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1.37 APOSTILA DE LEGISLAÇÃO PARA PROCESSO SELETIVO: CURSO BÁSICO DE ADMINISTRAÇÃO POLICIAL MILITAR (CBAPM)/ SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GERENCIAMENTO DE POLÍCIA MILITAR CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GERENCIAMENTO AUXILIAR DE POLÍCIA MILITAR – CTSP VOLUME I – NOTAS DE INSTRUÇÃO 2023 COMANDANTE-GERAL DA BRIGADA MILITAR Coronel QOEM Cláudio dos Santos Feoli SUBCOMANDANTE-GERAL DA BRIGADA MILITAR Coronel QOEM Douglas da Rosa Soares CHEFE DO ESTADO MAIOR DA BRIGADA MILITAR Coronel QOEM Luigi Gustavo Soares Pereira Direitos exclusivos da Brigada Militar Equipe de Colaboradores Ten Cel QOEM ROBERTO DOS SANTOS DONATO Maj QOEM DIEGO GARAY TERRA 2° Sgt QPM CRISTIANO DOS SANTOS DA SILVA SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 3 2 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.3/EMBM/2023 ..................................................................................................... 4 3 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.20/EMBM/2023 .................................................................................................. 13 4 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.21/EMBM/2023 .................................................................................................. 20 5 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.32/EMBM/2023 .................................................................................................. 23 6 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.37/EMBM/2023 .................................................................................................. 31 7 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.1/EMBM/2023 .................................................................................................... 46 8 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.7/EMBM/2023 .................................................................................................... 76 9 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023 ................................................................................................ 101 10 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.21/EMBM/2023 ................................................................................................ 177 11 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023 ................................................................................................ 191 12 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.23/EMBM/2023 ................................................................................................ 230 13 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.24/EMBM/2023 ................................................................................................ 241 14 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.26/EMBM/2023 ................................................................................................ 259 15 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.27/EMBM/2023 ................................................................................................ 269 16 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.29/EMBM/2023 ................................................................................................ 274 17 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.31/EMBM/2023 ................................................................................................ 288 18 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.3/EMBM/2023 .................................................................................................. 291 19 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023 .................................................................................................. 311 3 1 APRESENTAÇÃO Buscando auxiliar os Militares Estaduais na preparação para o processo seletivo do Curso Básico De Administração Policial Militar (CBAPM) / Superior de Tecnologia em Gerenciamento de Polícia Militar e Curso Superior de Tecnologia em Gerenciamento Auxiliar de Polícia (CTSP), foram selecionadas as normativas e legislações afetas à Brigada Militar que farão parte do edital 2023. No tocante ao quesito normas e legislação institucional, ficou estabelecido que serão objeto de avaliação algumas Notas de Instrução da Brigada Militar e parte da Legislação Institucional (selecionadas pelo colegiado de formação do concurso) e, também, todos Procedimentos Operacionais Padrão (POP). Com o propósito de tornar mais didático o material de estudo para os candidatos, as normativas foram divididas em três apostilas. A primeira reuniu somente as Notas de Instrução que foram selecionadas para fazer parte do processo seletivo; a segunda reuniu todos os Procedimentos Operacionais Padrão (POP), os quais farão parte do edital e, por fim; a terceira apostila de legislação aplicada à função, na qual constarão as legislações referentes à Brigada Militar que foram selecionadas pelo colegiado de formação do concurso. Nesta última apostila, ao final, constam também, os links de acesso para outras legislações que, da mesma forma, farão parte do edital. É oportuno dizer que as apostilas possuem o conteúdo de normas e legislações institucionais, pertinentes ao próximo processo seletivo do Curso Básico de Administração Policial Militar (CBAPM) / Superior de Tecnologia em Gerenciamento de Polícia Militar e Curso Superior de Tecnologia em Gerenciamento Auxiliar de Polícia (CTSP) sem, contudo, elidir a abordagem de outras matérias, inclusive doutrinárias, julgadas relevantes para a prova e constantes do edital. As Notas de Intrução e POP constantes das apostilas já são as normas que foram recentemente revisadas e atualizadas através de comissões nomeadas pelo Comando. Essas comissões receberam a missão de revisar o conteúdo técnico das Notas de Instrução e POP, assim como conferir a correção ortográfica e formatação que deve obedecer os parâmetros da Diretriz Geral n.º 001/EMBM/22. Por fim, é importante destacar que as apostilas servirão também, para que a tropa possa conhecer as atualizações de normativas institucionais e, com isso, aprimorar seus conhecimentos, garantindo a prestação de um serviço público mais qualificado e efetivo. Eventuais dúvidas e sugestões podem ser encaminhadas para o correio eletrônico embm- pm3@bm.rs.gov.br ou através dos telefones (51)3288-2910/3288-2902. mailto:embm-pm3@bm.rs.gov.br mailto:embm-pm3@bm.rs.gov.br 4 2 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.3/EMBM/2023 1. FINALIDADE Regular os procedimentos com referência à Ajuda de Custo, Diária de Viagem e Ressarcimento de Despesa com Alimentação, à conta de recursos orçamentários. 2. BASE LEGAL a. Lei Federal n.° 4.320, de 17 de março de 1964 – Institui normas gerais de direito financeiro; b. Lei Estadual n.° 6.196, de 15 de janeiro de 1971 – Estabelece o Código de Vencimentos da Brigada Militar do Estado; c. Decreto Estadual n.° 24.846, de 1° de setembro de 1976 – Regulamenta a concessão de ajuda de custo, diárias e transporte aos servidores estaduais; d. Lei Estadual n.° 9.862, de 20 de abril de 1993 – Altera a Lei n.° 6.196 de 15 de janeiro de 1971; e. Lei Complementar n.° 10.098, de 03 de fevereiro de 1994 – Dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do RS; f. Decreto Estadual n.° 35.693, de 06 de dezembro de 1994 – Dispõe sobre prestação de contas e homologação de diárias na Administração Direta, nas Autarquias e Fundações e dá outras providências; g. Lei Estadual n.° 10.395, de 01 de junho de 1995 - Institui Política Salarial para os vencimentos e soldos básicos dos servidores públicos do Poder Executivo e de suas autarquias e dá outras providências e alterações introduzidas pela Lei n.° 12.094, de 14 de maio de 2004; h. Decreto Estadual n.° 36.872, de 22 de agosto de 1996 – Dispõe sobre o afastamento dos servidores; i. Lei Estadual n.° 15.902, de 07 de dezembro de 2022 – Fixa o valor das diárias dos agentes públicos do Poder Executivo Estadual; j. Decreto Estadual n.° 37.130, de 30 dedezembro de 1996 – Dispõe sobre a concessão e a prestação de contas de ajuda de custo na Administração Direta e Indireta, prevista na Lei complementar n.° 10.098, de 3 de fevereiro de 1994; k. Lei Complementar n.° 10.990, de 18 de agosto de 1997 – Dispõe sobre o Estatuto dos militares e dá outras providências; l. Decreto Estadual n.° 40.879, de 09 de julho de 2001 – Dispõe sobre o afastamento de servidores da Administração Direta e Indireta do Estado, em objeto de serviço ou no interesse da Administração, sobre a fixação de quotas de diárias destinadas aos deslocamentos, e dá outras providências; 5 m. Lei Estadual n.° 12.024, de 18 de dezembro de 2003 – Altera dispositivos da Lei n.° 6.196, de 15 de janeiro de 1971, Código de Vencimentos e Vantagens da Brigada Militar (CVV), e dá outras providências; n. Lei Estadual n.° 12.094, de 14 de maio de 2004 – Altera a Lei n.° 10.395, de 1° de junho de 1995; o. Decreto Estadual n.° 43.439, de 09 de novembro de 2004 – Altera o Decreto n.° 40.879, de 9 de julho de 2001 - Dispõe sobre afastamento de servidores da Administração Direta e Indireta do Estado, em objeto de serviço ou no interesse da Administração; p. Lei Estadual n.° 12.309, de 14 de julho de 2005 – Dispõe sobre a extinção e a criação de cargos no Quadro dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas de que tratam as Leis n.° 4.914, de 31 de dezembro de 1964, e n.° 4.937, de 22 de fevereiro de 1965, revoga disposição constante da Lei n.