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O DESPERTAR DA FANTASIA E DA IMAGINAÇÃO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE UNICESUMAR MARIANA CALVI DE CASTILHO APRESENTA 1 ARTIGO + CORRELATOS 1 UNIVERSIDADE CESUMAR - UNICESUMAR CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO EQUIPAMENTOS URBANOS INFANTIS: O DESPERTAR DA FANTASIA E DA IMAGINAÇÃO MARIANA CALVI DE CASTILHO MARINGÁ – PR 2020 MARIANA CALVI DE CASTILHO 2 EQUIPAMENTOS URBANOS INFANTIS: O DESPERTAR DA FANTASIA E DA IMAGINAÇÃO Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Cesumar – UNICESUMAR como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Prof. Ms. Patrícia Bruder Barbosa Olini. MARINGÁ – PR 2021 3 MARIANA CALVI DE CASTILHO EQUIPAMENTOS URBANOS INFANTIS: O DESPERTAR DA FANTASIA E DA IMAGINAÇÃO Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado ao Centro de Ciências Exatas Tecnológicas e Agrárias da Universidade Cesumar – UNICESUMAR como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da Prof. Ms. Patrícia Bruder Barbosa Olini. Aprovado em: ____ de _______ de _____. BANCA EXAMINADORA __________________________________________ Nome do professor - instituição __________________________________________ Nome do professor - instituição __________________________________________ Nome do professor - instituição (orientador) 4 AGRADECIMENTOS A Deus que, tenho certeza, me acompanhou durante esta jornada. Aos professores, de todos os anos, pois trilhamos uma etapa importante de nossas vidas. Aos profissionais entrevistados, pela concessão de informações valiosas para a realização deste estudo. A todos que, com boa intenção, colaboraram para a realização e finalização deste trabalho. À orientadora Patrícia Bruder, que sempre me incentivou a estudar mais para dar maior qualidade à minha monografia. 5 EQUIPAMENTOS URBANOS INFANTIS: O DESPERTAR DA FANTASIA E DA IMAGINAÇÃO Mariana Calvi de Castilho RESUMO O objetivo, do presente trabalho, é pensar além dos muros que a sociedade impõe, pensar em uma educação integral que envolve a garantia do desenvolvimento da infância em todas as suas dimensões, ou seja, fortalecer a relação das crianças à cidade com integração às ruas. Sendo assim, a criança é um indivíduo multidimensional, que contempla o meio social, físico, cultural, intelectual e emocional, sendo exemplo a ser seguido para as transformações da humanidade e das cidades, também são a imaginação, a fantasia, a alegria além da inocência do viver. Trataremos desse assunto neste texto, contemplando também os correlatos a serem citados, entre eles o projeto “Espaços livres da cidade e a liberdade das crianças”, no qual sugere novos caminhos para a infância ao meio urbano, também os vários relatos e revitalizações feitas em Jundiaí, uma cidade que vem se destacando em relação a esses tipos de caso e, por último, o Parque Bicentenário Infantil, exemplo de segurança e conforto. Outrossim, os resultados esperados para esta escrita é direcionar ao que realmente deve ser feito em relação a cidade e a criança, descobrir os meios para que isso facilite o acesso a todos e de qual maneira isso vai suceder para o projeto final. Palavras-chave: Cidade. Crianças. Humanidade. ABSTRACT The objective of this work is to think beyond the walls that society imposes, to think of an integral education that involves the guarantee of the development of childhood in all its dimensions, that is, to strengthen the relationship of children to the city with integration of the streets. Thus, the child is a multidimensional individual who contemplates the social, physical, cultural, intellectual and emotional environment, being an example to be followed for the transformations of humanity and cities, they are also the imagination, the fantasy, the joy beyond the innocence of living. This will be addressed in this text, also contemplating the correlates to be cited, among them the project "Free spaces of the city and the freedom of children", in which suggests new paths for childhood to the urban environment, also the various reports and revitalizations made in Jundiaí, a city that has stood out in relation to these types of case and, finally, the Children’s Bicentennial Park, example of safety and comfort. Moreover, the expected results for this writing are to direct what really must be done in relation to the city and the child, discover the means for this to facilitate access to all and in what way this will succeed for the final project. Keywords: City. Childrens. Humanity. 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………………………………………………………...7 2. A INVISIBILIDADE DAS CRIANÇAS NO MEIO SOCIAL E URBANO………………………………………………………….….8 3. INFÂNCIA URBANA E SUAS TRANSFORMAÇÕES………………………………………………………………………………….8 4. ESPAÇOS DESTINADOS ÀS CRIANÇAS……………………………………………………………………………………………….8 5. SOLUÇÕES E PERSPECTIVAS ABOTOADAS A CAMINHOS……………………………………………………………………...10 6. CONCLUSÕES E DESEJOS……………………………………………………………………………………………………………...13 7. REFERÊNCIAS……………………………………………………………………………………………………………………………15 7 1. INTRODUÇÃO O espaço urbano vem sendo modificado, ao longo dos tempos, por mudanças sociais, econômicas e culturais, a fim de atender às necessidades de seus habitantes. Através da implantação de estruturas e equipamentos urbanos públicos, os espaços são reinventados considerando o direito dos cidadãos à cidade e procurando garantir o bem-estar e segurança dos mesmos. Apesar dessas alterações terem contribuído para a construção de um espaço urbano mais qualitativo para grande parte da população, percebe-se que uma importante parcela não teve suas necessidades e desejos verdadeiramente considerados. As crianças, que antes usufruíram do espaço externo, tiveram seu lazer e desenvolvimento delimitados a espaços segregados e exclusivos para determinados fins. O seu brincar foi deslocado de fora (ruas) para dentro (espaços privados) e, com isso, a sua interação com a cidade se limitou (COTRIM e BICHARA, 2013). Percebe-se, hoje, segundo Nascimento (2009), que os momentos de contato das crianças com as ruas da cidade