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O NASCIMENTO E A MORTE DAS ESTRELAS Quando o Universo inicial se expandiu, a matéria foi distribuída uniformemente pelo espaço. Mas, quando começaram a aparecer mínimas irregularidades na densidade, a gravidade entrou em cena, com regiões mais densas atraindo cada vez mais matéria. Dessa forma, se formaram nuvens de gás, em grande parte compostas de hidrogênio e hélio. Foram nessas nebulosas, como são conhecidas, que as estrelas nasceram – e continuam a nascer. Dentro de uma nebulosa, áreas mais densas podem começar a se desintegrar por conta da gravidade, e essas áreas podem acabar ficando densas e quentes o bastante a ponto de dar início a uma fusão nuclear, ou seja, uma reação na qual o hidrogênio se converte em hélio, produzindo grande quantidade de calor e luz. Esse processo faz com que as estrelas – inclusive o Sol – brilhem com muita intensidade. Assim como a gravidade junta áreas mais densas de gás para formar estrelas, ela reúne estrelas para formar galáxias. Nossa galáxia, a Via Láctea, contém entre 100-400 bilhões de estrelas e tem um diâmetro de aproximadamente 100 mil anos-luz, o que significa que a luz, viajando a uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo, leva 100 mil anos para atravessá-la. Nosso Sol fica em um dos braços da espiral de nossa galáxia, a cerca de 30 mil anos-luz do centro. A estrela mais próxima do Sol é Proxima Centauri, que fica a apenas 4,24 anos- luz de distância dele. A Via Láctea é uma das 100 bilhões de galáxias que existem no Universo. Não se sabe o tamanho exato do Universo, mas a parte dele que conseguimos observar tem 93 bilhões de anos-luz de diâmetro. “O mistério não é o fato de o campo das estrelas ser tão vasto, mas sim
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