° 12.094, de 14 de maio de 2004, e repristina parte do artigo 1° da Lei n.° 6.805, de 11 de dezembro de 1974; q. Lei Estadual n.° 12.348, de 26 de outubro de 2005 – Altera a Lei n.° 6.196 de 15 de janeiro de 1971; r. Decreto n.° 48.231, de 09 de agosto de 2011 – Regula a concessão e a prestação de contas da ajuda de custo ao servidor militar, de que trata o § 5° do art. 48 da Lei Complementar n.° 10.990, de 18 de agosto de 1997, e dá outras providências; s. Decreto Estadual n.° 48.788, de 11 de janeiro de 2012 – Altera o Decreto n.° 48.231/2011; t. Decreto Estadual n.° 49.820, de 13 de novembro de 2012 – Altera o Decreto n.° 24.846, de 1° de setembro de 1976, que regulamenta a concessão de ajuda de custo, diárias e transportes aos servidores estaduais; u. Decreto Estadual n.° 49.820, de 14 de novembro de 2012 – Altera o Decreto n.° 24.846, de 1° de setembro de 1976, que regulamenta a concessão de ajuda de custo, diárias e transportes aos servidores estaduais; v. Instrução Normativa CAGE n.° 04, de 14 de agosto de 2014; w. Informação CAGE n.° 16, de 26 de julho de 2022; x. Circular CAGE n.° 01, de 12 de janeiro de 1996 – Dispõe sobre as despesas com diárias e ajuda de custo na administração Direta, Autarquias e Fundações. 3. EXECUÇÃO a. Definições: A fim de estabelecer melhor compreensão sobre termos e denominações de documentos e processos, são adotadas as seguintes definições: 1) Ajuda de custo: trata-se de uma indenização que será paga ao servidor em caso de movimentação por conveniência do serviço e implique mudança de domicílio em caráter javascript:abre_texto(1911); 6 permanente, com o objetivo de compensar as despesas de sua instalação. A ajuda de custo poderá ser paga de forma antecipada ou vencida, respeitando as peculiaridades de cada caso; 2) Diária de viagem: indenização devida ao militar estadual, destinada a atender despesas de alimentação e hospedagem, quando afastados de sua sede, a serviço do Estado, da Corporação ou atendendo chamamento da Justiça Civil ou Militar. A Diária de Viagem tem seu valor fixado em lei por iniciativa do Poder Executivo, com exceção das Diárias Especiais, que se constitui de deslocamentos para fora do Estado ou no Exterior, cujo valor é fixado pelo Secretário Estadual de Segurança Pública ou Governador do Estado, respectivamente, mediante proposta do Comandante- Geral. a) Diárias especiais: indenização devida ao militar estadual quando deslocar, a serviço do Estado, para outro Estado da Federação ou para o exterior, sendo este valor fixado pelo Secretário Estadual da Segurança Pública ou pelo Governador do Estado, respectivamente, mediante proposta do Comandante-Geral da Brigada Militar; b) Diária de viagem antecipada: constitui a regra normal de pagamento, sempre com a devida previsibilidade de deslocamento do militar estadual, e corresponde à situação em que este recebe os valores correspondentes às diárias antes do deslocamento ou durante o afastamento da sede, desde que o Processo de Empenho tenha iniciado antes do deslocamento; c) Diária de viagem vencida: situação em que o militar estadual recebe os valores devidos em diárias de viagem somente após o retorno à sede do OPM, constituindo uma variante da regra normal de pagamento, quando não for possível a previsibilidade de deslocamento; d) Diárias de viagem rotineiras: despesas com diárias de viagem decorrentes do afastamento do militar estadual, em objeto de serviço, considerado de rotina dos OPM, fazendo parte do Plano Trimestral de Necessidades (PTN) dos Comandos Regionais e Departamentos; e) Diárias de viagem previsíveis: despesas com diárias de viagem decorrentes do afastamento do militar estadual, em objeto de serviço, em eventos pontuais com calendário preestabelecido e previsíveis de cada Comando Regional e/ou Departamento, tais como, Festas Populares (Fenavinho, Festa da Uva, Oktoberfest, etc.), com repercussão financeira superior ao valor distribuído como cota mensal; f) Diárias de viagem extraordinárias: despesas com diárias de viagem decorrentes do afastamento do militar estadual, em objeto de serviço, em eventos extraordinários, tais como, Operações de Reintegração de Posse, Reforço de Policiamento em Presídios, outras Operações de Policiamento, etc. 7 3) Documento de despesa: comprovante fiscal de despesas efetuadas pelo militar estadual, relativas à hospedagem e/ou alimentação, necessário à prestação de contas, requerida na legislação, sendo hábeis as Notas Fiscais e as Notas Fiscais de Serviços ou documentos equivalentes; 4) Ordenador de despesa primário: é o titular do órgão orçamentário da Secretaria Estadual de Segurança Pública, a saber o Secretário de Segurança Pública do Estado, legalmente constituído no cargo, sujeito à Tomada de Contas pelo Tribunal de Contas do Estado pelos atos que praticar no exercício de tais encargos. Cumpre salientar que o Comandante-Geral da Brigada Militar, é o ordenador de despesa primário da instituição, podendo o mesmo delegar ao ordenador secundário competência e atribuições para a realização das despesas, nos termos do Parecer PGE n.° 17.554/2019; 5) Ordenador de despesa secundário: é o militar estadual a quem o Secretário Estadual de Segurança Pública delega, através de Portaria publicada no Diário Oficial do Estado, a competência para ordenar despesas em decorrência das peculiaridades das funções que exerce, sujeitando-o à Tomada de Contas pelos atos que praticar no exercício de tais encargos. Na Brigada Militar, são Ordenadores de Despesas Secundários os Comandantes de CRPO’s e CRB, Diretores de Departamentos, Ajudante-Geral, Comandantes de OPM’s Especiais e seus substitutos eventuais; 6) Prestação de contas: consiste no processo elaborado pelo militar estadual responsável pela verba pública, devidamente instruído com documentos hábeis de despesas, em que presta conta e submete à aprovação do Ordenador de Despesa a aplicação dos valores em diárias de viagem ou ajuda de custo recebidos antecipadamente; 7) Solicitação de empenho: ato emanado de autoridade competente, a saber o Ordenador de Despesa, que determina a dedução do valor da despesa a ser realizada na dotação consignada no orçamento para atendimento da mesma. O empenho é o instrumento de que se serve a administração com o objetivo de controlar a execução do orçamento. É através do Processo de Empenho que o Estado efetua a liquidação eo pagamento de diárias de viagem bem como da ajuda de custo; 8) Ressarcimento de despesa com alimentação: pagamento que se faz ao militar estadual para ressarci-lo das despesas que efetuou com alimentação realizada durante deslocamento da sua sede, em objeto do serviço, para outra localidade distante até 50 (cinquenta) quilômetros e que não necessite pernoite. A solicitação de ressarcimento será realizada pelo militar estadual mediante apresentação dos comprovantes fiscais das despesas realizadas, obedecendo o limite de 50% (cinquenta por cento) do valor da diária (art. 6°, alínea “f” c/c §4°, do Decreto n.° 24.846/76), sendo o processamento realizado mediante PROA instaurado pela 4ª seção do OPM em que estiver lotado o ME. A despesa 8 deverá ser ratificada pelo Ordenador de Despesa, que providenciará na confecção da autorização de empenho. Nos casos em que não for possível a comprovação de despesas com alimentação, para os fins mencionados no parágrafo acima, por inexistência, no local para onde se deslocar o servidor de estabelecimento habilitado para o fornecimento de refeições, assim reconhecido pela chefia imediata, o mesmo fará jus à diária reduzida a ¼ (um quarto) do valor da diária integral (art. 6°, alínea “f” c/c §5°, do Decreto n.° 24.846/76). Nos casos em que houver pagamento de etapa alimentação não poderá ser efetuado cumulativamente o pagamento de ressarcimento de despesa de alimentação prevista nos §4° e §5°, do art. 6°, do Decreto n.° 24.846/76. b. Ajuda de Custo: 1) A ajuda de custo será paga ao militar estadual por ocasião de sua movimentação, possibilitando-lhe as condições para a realização de sua alteração de domicílio e instalação para o desempenho de suas funções na nova sede. 2) Caso o militar estadual não tenha recebido antecipadamente a indenização por ocasião do seu afastamento do OPM anterior, deverá o Comando ou Chefia a que estiver subordinado, logo após a sua apresentação, providenciar em remeter o Mapa de Ajuda de Custo ao Estado Maior-PM4, o qual providenciará o repasse dos recursos orçamentários para o processamento da despesa. 3) É vedado o pagamento de ajuda de custo ao militar estadual transferido para município limítrofe da sede atual, quando atendido por transporte urbano regular, ou não ficar comprovada a necessidade de mudança de domicílio em caráter permanente. 4) O militar estadual que tiver recebido a ajuda de custo deverá restituir, de uma vez só, ao erário 50% (cinquenta por cento) do valor percebido quando, até seis meses após ter seguido e se apresentado no novo OPM, deste for a pedido dispensado, licenciado ou exonerado (ex.: reserva remunerada). 