e seus espaços urbanos são curtos e passageiros, e essas ruas servem apenas como caminho para o destino desejado, não apresentando interações lúdicas, infantis e segurança. Nas ruas, além de toda a violência e a presença das drogas, há também os riscos de atropelamento ocasionados pela falta de sinalização e infra estruturas (calçadas, barreiras, faixas de segurança), que, quando instaladas de forma eficaz, oferecem maior segurança aos pedestres. A nova realidade das crianças, considerando a falta de interação com as ruas, dificulta a inserção delas na vida urbana, uma vez que o contato com o espaço público da cidade é importante para que elas possam vivenciar e incorporar os comportamentos urbanos e sociais (NASCIMENTO, 2009). Nesse contexto, é essencial que o Poder Legislativo e Executivo, juntamente com os órgãos competentes, adotem medidas eficazes, utilizando equipamentos urbanos, que contribuam para reverter tal situação e dar espaço e relevância para aqueles que são o futuro do país. Diante da necessidade apresentada, de inserção das crianças no espaço urbano, que gera interação e aprendizado, o presente trabalho propõe analisar e definir quais equipamentos urbanos podem ser utilizados para tal finalidade, com o intuito de nortear projetos urbanos lúdicos e seguros para o público infantil. Para isso, foi realizada, de início, uma pesquisa bibliográfica sobre as transformações da infância urbana ‒ considera-se a visibilidade que as crianças têm na sociedade e a situação geral dos espaços de brincadeiras destinados a elas. Na sequência, foi realizada uma análise de casos correlatos, que envolve tanto os espaços de brincar,quanto propostas de calçadas e trajetos urbanos mais seguros. Ressalta-se que, por se tratar de melhorias destinadas a crianças, as suas percepções e o modo como utilizam e se movem nos espaços da cidade serão considerados como elementos determinantes no desenvolvimento deste trabalho. 8 2. A INVISIBILIDADE DAS CRIANÇAS NO MEIO SOCIAL E URBANO Constata-se, ao longo dos séculos, diversas mudanças no contexto infantil, envolvendo visibilidade, direitos e a importância dada pela sociedade às crianças. Tais transformações são intensificadas durante a Revolução Industrial, com o aparecimento das escolas populares, trazendo um contexto de organização social para o ordenamento da cidade. A concepção de infância era de que a criança era um ser muito frágil, e a partir do momento em que ela cria uma resistência, essa começa a se tornar um adulto. Segundo Qvortrup (2013, p. 7): [...] as crianças têm historicamente experimentado um movimento que vai da visibilidade – como pequenos adultos – nas comunidades locais e abertas para se tornarem invisíveis em espaços públicos em uma modernidade que – para adultos! – é caracterizada por muito mais liberdade e democracia – e nesse sentido mais aberta que as sociedades arièsianas. Na Idade Média, segundo Jorge e Araújo (2020), a vida das crianças não era valorizada e havia altos índices de mortalidade infantil, há também uma união entre o mundo dos adultos e o das crianças. De acordo com Röhrs (2010), no início do século XX, iniciou-se um movimento social a favor da infância, com o início da inclusão da higiene nas classes populares, assumindo assim um novo aspecto na vida da criança. Após décadas de evolução da sociedade e suas leis, alterações no universo, que tangem as crianças, foram acontecendo naturalmente, como a globalização, construção de condomínios, muros, entre outros. Essas alterações restringiram a liberdade das crianças e seu desenvolvimento, outros meios, mesmo que necessários, não são garantidos totalmente. A infância, conforme afirma Röhrs (2010), constitui o elemento mais importante e construtor da vida de uma pessoa, de modo que todas as suas experiências vivenciadas na primeira fase da vida refletirão e determinarão se ela será um adulto bom ou ruim. Desse modo, é necessário ter cautela nas atitudes que estão ligadas às crianças e que trazem consequências a elas. 3. INFÂNCIA URBANA E SUAS TRANSFORMAÇÕES Durante séculos, desde a Idade Média, muralhas, pontes levadiças e portões fechados caracterizavam as cidades, garantindo, segundo Nascimento (2009), a circulação no espaço público de adultos e crianças, com uma forma equivocada de segurança. Ainda segundo a autora, tanto o ambiente de brincar, quanto o espaço coletivo, destinados a todos, eram as ruas e, nelas, as crianças aprendiam por meio dos cuidados de muitas pessoas, não havendo distinção de idade. Com o passar dos tempos e as transformações estruturais e sociais nas cidades, esses espaços sofreram grandes transformações. A presença da violência, drogas, falta de segurança e outras ameaças nas ruas afastaram as crianças delas, transferindo-as para espaços privados. De acordo com Bartlett (2002), na procura de proteger as crianças e, assim, garantir segurança, mantendo-as distantes das adversidades urbanas, a sociedade começou a criar espaços urbanos separados da vida social da comunidade e destinados especificamente às crianças. Os espaços de socialização nas cidades foram se transformando em espaços de circulação. Segundo Borges (2008), o espaço deixa de ser espaço de cultura e passa a ser de circulação. O espaço coletivo é agora espaço de passagem, não mais de permanência, encontro ou aprendizado, isso devido aos perigos aos quais as crianças seriam expostas: atropelamentos, roubos, violência, entre outros. Matias e Francischini (2007, p. 01) completam dizendo que “a rua, que antes acolhia as crianças e outros grupos de pessoas, sustentando e favorecendo formas muito próprias de convivialidade, foi tornada espaço público e palco do surgimento de uma nova ordem social, de uma urbanidade diversa e tensa”. Com todo esse afastamento, as crianças não perderam apenas a liberdade de ir e vir, como também o principal cenário para interação com a comunidade e a vivência de momentos lúdicos que contribuem com aprendizados e desenvolvimento pessoal. Nota-se, segundo Nascimento (2009), que os instantes de permanência das crianças nas ruas