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IMPORTANTE LEMBRAR Critério para fazer parte da Administração PÚBLICA: FORMAL Critério formal: pois somente fazem parte da Administração as entidades QUE A LEI ASSIM CONSIDERA - Paraestatais NÃO INTEGRAM a administração pública direta nem indireta *Ex.: Sistema S (Senac, Senai...) - Fundações públicas podem ser criadas sob o regime jurídico de direito público ou de direito privado. Administração Direta: União, Estados, Distrito Federal e Municípios e seus órgãos: - Possuem personalidade jurídica de direito público interno - submetem a todas as limitações estatais decorrentes da indisponibilidade do interesse público. Possuem AUTONOMIA POLÍTICA - administração pública indireta (4): 1)Autarquias (incluindo as associações públicas – consórcios públicos de direito público); 2) Fundações públicas; 3) Empresas Públicas; 4) Sociedades de economia mista. - Características da Administração Indireta: - Resultam da DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - Possuem PERSONALIDADE JURÍDICA PROPRIA CRIADAS ou AUTORIZADAS por lei quando de direito público são CRIADAS (autarquia e fundações de direito publico) ( PRINCIPIO DA RESERVA LEGAL) quando de direito privado são AUTORIZADAS por lei (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado) ( PRINCIPIO DA RESERVA LEGAL) - O mesmo processo de criação é utilizado quando da extinção das entidades da adm direta. Ex.: se pra Lei cria, lei extingue, se lei autoriza criação, lei deve autorizar a extinção. - quando de direito privado sua criação somente é efetivada com o registro dos atos constitutivos no órgão de registro competente - são VINCULADAS à Administração Pública direta - Não há relação de hierarquia entre o ente federado que editou a lei criando ou autorizando a criação e a entidade administrativa criada. - ausência de subordinação em relação ao Poder Público instituidor - O ente político exerce apenas CONTROLE FINALÍSTICO sobre as entidades de sua Administração indireta, também denominado TUTELA ADMINISTRATIVA OU SUPERVISÃO. Controles ou Tutelas Administrativas: São 3 1 - Controle político: Ocorre por exemplo com a nomeação dos dirigentes 2- Controle administrativo e finalístico: verifica se as entidades administrativas criadas estão atendendo as finalidades que justificaram sua instituição, 3- Controle financeiro: trata-se de controle das contas dessas entidades pelos órgãos próprios, especialmente o Tribunal de Contas. - fundação publica de direito público tem natureza autárquica - lei complementar é exigida para definir as áreas de atuação diz respeito exclusivamente às fundações públicas Administração direta ou Indireta NÃO PODE SOFRER DANO MORAL, EM REGRA Exceção: quando a credibilidade institucional for fortemente agredida + dano reflexo sobre os demais jurisdicionados em geral for evidente - INFORMATIVO 534, de fevereiro de 2014, do STJ diz que: DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. A pessoa jurídica de direito público não tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem. Administração Direta - Integram a administração pública direta - Entes federativos e seus órgãos: União, Estados, Distrito Federal e Municípios Características: - possuem autonomia política - capacidade legislativa próprias. - Possuem personalidade jurídica de direito público interno - e gozam de todas as prerrogativas inerentes à Administração Pública - submetem a todas as limitações estatais decorrentes da indisponibilidade do interesse público. Administração Pública indireta - Entidades da administração pública indireta (4) 1)Autarquias (incluindo as associações públicas – consórcios públicos de direito público); 2) Fundações públicas; 3) Empresas Públicas; 4) Sociedades de economia mista. Características: - são pessoas jurídicas - Em regra criadas (inciativa de lei) pelo Chefe do Poder executivo (mas nada impede que os outros órgãos criem) - quando de direito publico (autarquia e fundações de direito publico) são CRIADAS por lei * Lei ordinária mais especificamente - quando de direito privado(empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado) são AUTORIZADAS por lei - quando de direito privado sua criação somente é efetivada com o registro dos atos constitutivos no órgão de registro competente, na forma como é exigido para a entidades privadas em geral - tem autonomia administrativa - não tem de autonomia política (não podem editar leis para sua organização). - são vinculadas à Administração Pública direta - exercício de atividades administrativas de forma descentralizada. - ausência de subordinação em relação ao Poder Público instituidor - Não há relação de hierarquia entre o ente federado que editou a lei criando ou autorizando a criação e a entidade administrativa criada. - A relação dessas entidades com o ente político instituidor é de vinculação. O ente político exerce apenas controle finalístico sobre as entidades de sua