5) O valor da indenização corresponderá à uma remuneração total mensal a que faz jus, do seu posto ou graduação (excluídas as vantagens temporais, de caráter pessoal), o militar estadual que não possuir dependentes; de duas remunerações acima mencionadas, quando possuir dependentes, consideradas, ainda, a distância existente entre a sede de origem e a localidade de destino, conforme abaixo: a) Tipo “A” – destinada ao pagamento de militar estadual que possuir dependente e o deslocamento seja para localidade situada a mais de 100 (cem) quilômetros da sua sede de origem, no valor de duas remunerações, correspondentes ao posto ou graduação, excluídas as vantagens temporais de caráter pessoal; 9 b) Tipo “B” – destinada ao pagamento de militar estadual que possuir dependente e o deslocamento seja para localidade situada até 100 (cem) quilômetros da sua sede de origem, no valor de uma remuneração, correspondente ao posto ou graduação, excluídas as vantagens temporais de caráter pessoal; c) Tipo “C” – destinada ao pagamento de militar estadual que não possuir dependente e o deslocamento seja para localidade situada a mais de 100 (cem) quilômetros da sua sede de origem, no valor de uma remuneração, correspondente ao posto ou graduação, excluídas as vantagens temporais de caráter pessoal; d) Tipo “D” – destinada ao pagamento de militar estadual que não possuir dependente e o deslocamento seja para localidade situada até 100 (cem) quilômetros da sua sede de origem, no valor de metade de uma remuneração, correspondente ao posto ou graduação, excluídas as vantagens temporais de caráter pessoal. c. Diária de Viagem: Tem direito à diária de viagem o militar estadual, quando afastado de sua sede em objeto de serviço, em caráter temporário, a fim de atender às despesas decorrentes de alimentação e hospedagem, consideradas as situações abaixo: 1) Classificação das diárias de viagem: a) Tipo “A” – correspondente ao valor de uma diária de viagem integral, com valor fixado por lei e paga mediante processo de empenho; b) Tipo “B” – correspondente à metade do valor de uma diária de viagem do tipo “A”, sendo paga mediante processo de empenho nas seguintes situações: (1) Não ocorrendo, no dia a que corresponda, pernoite fora da sede, bem como quando ocorrendo, não for indispensável para o bom desempenho do serviço; (2) Destinada ao último dia de uma sequência de dias fora da sede, desde que tenha ocorrido mais uma refeição pelo menos não compreendida no valor da última diária integral; (3) Se as despesas de hospedagem, excluindo-se a de alimentação, forem pagas diretamente pelo Estado ou por outra entidade, não ocorrendo por conta do militar estadual. c) Tipo Especial: diárias fixadas, para cada caso, pelo Secretário Estadual de Segurança ou pelo Governador do Estado, mediante proposta do Comandante-Geral, pagas ao militar estadual quando se deslocar para fora do Estado ou para o exterior, sendo que o total das diárias não poderá exceder, no período de um mês, ao dobro da remuneração percebida pelo militar estadual, quando no território nacional, nem ao triplo, quando no exterior. d. Ressarcimento de Despesas com Alimentação: O ressarcimento de despesas com alimentação será concedido ao militar estadual quando afastado de sua sede, em objeto de serviço, não cabendo o pagamento de diárias de viagem. 10 1) Classificação: a) Tipo “A” – corresponde ao valor a ser pago ao militar estadual quando o deslocamento for da sede para localidade distante até 50 (cinquenta) quilômetros e não implicar pernoite, sendo o pagamento realizado sob forma de ressarcimento, com base nos comprovantes de despesas com alimentação ratificados pelo Ordenador de Despesa, até o limite de 50% (cinquenta por cento) do valor da diária de viagem Tipo “A”; b) Tipo “B” - corresponde ao valor a ser pago ao militar estadual quando o deslocamento for da sede para localidade distante até 50 (cinquenta) quilômetros, não implicar pernoite e não for possível a comprovação de despesas com alimentação, por inexistência no local de estabelecimento habilitado para o fornecimento de refeições, assim reconhecido pelo Ordenador de Despesa. O pagamento será realizado sob forma de ressarcimento à luz da declaração firmada pelo militar estadual e ratificada pelo Ordenador de Despesa até o limite máximo de 25% (vinte e cinco por cento) do valor da diária de viagem Tipo “A”. e. Fluxograma de Solicitação de Recursos 1) Diárias de viagem rotineiras: a) Os pedidos devem ser inseridos no PTN, encaminhado ao Estado-Maior-PM4, no início de cada trimestre, com base nas necessidades de cada Comando Regional/Departamento e nas médias de despesas realizadas no trimestre anterior; b) Os eventuais pedidos de suplementações de recursos ao Estado-Maior-PM4 devem ser acompanhados de Relatório de Aplicação dos recursos recebidos pelo PTN. 2) Diárias de viagem previsíveis: a) No início de cada exercício financeiro (até 15 de janeiro), os Comandos e Departamentos deverão encaminhar ao Estado-Maior-PM4 o calendário com os eventos de sua área de responsabilidade, acompanhado do planejamento para emprego de efetivo e a consequente repercussão financeira; b) Após análise doEMBM, a repercussão financeira será encaminhada para a consequente programação dos recursos orçamentários e liberação nas datas estabelecidas. 3) Diárias de viagem extraordinárias: a) Após ciência do evento, os Comandos Regionais deverão encaminhar de imediato ao EMBM, Sumário de Estudo de Estado-Maior (SEEM), para análise e decisão do Comando; b) Posterior a análise do EMBM e, aprovação do Comando, a repercussão financeira será encaminhada para a consequente programação e liberação de recursos orçamentários em diárias de viagem. 11 4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. Mensalmente os Comandos/Departamentos/Ajudância-Geral/OPM Especiais, deverão receber uma cota fixa de recursos de diárias de viagem, que terá por base a proporcionalidade do efetivo existente com as possibilidades de deslocamentos em objeto de serviço nas situações de normalidade, enquadrando-se nestas circunstâncias os serviços de estafeta, motorista, reuniões administrativas, audiências judiciais entre outras; b. Caberá ao Comando/Departamento/Ajudância-Geral/OPM Especial, planejar os deslocamentos de forma a proporcionar o pagamento antecipado de diárias de viagem ao militar estadual, dando- lhe condições de realizar as refeições e/ou hospedagem durante o período de seu afastamento da sede; c. Caberá ao Comando/Departamento/Ajudância-Geral/OPM Especial, solicitar com a devida antecipação ao Estado-Maior-PM4 suplementação de recursos orçamentários para atender a eventos especiais, mediante expediente fundamentado, possibilitando as providências com vistas à liberação do recurso junto ao órgão competente; d. Ao final de cada mês, o Comando/Departamento/Ajudância-Geral/OPM Especial, deverá informar ao Estado-Maior-PM4 os saldos de recursos de diárias de viagem disponíveis e não comprometidos, a fim de possibilitar a complementação de necessidades ou a redistribuição do recurso a outros OPM; e. Não deverá ser autorizado o afastamento de militares estaduais que demandem despesas com diárias de viagem sem o enquadramento nas situações apresentadas; f. Nas situações de Diárias de Viagem Rotineiras e Previsíveis, os Comandos Regionais e Departamentos deverão providenciar os processos de Autorização de Empenho de forma antecipada, a fim de que os militares estaduais possam receber o benefício antes do afastamento em objeto de serviço; g. Nas Diárias de Viagem Previsíveis, considerando-se a hipótese de mudança no calendário de eventos, os Comandos Regionais e Departamentos encaminharão ao EMBM, em tempo hábil, a devida alteração para que se processem as consequentes correções na programação de recursos orçamentários; h. Os Comandos Regionais e Departamentos deverão manter atualizado o cadastro de seus militares estaduais, antecipando possíveis problemas que possam impedir o recebimento de diárias de viagem; i. A diária de viagem, com exceção a do tipo Especial, quando vencida na Capital, serão multiplicadas por 2,20 (dois inteiros e vinte centésimos); quando vencidas no interior, por 1,80 (um 12 inteiro e oitenta centésimos); quando vencidas em outras Unidades da Federação, por 3,00 (três inteiros), com exceção das vencidas no Distrito Federal e nas Capitais dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, cujo multiplicador será por 4,40 (quatro inteiros e quarenta centésimos); j. processamento da despesa será regulado pela Divisão de Finanças do Departamento Administrativo da Brigada Militar, através de Instrução Complementar; k. A prestação de contas será regulada pela Divisão de Finanças do Departamento Administrativo da Brigada Militar, através de Instrução Complementar; l. Não caberá concessão de diárias de viagem ao militar estadual quando: 1) Utilizar meio de transporte que já inclua em seu preço a alimentação e pousada pelo tempo que durar essa espécie de transporte ou o pagamento das despesas correr por conta do Estado; 2) Em deslocamento conjunto de sua OPM em operações de instrução ou ação conjunta de manutenção da ordem em outro município, desde que supridas com alimentação e hospedagem; 3) O deslocamento fora da sede não implicar qualquer despesa de alimentação, estadia ou pernoite, aplicando-se idêntico procedimento ao dia utilizado para o regresso; 4) O deslocamento, por motivo de saúde, não for resultante de acidente em serviço ou moléstia profissional; 5) O deslocamento, fora da sede, for para localidade distante até 50 (cinquenta) quilômetros e não implicar pernoite; 6) Quando for chamado para responder em foro civil ou militar por crime não funcional ou militar na condição de réu, ainda que venha a ser absolvido; 7) Quando participar de processo de seleção de Curso ou Estágio em que não esteja convocado ou obrigado a realizar; m. O Departamento Administrativo poderá editar instruções complementares, visando ao cumprimento desta NI no tocante às rotinas administrativas da Corporação; n. Os processos de pagamento de diárias de viagem nos deslocamentos para fora do Estado ou do país serão elaborados pela Ajudância-Geral quando envolver militares estaduais de mais de um OPM. Quando envolver militares estaduais da mesma Unidade, o Comando, ao qual estão subordinados, fará todo o processo de afastamento e pagamento de diárias; o. A autoridade responsável pela remoção, o Ordenador de Despesa e o militar estadual beneficiado, responderão solidariamente pelos atos que praticarem; p. