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Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Introdução O climatério é o período que vai do decréscimo da função ovariana (por volta dos 40 anos) até os 65 anos da paciente (senilidade) e pode ou não apresentar sintomas. Envolve mudanças endócrinas, biológicas e clínicas. Também pode ocorrer casos de fogachos associados à menstruação normal. Pode ser definido como o período compreendido entre o pleno potencial reprodutivo e sua incapacidade, ao longo do qual ocorre um decínio pregressivo da funçào ovariana.Compreende o período prémenopausa, peri-menopausa e pós-menopausa.Não é uma doença, mas uma fase natural e muitas mulheres passam por ela sem queixas ou necessidade de medicamentos. Perimenopausa é o período entre o momento que a paciente inicia com irregularidade menstrual e vai até 12 meses depois da última menstruação. Pode preceder a menopausa em 2 a 8 anos. A menopausa é a data da última menstruação da paciente, depois de 12 meses de amenorreia. → Ocorre devido ao envelhecimento ovariano e perda progressiva de função. ● Falência definitiva ovariana ● Pode ser: ○ Iatrogênica ○ Precoce→ 45-55 anos ○ Insuficiência ovariana prematura→Antes dos 40 anos ○ Tardia→ após 54 anos ■ Maior tendência a CAA de endométrio. ○ Transição menopáusica 🚨 A partir dos 40 anos, evitar AC combinado! A pós-menopausa vai dos 12 meses após a última menstruação até os 65 anos. Senilidade = a partir dos 65 anos. classificação +10 Dividida em 3 fases - reprodutiva, transição menopausal e pós menopausa – e suas subdivisões, totalizando dez categorias descritas para uma terminologia padrão. A base para diagnóstico e classificação nos estágios reprodutivos são as mudanças observadas no ciclo menstrual. Os sintomas apresentados e critérios de apoio descritos (contagem de folículos antrais, dosagem de hormônio antimülleriano, inibina B e hormônio folículo-estimulante – FSH) não são utilizados como critérios diagnósticos para mulheres saudáveis. Já para aquelas portadoras de ginecopatias, como a Síndrome de Ovários Policísticos (SOP) e insuficiência ovariana primária, ou aquelas submetidas a procedimentos cirúrgicos capazes de alterar o ciclo menstrual sem determinar o esgotamento total dos hormônios ovarianos (ablação endometrial, ooforectomia unilateral ou histerectomia), o diagnóstico e a classificação devem ser realizados baseando-se 1 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA nos critérios de suporte e sintomas, pois mudanças no ciclo menstrual podem ser explicadas pela doença de base. Epidemiologia ● Aumento pela quantidade de mulheres nesse período, em média 48 anos, mais precoce em negras, baixo padrão nutricional, tabagistas e nuligestas. ● Objetivo da consulta ○ Avaliar sintomatologia ○ Fazer rastreio de Ca → colo, endométrio, cólon-retal, sangue nas fezes, mama ○ Identificar e rastrear doenças crônicas metabólicas ○ Avaliar riscos e benefícios da TH ○ Prevenir doenças Fisiologia O declínio paralelo da quantidade e qualidade dos folículos ovarianos contribui para a diminuição da fertilidade. → Consumo de pool folicular com o passar dos anos determina alterações hormonais importantes, responsáveis pelas modificações fisiológicas do climatério. ● Temos diminuição do estrogênios , diminuição da inibina, aumento do FSH e LH, tentativa de foliculogenese, aumento dos androgènios (testosterona e androstenediona), através da aromatase temos estrona, atrofia ovariana e redução da capacidade funcional. ● Redução nos níveis de inibina→ Feedback negativo aumenta produção de FSH. ● Na pré-menopausa ocorre o aumento do FSH e a redução da inibina B. O estradiol pode estar um pouco aumentado e a paciente ainda ovula, produzindo progesterona. ● Na pós-menopausa o aumento de FSH é ainda maior, o que resulta numa redução nos níveis de estradiol, não ocorrendo a ovulação e nem a produção de progesterona. → Níveis de estradiol não são