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LINGUÍSTICA GERAL Marlise Buchweitz Níveis de linguagem Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Definir as características das modalidades escrita e falada da língua culta e da língua popular. Identificar os contextos de uso da língua culta e da língua popular. Reconhecer a necessidade do uso de cada uma das modalidades das línguas culta e popular de acordo com os seus contextos. Introdução Neste capítulo, discutiremos as características das modalidades escrita e falada da língua culta e da língua popular, com maior ênfase na fala devido ao fato de, muitas vezes, ser motivo de preconceito e consequente discriminação nas mais variadas comunidades linguísticas. Nesse sentido, constataremos que não há modos “corretos” ou “errados” de expressar-se, tendo em vista que sempre é preciso considerar o contexto em que cada modalidade ocorre. Também estudaremos os usos das modalidades da língua e as relações entre os grupos sociais e as formas como cada um realiza a comunicação. Afinal, algumas características devem ser consideradas dentro de uma comunidade de fala, pois implicam nos modos como as construções linguísticas são organizadas em tal ambiente. Características das modalidades escrita e falada da língua culta e da língua popular Tanto a língua culta quanto a língua popular, também identifi cada como coloquial, possuem variantes que diferenciam as suas modalidades escrita e falada. Assim, sempre que ouvimos uma conversa, ainda que não prestemos muita ou quase nenhuma atenção ao assunto, somos capazes de formar distintas opiniões para qualifi car socialmente os sujeitos envolvidos de acordo com as escolhas linguísticas que fazem. Por outro lado, ainda que não dominemos as diferenças entre as modalidades da língua, já trazemos conosco certo co- nhecimento de mundo que nos permite identifi car tais nuances da linguagem. Camacho (2004, documento on-line) destaca que: [...] é possível identificar as características sociais de um falante desconhecido com base em seu modo de falar. Podemos facilmente concluir que toda língua comporta variedades: (a) em função da identidade social do emissor; (b) em função da identidade social do receptor; (c) em função das condições sociais de produção discursiva. Isso quer dizer que as características principais das modalidades escrita e falada, sejam da língua portuguesa ou de outros idiomas, são intrínsecas ao contexto social dos sujeitos participantes do discurso — oral ou escrito. Por- tanto, o emissor está sujeito também a variedades geográficas, ou diatópicas, e socioculturais, ou diastráticas. Somado a isso, quanto ao receptor e às condições sociais, têm-se as variedades estilísticas, ou diafásicas, que se referem ao grau de formalidade da situação e ao ajustamento do emissor à identidade social do receptor. Nesse sentido, quanto mais o emissor e o receptor mantêm contato entre si, mais provável é a semelhança entre os seus modos de comunicar-se. Por outro lado, outras características interferem a comunicação no que diz respeito aos sujeitos que a realizam. Para Camacho (2004, documento on-line): Fatores como idade, gênero e ocupação motivam o aparecimento de lingua- gens especiais que contrastam com a linguagem comum por consistirem em variedades dialetais próprias das diversas subcomunidades linguísticas, cujos membros compartilham uma forma especial de atividade, sobretudo na esfera profissional, mas também científica e lúdica. Podemos perceber o apontado pelo autor ao observarmos diferentes gera- ções de indivíduos, com especial interesse nas gírias por eles adotadas e nos seus jeitos de falar. Quanto às gírias, Camacho (2004, documento on-line) destaca que podem estar relacionadas à criação “[...] de neologismos por força de necessidades expressivas”, mas também a uma “[...] demanda especial, em certos grupos, por forte coesão social, cuja consequência é a exclusão, via linguagem, dos que não fazem parte do grupo”. A adoção de gírias com vistas à exclusão de sujeitos que não pertencem a certos grupos é constatada com maior frequência em comunidades linguísticas integradas por adolescentes Níveis de linguagem2 e jovens, o que podemos interpretar como uma maneira de proteger-se de críticas ou intromissões provindas de adultos ou idosos, dado o habitual conflito entre gerações. Vale ressaltarmos que a diversidade linguística não pode ser usada para separar os indivíduos em função do seu modo de falar ou de escrever. Um mesmo falante pode adotar diferentes variantes para expressar-se de acordo com o contexto no qual se encontra. Logo, você, como estudante de Letras e futuro professor, precisa ter consciência dessa diversidade e deve saber transitar entre os distintos modos de expressão para adequar-se da melhor maneira possível às situações interlocucionais que se apresentarem na sua trajetória profissional. Frente a isso, você jamais deve usar a língua para inferiorizar alguém por, supostamente, “falar errado”. A