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APS PREVIDENCIARIO - 10 semestre FMU

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APS – DIREITO PREVIDENCIARIO
A Reforma da Previdência Social tem sido um dos assuntos mais polêmicos da atualidade. É imprescindível que todos conheçam o que muda com a PEC 6/2019. 
1. Os alunos deverão acessar os links: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2192459 
http://sa.previdencia.gov.br/site/2019/03/NOVA-PREVIDENCIA.pdf
2. O aluno deverá construir uma análise crítica dos textos, considerando os conhecimentos adquiridos na disciplina, traçando um paralelo entre as regras atuais do regime da Previdência Social e as alterações trazidas pela PEC 6/2019, destacando os pontos positivos e negativos da reforma.
3. A atividade deverá ser lançada no ambiente acadêmico.
Análise crítica dos textos
De início, importante destacar um breve paralelo entre as regras atuais e as novas disposições da PEC 6/2019. Senão Vejamos:
Atualmente, é possível se aposentar por tempo de contribuição, sem idade mínima, desde que se tenha 35 anos de contribuição (homens) ou 30 anos (mulheres).
Os trabalhadores urbanos podem se aposentar aos 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres), desde que tenham contribuído por pelo menos 15 anos.
Existem regras especiais para categorias como professores, policiais e trabalhadores rurais, que têm critérios diferenciados de idade e tempo de contribuição.
Já com o advento da reforma (PEC 6/2019) instituiu-se uma idade mínima para aposentadoria, de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, tanto para aposentadoria por tempo de contribuição quanto por idade.
Aumentou-se o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria por idade para 20 anos, e para aposentadoria por tempo de contribuição, estabelece 35 anos para homens e 30 anos para mulheres.
Algumas regras de transição para quem já está no mercado de trabalho, que variam de acordo com o tempo de contribuição e a idade do trabalhador, permitindo uma adaptação gradual às novas regras.
A reforma também incluiu regras especiais para categorias como professores e policiais, aumentando o tempo de contribuição e estabelecendo idade mínima.
Dessa forma, a aprovação da Reforma da Previdência tornou o processo de aposentadoria consideravelmente mais desafiador. A imposição de uma idade mínima afetou desproporcionalmente aqueles que ingressam no mercado de trabalho em idade mais precoce, enquanto o aumento do tempo de contribuição mínimo complicou a obtenção de uma aposentadoria integral. No entanto, o impacto mais significativo recai sobre o mercado de trabalho, forçando os segurados a prolongarem sua permanência no emprego para alcançar a aposentadoria.
Sob a luz da prática previdenciária, ao longo dos últimos quatro anos, temos observado uma tendência em que os segurados estão se aposentando em idades mais avançadas e recebendo benefícios de valores reduzidos, o que resulta em uma diminuição substancial nos recursos recebidos.
Outro ponto crucial é o considerável congestionamento na análise dos requerimentos administrativos de aposentadoria. Atualmente, os pedidos de aposentadoria e outros benefícios são processados exclusivamente por sistemas informatizados; essa realidade, combinada com as regras complexas que foram sendo implementadas, resultou em longas filas para a concessão dos benefícios previdenciários
Em suma, a Reforma da Previdência foi necessária, em razão de todas as mudanças sociais desde 1998. Não obstante, ao mesmo tempo é altamente preocupante concluir que regras mais severas impactaram negativamente nos critérios de concessão e cálculos dos benefícios previdenciários.

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