suficientes para estimular o endométrio→ amenorreia. ● Baixo estradiol não consegue estimular o pico de LH, encerrando os ciclos ovulatórios. → Sem a ovulação não há a produção do corpo lúteo e nem a produção da progesterona. ● Na tentativa de estimular uma adequada produção de estradiol pelos ovários, a hipófise é ativada por picos de GnRH e secreta grandes quantidades de gonadotrofinas, levando a um estado de hipogonadismo hipergonadotrófico. ● O AMH, marcador do número de folículos ovarianos em crescimento, diminui para níveis indetectáveis na pós-menopausa. ● Na pós-menopausa, a mulher não é totalmente desprovida de estrogênio, que segue sendo sintetizado em níveis muito menores. No ovário, a produção de estradiol é quase nula. Já no tecido adiposo, por meio da aromatização periférica da androstenediona, a produção da estrona é mantida e, mesmo em pequenas concentrações circulantes, passa a ser o principal estrogênio na pós menopausa. ● O estrogênio tem papel central na remodelação óssea e sua deficiência acarreta predomínio da reabsorção sobre a formação, decorrente de aumento da osteoclastogênese e também da sua maior sobrevida e, dessa forma, leva à perda progressiva da massa óssea. Quadro Clínico Sintomas vasomotores por perda de sincronia neuronal, alterações do metabolismo dopaminérgico, com diminuição dos receptores de estrogênios. → Multifatorial, hipoestrogenismo, disfunção do centro termorregulatório do hipotálamo. Sintomas precoces: ● Fogachos e suores noturnos. → Ondas que vão da parte central do corpo para a parte cefálica. ● Irregularidade menstrual com alterações na intensidade do fluxo – resulta dos ciclos anovulatórios e alterações nos padrões de secreção de estrogênio e progesterona. Sintomas tardios: ● Atrofia genital ● Distúrbios do humor e do sono 2 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA ● Alteração da libido ● Osteoporose Alterações menstruais: ● Perdas pré-menstruais ● Fluxos aumentados Alterações genitourinárias: ● Vulva = redução dos pelos e da gordura subcutânea ● Pequenos lábios perdem tecido e pigmentação ● Vagina = atrofia, ressecamento, dispareunia, infecções, aumento do pH, redução da rugosidade. Epitélio torna-se mais fino e a lubrificação fica prejudicada.. ● Uretra proeminente e hiperemiada ● Urgência miccional, disúria, infecções recorrentes do trato urinário, piora da incontinência urinária. ● Colo = reversão/estenose ● Corpo uterino diminui de volume = perceptível no toque bimanual ● Diafragma pélvico = prolapsos Alterações mamárias: ● Lipossubstituição ● Atrofia ● Flacidez ● Redução do volume Alterações no sistema nervoso: ● Ondas de calor ou fogachos – sensação subjetiva de calor na parte superior do tronco, membros superiores e face, com ruborização e posterior sudorese. ○ Aumento do fluxo sanguíneo cutâneo ○ Duração = 15-60 segundos ○ Mais intensos a noite – insônia ○ Repetitivos durante o dia ○ Mantidos por cerca de 1 ano ○ Palpitações ○ Taquicardia ○ A redução dos níveis séricos de estrogênio levam a alterações nos neurotransmissores cerebrais, causando instabilidade no centro termorregulador hipotalâmico, tornando-o mais sensível a pequenos aumentos da temperatura corporal. ● Ansiedade ● Depressão ● Irritabilidade ● Alterações no sono – menor duração, aumento nos episódios de despertar noturno e menor eficácia do sono. ○ Sequelas = aumento da prevalência de hipertensão e diabetes. ● Redução da atenção ● Alterações da memória ● Redução da libido Alterações cutâneas: ● Diminuição do colágeno ● Perda da elasticidade ● Rugas ● Manchas hipo e hipercrômicas ● Pelos frágeis e esbranuiçados Alterações no perfil lipídico: ● Diminuição do HDL ● Aumento dos triglicerideos, colesterol total, LDL, VLDL e Lp(a) Alterações ósseas: ● Osteoporose – fraturas por baixo impacto - vertebrais, radio distal (Colles), colo do fêmur ● Diminuição da massa óssea = deteriorização da microarquitetura óssea ● Aumenta osteoclasto e