consciência linguística deve fundamentar a sua vida docente, já que, em cada contexto, você deve saber como interagir da melhor forma com os envolvidos. Por exemplo, na sala de aula da universidade, você deve utilizar a norma culta padrão, visto que, no meio acadêmico, ela se constrói e serve como mediadora da comunicação; porém, se você estiver no bar com os seus amigos, pode usar variações como “cê” em vez de “você”, “tá” em vez de “está”, “massa” em vez de “legal” ou “ótimo”, dentre tantas outras, possíveis e socialmente aceitáveis em uma conversa informal. Em suma, uma situação de comunicação e interação qualquer caracteriza: o contexto social; o assunto; a identidade do interlocutor/receptor. O contexto social depende de variedades geográficas, socioculturais e estilísticas Até este ponto dos nossos estudos, você leu, principalmente, sobre as características da linguagem falada. No que concerne à escrita, você deve conscientizar-se de que “[...] a pedagogia da língua materna deve valorizar o princípio de que todos os falantes são capazes de adaptar seu estilo de fala à diversidade das circunstâncias sociais da interação verbal e de discernir que formas alternativas são as mais apropriadas” (CAMACHO, 2004, documento on-line). Nesse sentido, a escrita deve ser sempre a mais próxima possível da 3Níveis de linguagem norma culta da língua. Como professor, você deverá intermediar a construção do processo escrito do aluno, gradualmente, isto é, de forma evolutiva. Camacho (2004, documento on-line) também destaca que: Em geral, indivíduos de baixa escolarização e que exercem atividades produti- vas que não exigem senão habilidades manuais tendem a ser menos estimulados quanto à capacidade de operar com regras variáveis (ao menos no âmbito de seu trabalho). Nesse caso, como lhe foram vedadas as possibilidades de adaptar seu estilo às circunstâncias de interação, a variedade que usam acaba representando uma poderosa barreira para toda possibilidade de ascensão social que depender de capacidade verbal. Cabe ao sistema escolar cuidar para que as formas da variedade-padrão sejam desde cedo ensinadas à criança, para que, quando adulto, ela incorpore em seu acervo o máximo possível de formas padrão, tornando-se, assim, capaz de adequar a expressão verbal às circunstâncias de interação. A pedagogia da língua materna deve valorizar o princípio de que todos os falantes são capazes de adaptar seu estilo de fala à diversidade das circunstâncias sociais da interação verbal e de discernir quais formas alternativas são as mais apropriadas. Portanto, ainda que, inicialmente, o sujeito em processo de construção do seu conhecimento não escreva de acordo com a norma padrão da língua e a sua escrita esteja mais próxima da fala, a mediação deverá ser realizada pelo professor, com os devidos cuidados em relação a equívocos do aluno. Os desvios da norma culta serão normais até que asregras gramaticais sejam dominadas, de modo que, conforme ele adquirir o conhecimento necessário, a sua escrita se modificará, em um processo natural e gradual. A seguir, discutiremos um pouco mais as variações linguísticas. Variação linguística As variações linguísticas ocorrem de acordo com o meio no qual os su- jeitos encontram-se. Cada classe social ou região geográfi ca conta com peculiaridades nos modos de falar dos seus membros. Segundo Camacho (2004, documento on-line): [...] toda língua varia, isto é, não existe comunidade linguística alguma em que todos falem do mesmo modo e [...], por outro lado, a variação é o reflexo de diferenças sociais, como origem geográfica e classe social, e de circunstâncias da comunicação. Com efeito, um dos princípios mais evidentes desenvolvi- dos pela linguística é que a organização estrutural de uma língua (os sons, a gramática, o léxico) não está rigorosamente associada com homogeneidade; pelo contrário, a variação é uma característica inerente das línguas naturais. Níveis de linguagem4 Dessa forma, você pode perceber o quanto é importante para a sua trajetória profissional entender as peculiaridades das falas dos seus futuros educandos. Muitas vezes, os próprios indivíduos, inseridos nos seus contextos, creem falar erroneamente, tendo em vista que há uma cultura de “falar certo” ou “falar errado” sendo reforçada pelos que desfrutam da norma culta, mas possuem sensibilidade bastante para compreender as diferenças sociolinguísticas. Em sala de aula, você perceberá que cada educando traz singularidades sociais para o contexto escolar, cabendo aos professores o cuidado para evitar dis- criminações linguísticas na turma. Vejamos algumas situações de uso da linguagem coloquial nos casos a seguir. Caso 1 O sujeito reclama à sua mãe: “Farta muito pra essa veia se mexê?” O que se tem: na palavra falta, cuja letra “l” geralmente é representada na fala pelo fonema /u/, nesse caso assume o som de /ɾ/; na palavra velha, cuja partícula “lh” costuma ser representada na fala pelo fonema /ʎ̝ /, nesse caso assume o som de /i/; na