são curtos e rápidos, compreendendo apenas o espaço de tempo do percurso entre a casa-escola e escola-casa, e, consequentemente, o tempo que elas passam nos espaços privados é superior do que nos espaços públicos. Desse modo, atualmente, o tempo que as crianças têm para se relacionar com a cidade é breve e passageiro, o que gera ansiedade e apreensão, devido a elas terem um tempo curto pelas ruas. 4. ESPAÇOS DESTINADOS ÀS CRIANÇAS Diante dos riscos identificados na permanência das crianças nas ruas, surgem, em 1930, os primeiros parques infantis com o objetivo de retirar as crianças das ruas, proporcionando uma 9 educação higiênica, física, intelectual, moral e social (NASCIMENTO, 2009). Segundo Ferreira e Wiffers (2019), pode-se comparar a definição de parques infantis a experiência de lazer arranjada na cidade, com influência de projeto modernizador, que utiliza propostas do escolanovismo (escola nova). Ainda segundo estes autores, a industrialização e urbanização foram fatores que influenciaram a instalação de parques destinados a crianças, a fim de devolver a elas o que haviam perdido com a intensa urbanização. Apesar desses parques serem desenvolvidos como espaço de recreação para as crianças, nota-se que eles não atendem as expectativas e necessidades lúdicas infantil. Em pesquisa realizada por Nascimento (2009), constatou-se uma discordância entre as idealizações e construções feitas pelos adultos para as crianças e o real desejo e pensamento dessas para seus espaços. Geralmente, os brinquedos empregados nos parques costumam ser os mesmos, com pouca variação de cores e textura, não permitindo assim que todos os sentidos das crianças sejam estimulados (BORGES, 2008). Além disso, a autora afirma que esses brinquedos costumam não permitir variações na forma de brincar, tendo movimentos repetitivos e com escassa liberdade de criação e acrescenta que os parques, no geral, possuem “propostas obsoletas, pisos monótonos e equipamentos que não oferecem autonomia para que a criança possa criar neste espaço, exercitar sua criatividade e expandir suas habilidades motoras, sensoriais e cognitivas” (BORGES, 2008, p. 50). Para Borges (2008), as crianças, ao brincar, criam uma realidade imaginária através de símbolos e, hoje, por conta de muitos brinquedos já terem formas e funções fixas, eles não permitem criações e mudanças de uso. De acordo com Lima (1989), os espaços e equipamentos, destinados à criança, precisam ser projetados para estimular a iniciativa e a curiosidade, sem adiantar as suas formas de apropriação. E Borges (2009, p.50) completa: “os adultos, ao projetarem os brinquedos, acabam refletindo suas próprias fantasias e sonhos”. A autora ainda ressalta que a brincadeira gera diversas contribuições para o desenvolvimento motor, sensorial, cognitivo da criança, mas requer também socialização e relacionamento com outras crianças, sendo necessário a diversidade dos espaços públicos para que isso ocorra de forma plena. Percebe-se, assim, que as cidades, e até mesmo os espaços recreativos, projetados e destinados às crianças, não levaram em consideração a visão delas, foram pensados, projetados e construídos por adultos e para adultos. A UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), em relatório, publicado em 2012, sobre a situação mundial da infância em um mundo urbano, traz que: Os pontos de vista das crianças devem ser considerados em todas as questões que as afetam – um direito garantido pela Convenção sobre os Direitosda Criança. No entanto, elas raramente são convidadas a participar de decisões que determinam o planejamento e o desenho de centros urbanos. Nas áreas urbanas, a tomada de decisões e a governança em relação a questões como segurança das ruas, uso do solo e qualidade do ar podem ter efeitos diretos e adversos sobre a vida das crianças – aquelas que vivem hoje e as gerações futuras (UNICEF, 2012, p.50). Nas notas, registradas em um diário, realizado por Nascimento (2009, p.72), relatou-se que: “Uma menina de 9 anos senta ao meu lado, pergunto a ela o que acha do parque, ela me diz que os brinquedos são muito chatos e repetitivos, não há nada de diferente. Ela me fala o que gostaria para o parque: roda gigante com cadeiras coloridas, tanque de areia para fazer castelos, gira-gira, gangorra vermelha, bicicletas, patins, balança preta, xícara giratória, casa na árvore, sala para ver filmes e brincar de marionetes, brinquedo integrado com escada, túneis, escorregador, pula-pula, tanque de areia, elevador com luzes coloridas com cadeiras que sobem e descem, telhado para cobrir os brinquedos e não estragá-los, postes de iluminação, flores de todos os tipos, piso de cimento pintado de azul e vermelho.” Nascimento (2009), em seu estudo, traz também que as fronteiras, entre os espaços destinados a adultos e os espaços das crianças, são feitas de forma sutil, com variações no tipo do piso, grade ou cerca, o que constitui, dessa maneira, ilhas infantis específicas para jogos lúdicos infantis. Tonucci (2013) afirma que pequenos espaços fechados, com a destinação definida, estão sendo adotados com frequência por cidades modernas e que, nos espaços destinados aos jogos, não há a possibilidade do imprevisto, como haveria se estivessem na rua. Com a crescente instalação de lugares específicos para o brincar, descarta-se, de forma quase automática, iniciativas públicas ou privadas para elaboração e aplicação de atividades lúdicas infantis por toda cidade, utilizando estruturas já existentes, como as calçadas e as ruas, por exemplo. Além de que, é notório o não acesso frequente de todas as crianças aos espaços destinados a elas, principalmente em dias úteis, por conta dos seus compromissos escolares e também, por muitas vezes, a não disponibilidade de seus responsáveis para acompanhá-las. A partir do momento que o espaço urbano for oferecido a elas sem delimitações, tendo apenas alterações que permitam um acesso rápido, constante e seguro à brincadeiras lúdicas infantis, haverá uma evolução na interação delas com as ruas, o que agregará diversos benefícios. 