diminui osteoblasto ● Reabsorção óssea excessiva – desequilíbrio entre formação eabsorção óssea. ● Pode haver dor e rigidez articular. Outras alterações: ● Cabelo cai mais e torna-se mais fino ● Síndrome do olho seco ● Diminuição da audição ● Aumento da circunferência e da gordura abdominal e total – padrão de distribuição de gordura passa de ginecóide para androide. ● Aumento na prevalência de síndrome metabólica ● Aumento de glicemia e níveis de insulina ● Aumento das dores articulares e fibromialgia Síndrome geniturinária ● Sinais e sintomas vulvovaginais decorrentes do hipoestrogenismo, envolvendo mudanças nos genitais, levando atrofia, ressecamento e ardência genital, menor lubrificação,dispareunia, sintomas urinários. ● Tratamento → Terapia estrogênica vaginal em baixas doses. Estriol, promestieno, hidratante vaginal. 3 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Diagnóstico 🚨 Essencialmente clínico. Então, como deve ser a abordagem dessa paciente? ● Avaliar a sintomatologia → ANAMNESE BEM FEITA VIU FOFA! ● Fazer rastreio de Ca → colo, endométrio (USG-TV), colo-retal (sangue oculto nas fezes), mamas (mamografia) ● Identificar e rastrear doenças crônicas metabólicas ○ DM2→HbA2, TOTG, glicemia de jejum ● Avaliar riscos e benefícios da terapia hormonal ○ Explicar a mulher que não vai causar câncer, o que pode acontecer é ativar genes relacionados, caso ela tenha, mesmo assim há chances de não ocorrer ● Prevenir doenças Dosagens hormonais = desnecessárias ● FSH > 30mU/mL ● E2 < 30 pg/mL ● LH > 30mU/mL ● Inibina ● HAM→ suspeita de insuficiência ovarian! USG Osteoporose ● Densitometria óssea = pacientes acima de 65 ou com fatores de risco (história de fratura prévia ou familiar, raça branca, baixo peso, tabagismo, menopausa precoce, heparina/ varfarin/ anticonvulsivantes/ hormônio tireoidiano, uso de álcool/cafeína, sedentarismo). ● Exames complementares → calciúria de 24 horas, cálcio sérico, PTH, 25-OH-vitamina D, TSH. Assistência Clínica Exames a serem solicitados: ● Glicemia de jejum ● Perfil lipídico ● Colpocitologia oncótica ● Mamografia ● USG pélvica TV ● Densitometria óssea (> 65 anos ou fatores de risco) ● Pesquisa de sangue oculto nas fezes ou colonoscopia (a partir de 50 anos) ● Avaliação periódica dos fatores de risco cardiovascular. Tratamento Oral ● 1ª escolha = popularidade, simplicidade de admistração e menor custo. ● Leva ao aumento do fator VII e X ● Contraindicada na HAS e resistência insulínica ● Aumenta HDL, triglicerídeos e globulinas hepáticas ● Diminui o LDL Parenteral ● Quando a oral é contraindicada ● Inclui transdérmica, vaginal, intramuscular, subdérmica e nasal ● Evita a 1ª passagem hepática, diminuindo as repercurssões imediatas sobre as proteínas hepáticas (enzimas e fatores de coagulação), o perfil lipídico, a composição da bile e sobre o próprio parênquima hepático. ● Não causa intolerância digestiva ● Sem passagem hepática ● Não leva a HAS ● Não interfere na resistência insulinica ● Reduz triglcerideos ● Boa para fumantes Terapia hormonal 🚨 Deve-se considerar o melhor período para iniciar a terapia hormonal quando a paciente tem os primeiros sintomas. O que fazer antes de começar TR? ● Anamnese detalhada ● Mamografia digital até 74 anos ● Bioquímica ● USG de carótidas ● USG TV ● Avaliação de risco CV E como escolho? → Dose mais baixa e eficaz no controle da sintomatologia→ Se tem útero, só pode fazer combinada! ● Duração individualizada, dependendo da preferência do pct e equilíbrio entre riscos e benefícios. Riscos ● Estudo HERS = não protege contra DCV ● Ä WHI = terapia hormonal combinada leva ao aumento do câncer de mama (+ de 5 anos de uso), diminui o câncer cólon-retal, aumenta o risco de DCV (AVE, 4 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA IAM, TEV), não protege contra demência, aumenta chance de câncer de ovário, doença biliar. ● Ä MWS = aumenta as chances de câncer de mama Indicações primárias ● Sintomas