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário, em especial a NI n.° 1.3/EMBM/2018 de 12 de novembro de 2018. 13 3 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.20/EMBM/2023 1. FINALIDADE Estabelecer padrões procedimentais para o controle de disparos de armas de fogo por Policiais Militares em ato de serviço, em razão da função ou com arma funcional em qualquer hipótese. 2. BASE LEGAL a. Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988; b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, de 03 de outubro de 1989; c. Decreto-Lei n.° 1.001, de 21 de outubro de 1969 - Código Penal Militar; d. Decreto-Lei n.° 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo Penal Militar; e. Decreto-Lei n.° 2.848, de 07 de dezembro de 1940 - Código Penal Brasileiro; f. Decreto-Lei n.° 3.689, de 03 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal; g. Lei n.°13.964, de 24 de dezembro de 2019 - Aperfeiçoa a legislação penal e processual penal e regula a cadeia de custódia da prova; h. Lei n.° 10.826, de 22 de dezembro de 2003 - SINARM; i. Lei n.° 11.706, de 19 de junho de 2008 - Altera e acresce dispositivos à Lei n.° 10.826, de 22 de dezembro de 2003 – SINARM; j. Diretriz Geral de Correição n.° 038/2022; k. Portaria n.° 030/COR-G/2022. 3. EXECUÇÃO Procedimentos administrativos (padrão de controle de disparos de armas de fogo por Militar Estadual (ME) em serviço) em razão da função ou com arma funcional em qualquer hipótese, que devem ser adotadas pelo: a. Militar Estadual: Todos os ME da Brigada Militar (BM), independente do posto ou graduação, são responsáveis pelo cumprimento das Normas de Segurança previstas para o manejo e utilização das armas de fogo, devendo tomar as medidas preventivas cabíveis à sua esfera, sob risco de omissão e corresponsabilidade; Na hipótese da ocorrência do disparo por ME, este deverá: 1) Restabelecer a segurança do local; 2) Socorrer a(s) vítima(s); 3) Isolar o local, preservando elementos probatórios do fato e arrolar testemunhas; 14 4) Quando de serviço, chamar ao local o responsável pelo serviço operacional, para as providências decorrentes; 5) Quando de folga, comunicar o fato via telefone de emergência (190) e através do canal de comando que estiver subordinado; 6) Apurar danos decorrentes; 7) Entregar a arma e os cartuchos intactos e deflagrados ao responsável pelo serviço operacional, desde que seja mais antigo. Caso contrário, chamar ao local superiorhierárquico ao ME que efetuou o disparo; 8) Preencher os documentos operacionais relacionados à ocorrência. b. Oficial de Serviço ou Oficial responsável pelo serviço operacional: 1) Apreender a arma, munições e demais elementos que reconhecer como de potencial interesse para a produção da prova, estabelecendo a respectiva cadeia de custódia com observância do expresso no art. 158-A e seguintes do Código de Processo Penal no tocante ao correto acondicionamento dos materiais; 2) Revisar as medidas preliminares de local de crime adotadas, devendo saná-las, adotando as medidas de polícia judiciária militar cabíveis; 3) Informar o comando imediato da ocorrência; 4) Confeccionar o Boletim de Ocorrência Policial Militar (BOPM) e lavrar a correspondente Sindicância Técnica de Tiro por meio do Sistema de Gerenciamento Correcional (SGC); 5) Encaminhar o BOPM ao Comandante (Cmt) do Órgão de Polícia Militar (OPM) com Responsabilidade Territorial (RT) do fato. c. Cmt da OPM com RT do fato: Em havendo a constatação de lesão, dano ou morte por ocasião do disparo de arma de fogo (DAF): 1) Instaurar Inquérito Policial Militar (IPM); 2) Encaminhar o armamento para a perícia no próximo dia útil após o fato. Enquanto o armamento não tiver condições de ser encaminhado para a perícia, deverá ser apreendido em local próprio na sede do OPM; 3) Lançar nota da Sindicância Técnica de Tiro do SGC para publicação em Boletim Interno (BI) e encaminhar via e-mail ao P4 da unidade para os encaminhamentos devidos; 4) Em não havendo a constatação imediata de lesão, dano ou morte por ocasião do disparo de arma de fogo: a) Diligenciar, junto aos hospitais de pronto atendimento, a existência de feridos por DAF; 15 b) Não constatando feridos ou instauração de processo ou procedimento relativo ao fato, dever- se-á realizar a liberação da arma para o emprego operacional, bem como sua manutenção preventiva em 1° escalão, estando a arma liberada para emprego normal; c) Lançar nota da Sindicância Técnica de Tiro do SGC para publicação em BI e encaminhar via e-mail ao P4 da unidade para os encaminhamentos devidos. d. Comandante dos Comandos Regionais de Policiamento Ostensivo (CRPO) e OPM Especiais: Receber a Sindicância de Tiro dos OPM 1) Remeter a 1ª via da Sindicância de Tiro com os estojos e guia própria para descarga ao DLP- CMB; 2) Fazer publicar em BI os dados da Sindicância Técnica de Tiro, com vistas à publicidade do ato e à consequente inserção nos assentamentos do(s) ME. e. DLP-CMB: 1) Receber a Sindicância de Tiro dos OPM; 2) Proceder à descarga da munição utilizada em serviço após processados os anexos recebidos. f. Departamento de Informática: 1) Elaborar Banco de Dados Sindicância de Tiro, em conjunto com o DLP-CMB, deverá mantê- lo em disponibilidade para os OPM, bem como fazer as atualizações necessárias, de forma a emissão de relatórios e gráficos abrangendo os diversos campos existentes; 2) Manter sistema de back-up do Banco de Dados. g. Departamento de Ensino (DE): 1) A partir do Banco de Dados, produzir as análises quantitativa e qualitativa mensal dos relatórios estatísticos, planejando os treinamentos com vistas à realimentação do processo ensino- aprendizagem. 2) Fomentar a realização de grupos de estudos para análise das ocorrências de disparo de arma de fogo, com vistas à instrução continuada da tropa. h. EMBM-PM3: Receber do DLP-CMB, até o dia 10 (dez) dos meses de janeiro e julho, de cada ano, o processo (PROA) contendo os relatórios estatísticos, com vistas à análise e remessa a SSP. i. Corregedoria-Geral: Fazer observar a juntada das Sindicância Técnica de Tiro nos autos dos IPM, quando houver disparos de arma de fogo praticados por ME. 16 4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. Subsidiar o trânsito da informação por meio do Sistema de Correição e do Canal Técnico de Correição no âmbito da Brigada Militar; b. Subsidiar o trânsito da informação por meio do Sistema de Inteligência e do Canal Técnico de Inteligência no âmbito da Brigada Militar, respeitada a necessidade de saber e a devida compartimentação; c. O descumprimento das prescrições estabelecidas nesta NI sujeitará o transgressor a enquadramento disciplinar; d. Os Comandantes, Chefes e Diretores, deverão programar instruções em todos os níveis hierárquicos, visando à divulgação, estudo e operacionalização das determinações nesta NI; e. As instruções realizadas deverão ter seus registros encaminhados via P3 dos OPM, contendo o nome do Instrutor, dos instruendos, data, hora, local e conteúdo ministrado, para o Comando Regional, que por sua vez, publicará em BI com vistas à publicidade do ato e à consequente inserção nos assentamentos do(s) ME; f. A jurisprudência e a doutrina reinantes no universo do direito brasileiro contemplam de maneira clara a questão das excludentes de ilicitude e do excesso punível previstos no Código Penal Brasileiro, razão pela qual deverá ser utilizada como referencial teórico a farta bibliografia que aborda o assunto; g. Também deverá ser objeto de abordagem a Lei n.° 13.869, de 5 de setembro de 2019 (abuso de autoridade) e os aspectos relativos ao Poder de Polícia (conceituado no art. 78 do Código Tributário Nacional e amplamente tratado no âmbito do Direito Administrativo), além das técnicas de isolamento de locais de crime; h. O uso da força nas ações de polícia ostensiva deve ocorrer dentro dos limites que a Lei estabelece e que a doutrina e a jurisprudência consagram como aceitáveis, razão pela qual, nas instruções ministradas a todos os ME pelos respectivos Comandantes, Chefes, Diretores, Corregedor-Geral e Ajudante-Geral, deverá o assunto ser amplamente debatido, a fim de que sejam dirimidas, na totalidade, as eventuais dúvidas surgidas; i. No exercício do poder de polícia, com relação a reuniões ou manifestações pacíficas, é proibido o disparo de armas de fogo com munições letais, devendo a ação de polícia ser no sentido de manter a segurança para os participantes do evento; j. O armamento da Brigada Militar, envolvido em ocorrência policial com qualquer resultado, somente poderá será apreendido/recolhido por autoridade de polícia judiciária militar, salvo por ocasião de determinação judicial, mediante o devido mandado judicial de busca e apreensão; 17 k. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário, especialmente, a Nota de Instrução n.° 1.20/EMBM/2019. ANEXO ÚNICO DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.20/EMBM/2023 (MODELO DE SINDICÂNCIA TÉCNICA DE TIRO) SINDICÂNCIA TÉCNICA DE TIRO N.°: ......./ANO OPM:............... PARTE REF.: .................... Sindicante: ID. FUNC: Sindicado: ID. FUNC: Processo de Pol Ost • A pé • Motorizado • Montado • Aéreo • Embarcado • Em bicicleta Modalidade de Pol Ost • Patrulhamento • Diligência • Escolta • Permanência • Guarda/Sentinela 1 Arma(s) utilizada(s) pelo ME: Tipo: Calibre Marca N.