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Legislação sobre stalking no Brasil
No Brasil, o stalking, também conhecido como assédio obsessivo, foi reconhecido como um crime em 2021 
com a aprovação da Lei nº 14.132, conhecida como "Lei do Stalking". Essa legislação tipifica o crime de 
perseguição, que é definido como "perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a 
integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, 
invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade". A pena prevista para esse crime é de 
reclusão, de 6 meses a 2 anos, e multa.
Antes da aprovação dessa lei, os casos de stalking eram enquadrados em outros tipos penais, como ameaça, 
injúria, difamação ou perturbação da tranquilidade. No entanto, a nova legislação trouxe uma tipificação 
específica para o crime de stalking, reconhecendo a sua gravidade e os impactos devastadores que essa 
prática pode causar às vítimas.
Além da criminalização do stalking, a lei também prevê medidas protetivas de urgência que podem ser 
concedidas à vítima, como afastamento do agressor do lar, proibição de contato com a vítima e sua família, 
e até mesmo a proibição de o stalker se aproximar da vítima em um raio determinado. Essas medidas visam 
resguardar a segurança e a integridade física e psicológica da vítima de stalking.
Crimes relacionados ao stalking
 O stalking está tipificado como crime no Brasil, com a Lei nº 14.132/2021, que define o crime de 
perseguição e estabelece medidas protetivas de urgência. Os principais crimes relacionados ao stalking são:
Perseguição: é o ato de perseguir, rondar, monitorar ou intimidar alguém, gerando medo ou angústia. 
Pode incluir atos como ligar repetidamente, enviar mensagens, emails e presentes, acompanhar a 
vítima, invadir sua privacidade e propriedade, entre outros.
1.
Ameaça: o stalker pode ameaçar a vítima com violência, morte ou danos à sua família e propriedade. 
Isso gera medo e insegurança na pessoa perseguida.
2.
Injúria, difamação e calúnia: o stalker pode espalhar boatos e informações prejudiciais sobre a vítima, 
com o objetivo de danificar sua reputação e imagem.
3.
Violação de domicílio: o stalker pode invadir a casa, local de trabalho ou outros espaços da vítima, sem 
consentimento, gerando sensação de violação e insegurança.
4.
Dano ao patrimônio: o stalker pode danificar bens, veículos ou propriedades da vítima como forma de 
intimidação e retaliação.
5.
Violência física: em casos mais graves, o stalker pode agredir fisicamente a vítima, causando lesões e 
traumas.
6.
 Todos esses crimes têm em comum o objetivo de intimidar, controlar e causar sofrimento à vítima, 
violando seus direitos básicos à liberdade, segurança e privacidade. O stalking é um fenômeno complexo e 
pode envolver uma combinação desses crimes, impactando profundamente a vida da pessoa perseguida.

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