10 Para a UNICEF (2012), os planejadores urbanos e outras autoridades podem criar espaços para recreação, destinados a crianças, também nas ruas do bairro, em espaços externos, oferecendo segurança e estimulando-as a praticarem atividades físicas como caminhada e ciclismo. Este relatório da UNICEF (2012) apresenta também exemplos de algumas cidades do continente americano, europeu e africano, que fecharam as ruas a fim de oferecer espaços para as crianças brincarem com segurança fora de casa. 5. SOLUÇÕES E PERSPECTIVAS ABOTOADAS A CAMINHOS A partir do exposto, o estudo de correlatos tem por intuito o aprofundamento do tema. Trata-se de experiências que contribuem para a vivência da primeira infância nos espaços públicos, através de ideias e orientações práticas para implementação na área urbana. A lista de brincadeiras que podem ser realizadas ao ar livre é extensa como: andar descalço, sentir a textura diferente das folhas, construir um castelo de areia, acompanhar as borboletas, correr atrás de uma pomba e colher uma fruta do pé. Quando se fala em criança, a natureza é divertimento, fantasia e imaginação. Ademais, brincar ao ar livre é fundamental para a saúde física e mental delas. As ruas são espaços públicos, sendo única a mesclagem das crianças, proporcionando a diversidade de interações sociais O projeto “Espaços livres da cidade e a liberdade das crianças: novos caminhos para a infância ao ar livre” consistiu em trabalhar nas calçadas e parte das ruas da cidade de São Paulo com materiais pré-existentes, o que o torna acessível e atraente para as crianças. Para Carvalho (2019), “os espaços públicos são a única possibilidade de encontro dessas crianças, tanto do ponto de vista físico como da convergência de sonhos, pois é neles que todas as crianças se enxergam brincando com a tão almejada completa liberdade.” Assim foi analisado o mapa do estado em ladrilho hidráulico preto e branco da cidade para criar quatro padrões, que podem ser observados na Figura 1: • Tradicional: indica passeio do pedestre; • Piso preto: destaca perigo, as entradas de garagem; • Piso branco: denota aproximação da faixa de pedestre; • Padrão livre: sinaliza as novas áreas de brincar. Esses padrões criados podem ser observados na Imagem 1. Para definição dos pontos de brincadeiras, estabeleceu-se alguns critérios relacionados aos planos do percurso (calçada, rua, fachada e cobertura) que estão dispostos no Quadro 1 e aplicado nas figuras 2, 3, 4 e 5. Imagem 1 - Novos caminhos para a infância ao ar livre Fonte: Carvalho (2019) Quadro 1 - Planos e critérios dos percursos Fonte: Elaborado pela autora com dados extraídos de Carvalho (2019) Imagem 2 – Exemplo de ponto de brincar em grande escala. Para que esta proposta seja segura para crianças menores, deve ser implantado em vias de baixa velocidade, acompanhado por estratégias de traffic calming. Fonte: Carvalho (2019) 11 Imagem 3 – Exemplo de ponto de brincar em pequena escala Fonte: Carvalho (2019) Imagem 4 – Ponto de brincar em pequena escala, planta baixa Fonte: Carvalho (2019) Imagem 5 - Ponto de brincar em pequena escala, perspectiva Isométrica Fonte: Carvalho (2019) Um outro exemplo é o apresentado pelo Centro de Referências em Educação Integral (2015): o projeto “Caminho Escolar”, realizado na Espanha desde 2010 pelo Instituto Municipal de Educação de Barcelona (IMEB). Este projeto tem como princípio utilizar as ruas e calçadas para ser mais amigáveis às crianças que estudam, o que permite que elas façam o trajeto casa-escola e escola-casa sozinhas, proporcionando ganho de autonomia pessoal, qualidade de vida e responsabilidade. O funcionamento dele ocorre, inicialmente, através de formulários e entrevistas respondidos pelos próprios estudantes, sendo as empresas particulares, organizações, escolas e as famílias responsáveis pelo diagnóstico. Com a avaliação, é desenhado um projeto de transformação do território e posteriormente, ao ser aprovado, é implementado, como apresentado na Imagem 6, e avaliado periodicamente. Dentre os resultados obtidos, relata-se, segundo o Centro de Referências em Educação Integral (2015), o aumento da cidadania e utilização de transportes como ônibus, bicicleta e caminhada, e a segurança nas imediações das escolas. Assim, o projeto tem sido adotado por escolas em Barcelona, contando também com o apoio de lojas e entidades parceiras. Imagem 6 - Inauguração do Caminho Escolar conta com atividades lúdicas que envolvem a comunidade Fonte: Centro de Educação Integral (2015) Uma das cidades brasileiras, que se tem destacado por suas intervenções, é Jundiaí, no estado de São Paulo, onde realiza-se projetos voltados à maior participação da criança nos espaços públicos e nos processos decisórios, com bons resultados e melhorias. Dentre eles, encontra-se a “Casoteca”, através do qual foi concebida, em 2017, a Política Pública da criança na cidade, que tem como objetivo melhorar os espaços públicos a partir das famílias, da natureza e das crianças. O projeto visa ouvir as crianças com atividades e demandas e gerar requalificação desses espaços de forma coletiva e segura. Dessa mesma iniciativa, obteve-se como resultado, o Comitê das Crianças, “integrando 28 crianças de 8 a 11 anos, que se reúnem uma vez por mês para discutir como melhorar a cidade. Ao final do ano, o Prefeitorecebe um conjunto de ações sugeridas pelas crianças e realiza, no mínimo, uma delas.” Dentre essas, uma delas é o fechamento de vias ou ruas nos fins de semana e feriados somente para lazer, restringindo o uso de veículos. Outro item dessa lista de pedidos do Comitê das Crianças era a construção de um grande parque que pudesse ser público e com muitos brinquedos para qualquer criança, não importando a idade. O pedido foi atendido no mesmo ano, tendo início às obras 12 do Mundo das Crianças. E, assim, como na lista especificava, há muitos brinquedos como casa na árvore, foguete (Imagem 7), quadras (Imagem 8), animais, espaços de lazer livre (Imagem 9), dentre outros, e um espaço amplo, 170 mil m² (inicialmente) para correr, brincar, aprender