlar a progressão da doença, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, utilizando uma abordagem multidisciplinar.
Os avanços na terapia imunomoduladora revolucionaram o tratamento da esclerose múltipla, ajudando a reduzir a frequência e a gravidade das recaídas e a retardar a progressão da doença. Medicamentos modificadores da doença, como interferons beta, acetato de glatirâmer e terapias de infusão, como natalizumabe e ocrelizumabe, são frequentemente prescritos para controlar a atividade inflamatória do sistema imunológico e prevenir danos adicionais ao sistema nervoso central.
Além da terapia imunomoduladora, o manejo da esclerose múltipla também pode envolver o tratamento dos sintomas individuais da doença. Isso pode incluir medicamentos para controlar a fadiga, espasticidade muscular, dor neuropática e problemas urinários, bem como terapias de reabilitação, como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, para ajudar os pacientes a manter a independência funcional e a qualidade de vida.
Em casos graves de esclerose múltipla progressiva ou refratária ao tratamento convencional, intervenções mais agressivas, como terapias imunossupressoras de alta dose, transplante de células-tronco hematopoiéticas e cirurgia de estimulação cerebral profunda, podem ser consideradas. No entanto, essas opções de tratamento geralmente são reservadas para pacientes com formas altamente ativas ou agressivas da doença e apresentam riscos significativos.
Além do tratamento médico, o suporte emocional e psicológico também desempenha um papel importante no manejo da esclerose múltipla, ajudando os pacientes a lidar com os desafios físicos e emocionais da doença e a manter uma atitude positiva em relação ao futuro.
Em resumo, o manejo da esclerose múltipla requer uma abordagem abrangente que leve em consideração os aspectos físicos, emocionais e sociais da doença. Com uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde e um plano de tratamento individualizado, é possível ajudar os pacientes a viver bem com a esclerose múltipla e a manter uma boa qualidade de vida a longo prazo.

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