vasomotores – principalmente em mulheres sintomáticas abaixo dos 60 anos e com menos de 10 anos de menopausa. ● Atrofia vulvogenital – estrogênios tópicos vaginais são mais eficazes. → Vulgo síndrome genitourinária da menopausa ● Osteoporose: preferir outras opções ○ Pode previnir a perda de massa óssea → menopausa precoce aumenta reabsorção óssea ● Indicação secundária → distúrbios do humor, Resistência insulínica, demência e melhora da qualidade de vida. ● Síndrome geniturinária da menopausa Cuidados ● Progesterona: proteção endometrial ● Não fazer para proteção de DCV ● Menor tempo possível ● Baixas doses – evitar EEC/AMP ● Informar riscos Benefícios ● Melhora de sintomas vasomotores, do TGU, pele, libido, humor, melhora a densidade óssea, redução da DCV (a depender do momento da admnistração), melhora a diabetes e diminui fraturas e chances de câncer cólon-retal. ● Prevenção de fraturas osteoporóticas ● Prevenção e tto da SGU ● Melhora função sexual relacionada ao hipoestrogenismo ● Melhora dos sintomas depressivos durante a transição menopausal ● Reduz DCV, alzheimer, mortalidade geral, risco de Dm (mulheres pós menopáusicas hígidas) e diminuição da hemoglobina glicada nas diabéticas ○ Se iniciada dentro da transição menopausal ou da janela de oportunidade! ● Melhora a artralgia, câncer colorretal (TR combinada) ● Diminuição do acúmulo da gordura corporal total e na região abdominal ● Estabilização dos danos na pele ● ORAL (maior risco de tromboembólico, aumento sérico de PCR,fatores de coagulação e aumento dos triglicérideos) ● TRANSDÉRMICA (adesivo, spray e gel) ● VAGINAL Dose mais baixa e eficaz no controle da sintomatologia ● A terapia androgênica deve ser preferencialmente feita por via transdérmica , na menor dose suficiente para a resposta clínica adequada. A manutenção da terapia deve ser condicionada à melhora dos sintomas que motivaram a indicação da prescrição. Riscos ● Doença tromboembólica → principalmente na VO → aumenta PCR, fatores de coagulação e triglicerídeos ● Câncer de endométrio (TER) ● Câncer de mama (> 5 anos) ● Doenças cardiovasculares ● Doença biliar Contraindicações ● Doença hepática ativa/descompensada ● SUA ● Antecedentes recentes de câncer de endométrio e de mama→ neoplasia hormônio-dependente ● Antecedentes de doença coronária, cerebrovascular e tromboembolismo e trombofilias ● LES ● Meningioma ● Suspeita de gestação ● Hipersensibilidade à droga ● Doença neuro-oftalmológica vascular ● Tromboembolismo agudo ● Porfiria ● HAS descompensada 5 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Duração ● Deve sempre ser individualizada com base na preferência do paciente e no equilíbrio entre riscos e beneficios. ● A decisão de se continuar a TH deve ser baseada na prevenção e na manutenção da qualidade de vida. ● Não existem evidencias que a suspensão gradativa oferece maior segurança em comparação com a imediata. Esquemas terapêuticos ● Estradiol oral ● Estradiol transdérmico ● Tibolona ● Promestieno vaginal, estriol oral e vaginal ● Esquema estroprogestacional contínuo e sequencial ● Fitofármacos, amora, tribulus terrestris, maca peruana, ● Hidratantes vaginais . Terapia estrogênica isolada ● Indicada para mulheres histeretomizadas. ● Estradiol→: VO, percutânea, transdérmica (adesivos) ● Estrogênios conjugados apenas VO. ○ Efeito de primeira passagem. – Menor biodisponibilidade. ○ Ativa vias metabólicas – aumento da SHBG, redução sérica das frações livres de androgênios, aumento nos níveis de triglicerídeos e HDL e redução do LDL. ○ Pode haver estímulo do sistema renina-angiotensina-aldosterona e fatores de coagulação. ● Vaginal → dose de ataque por 2 semanas, seguida por redução de 2-3 vezes por semana até alcançar a mínima dose que mantenha integridade vaginal. Sintomas voltam c interrupção. Terapia estrogênica combinada ● Indicada para mulheres com útero, para proteção endometrial.. ○ Sequencial – estrogênio contínuo e progestogênio