° de série da arma • Revólver • Pistola • Espingarda • Submetralhadora • Fuzil Carabina Lançador Granadas • .38 SPL • .40 SW • 9 mm • 12 • 12 Anti Motim • .30 Carbine • 7,62 mm • 5,56 mm • .357 Magnum • Outro: ………………….. • Taurus • CBC • Imbel • H&K Glock • Boito Outro: ........................... Total Disparos realizados: Calibre____ n.°_____ Calibre____ n.°_____ Calibre____ n.°_____ Calibre____ n.°_____ Tipo Munição calibre 12 • 3T • SG • Balote Singular •Anti-motim:....................... •Granada(tipo):.................... 2 Descrição do local: Data : Hora: Condições de luminosidade • Boa • Regular • Péssimo • Ausente • Lanterna Local do confronto: Especificar via (Rua,Beco, Avenida, Travessa, Estrada, Praça, Edificação, Prédio, Andar, Parque ) Número/Km: Bairro/Vila: Município: 3 Distância: Distância do PM ao alvo/vítima (se vários disparos em distâncias variadas, descrever cada uma delas) Metros: Metros: Metros: 18 4 Dados da vítima: Nome: Sexo: RG/Identidade: Idade * (se ignorada, preencher idade aparente). Endereço: Cútis Idade aparente Antecedentes • Branca Parda • Negra • ___________ • Criança (até 12 anos incompletos) • Adolescente (12/18) • 19/25 anos • 26/30 anos • 31/40 anos • + de 40 anos • Sem antecedentes • Posse Entorpecentes • Roubo • Tráfico de Entorpecentes • Homicídio • Lesão Corporal • Foragido/Procurado • Outro: ............................................ 5 Condição do disparo do policial • Disparo para cima • Disparo para baixo • Disparo na estrutura do veículo, durante acompanhamento • Na direção de agressor, em legítima defesa, para cessar uma agressão. • Disparo ocasionado por acidente de tiro. Descrever a ação do alvo, que motivou o disparo: 6 Qualidade do disparo do ME N.° de Impactos no alvo Local do corpo atingido Impacto no alvo, indicar: • 1 • 2 • 3 • 4 • 5 • mais: • Cabeça • Tórax • Membros superiores • Membros inferiores • Ignorado • Lesão leve • Lesão grave • Óbito Obs.: Os dados referidos a cima serão informados sempre que possível. Em caso de óbito, a guarnição não deverá mexer no corpo antes da realização da perícia técnica. ME atuou: sozinho em dupla trio mais 7 Resultado produzido pelo(s) disparo(s) do ME: ( Indicar número de impactos de cada resultado) Resultado N.° Resultado N.° • Impacto atingiu somente agressor e não transfixou • Disparo não atingiu agressor, e produziu lesão corporal em terceiro • Impacto atingiu agressor, transfixou e não causou danos materiais • Impacto atingiu agressor, transfixou e causou danos materiais • Impacto atingiu agressor, transfixou e produziu lesão corporal em terceiro • Disparo não produziu qualquer resultado • Impacto somente produziu danos materiais Arma não funcionou ou funcionou apresentando problemas • Impacto atingiu agressor, produziu lesão corporal em terceiro e danos materiais • Munição não funcionou 19 8 Delito praticado pelo agressor • Disparo contra Policial • Disparo contra Terceiro • Disparo contra viatura • Roubo • Roubo de veículo com sequestro • Roubo de veículo • Roubo a banco/carro forte • Lesões corporais • Furto de veículo • Furto simples/qualificado • Homicídio • Tráfico entorpecentes • Consumo entorpecentes • Atentado violento ao pudor/estupro Outro delito descrever tipo penal: (Ou se ação da vítima não-tipificada, descrever): Arma utilizada pelo agressor Agressor disparou: • A pé na via pública • Em residência • Em veículo • Casa detenção • Estabelecimento Comercial • Bar/similar • Boate/similar • Em mata/campo • Em embarcação • Outro (Especificar): ................. Arma de fogo Armas Brancas/Impróprias Descrever quais? • Revólver • Pistola • Espingarda • Submetralhadora • Fuzil • Carabina • Metralhadora • Granada • outro (Especifique): • .22 LR • 7,65mm .32 • .380 ACP .38 SPL 9mm .40 SW .44 .45 • .357 • 12 • 7,62mm • 5,56mm • outro: • Faca • Navalha • Canivete • Machado • Facão • outro Condição orgânica aparente • Ignorada • Normal • Alcoolizado • Drogado N.° da arma________________ N.° da arma________________ N.° da arma________________ N.° da arma________________ N.° da arma________________ ( ) Ilegível/Suprimida Marca da Arma Apreendida: 9 Outros dados Quanto ao agente policial Se impacto na viatura - descrever: Porte de Colete • Sim • Não Sofreu Lesão • Sim • Não • Para-brisa • Pneus • Portas • Frente • Traseira • Transfixou viatura • Não Transfixou viatura Se sofreu impacto: • No colete • Cabeça • Pescoço • Membros superiores • Membros inferiores • Óbito Danos ao patrimônio Especificar Danos: ____________________________ Cmt OPM 20 4 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.21/EMBM/2023 1. FINALIDADE Regular o emprego das Militares Estaduais Femininas durante o período de gestação e amamentação. 2. BASE LEGAL a. Constituição Federal, de 05 de outubro 1988; b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, de 03 de outubro de 1989; c. Lei Complementar n.° 10.098, de 03 de fevereiro de 1994, (dispõe sobre o estatuto e regime jurídico único dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul); d. Lei Complementar n.° 10.990, de 18 de agosto de 1997, (dispõe sobre o Estatuto dos Militares Estaduais e dá outras providências); e. Lei Ordinária n.° 10.991, de 18 de agosto de 1997, (dispõe sobre a Organização Básica da Brigada Militar do Estado e dá outras providências); f. Informação n.° 333, Assessoria Jurídica, 26 de setembro de 2016; g. Decreto Estadual n.° 56.536, de 01 de junho de 2022, (regulamenta o regime especial de teletrabalho de que trata o parágrafo único do art. 32 da Lei Complementar n.º 10.098, de 3 de fevereiro de 1994, e o Capítulo II-A do Título II do Decreto Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1973, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho, no âmbito da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional). 3. EXECUÇÃO a. Quando da Constatação da Gestação 1) A militar estadual ao tomar conhecimento que está grávida deverá comparecer à visita médica, a fim de comprovar seu estado gestacional; 2) Assim que comprovada a gravidez, o médico do Departamento de Saúde da Brigada Militar dará conhecimento ao respectivo Comandante, Chefe ou Diretor, fazendo constar no livro de controle da visita médica e ficha sanitária a condição de gestante da militar, que deverá ser transcrita e publicada em Boletim Interno da unidade, acompanhada, no mínimo, da prescrição de Dispensa de Policiamento e Guarda – DPG e Dispensa de Educação Física e Instrução Movimentada – DEFIM, além de outras eventualmente necessárias, como dispensa do uso do coturno – DUC; 3) Imediatamente após a comunicação da condição de gestante da militar estadual, o Comandante, Chefe ou Diretor deverá encaminhar a Militar estadual para a FSR para fins de avaliação médica, devendo cumprir as prescrições definidas. 21 b. Rotinas de Emprego A militar estadual gestante deverá ser empregada, obedecendo aos seguintes aspectos: 1) Atividade essencialmente administrativa, sendo vedado o emprego de gestantes na atividade- fim (policiamento ostensivo), podendo, eventualmente, mediante avaliação médica, ser empregada nas salas de operações e quartelarias; 2) Os turnos de serviço das gestantes devem ser diurnos (2° e 3°), observando-se o horário do expediente administrativo, sendo vedado o emprego de gestantes em horário noturno (4° e 1° turno). 3) É vedado o emprego de militar estadual gestante em horas extraordinárias; 4) A Militar Estadual gestante poderá ser nomeada em substituição temporária e exercer função superior, desde que a função seja exercida plenamente em suas atribuições e não seja incompatível com as prescrições médicas; 5) O Comandante, Chefe ou Diretor deverá adotar providências no sentido de que a gestante não seja empregada isoladamente nas dependências do quartel, com o objetivo de evitar solução de continuidade do serviço e abandono das instalações em razão de eventual alteração orgânica; 6) A militar estadual lactante não fazjus ao recebimento de gratificação por substituição temporária, tendo em vista a incompatibilidade da redução de carga horária com o necessário acúmulo de atribuições, bem como em observância aos princípios constitucionais da moralidade, legalidade e eficiência administrativas (art. 37 da CF/88); 7) Durante o período de amamentação, é assegurado a servidora militar lactante a redução da carga horária em 50%, por dois meses, de acordo com o art. 79 da Lei 10.990/97. A publicação da redução da carga horária no período de amamentação deve ser homologada pelo comandante da OPM e publicada em Boletim Interno. 