Buscar

IanCrofton-OPequenoLivroDaGrandeHistoriaMundo-1-70-píginas-5

Prévia do material em texto

O	NASCIMENTO	E	A	MORTE	DAS	ESTRELAS
Quando	o	Universo	inicial	se	expandiu,	a	matéria	foi	distribuída	uniformemente
pelo	 espaço.	 Mas,	 quando	 começaram	 a	 aparecer	 mínimas	 irregularidades	 na
densidade,	a	gravidade	entrou	em	cena,	com	regiões	mais	densas	atraindo	cada
vez	mais	matéria.	 Dessa	 forma,	 se	 formaram	 nuvens	 de	 gás,	 em	 grande	 parte
compostas	de	hidrogênio	e	hélio.	Foram	nessas	nebulosas,	como	são	conhecidas,
que	as	estrelas	nasceram	–	e	continuam	a	nascer.
Dentro	de	uma	nebulosa,	áreas	mais	densas	podem	começar	a	se	desintegrar
por	conta	da	gravidade,	e	essas	áreas	podem	acabar	ficando	densas	e	quentes	o
bastante	a	ponto	de	dar	início	a	uma	fusão	nuclear,	ou	seja,	uma	reação	na	qual	o
hidrogênio	se	converte	em	hélio,	produzindo	grande	quantidade	de	calor	e	 luz.
Esse	 processo	 faz	 com	que	 as	 estrelas	 –	 inclusive	 o	 Sol	 –	 brilhem	 com	muita
intensidade.
Assim	como	a	gravidade	junta	áreas	mais	densas	de	gás	para	formar	estrelas,
ela	 reúne	 estrelas	 para	 formar	 galáxias.	 Nossa	 galáxia,	 a	 Via	 Láctea,	 contém
entre	100-400	bilhões	de	estrelas	e	 tem	um	diâmetro	de	aproximadamente	100
mil	anos-luz,	o	que	significa	que	a	 luz,	viajando	a	uma	velocidade	de	300	mil
quilômetros	por	segundo,	leva	100	mil	anos	para	atravessá-la.	Nosso	Sol	fica	em
um	dos	braços	da	espiral	de	nossa	galáxia,	a	cerca	de	30	mil	anos-luz	do	centro.
A	estrela	mais	próxima	do	Sol	é	Proxima	Centauri,	que	fica	a	apenas	4,24	anos-
luz	 de	 distância	 dele.	 A	 Via	 Láctea	 é	 uma	 das	 100	 bilhões	 de	 galáxias	 que
existem	 no	Universo.	Não	 se	 sabe	 o	 tamanho	 exato	 do	Universo,	mas	 a	 parte
dele	que	conseguimos	observar	tem	93	bilhões	de	anos-luz	de	diâmetro.
“O	mistério	não	é	o	fato	de	o	campo	das	estrelas	ser	tão	vasto,	mas	sim

Continue navegando