Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
proibitivos ou batalhas navais contra navios mercantes estrangeiros. Além disso, o comércio dentro de determinado país era frequentemente inibido pelo controle estatal, o que podia ocorrer por meio de impostos, ou mesmo de impostos alfandegários internos, mas, muitas vezes, tomava a forma de patentes régias: em troca de um pagamento considerável, o monarca concedia ao comerciante o direito exclusivo de fornecer determinado bem ou serviço ao povo. Nenhuma outra pessoa tinha o direito de infringir esse monopólio, e seus detentores podiam cobrar o preço que quisessem. Adam Smith afirmava que todas essas restrições à liberdade de mercado eram ineficazes. Argumentava que, se os indivíduos fossem autorizados a perseguir os próprios interesses econômicos, então as leis de oferta e procura, que ele chamou de “mão invisível”, aumentariam não apenas a riqueza das nações, mas também a prosperidade e, portanto, a felicidade dos cidadãos dessas nações. Mas as leis de oferta e procura, alegava ele, só podiam funcionar com sucesso em um mercado livre. E tal mercado deve funcionar não só dentro das nações, mas também entre elas. O capitalismo de livre mercado tornou-se a norma em muitos países industrializados no século 19. No entanto, ficou evidente que as empresas que superavam as concorrentes tendiam a se tornar monopólios, o que lhes permitia ditar o preço de seus produtos. Mesmo nos Estados Unidos, defensores do capitalismo de livre mercado, o governo se sentiu obrigado, a partir da década de 1890, a puxar as rédeas do livre mercado desenfreado, aprovando uma legislação antitruste para separar grandes empresas que ameaçavam monopolizar as vendas de alguns produtos. E, no século 20, muitos países desenvolvidos optaram por regular ainda mais seus diferentes setores, impondo padrões de saúde e segurança aos empregadores. “Todo indivíduo trabalha necessariamente para tornar a receita anual
Compartilhar