durante 12-14 dias consecutivos. ○ Contínua – ambos administrados continuamente.Chances menores de sangramentos. Progestogênios ● Agentes que induzem as modificações secretoras no endométrio previamente estimulado pelo estrogênio. ● Preferir os mais seletivos aos receptores de progesterona. ● Podem apresentar efeito androgênico parcial ou antiandrogênico parcial, com ação glicocorticoide parcial ou antimineralocorticoide parcial, ou serem agonistas puros seletivos do receptor para progesterona. ● SIU Tratamento das reações vasomotoras Não medicamentoso → Roupas arejadas, evitar tabagismo, diminuição do peso, exercícios leves, acumpultura. Medicamentos: ● Terapia de reposição hormonal combinada. ● Tibolona ● Inibidores da recaptação de serotonina ○ Paroxetina, escitalopram, citalopram, sertralina, fluoxetina, venlafaxina e desvenlafaxina. ● Veraliprida ● Clonidina ● Ciclofenila ● Cinarizina O que é a Tibolona? Como ela vai agir? ● Esteróide derivado da 19-nortestosterona, com propriedades progestogênica, estrogênica e androgênica. ● Alívio dos sintomas climatéricos e da atrofia vulvovaginal, na prevenção da perda de massa óssea e de fraturas osteoporóticas.. ● Na pós-menopausa apresenta efeitos positivos sobre a sexualidade, bem-estar e humor. Pode melhorar a função sexual devido à ação androgênica. ● Não estimula a proliferação mamária e não aumenta a densidade mamográfica, com baixa incidência de mastalgia. 6 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Terapia hormonal androgênica ● A indicação primária para o uso da testosterona é o tratamento das queixas sexuais (desejo, excitação e orgasmo), excluídas outras causas; ● Não é recomendado o uso de testosterona em mulheres não estrogenizadas; ● Deve ser preferencialmente realizada por via transdérmica→ evitar efeito de primeira passagem ● A manutenção da terapia em mulheres na pós-menopausa deve ser condicionada à melhora dos sintomas que motivaram a indicação da prescrição. Sintomas genitourinários ● Estrogênio tópico: promestrieno ou estriol ● TRH – caso existam outros sintomas ● Tibolona – fogachos, baixa libido, osteoporose. ● Hidratante Osteoporose ● Exercícios físicos – aumento da força muscular e equilíbrio. ● Indicação de tratamento farmacológico: fratura vertebral ou de quadril, densidade óssea do quadril ou coluna lombar com t-socre menor que 2,5, baixa massa óssea e + 3 fatores de risco, preferência do paciente. Medicamentos divididos em: ● Anticatabólicos (antirreabsortivos) → bifosfonados, terapia hormonal estrogênica ou terapia hormonal estropogetativa, moduladores seletivos dos receptores de estrogênio, calcitonina e denosumabe. ● Anabólicos (pró-formadores)→ teriparatida ● Ação mista→ ranelato de estrôncio Bifosfonados → drogas de escolha→ alendronato, risedronato, iibandronato e zoledronato → são análogos do pirofosfato e atuam aumentando a densidade óssea da coluna e do fêmur, reduzindo o risco de fratiras - causam esofagite erosiva! – VO ou IV. Terapia de reposição estrogênica→ riscos excedem benefícios. Tibolona Cálcio + vitamina D→ profilaxia e tratamento Calcitonina→ controle da dor óssea Raloxifeno → antagonista na mama e endométrio, agonista do osso e perfil lipídico, estando associado a tromboembolismo e fogachos Denosumabe → anticorpo monoclonal totalmente humano contra o RANKL, que reduz a diferenciação de células precursoras em osteoclastos maduros, além de dimiuir a função e sobrevida dos osteoclastos maduros ativos. Pode gerar hipocalcemia, infecções graves, dermatites, erupções cutâneas e eczema. Teriparatida → contém a sequência do PTH na sua região N-terminal. Utilizada em mulheres com alto risco de fratura. Eventos adveros: cãibras, nauseas e hipercalcemia. Ranelato de estrôncio → reduz osteoclastos e estimula osteoblastos Osteoporose grave → teraparida por 2 anos + medicação de manuntenção (bifosfonados ou denosumabe) 7
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