e interagir com a natureza (TVTEC, 2020). Além disso, em 2021, uma parte do parque está sendo utilizado como salas de aula a céu aberto para as crianças, trazendo uma nova forma de estudo em meio à pandemia de Covid 19. Imagem 7 - Foguete símbolo do Mundo das Crianças Fonte: Prefeitura de Jundiaí (2020) Imagem 8 - Quadras no Mundo das Crianças Fonte: TVTEC (2020) Imagem 9 - Lazer Livre no Mundo das Crianças Fonte: TVTEC (2020) Outro exemplo de parque é o Parque Bicentenário infantil. O projeto se localiza em Santiago, no Chile, e abrange uma área de 4.000m², projetado pelo escritório de arquitetura Elemental e executado em 2012. Com relação à escolha do sítio de implantação, em Santiago não havia muitos lugares livres para a execução de parques ou pistas de caminhada, pois tudo já havia sido ocupado por vias e estradas. Ainda assim, havia um lugar, um velho canal agrícola com um caminho horizontal de dez quilômetros, no qual poderia ser transformado, e assim o fizeram: um parque infantil repleto de brinquedos, natureza, criatividade, funcionalidade e beleza. A cascata formada por escorregadores (Imagem 11) e as esferas de cimento (Imagem 12) são os maiores destaques dessa construção. O escritório aproveitou do desnível que o terreno trazia e desceram uma cascata de 60 escorregadores de cimento, o que proporciona uma vista de todo o lugar ao acessar com uma escada lateral em cada uma delas, além das grades frontais para obter segurança. As esferas de cimento estão na entrada do estabelecimento, obtendo vários tamanhos e golfando água de seu interior, justamente para chamar a primeira atenção. Imagem 10 - Planta Baixa do Parque Bicentenário Infantil Fonte: ArchDaily Brasil (2014) 13 Imagem 11 - Cascata formada por escorregadores Fonte: ArchDaily Brasil (2014) Imagem 12 – Esferas de cimento Fonte: ArchDaily Brasil (2014) Além do local estar equipado com várias estruturas que incentivam a criatividade e usos distintos, é necessário destacar a segurança existente. Para não haver muros e fazer parte de um todo, nas limitações do terreno e em sua fachada, foi utilizado um brinquedo que funciona como espécies de grades vermelhas (Imagens 13 e 14) com elementos no interior para que as crianças possam brincar por ali. Os caminhos principais foram idealizados de modo acessível, uma vez que muitas famílias levam carrinho de bebê e considera a importância de um desenho universal. Imagem 13 – Estrutura de brinquedo instalado nas limitações do parque Fonte: ArchDaily Brasil (2014) Imagem 14- Vista lateral do Parque delimitado pelo brinquedo em forma de grades Fonte: ArchDaily Brasil (2014) 6. CONCLUSÕES E DESEJOS A partir do estudo realizado, percebe-se que há uma divergência: de um lado, a cidade vista, imaginada e experimentada pela criança e, por outro lado, a cidade que os adultos pensam para as crianças. No segundo caso, os espaços infantis são delimitados, o que disponibiliza às crianças áreas segregadas (escolas, pequenos espaços de circulação e parques). Observa-se a importância de integrar a criança no processo de planejamento urbano, dando voz a esse grupo que geralmente é subestimado. É necessário pensar além dos muros das escolas, pensar em uma educação integral que compreenda que a educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões, ou seja, fortalecer a relação das crianças com a cidade com regresso ao espaço público, as ruas. A infância precisa ser compreendida como uma etapa da vida em si, não a preparação para ser adulto ou algo futuro, mas sim tendo a ver com fases de desenvolvimento, pois essa já é um sujeito completo. A criança é um indivíduo multidimensional que 14 contempla o social, físico, cultural, intelectual e emocional, sendo exemplo a ser seguido para as transformações da humanidade e das cidades. Elas são a imaginação, a fantasia, a alegria e a inocência do viver. Para finalizar a etapa, segundo Clarice Cohn (2005) “A diferença entre as crianças e os adultos não é quantitativa, mas qualitativa; a criança não sabe menos, sabe outra coisa.” Neste sentido, a partir dos correlatos estudados, é possível realizar uma síntese das orientações e experiências práticas que possam contribuir para projetos mais inclusivos, que tragam a infância de volta para as ruas. Em primeiro lugar, o espaço urbano deve ser seguro quanto aos deslocamentos e travessias, o que pode ser alcançado através da diminuição da velocidade viária. E, como estudante na tentativa de trazer a infância para as ruas de volta, pretendo projetar equipamentos que contenham os seguintes desígnios: • Caminhos escolares que promovam uma educação integrativa; • Espaços para a liberdade de criação; • Diminuição da velocidade viária em pontos específicos; • Intervenções de ruas e fechamentos em fins de semana e feriados; • Semáforos próprio para crianças que componham faixas específicas com sinalização adequada para travessias; • Ouvir e entrevistar crianças em meios períodos de tempo para trazer novas ideias a cidade; • Readaptar um comitê infantil para a integração de projetos na cidade juntamente com a prefeitura; • Compreender a cidade como território cultural e educativo, incluindo as ruas; • Brinquedos e brincadeiras de criatividade pensada pelas crianças. 15 7.REFERÊNCIAS ARCHDAILY BRASIL. Parque Bicentenário Infantil / Elemental. ArchDaily Brasil. 07 de janeiro de 2014. 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Área de análise Em 1° lugar foi analisada as áreas periféricas da cidade onde houvesse uma maior concentração de escolas, utili- zando os seguintes critérios: Escolher uma área nas extremidades de Maringá onde houvesse carência de equipamentos urbanos; Procurar escolas preferencialmente públicas volta- das para a primeira infância, concentradas em um raio reduzido; Analisar a carência de uma área de lazer no entor- no dessas escolas; De�nir uma área livre onde pudesse executar um projeto sendo o mesmo um imóvel da prefeitura; LEGENDAS ESCOLA MUNICIPAL ANICETO MATTI, MAESTRO CMEI IRMà FIRMINA MARIA BERÇÁRIO RAIO DE LUZ BABY SITTER CMEI JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS, VER. 1. 