Administração indireta, também denominado tutela administrativa ou supervisão. - há três formas de controle de acordo com a doutrina: controle político, controle administrativo-finalístico e controle financeiro - Em âmbito federal, o controle é exercido pelos Ministérios, razão pela qual é denominado “supervisão ministerial” - Paraestatais não integram a administração pública direta nem indireta *Ex.: Sistema S (Senac, Senai...) - fundações públicas podem ser criadas sob o regime jurídico de direito público ou de direito privado. - fundação publica de direito público tem natureza autárquica - lei complementar é exigida para definir as áreas de atuação diz respeito exclusivamente às fundações públicas - O mesmo processo de criação é utilizado quando da extinção das entidades da adm direta. Ex.: se pra Lei cria, lei extingue, se lei autoriza criação, lei deve autorizar a extinção. Critério formal de Administração Pública O Brasil adotou o critério formal de Administração Pública, pois somente fazem parte da Administração em sentido formal as entidades que a lei assim considera, independentemente da atividade exercida. Características comuns às entidades da Administração Pública indireta 1) Reserva legal (criação e extinção das entidades administrativas) O art. 37, XIX da Constituição Federal exige a edição de uma lei específica para a criação das pessoas jurídicas integrantes da Administração Pública indireta: Art. 37. (...) XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação 2) Controle ou vinculação (tutela administrativa ou supervisão) A relação dessas entidades com o ente político instituidor é de vinculação. O ente político exerce apenas controle finalístico sobre as entidades de sua Administração indireta, também denominado tutela administrativa ou supervisão. O controle pressupõe a existência de duas pessoas jurídicas distintas, enquanto a subordinação ocorre na estrutura interna de uma mesma pessoa jurídica. Trata-se de controle previsto na lei e restrito aos limites e às condições por ela definidos, não sendo ilimitado. Consiste em controle da legalidade, pois verifica se a entidade administrativa vem cumprindo a lei instituidora, especialmente a finalidade para a qual foi criada. De acordo com a doutrina, o controle exercido pode ser subdividido em 3 espécies: Controle político: diz respeito à escolha e nomeação dos dirigentes, que é realizada pela autoridade competente de Administração Direta e de forma livre, por se tratar de cargo de livre nomeação e exoneração (cargo público em comissão). Entretanto, excepcionalmente, a CF pode exigir procedimento diferenciado para nomeação e exoneração dos dirigentes, tal como a prévia aprovação pelo Senado Federal, mandato por prazo determinado, dentre outros; Controle administrativo e finalístico: verifica se as entidadesadministrativas criadas estão atendendo as finalidades que justificaram sua instituição, constante da respectiva legislação. De acordo com os doutrinadores, esse controle é exercido normalmente por meio do recurso hierárquico impróprio; Controle financeiro: trata-se de controle das contas dessas entidades pelos órgãos próprios, especialmente o Tribunal de Contas. Pessoa Jurídica de Direito Público pode sofrer dano moral? A resposta é: DEPENDE. - Em regra, Pessoa jurídica de direito público NÃO PODE SOFRER DANO MORAL - No entanto, quando a credibilidade institucional for fortemente agredida e o dano reflexo sobre os demais jurisdicionados em geral for evidente, existe essa possibilidade Explicando: - informativo 534, de fevereiro de 2014, do STJ diz que: DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. A pessoa jurídica de direito público não tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem. - No entanto, em um caso em 2020: - Pessoa Jurídica de Direito Público tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem, quando a credibilidade institucional for fortemente agredida e o dano reflexo sobre os demais jurisdicionados em geral for evidente. REsp 1.722.423-RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, por unanimidade, julgado em 24/11/2020, DJe 18/12/2020 - Nesse caso, entendeu que o dano moral sofrido por pessoas jurídicas não decorre do “descrédito mercadológico”, mas de hipóteses mais abrangentes de ofensa à sua honra objetiva, isto é, a forma como os cidadãos enxergam a autarquia, especialmente quando a credibilidade institucional for fortemente agredida e o dano reflexo sobre os demais jurisdicionados em geral for evidente. - Desta forma, a Corte determinou a devolução do processo à segunda instância – não condenou o requerido ao pagamento de indenização em danos morais diretamente – para que seja proferido novo julgamento, agora considerando a premissa de que pessoas jurídicas de direito público podem sofrer dano moral nas condições definidas pela Corte. image1.png image2.png image3.png image4.png
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