Buscar

ESCLEROSE MÚLTIPLA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCLEROSE MÚLTIPLA
Autor 1- Juliana da Silva Ribeiro
Autor 2 – Ludmila Araújo
Orientador - Eduardo Aphonso
RESUMO: A Esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune, que acomete em sua maioria jovens adultos tendo maior incidência em mulheres com idade média de 20 a 45 anos. A doença afeta a bainha de mielina que reveste células do sistema nervoso, e está relacionada com a velocidade da condução do impulso nervoso. A doença tem vários sintomas dentre eles a fadiga, dor, comprometimento da coordenação motora, perda da visão. Os sintomas podem variar de pessoa a pessoa. O diagnóstico é feito com base no histórico do paciente e através de exames como: ressonância magnética, tomografia computadorizada. O tratamento é feito com remédios imunomodeladores e imunossupressores, que auxiliam na remissão da doença, e a fisioterapia que traz ao paciente melhora na qualidade de vida.
PALAVRAS-CHAVE: Esclerose Múltipla, Autoimune, Sistema Nervoso, Bainha de Mielina
1-INTRODUÇÃO
A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso causando a destruição da bainha de mielina, capa de tecido adiposo que tem função de proteger o axônio, além de acelerar a velocidade da condução do impulso nervoso. Tem maior incidência em mulheres e se inicia entre 20 a 45 anos.
Embora a etiologia da doença ainda ser causa de muito estudo, sabe-se que fatores imunológicos e genéticos, influência ambiental, a predisposição, podem contribuir para o surgimento da doença.
A Esclerose Múltipla causa vários sintomas, na maioria das pessoas portadoras da (EM) os períodos de saúde em condição boa se alternam com episódios de piora dos sintomas, mas, com o passar do tempo, a esclerose múltipla piora gradualmente.
Dentre os sintomas estão:
· Formigamento, dormência, dor, ardor e coceira nos braços, pernas, tronco ou face e, algumas vezes, uma menor sensibilidade ao toque.
· Perda de força ou destreza em uma perna ou mão, que pode se tornar rígida.
· Problemas com a visão.
· O equilíbrio e a marcha podem ser afetados.
· A linguagem pode torna-se mais lenta.
· As respostas emocionais também podem ser afetadas: rir e chorar em situações impróprias, depressão, e perca de mémoria.
· A (EM) pode afetar os nervos que controla a micção ou evacuação, o que ocasiona a necessidade forte e frequente de urinar e ou incontinência urinária e incontinência fecal.
· Em níveis mais avançados da doença pode desenvolver-se demência.
O diagnóstico é feito com base na anamnese do paciente, exames de Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, análise do Líquido Cefalorraquidiano (que irá dosar as imunoglobulinas e pesquisar bandas oligoclonais para comparação com valores sanguíneos) e testes complementares (ZIEGELBOIM, 2010). 
Existe, também, um método de diagnóstico da (EM) realizado pelo Potencial Evocado Miogênico Vestibular (VEMP), que avalia a via vestíbulo-espinal a partir de mácula de sáculo (AIDAR, 2005).
Tratamento medicamentosos para (EM) buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos, contribuindo para qualidade de vida do paciente.
Os medicamentos utilizados na Esclerose Múltipla devem ser indicados pelo médico neurologista que vai analisar o caso.
Os medicamentos para redução da atividade inflamatória e a agressão da mielina são os chamados imunomoduladores. Já os medicamentos imunossupressores (que reduzem a atividade ou eficiência do sistema imunológico) também ocupam lugar de destaque no tratamento da (EM). Entre eles, temos a azatioprina, a ciclosfosfamida, o mitoxantrone, o methotrexate e a ciclosporina.
Para o tratamento dos surtos, utiliza-se a pulsoterapia com corticoides sintéticos. O corticoide mais comum é o metilprednisolona, administrado via endovenosa por três ou cinco dias. Geralmente, após a administração venosa, passa-se a utilizar o corticoide via oral (prednisona) por cinco dias ou mais.
Outro tratamento também utilizado é a fisioterapia, que visa a qualidade de vida do paciente, auxiliando no controle da fadiga, independência funcional para realização de atividades de vida diária, ganho de amplitude de movimento e força muscular, progresso do equilíbrio e marcha.
A (EM) não tem cura, mas o tratamento feito em pacientes com a doença visa conseguir a remissão da mesma.
 
2- METODOLOGIA 
3- DISCUSSÕES, RESULTADOS E/OU ANÁLISES DE DADOS
4- CONCLUSÕES
REFERÊNCIA
Arq. Neuro-Psiquiatr. vol.58 n.2B São Paulo June 2000
OLIVEIRA, E.M.L. & SOUZA, N.A. - Esclerose Múltipla
Rev. Neurociências 6(3): 114-118, 1998
(ZIEGELBOIM, 2010).
(AIDAR, 2005).
Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.2 • N.3 • p. 81 - 90 • Jun.
2014Kalb RC. Esclerose Múltipla: Perguntas e Respostas. São Paulo: Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, 2000, 477p.
Rev Neurocienc 2012;20(4):494-504

Continue navegando