palavra mexer, ocorre o apagamento do último fonema, /ɾ/, repre- sentado na escrita pela letra “r”. Interpretação: provavelmente, o falante é de baixa escolaridade ou provém de área rural. Caso 2 Um vizinho diz ao outro: “Os vizinho não chega nunca pra proseá”. O que se observa: diferença entre as concordâncias nominal e verbal, evidenciada pelo artigo definido no plural “os”, anunciando que se seguirá um sujeito pertencente também ao plural, sendo que o que se segue é um sujeito da 3ª p. sing. (“vizinho” = ele) e um verbo que concorda com essa pessoa (“chega”); 5Níveis de linguagem a variação lexical “proseá” como sinônimo de “conversar”. Interpretação: provavelmente, o falante é de baixa escolaridade ou provém de área rural de uma região específica do País. Ademais, cabe destacarmos algumas particularidades da linguagem coloquial: a palavra falta possui ‘l’ ao final da primeira sílaba; se comparada a uma palavra com ‘l’ no início da sílaba, como lápis ou ladeira, as mesmas substituições do fonema /l/ por /u/ ou /ɾ/ não sucederão, uma vez que nenhum falante nativo da Língua Portuguesa pronunciará “rápis”, embora fale “farta”, conforme o caso 1; é comum ouvirmos “Os vizinho não chega”, mas jamais “O vizinhos não chegam” de um falante nativo, motivo pelo qual podemos afirmar que o primeiro enunciado é gramatical e o segundo, agramatical. Tais observações indicam que há uma regra para a variedade popular, “[...] motivada pela organização sintática do Português, que permite a ausência de pluralidade nos últimos constituintes de uma locução, mas não no primeiro da série, que, via de regra, deve vir marcado com o plu- ral” (CAMACHO, 2004, documento on-line). Posto isso, Camacho (2004, documento on-line) afirma que: [...] esses fatos linguísticos nos levam a concluir também que a variação não é um processo sujeito ao livre arbítrio de cada falante, que se expressaria, assim, do jeito que bem entender; muito pelo contrário, a variação é um fenômeno regular, sistemático, motivado pelas próprias regras do sistema linguístico. Portanto, enquanto professor de linguagens, você deve estar ciente de que mesmo os falantes da variante popular seguem alguma regra para a formulação das suas orações. Em contraposição, eles não seguem as regras da língua culta. Nesse sentido, pensar que a língua, seja ela qual for, é única, invariável e que há um único modo “correto” de usá-la configura um mito. Níveis de linguagem6 Camacho (2004, documento on-line) alerta para o fato de que “[...] todas as línguas e dialetos (variedades de uma língua) são igualmente complexas e eficientes para o exercício de todas as funções a que se destinam e nenhuma língua ou variedade dialetal é inerentemente inferior à outra similar [a] sua”. Além disso, devemos atentar que: [...] nenhuma forma de expressão é em si mesma deficiente, mas tão somente diferente, e todas as línguas e variedades dialetais forne- cem a seus usuários meios adequados para a expressão de conceitos e proposições lógicas; assim, nenhuma língua ou variedade dialetal impõe limitações cognitivas tanto na percepção quanto na produção de enunciados (CAMACHO, 2004, documento on-line). Portanto, não esqueça: todas as formas de expressão são válidas; a língua serve à comunicação; tanto a língua culta quanto a língua coloquial seguem uma sequência lógica e todos os falantes dessa são capazes de seguir tal sequência. Contextos de uso da língua culta e da língua popular Ainda que a escrita tenha sido criada tardiamente em relação à oralidade, Marcuschi (1997) destaca que, hoje, a escrita permeia quase todas as práticas sociais das mais variadas sociedades. Desse modo, ela é usada nos contextos sociais básicos, paralelamente à oralidade, os quais são: escola; família; trabalho; atividade intelectual; cotidiano; vida burocrática. 7Níveis de linguagem Assim, podemos destacar que, no Brasil, a língua culta possui um padrão nacional, mas também padrões regionais, além de uma série de padrões ideais locais, conforme apontam os pesquisadores no livro organizado por Bagno (2004). Isso implica destacar que os contextos de uso das línguas culta popu- lar estão relacionados às variedades geográficas e socioculturais, conforme estudamos anteriormente neste capítulo. Os principais ambientes de uso da norma culta são a escola e a academia, ou seja, as instituições de ensino. Nesses contextos, os sujeitos podem aprimorar os seus conhecimentos da língua, com o intuito de expressarem- -se com base nas regras que o código escrito exige. Conforme destacado previamente, você precisa ter o devido cuidado ao corrigir os desvios da norma, o que sempre deve ser feito de forma didática e conscientizando os educandos dos motivos pelos quais tal variedade não é adequada à ocasião ao invés de, simplesmente, acusá-la de inaceitável, “errada”. Ademais, você deve respeitar o tempo de cada educando, posto que o processo de aquisição da língua é distinto para cada um. Em uma mesma sala de aula, você poderá se deparar com