4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. O emprego da gestante deverá proporcionar plenas condições de saúde e segurança à gestante e ao feto, permitindo ao nascituro seu total desenvolvimento físico, psicomotor e emocional; b. A gestante deverá manter o médico do Departamento de Saúde informado sobre quaisquer alterações em seu estado sanitário, assim como do feto, para que seja adequada sua forma de emprego em razão de eventuais limitações físicas e orgânicas relacionada a sua atuação e compatíveis com seu quadro clínico, que, por sua vez, deverá repassar a informação ao respectivo Comandante, Chefe ou Diretor na forma regulamentar para a adoção das providências pertinentes; c. É recomendável que o Comandante, Chefe ou Diretor conscientize os integrantes de seu OPM para que seja proporcionado à gestante um ambiente de trabalho saudável e acolhedor, monitorando constantemente a condição sanitária da militar, visando oferecer as melhores condições para o 22 desenvolvimento integral do nascituro; d. O gozo da Licença Maternidade terá início a partir da alta da Unidade de Tratamento Intensivo, em caso de nascimento prematuro do nascituro; e. Em caso de parto normal ou cesariana, o gozo da Licença Maternidade terá início a partir da data do nascimento e para servidora militar adotante a partir da concessão do termo de guarda ou da adoção; f. Comprovada a gravidez e a critério médico do Departamento de Saúde da Brigada Militar, a militar estadual gestante poderá solicitar a dispensa do uso do uniforme operacional do OPM onde está lotada, para usar jardineira na cor verde BM, conforme RUAPBM, ou, na falta deste, fazer uso do uniforme de educação física (5º Z4); g. Havendo condições de emprego da servidora gestante na modalidade de teletrabalho, sem prejuízos para a administração pública, é facultado ao Comandante do OPM da militar, conceder o emprego nesta modalidade, nos termos do Decreto Estadual n.º 56.536/2022; h. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário, especialmente, a Nota de Instrução n.° 1.21/EMBM/2018. 23 5 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.32/EMBM/2023 1. FINALIDADE Regular a lavratura do Boletim de Atendimento (BA). 2. BASE LEGAL a. Constituição Federal, de 05 outubro de 1988; b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, de 03 outubro de 1989. 3. EXECUÇÃO a. Considerações gerais O Boletim de Atendimento visa: 1) Subsidiar o nível gerencial da Instituição com informações para melhor exercer o controle administrativo e operacional, dos recursos sobre sua responsabilidade; 2) Permitir ao nível de execução o registro de fatos, informações, providências e ações executadas no cumprimento da missão Policial Militar (PM); b. Definição O Boletim de Atendimento (BA) é o documento operacional formal, lavrado pelos executores do policiamento ostensivo, que visa registrar as ações e providências preventivas, repressivas e de interferência da Polícia Ostensiva da Brigada Militar. c. Posse Inicialmente, a todos os executores do policiamento ostensivo. d. Confecção, distribuição e controle 1) De forma física: a) Serão confeccionados pelo DLP, com distribuição criteriosa, conforme efetivo e registros de fatos, fornecidos pelos CRPO; b) Os blocos serão constituídos de 25 (vinte e cinco) folhas, correspondendo uma folha, frente e verso para cada BA; c) O PM deverá ter em cautela a quantidade necessária de (BA) para o serviço, devendo ser evitado o pagamento em excesso; d) Os formulários que forem anulados por rasura, preenchimento incorreto ou outro motivo justificado, devem ser entregues ao Cmt imediato do Militar Estadual, que lavrará tal fato em livro próprio de controle; 24 e) Todos os BA emitidos devem, após sua lavratura, serem visados pelo Cmt do Pelotão do Militar Estadual ou Cmt de fração de menor escalão quando com autonomia própria; f) A qualquer momento o Cmt da Fração a que pertencer o Militar Estadual possuidor de bloco de BA, poderá requisitá-lo para fins de fiscalização e controle. 2) De forma virtual: a) Serão produzidos por meio do aplicativo Brigada Militar Mobile (BMMob) de uso individual, por Militar Estadual previamente cadastrado no Sistema Informações Operacionais (SIOP); b) Todos os BA produzidos, após sua lavratura, deverão ser revisados e homologados (concluídos) pelo Cmt do Pelotão do Militar Estadual ou Cmt de fração de menor escalão quando com autonomia própria junto ao Sistema Informações Operacionais (SIOP); c) Os processos de elaboração, revisão e homologação (conclusão) serão realizados, integralmente, de forma virtual. Nos casos de excepcional confecção de Boletim de Atendimento (BA) na forma física, o cartório deverá inserir as informações constantes no documento produzido junto ao Sistema Informações Operacionais (SIOP). e. Missões 1) De forma física: a) DLP (1) Providenciar a confecção e distribuição dos talonários do BA, conforme a necessidade dos OPM; (2) Controlar a numeração sequencial dos BA; (3) Estabelecer as normas e prazos quanto a pedidos e estoques mínimos; (4) Controlar, através de sistema, a distribuição por OPM, englobando o estoque mínimo, a fim de reposição imediata automática ou remanejo na Corporação. b) CRPO/Btl/Reg (1) Informar, a necessidade de talonários ao DLP; (2) Distribuí-los aos OPM subordinados, devendo manter o controle; (3) Recolher, no caso de afastamento ou da transferência do Militar Estadual do OPM, o BA entregue em cautela, devendo o Militar Estadual receber outro talão em seu OPM de destino; (4) Processar os documentos operacionais produzidos de forma que, após o término de cada turno de serviço, sejam recolhidos e visados pelos Cmt da fração; (5) Acompanhar rotineiramente o preenchimento dos BA, verificando o destino sequencial de cada folha do talão. O Cmt da Fração deve visar, obrigatoriamente, o BA; (6) Analisar os relatórios produzidos, traduzindo em ações operacionais as suas conclusões, devendo estabelecer as medidas de planejamento e emprego dos efetivos de Polícia Ostensiva, 25 objetivando aperfeiçoar o emprego dos Militares Estaduais, visando melhorar a sua eficiência e eficácia funcional; (7) Manter arquivados adequadamente os BA, por um período mínimo de 05 (cinco) anos, findos os quais poderão ser descartados, devendo tal fato constar em ata. 2) De forma virtual: Subseção de Processamento de Ocorrências (SSPO) a) Providenciar o cadastro do Militar Estadual e vincular os municípios sob responsabilidade territorial da unidade operacional junto ao Sistema Informações Operacionais (SIOP); b) Orientar os militares estaduais quanto ao acesso ao aplicativo Brigada Militar Mobile (BMMob) e a disponibilidade do aplicativo junto a INTRANETBM. 4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. Toda e qualquer participação de Militar Estadual ou de guarnição de serviço da BM, decorrente da execução de serviço, atendimento de chamado, comparecimento ou intervenção deverá ser registrada em BA; b. Características do talonário do BA na forma física: 1) Não é carbonado; 2) O talonário possui a numeração inicial e final do bloco; 3) Cada BA possui uma numeração própria dentro da estabelecidapara o talonário; 4) Dimensões: 21 cm de largura x 15 cm de altura. c. O campo fato, deverá ser preenchido conforme a atuação do PM no local, independentemente do despacho de ocorrência que tenha sido designado pela SOp. d. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário, especialmente, a Nota de Instrução n.° 1.32/EMBM/2018, publicada no BG 222, de 23 de novembro de 2018. Anexos: Anexo “A” - Modelo do Boletim de Atendimento. Anexo “B” - Normas de preenchimento do BA. 26 ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.32/EMBM/2023 (MODELO DE BOLETIM DE ATENDIMENTO) 27 28 ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.32/EMBM/2023 (ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO BOLETIM DE ATENDIMENTO) 1. DADOS GERAIS a. De forma física: 1) Identidade Funcional: Registrar o número da Identidade Funcional do policial que atendeu a ocorrência; 2) Data do Fato: Registrar a data em que o fato ocorreu; 3) Hora do Fato: Registrar a hora do acontecimento do fato; 4) Prefixo VTR: Registrar o prefixo da viatura que participou do atendimento da ocorrência; 5) Data Despacho: Registrar a data de despacho para atendimento da ocorrência; 6) Hora Despacho: Registrar a hora do despacho para atendimento da ocorrência; 7) Hora Chegada OC.: Registrar o horário da chegada no local de atendimento da ocorrência; 8) Hora Chegada DP: Registrar o horário da chegada na Polícia Civil ou outro órgão quando do encaminhamento de ocorrência; 9) Hora Saída DP: Registrar horário de saída do órgão da Polícia Civil ou outro órgão quando do encaminhamento de ocorrência; 10) Hora Final: Registrar horário final do atendimento da ocorrência; 11) Fato: Registrar como fato o nome da infração principal ou da causa motivadora da intervenção responsável pela presença do policial no local, toda conduta prevista na legislação, caracterizada como delituosa e que determine uma ação policial; 12) Endereço: Indicar o endereço onde ocorreu a ocorrência; 13) Número: Registrar o número do logradouro onde ocorreu o atendimento da ocorrência; 14) Complemento: Registrar complemento do número do logradouro do atendimento da ocorrência; 15) Bairro: Registrar nome do bairro do atendimento da ocorrência; 16) Município: Registrar município de atendimento da ocorrência; 17) Forma de Comunicação: Preencher campo, conforme legenda constante ao BA; 18) Efetivo envolvido: Registrar qual o efetivo envolvido no atendimento da ocorrência dentro da respectiva escala hierárquica de postos e graduações. b. De forma virtual: 1) Órgão: Selecionar o município em que o fato a ser registrado ocorreu; 2) Operação: Selecionar a operação vinculada ao registro do fato, caso houver; 3) Tipo de Boletim: Selecionar o Boletim de Atendimento (BA); 29 4) Forma de comunicação: Selecionar a opção que se enquadra ao fato a ser registrado (Rádio; Fone; Pessoal e Outros); 5) Data/hora de comunicação: Registrar a data/hora em que o fato foi comunicado; 6) Fato: Registrar como fato o nome da infração principal ou da causa motivadora da intervenção responsável pela presença do policial no local; 7) Forma: Selecionar se o fato foi consumado ou tentado; 8) Início/final: Registrar o início e o final (data/hora) do atendimento da ocorrência; 9) Endereço: Indicar o endereço onde ocorreu o fato a ser registrado; 10) Área: Registrar a área em que ocorreu o fato a ser registrado (urbana, suburbana e rural); 11) Tipo/local: Selecionar o tipo de local em que ocorreu o fato a ser registrado de acordo com as opções relacionadas; 12) Histórico: Descrever as informações necessárias para futuras consultas em razão de procedimentos ou processos judiciais, de modo que facilite os depoimentos dos policiais militares como testemunhas do fato constatado. Deverá conter a descrição objetiva dos fatos relacionados com a ação policial e todas as providências e encaminhamentos adotados, bem como o efetivo envolvido no atendimento; 13) Viatura: Registrar o prefixo da viatura, a data/hora inicial do atendimento, a data/hora da chegada no local, a data/hora da chegada na DP, a data/hora final do atendimento, a quilometragem inicial e final da viatura e adicionar eventual viatura em apoio; 14) Atendentes/Outros documentos/Outros Órgãos: Preencher os referidos campos, conforme o atendimento da ocorrência. 