2. 3. 4. ÁREA DE ESTUDO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL PRIMEIROS PASSOS 5. LEGENDAS COMPLEXO DE ESPORTE E LAZER GERALDO JOSÉ HENRIQUE ACADEMIA DA 3ª IDADE-ATI COMPLEXO ESPORTIVO ROBERTO DUQUE DA ROCHA CENTRO ESPORTIVO JOSÉ GERALDO DA COSTA MOREIRA 1. 2. 3. 4. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO5. ÁREA DE ESTUDO LEGENDAS EDIFICAÇÕES EXISTENTES ÁREA DE ESTUDO ESCOLAS/CMEIS VAZIOS URBANOS N N LEGENDAS EDIFICAÇÕES EXISTENTES ÁREA DE ESTUDO ESCOLAS/CMEIS VAZIOS URBANOS N - Os cérebros se desen- volvem mais rápido do que em qualquer outro momen- to de suas vidas e suas experiências têm um impac- to profundo e frutuoso tanto na saúde física quanto mental, gerando uma sociedade pací�ca, sau- dável e criativa. Diante de tudo que foi estudado, o presente trabalho propõe estudar um caminho escolar para as crianças na cidade de Maringá em uma região mais periférica e, dentro do mesmo, procurar escolas públicas e um espaço livre de lazer para que possa ser projetado um parque, tudo isso resultando na mel- horia da segurança, do contato com a rua, das calçadas, ilumi- nação, educação e crescimento infantil. A seguir será mostrado todo um diagnóstico deste percurso e quais as razões para escolhe-lo. - Para que as crianças cresçam bem, elas precisam de boa nutrição e bons cui- dados. Evitar a violência e criar oportunidades de brincar e oportunidades de interação emocional são as bases para um bom começo de vida. - Facilidade de oferecer mais atenção aos bebês, crianças pequenas e aqueles que cuidam deles, apoiando-os em atividades que já são realizadas e por meio de programas lúdicos. - Maior apoio da sociedade, incluindo o governo e a comunidade em geral. Novas políticas e programas. Expansão estratégica do trabalho existente podendo economizar dinheiro e pro- duzir resultados mais rapid- amente. PARQUE ILC O Parque Infanto Lazer e Convívio leva ao despertar da fantasia e da imaginação (Infant Leisure and Conviviality) Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 01 Zoom LEGENDAS ESCOLA MUNICIPAL ANICETO MATTI, MAESTRO CMEI IRMà FIRMINA MARIA BERÇÁRIO RAIO DE LUZ BABY SITTER CMEI JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS, VER. 1. 2. 3. 4. ÁREA DE ESTUDO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL PRIMEIROS PASSOS 5. LEGENDAS COMPLEXO DE ESPORTE E LAZER GERALDO JOSÉ HENRIQUE ACADEMIA DA 3ª IDADE-ATI COMPLEXO ESPORTIVO ROBERTO DUQUE DA ROCHA CENTRO ESPORTIVO JOSÉ GERALDO DA COSTA MOREIRA 1. 2. 3. 4. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO5. ÁREA DE ESTUDO LEGENDAS RESIDENCIAL UNIFAMILIAR ÁREA DE ESTUDO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR COMÉRCIO E SERVIÇO MISTO (COMÉRCIO E RESIDENCIA) INSTITUCIONAL PÚBLICO INSTITUCIONAL PRIVADO INDÚSTRIA ÁREAS VERDES LEGENDAS: LEGENDAS: ANÁLISE: ANÁLISE: ANÁLISE: ACESSOS ESCOLAS (01 A 05 ANOS) (01 A 05 ANOS) (01 A 05 ANOS) (05 A 10 ANOS) (00 A 01 ANO) 1 421 1 2 2 5 5 4 3 3 2 3 5 4 LEGENDAS ZONA / EIXO USO PROIBIDOUSO PERMITIDO ZR2 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). COMÉRCIO E SERVIÇOS CENTRAIS E VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO) ECSB ECSE COMÉRCIO E SERVIÇOS VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. PERMITIDOS AS REVENDAS DE GÁS CUJA CAPACIDADE MÁXIMA DEVERÁ SER DETERMINADA DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NO CERTIFICADO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS. ZR1 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR. ATIVIDADE INDIVIDUAL DE AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS NÃO INCÔMODA, NOCIVA OU PERIGOSA CONCOMITANTE À MORADIA (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). TODOS OS DEMAIS USOS. TODOS OS DEMAIS USOS. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR MEDIANTE OUTORGA ONEROSA.ERB TODOS OS DEMAIS USOS. ZONA / EIXO AFASTAMENTO MÍNIMO DAS DIVISAS (m) ZR2 ECSB ECSE ZR1 ERB 12 / 300 15 / 360 DIMENS. MÍNIMA DE LOTES MEIO DE QUADRA ALTURA MÁXIMA DE EDIFIC. (m) COEFIC MÁXIMO DE APROV. (un.) TAXA MÁXIMA DE OCUPAÇÃO DO LOTE (1) (%) FRONTAL R=RESID. C=COMER. LATERAIS FUNDO TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. 12 / 300 15 / 360 TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 90 R=3 C=DISP. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 80 R=3 C=DISP. 12 / 300 15 / 360 VARIÁVEL, C/ OUT. COTA 650 VARIÁVEL C/ OUT. 3,5 TÉRR. E DEMAIS 50 5 <08 PAV. <15 PAV. <20 PAV. >20 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUEPERTENCE O LOTE. <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. >02 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. _ _ _ _ SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5.2,5 4,5 6 7 5 LEGENDAS EDIFICAÇÕES EXISTENTES ÁREA DE ESTUDO ESCOLAS/CMEIS VAZIOS URBANOS N LEGENDAS: N N MAPA EQUIPAMENTO - EDUCAÇÃO MAPA EQUIPAMENTO - LAZER MAPA CHEIOS E VAZIOS 0m 50 150 250 0m 50 150 250 1 3 LEGENDAS EDIFICAÇÕES EXISTENTES ÁREA DE ESTUDO ESCOLAS/CMEIS VAZIOS URBANOS N Pode-se observar que a região possui um abastecimento consid- erável de escolas, já que tem uma oferta para diferentes idades, em sua maioria sendo CMEI’s e públi- cas, garantindo uma educação infantil de excelente qualidade. Ainda assim, há uma falta de edu- cação superior mais acessível. Também foi veri�cado o acesso principal de cada escola, ou seja, por onde as crianças entram, isso contribuiu para a de�nição de um percurso onde irão desfrutar da rua e suas vantagens. Há pouca quantidade de áreas de lazer distribuídas no mapa, além da carência de um local especí�co para crianças ou estrutura para tal função. Nas áreas existentes em especial, o campo Geraldo José Henrique foi revitalizado recente- mente, no qual gerou uma maior movimentação de pessoas, entre- tanto, a maioria dos outros locais estão em desuso ou são destina- dos à preservação, sendo notória a necessidade de áreas de lazer com e�ciência, segurança e con- forto para a região. Observa-se no mapa que apesar da parte Sul estar localizada mais próxima do centro da cidade, a