diferentes níveis de aprendizagem da norma culta da língua, a depender dos sujeitos que se apresentarem. Todavia, atentemos ao fato de que a língua culta não se limita aos es- paços escolar ou universitário. O que podemos analisar é que, nos meios escolar e acadêmico, existe a possibilidade de reflexão e de aprendizado sobre a língua no âmbito das suas mais diversas variantes. Frente a isso, é importante perceber que a norma culta é uma forma universal, ou seja, uma modalidade da linguagem à qual todos os sujeitos do País devem têm acesso — ou deveriam ter — por meio do ensino. Desse modo, quando o objetivo de um texto — escrito ou falado — é ser lido por todos os sujeitos de um país, é necessário adotar a norma culta. Por outro lado, quando se está em um contexto local ouregional qualquer, é possível usar variantes específicas daquele lugar para ser compreendido. Níveis de linguagem8 O uso de cada uma das modalidades das línguas culta e popular de acordo com os seus contextos Guy (2000) defi ne o que é uma comunidade de fala, atribuindo-lhe algumas características. Características linguísticas compartilhadas: palavras, sons e cons- truções gramaticais utilizadas dentro da comunidade, mas que não são usadas fora dela. Densidade de comunicação interna relativamente alta: diz respeito à frequência com que as pessoas se comunicam dentro do grupo, sendo maior do que em relação a pessoas de fora dele. Normas compartilhadas: ações em comum frente ao uso da língua, normas em comum frente à direção da variação estilística, avaliações sociais em comum frente às variáveis linguísticas. São essas especialidades do modo de comunicação dentro de um grupo de indivíduos que permitem os usos de cada uma das modalidades da língua culta e da língua popular. Os sujeitos utilizam as diferentes modalidades da língua sem precisarem ser advertidos a respeito. A construção da comunicação se estabelece segundo essas características de modo natural. Quando um sujeito inicia sua jornada escolar, pressupõe-se que ele aprenderá a ler e a escrever conforme as normas da língua culta. Por outro lado, quando um candidato à eleição de algum cargo público faz campanha em um bairro periférico de classe social mais baixa, ele busca adequar o modo de expressar-se àquele grupo, pois, em geral, pressupõe que o grau de escolaridade da comunidade não é muito elevado devido às condições de acesso à educação daqueles sujeitos. O uso das modalidades da língua culta e da língua popular, portanto, são sempre adequados ao contexto em que o falante se encontra. A partir do momento em que um sujeito deixa a sua comunidade de fala e insere-se em outra, ou ele adéqua o seu modo de falar, ou causa um estranhamento quanto à compreensão da mensagem que deseja transmitir. Tal adequação é possível, em nível mais elevado, aos sujeitos que compreendem o funcionamento da língua. Por isso, cabe a esses indivíduos o papel de mediadores de uma comunicação próxima dos seus receptores. 9Níveis de linguagem Para compreender a diferença entre as linguagens escrita e falada, o poema de Oswald de Andrade (1890–1954), publicado na coletânea Pau Brasil em 1925, é um bom exemplo ANDRADE, 2003): Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso, camarada Me dá um cigarro Com base no conteúdo deste capítulo, percebemos que é necessário adequar o modo de expressar-se ao contexto no qual se está inserido. Poderá ocorrer, assim, um estranhamento pela inadequação da norma em alguns contextos, o que demonstra a importância de conhecimento da transição que o sujeito letrado deve realizar para comunicar-se com os diferentes grupos sociais. No link a seguir, você pode acessar um vídeo que trata das variantes linguísticas dos vestibulares, em especial, discutindo as normas culta e coloquial. https://goo.gl/898egS Níveis de linguagem10 ANDRADE, O. Pau Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 2003. BAGNO, M. (Org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2004. CAMACHO, R. G. Norma culta e variedades linguísticas. Cadernos de Formação, São Paulo, p. 34-49, 2004. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/174227/ mod_resource/content/1/01d17t03.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2019. GUY, G. R. A identidade lingüística da comunidade de fala: paralelismo interdialetal nos padrões de variação lingüística. Organon, v. 14, n. 28-29, p. 17-32, 2000. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/organon/article/view/30194/18703>. Acesso em: 14 jan. 2019. MARCUSHI, L. A. Oralidade e escrita. Signótica, v. 9, n. 1, p. 119-146, 1997. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6323097>. Acesso em: 14 jan. 2019. Leitura recomendada OFICINA DO ESTUDANTE. Variedade linguística: culta e coloquial. Produção da Oficina do Estudante, Campinas, 26 jun. 2017. Vídeo (3 m 51 s). Disponível em: <https://www. youtube.com/watch?v=eR01yuducm4>. Acesso em: 14 jan. 2019. 11Níveis de linguagem Conteúdo:
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