2. REGISTRO NOUTRO ORGÃO Caso ocorra o registro da ocorrência em outro órgão indicar: a. Nome do atendente: Indicar nome do servidor e/ou funcionário que atendeu a ocorrência, junto ao órgão de apresentação da mesma; b. Cargo/Função: Indicar qual o cargo ou função exercida pelo servidor/funcionário que atendeu a BM; c. N.° do Registro: Fazer constar o número do registro efetuado junto ao órgão de apresentação da ocorrência; d. Órgão: Preencher o órgão em que esta sendo apresentada a ocorrência. 3. REGISTRO NO SISTEMA a. N.° Flagrante: Registrar número de flagrante policial quando da apresentação da ocorrência em órgão da polícia civil; 30 b. N.° da Ocorrência na SOp: campo preenchido pelo servidor atendente da ocorrência, com o número identificador da ocorrência junto ao DCCI/SOp, quando for o caso; c. BA Ap: Registrar o n.° do outro BA preenchido complementarmente sobre a mesma ocorrência; d. N.° MP/MBA (Mandado Prisão/Mandado de Busca ou Apreensão): Registrar o número de mandado de prisão/busca ou apreensão, expedido pelo Poder Judiciário e executado pela BM ou outro órgão a quem se preste apoio; e. Comarca: Registrar a Comarca responsável pela expedição do Mandado de Prisão/Busca ou Apreensão. 4. RECIBO DE ENTREGA DE OCORRÊNCIA Caso ocorra a necessidade entregar material e/ou pessoas a outro órgão, formalizar informando a data da entrega do material, bem como hora, descrever minuciosamente o material e/ou pessoas que estão sendo entregues, conforme o que fora registrado na ocorrência, informar nome completo do recebedor, apanhar sua assinatura, preencher o órgão. 5. NÚMERO DOS DOCUMENTOS PREENCHIDOS PELO PM NA OCORRÊNCIA Nestes campos serão informados os números e quais os documentos preenchidos pelo PM, quando do atendimento da ocorrência. 6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DA OCORRÊNCIA O policial deverá descrever os fatos que não tenham sido relatados em outro documento operacional, evitando assim a repetição desnecessária e perda de tempo no preenchimento da documentação pelo PM. Deve fazer constar no BA os fatos relevantes a salvaguardar a atuação da Brigada Militar e a ação do PM no local, bem como, caso necessário, subsidiar argumentos para instrução de procedimentos administrativos e/ou outros órgãos, sendo a grafia de maneira legível (no caso de preenchimento do documento físico), concisa e ordenada. 7. NOME DE GUERRA E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELO BA a. De forma física: Local para que o Militar Estadual responsável pela confecção do BA escreverá de forma clara o seu nome de guerra e assinará, formalizando a avalizando a veracidade dos fatos e providências adotadas no atendimento da ocorrência. b. De forma virtual: Não é necessária tal informação, tendo em vista que o sistema identifica o Militar Estadual já previamente cadastrado no Sistema de Informações Operacionais (SIOP). 31 6 NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.37/EMBM/2023 1. FINALIDADE Regular o curso e a atualização para condutor de veículo de emergência, o curso e a atualização para condutor de veículo de transporte coletivo de passageiros e a prova prática de capacitação para condutor de viatura no âmbito da Brigada Militar. 2. BASE LEGAL a. Lei n.° 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro; b. Resolução n.° 789 de 18 de junho de 2020, do CONTRAN; c. Resolução n.° 849 de 8 de abrilde 2021, do CONTRAN; d. Resolução n.° 927 de 28 de março de 2022, do CONTRAN; e. Portaria Detran/RS n.° 433 de 06 de dezembro de 2010; f. Portaria Detran/RS n.° 221 de 26 de junho de 2013. 3. EXECUÇÃO a. OPM responsáveis: 1) Caberá ao DE, a elaboração e execução do Curso de Condutores de Veículo de Emergência, Curso de Condutores de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiros, Atualização para Condutores de Veículo de Emergência e Atualização para Condutores de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiros a todos os OPM, através do CFC-BM, sendo este último, o responsável pela inserção dos dados no Sistema RENACH; 2) Caberá aos Comandos Regionais e aos OPM Especiais, a aplicação da Prova Prática de Capacitação de Condutores de Viatura aos Praças de suas respectivas Frações subordinadas, para o exercício da atividade de motorista de veículos da Corporação. b. Procedimentos para realização do Curso para Condutores de Veículo de Emergência - Carga Horária: 50 (cinquenta) horas aula: 1) Critérios para a seleção dos candidatos para frequência no Curso: Oficiais: a) Ser maior de 21 anos; b) Estar habilitado em qualquer categoria de CNH; c) Não estar cumprindo pena de suspensão ou cassação do direito de dirigir; d) Parecer favorável do Cmt do OPM. Praças: 32 a) Classificação, no mínimo, no comportamento ¨BOM¨; b) Ser maior de 21 anos; c) Estar habilitado em qualquer categoria de CNH; d) Não estar cumprindo pena de suspensão ou cassação do direito de dirigir; e) Parecer favorável do Cmt do OPM. 2) Estrutura Curricular: a) Módulo I - Legislação de Trânsito 10 (dez) horas-aula determinações do CTB quanto a: (1) Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos; (2) Documentação exigida para condutor e veículo; (3) Sinalização viária; (4) Infrações, crimes de trânsito e penalidades; (5) Regras gerais de estacionamento, parada e circulação; (6) Legislação específica para veículos de emergência; (7) Responsabilidades do condutor de veículo de emergência. b) Módulo II – Direção Defensiva – 15 (quinze) horas aula: (1) Acidente evitável ou não evitável; (2) Como ultrapassar e ser ultrapassado; (3) O acidente de difícil identificação da causa; (4) Como evitar acidentes com outros veículos; (5) Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista); (6) A importância de ver e ser visto; (7) A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados; (8) Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas; (9) Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas. c) Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 10 (dez) horas aula primeiras providências quanto à vítima de acidente, ou passageiro enfermo: (1) Sinalização do local de acidente; (2) Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros; (3) Verificação das condições gerais de vítima de acidente ou enfermo; (4) Cuidados com a vítima ou enfermo (o que não fazer); (5) O veículo como agente poluidor do meio ambiente; 33 (6) Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos; (7) Emissão de gases; (8) Emissão de partículas (fumaça); (9) Emissão sonora; (10) Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente; (11) O indivíduo, o grupo e a sociedade; (12) Relacionamento interpessoal; (13) O indivíduo como cidadão; (14) A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB. d) Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 (quinze) horas aula: (1) Aspectos do comportamento e de segurança na condução de veículos de emergência; (2) Comportamento solidário no trânsito; (3) Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circulação; (4) Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito; (5) Papel dos agentes de fiscalização de trânsito; (6) Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pessoas portadoras de necessidades especiais, faixas etárias/outras condições); (7) Características dos usuários de veículos de emergência; (8) Cuidados especiais e atenção que devem ser dispensados aos passageiros e aos outros atores do trânsito, na condução de veículos de emergência. 3) Organização: A organização administrativo-pedagógica dos cursos para Condutores de Veículo de Emergência será estabelecida em consonância com as Resoluções do CONTRAN, através do Centro de Formação de Condutores da Brigada Militar, órgão devidamente cadastrado pelo DETRAN/RS. 4) Regência: As disciplinas dos cursos para Condutores de Veículo de Emergência serão ministradas por pessoas habilitadas em cursos de instrutores de trânsito, realizados por Instituições credenciadas pelos órgãos ou entidade executivos de trânsito do Estado, e que tenham realizado, com aprovação, o curso especial que vier a ministrar. 5) Regime de funcionamento: a) Cada curso especializado será constituído de 50 (cinquenta) horas aula; b) Cada curso poderá desenvolver-se na modalidade de ensino à distância, através de apostilas atualizadas e outros recursos tecnológicos; c) O número máximo de alunos, por turma, deverá ser de 25 alunos; 34 d) Considera-se hora aula o período igual a 50 (cinquenta) minutos. 6) Avaliação: a) Ao final do Curso, será realizada, pela instituição que ministrou os cursos, uma prova com 40 (quarenta) questões de múltipla escolha sobre os assuntos trabalhados; b) Será considerado aprovado no curso, o condutor que acertar, no mínimo, 70% das questões da prova de cada módulo; c) O Centro de Formação de Condutores da BM deverá manter em arquivo, durante 05 (cinco) anos, os registros dos alunos com o resultado do seu desempenho. 