mesma também é uma área que continua com muitos vazios urbanos, enquanto que a região Norte e Nordeste do mapa tem poucos vazios urbanos, com terrenos de pequenas dimensões e em sua maioria residencial. Ainda na região Sul, não houve uma con- solidação do bairro para que ele crescesse, isso incentivou o aumento horizontal da cidade, deixando-o com baixas densidades globais, visualmente o tornando discrepante. PRIVADASPÚBLICAS Com a escolha da área de estudos, foi então analisada a questão educacional em um raio aproximado de 600m e, foi observado que existem além das três escolas públicas outras duas escolas privadas. Para o estudo em questão algo positivo é que, dentre as escolas públicas duas são CMEI’s. Observa-se no mapa, a frente da CMEI Irmã Firmina Maria, há um terreno vazio de posse da pre- feitura valorizando o espaço para ser revitalizado, também de fácil acesso já que se ocupa por duas esquinas. IMÓVEL DA PREFEITURA IMÓVEL DA PREFEITURA IMÓVEL DA PREFEITURA N 0m 50 150 250 LEGENDAS ZONA / EIXO USO PROIBIDOUSO PERMITIDO ZR2 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). COMÉRCIO E SERVIÇOS CENTRAIS E VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO) ECSB ECSE COMÉRCIO E SERVIÇOS VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. PERMITIDOS AS REVENDAS DE GÁS CUJA CAPACIDADE MÁXIMA DEVERÁ SER DETERMINADA DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NO CERTIFICADO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS. ZR1 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR. ATIVIDADE INDIVIDUAL DE AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS NÃO INCÔMODA, NOCIVA OU PERIGOSA CONCOMITANTE À MORADIA (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). TODOS OS DEMAIS USOS. TODOS OS DEMAIS USOS. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR MEDIANTE OUTORGA ONEROSA.ERB TODOS OS DEMAIS USOS. ZONA / EIXO AFASTAMENTO MÍNIMO DAS DIVISAS (m) ZR2 ECSB ECSE ZR1 ERB 12 / 300 15 / 360 DIMENS. MÍNIMA DE LOTES MEIO DE QUADRA ALTURA MÁXIMA DE EDIFIC. (m) COEFIC MÁXIMO DE APROV. (un.) TAXA MÁXIMA DE OCUPAÇÃO DO LOTE (1) (%) FRONTAL R=RESID. C=COMER. LATERAIS FUNDO TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. 12 / 300 15 / 360 TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 90 R=3 C=DISP. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 80 R=3 C=DISP. 12 / 300 15 / 360 VARIÁVEL, C/ OUT. COTA 650 VARIÁVEL C/ OUT. 3,5 TÉRR. E DEMAIS 50 5 <08 PAV. <15 PAV. <20 PAV. >20 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. >02 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. _ _ _ _ SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5.2,5 4,5 6 7 5 Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 02 Fonte autoral Fonte autoral Fonte autoral Fonte autoral Fonte autoral Fonte autoral Fonte autoral Imagem de Satélite de 2005 Imagem de Satélite de 2010 Imagem de Satélite de 2014 Imagem de Satélite de 2017 LEGENDAS COMPLEXO DE ESPORTE E LAZER GERALDO JOSÉ HENRIQUE ACADEMIA DA 3ª IDADE-ATI COMPLEXO ESPORTIVO ROBERTO DUQUE DA ROCHA CENTRO ESPORTIVO JOSÉ GERALDO DA COSTA MOREIRA 1. 2. 3. 4. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO5. ÁREA DE ESTUDO LEGENDAS RESIDENCIAL UNIFAMILIAR ÁREA DE ESTUDO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR COMÉRCIO E SERVIÇO MISTO (COMÉRCIO E RESIDENCIA) INSTITUCIONAL PÚBLICO INSTITUCIONAL PRIVADO INDÚSTRIA ÁREAS VERDES LEGENDAS: ANÁLISE: ANÁLISE:LEGENDAS ZONA / EIXO USO PROIBIDOUSO PERMITIDO ZR2 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). COMÉRCIO E SERVIÇOS CENTRAIS E VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO) ECSB ECSE COMÉRCIO E SERVIÇOS VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. PERMITIDOS AS REVENDAS DE GÁS CUJA CAPACIDADE MÁXIMA DEVERÁ SER DETERMINADA DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NO CERTIFICADO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS. ZR1 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR. ATIVIDADE INDIVIDUAL DE AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS NÃO INCÔMODA, NOCIVA OU PERIGOSA CONCOMITANTE À MORADIA (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). TODOS OS DEMAIS USOS. TODOS OS DEMAIS USOS. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR MEDIANTE OUTORGA ONEROSA.ERB TODOS OS DEMAIS USOS. ZONA / EIXO AFASTAMENTO MÍNIMO DAS DIVISAS (m) ZR2 ECSB ECSE ZR1 ERB 12 / 300 15 / 360 DIMENS. MÍNIMA DE LOTES MEIO DE QUADRA ALTURA MÁXIMA DE EDIFIC. (m) COEFIC MÁXIMO DE APROV. (un.) TAXA MÁXIMA DE OCUPAÇÃO DO LOTE (1) (%) FRONTAL R=RESID. C=COMER. LATERAIS FUNDO TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. 12 / 300 15 / 360 TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 90 R=3 C=DISP. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 80 R=3 C=DISP. 12 / 300 15 / 360 VARIÁVEL, C/ OUT. COTA 650 VARIÁVEL C/ OUT. 3,5 TÉRR. E DEMAIS 50 5 <08 PAV. <15 PAV. <20 PAV. >20 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. >02 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. _ _ _ _ SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5.2,5 4,5 6 7 5 LEGENDAS: N N MAPA DE USOS DO SOLO MAPA DE ZONEAMENTO 0m 50 150 250 0m 50 150 250 É nítido a predominância dos usos residenciais unifamiliares na região, já que, a mesma é uma região mais periférica da cidade. Assim como na parte Sul do mapa entra em destaque os usos residenciais multifamiliares, Há também como grande vantagem os comércios de usos mistos espalhados nas quadras, propor- cionando maior movimentação e segurança para os moradores que por ali passam. Todavia pode ser observado uma região que se faz bastante movimenta- da, já que o Contorno Norte está próximo da mesma. Apesar de todoo mapa ser caracterizado pelo mesmo zonea- mento nós observamos uma diferença signi�cativa entre a parte superior e a parte Sul do mapa, em função dos eixos que foram de�nidos. Em análise geral 90% da região cumpre com os dados de usos permitidos, tanto nos recuos como nas alturas. Ainda de maneira geral, na região Norte e Nordeste, as edi�- cações são compostas de