7) Alteração de dados na CNH: a) Os condutores aprovados no Curso de Condutores de Veículo de Emergência terão os dados correspondentes registrados no cadastro RENACH pelo órgão executivos de trânsito do Estado informando-os em campo específico da CNH. 8) Validade: a) Os Cursos de Condutores de Veículo de Emergência terão validade máxima de 5 (cinco) anos, quando os condutores deverão realizar a atualização dos respectivos cursos. c. Procedimentos para realização do Curso de Atualização para Condutores de Veículo de Emergência - Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula: a) Critérios para a seleção dos candidatos para frequência no Curso para Condutores de Veículo de Emergência: Oficiais: (1) Ser maior de 21 anos; (2) Estar habilitado em qualquer categoria de CNH; (3) Possuir o Curso para Condutores de veículo de Emergência; (4) Não estar cumprindo pena de suspensão ou cassação do direito de dirigir; (5) Parecer favorável do Cmt do OPM. Praças: (1) Classificação, no mínimo, no comportamento ¨BOM¨; (2) Ser maior de 21 anos; (3) Possuir o Curso para Condutores de veículo de Emergência; (4) Estar habilitado em qualquer categoria de CNH; (5) Não estar cumprindo pena de suspensão ou cassação do direito de dirigir; (6) Parecer favorável do Cmt do OPM. 35 b) Estrutura Curricular: (1) Módulo I - Legislação de trânsito – 3 (três) horas aula (a) Retomada dos conteúdos do curso de especialização; (b) Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recentemente. (2) Módulo II – Direção defensiva – 5 (cinco) horas aula (a) A direção defensiva como meio importante para a segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais usuários do trânsito; (b) A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente; (c) Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática; (d) Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substânciaspsicoativas. (3) Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 3 (três) horas aula. (a) Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão; (b) Atualização de conhecimentos. (4) Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 5 (cinco) horas aula. (a) Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso; (b) Retomada de conceitos; (c) Relacionamento da teoria e da prática; (d) Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de solução. c) Organização: A organização administrativo-pedagógica dos cursos de Atualização para Condutores de Veículo de Emergência será estabelecida em consonância com as Resoluções do CONTRAN, através do Centro de Formação de Condutores da Brigada Militar, órgão devidamente cadastrado pelo DETRAN/RS. d) Regência: As disciplinas dos cursos para Atualização para Condutores de Veículo de Emergência serão ministradas por pessoas habilitadas em cursos de instrutores de trânsito, realizados por Instituições credenciadas pelos órgãos ou entidade executivos de trânsito do Estado, e que tenham realizado, com aprovação, o curso que vier a ministrar. 36 e) Regime de funcionamento: (1) Cada curso de Atualização para Condutores de Veículo de Emergência será constituído de 16 (dezesseis) horas aula; (2) A carga horária presencial diária será organizada de forma a atender as peculiaridades e necessidades da clientela, não podendo exceder, em regime intensivo, 10 horas aula por dia; (3) O número máximo de alunos, por turma, deverá ser de 25 alunos; (4) Considera-se hora aula o período igual a 50 (cinquenta) minutos. f) Avaliação: (1) Ao final do Curso, será realizada, pela instituição que ministrou os cursos, uma prova com 20 (vinte) questões de múltipla escolha sobre os assuntos trabalhados; (2) Será considerado aprovado no curso, o condutor que acertar, no mínimo, 70% das questões da prova de cada módulo; (3) O Centro de Formação de Condutores da BM deverá manter em arquivo, durante 05 (cinco) anos, os registros dos alunos com o resultado do seu desempenho. g) Alteração de dados na CNH: (1) Os condutores aprovados no Curso de Atualização para Condutores de Veículo de Emergência terão os dados correspondentes registrados no cadastro RENACH pelo órgão executivos de trânsito do Estado informando-os em campo específico da CNH. h) Validade: (1) Os cursos de atualização terão validade de no máximo de 5 (cinco) anos, quando os condutores deverão realizar nova atualização do respectivo curso. d. Procedimentos para realização do Curso para Condutores de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiros - Carga Horária: 50 (cinquenta) horas aula: 1) Critérios para a seleção dos candidatos para frequência no Curso: Oficiais: (a) Ser maior de 21 anos; (b) Estar habilitado nas categorias de CNH D ou E; (c) Não estar cumprindo pena de suspensão ou cassação do direito de dirigir; (d) Parecer favorável do Cmt do OPM. Praças: (a) Classificação, no mínimo, no comportamento ¨BOM¨; (b) Ser maior de 21 anos; (c) Estar habilitado nas categorias de CNH D ou E; 37 (d) Não estar cumprindo pena de suspensão ou cassação do direito de dirigir; (e) Parecer favorável do Cmt do OPM. 2) Estrutura Curricular: a) Módulo I - Legislação de Trânsito - 10 (dez) horas aula - determinações do CTB quanto a: (1) Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos; (2) Documentação exigida para condutor e veículo; (3) Sinalização viária; (4) Infrações, crimes de trânsito e penalidades; (5) Regras gerais de estacionamento, parada e circulação; (6) Legislação específica sobre transporte de passageiros; (7) Responsabilidades do condutor do veículo de transporte de passageiros. b) Módulo II – Direção Defensiva – 15 (quinze) horas aula (1) Acidente evitável ou não evitável; (2) Como ultrapassar e ser ultrapassado; (3) O acidente de difícil identificação da causa; (4) Como evitar acidentes com outros veículos; (5) Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista); (6) A importância de ver e ser visto (veículos, condutores e pedestres); (7) A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados; (8) Comportamento seguro e comportamento de risco (diferença que pode poupar vidas). c) Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social - 10 (dez) horas aula primeiras providências: (1) Sinalização do local do acidente; (2) Acionamento de recursos em casos de acidente; (3) Verificação das condições gerais da vítima; (4) Cuidados com a vítima (o que não fazer); (5) O veículo como agente poluidor do meio ambiente; (6) Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos; (7) Emissão de gases; (8) Emissão de partículas (fumaça); (9) Emissão sonora; (10) Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente; 38 (11) O indivíduo, o grupo e a sociedade; (12) Relacionamento interpessoal; (13) O indivíduo como cidadão; (14) A responsabilidade civil e criminal do condutor perante o CTB. d) Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 (quinze) horas aula (1) Aspectos do comportamento e de segurança no transporte de passageiros; (2) Comportamento solidário no trânsito; (3) Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circulação; (4) Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito; (5) Papel dos agentes de fiscalização de trânsito; (6) Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pessoas portadoras de necessidades especiais, faixas etárias diversas, outras condições); (7) Resolução 789/2020 - como deverá ser ministrado, pg. 42; (8) Características das faixas etárias dos usuários mais comuns de transporte coletivo de passageiros. 3) Organização: A organização administrativo-pedagógica dos cursos para Condutores de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiros será estabelecida em consonância com as Resoluções do CONTRAN, através do Centro de Formação de Condutores da Brigada Militar, órgão devidamente cadastrado pelo DETRAN/RS. 4) Regência: As disciplinas dos cursos para Condutores de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiros serão ministradas por pessoas habilitadas em cursos de instrutores de trânsito, realizados por Instituições credenciadas pelos órgãos ou entidade executivos de trânsito do Estado, e que tenham realizado, com aprovação, o curso especial que vier a ministrar. 5) Regime de funcionamento: a) Cada curso especializado será constituído de 50 (cinquenta) horas aula; b) Cada curso poderá desenvolver-se na modalidade de ensino à distância, através de apostilas atualizadas e outros recursos tecnológicos; c) O número máximo de alunos, por turma, deverá ser de 25 alunos; d) Considera-se hora aula o período igual a 50 (cinquenta) minutos. 6) Avaliação: a) Ao final do Curso, será realizada, pela instituição que ministrou os cursos, uma prova com 40 (quarenta) questões de múltipla escolha sobre os assuntos trabalhados; 39 b) Será considerado aprovado no curso, o condutor que acertar, no mínimo, 70% das questões da prova de cada módulo; c) O Centro de Formação de Condutores da BM deverá manter em arquivo, durante 05 (cinco) anos, os registros dos alunos com o resultado do seu desempenho. 7) Alteração de dados na CNH: a) Os condutores aprovados no Curso para Condutores de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiros terão os dados correspondentes registrados no cadastro RENACH pelo órgão executivos de trânsito do Estado informando-os em campo específico da CNH. 8) Validade: a) Os Cursos para Condutores de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiros terão
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