simples e térreas, no máximo assobra- dadas, enquanto que se observarmos a parte inferior do mapa em função do eixo ERB, a área é composta de inúmeros edifíci- os entre 7 à 10 pavimentos, o que nos dá uma pista de uma suposta especulação imobiliária. Será mesmo? Isso pode ser de�nido pelas imagens de satélite ao longo dos anos? Em com- pensação isso porporciona uma visão confortável aos olhos , já que não há bloqueios urbanos. ArcGIS Web Map Prefeitura do Município de Maringá Sistema de Geoprocessamento sexta-feira, 2 de julho de 2021 23:13:48 1:8.000 Descrição:Legenda: ArcGIS Web Map Prefeitura do Município de Maringá Sistema de Geoprocessamento sexta-feira, 2 de julho de 2021 23:14:14 1:8.000 Descrição:Legenda: ArcGIS Web Map Prefeitura do Município de Maringá Sistema de Geoprocessamento sexta-feira, 2 de julho de 2021 23:14:33 1:8.000 Descrição:Legenda: ArcGIS Web Map Prefeitura do Município de Maringá Sistema de Geoprocessamento sexta-feira, 2 de julho de 2021 23:14:46 1:8.000 Descrição:Legenda: LEGENDAS PONTOS DE ÔNIBUS ÁREA DE ESTUDO LINHA 169 - JARDIM ALVORADA LINHA 175 - JARDIM SUMARÉ LINHA 177 - JARDIM EBENEZER LINHA 179 - JARDIM ANDRADE LINHA 222 - JARDIM EBENEZER LINHA 512 - JARDIM EBENEZER LEGENDAS ÁREA DE ESTUDO VIAS ARTERIAIS (50KM) VIAS COLETORAS (40KM) VIAS COLETORAS (30KM) SENTIDO DAS VIAS LEGENDAS ÁREA DE ESTUDO VIAS ARTERIAIS (50KM) VIAS COLETORAS (40KM) VIAS COLETORAS (30KM) SENTIDO DAS VIAS IMÓVEL DA PREFEITURA Fonte: http://geoproc.maringa.pr.gov.br/ Fonte: http://geoproc.maringa.pr.gov.br/ Fonte: http://geoproc.maringa.pr.gov.br/ Fonte: http://geoproc.maringa.pr.gov.br/ LEGENDAS ZONA / EIXO USO PROIBIDOUSO PERMITIDO ZR2 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). COMÉRCIO E SERVIÇOS CENTRAIS E VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO) ECSB ECSE COMÉRCIO E SERVIÇOS VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. PERMITIDOS AS REVENDAS DE GÁS CUJA CAPACIDADE MÁXIMA DEVERÁ SER DETERMINADA DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NO CERTIFICADO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS. ZR1 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR. ATIVIDADE INDIVIDUAL DE AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS NÃO INCÔMODA, NOCIVA OU PERIGOSA CONCOMITANTE À MORADIA (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). TODOS OS DEMAIS USOS. TODOS OS DEMAIS USOS. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR MEDIANTE OUTORGA ONEROSA.ERB TODOS OS DEMAIS USOS. ZONA / EIXO AFASTAMENTO MÍNIMO DAS DIVISAS (m) ZR2 ECSB ECSE ZR1 ERB 12 / 300 15 / 360 DIMENS. MÍNIMA DE LOTES MEIO DE QUADRA ALTURA MÁXIMA DE EDIFIC. (m) COEFIC MÁXIMO DE APROV. (un.) TAXA MÁXIMA DE OCUPAÇÃO DO LOTE (1) (%) FRONTAL R=RESID. C=COMER. LATERAIS FUNDO TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. 12 / 300 15 / 360 TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 90 R=3 C=DISP. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 80 R=3 C=DISP. 12 / 300 15 / 360 VARIÁVEL, C/ OUT. COTA 650 VARIÁVEL C/ OUT. 3,5 TÉRR. E DEMAIS 50 5 <08 PAV. <15 PAV. <20 PAV. >20 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. >02 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. _ _ _ _ SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5.2,5 4,5 6 7 5 Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 03 3D - Vista do terreno para os edifícios LEGENDAS PONTOS DE ÔNIBUS ÁREA DE ESTUDO LINHA 169 - JARDIM ALVORADA LINHA 175 - JARDIM SUMARÉ LINHA 177 - JARDIM EBENEZER LINHA 179 - JARDIM ANDRADE LINHA 222 - JARDIM EBENEZER LINHA 512 - JARDIM EBENEZER LEGENDAS: ANÁLISE: ANÁLISE: LEGENDAS ÁREA DE ESTUDO VIAS ARTERIAIS (50KM) VIAS COLETORAS (40KM) VIAS COLETORAS (30KM) SENTIDO DAS VIAS LEGENDAS ÁREA DE ESTUDO VIAS ARTERIAIS (50KM) VIAS COLETORAS (40KM) VIAS COLETORAS (30KM) SENTIDO DAS VIAS LEGENDAS: N MAPA DE MOBILIDADE - VIAS 0m 50 150 250 N MAPA DE MOBILIDADE - PONTOS 0m 50 150 250 Neste estudo, trata-se de uma área que tem uma concen- tração de escolas voltadas para crianças pequenas e por esse motivo a atenção em relação a segurança, tanto na locomoção quanto na travessia tem que ser redobradas. Porém isso não acontece nas proximidades das escolas, no qual foi visto pessoalmente que não acontece na prática. Dado que as vias de maneira geral mantém a veloci- dade de 40 km/h, sendo mini- mamente as locais de 30 km, atendendo apenas 2 escolas, sendo que as mais movimenta- das, ou seja, no centro da região estão em carência, se tornando inviável e inseguro para as crianças. Ainda sim, é perceptível a locomoção dos carros em não obediência às placas de sinalização, Percebe-se diferentes tipos de linhas de ônibus que abastecem bem a região, assim como o número alto de pontos de ônibus sendo possível a loco- moção fácil a pé de um para outro, o que oferece a oportuni- dade de conseguir a mesma linha. Além da ótima acessibilidade através do transporte coletivo, o acesso ao mesmo e de qualidade é uma necessidade básica da população. Outrossim, efeti- vando a integração da malha urbana, a utilização deste modal é bené�ca para o meio ambiente. Análise geral dos mapas: 0 2 4 6 8 10 Educação Lazer Mobilidade Iluminação Sinalização As ciclovias encora- jam o uso das bicicle- tas como meio de transporte, o que reduz o número de veículos no trânsito. A faixa especial para ciclistas permite que eles se transportem em sua própria velocidade. De fundamental importância para a segu- rança dos pedestres e dos motoristas. Observa-se a inexistência de : Ciclovias Ciclofaixas Semáforos Em visita ao local observa-se que as crianças utilizam vários pontos de ônibus para chegar até as escolas, e também para ir embora; isso pode ser visto através das seguintes imagens: Crianças na frente da rua Alfredo José da Costa. Fonte: Google Maps, Street View. Crianças esperando ao lado da UBS. Fonte: Google Maps, Street View. Crianças esperando atrás da escola Aniceto Matti. Fonte: Google Maps, Street View. Crianças ao lado da CMEI Irmã Firmina Maria. Fonte: Google Maps, Street View. IMÓVEL DA PREFEITURA IMÓVEL DA PREFEITURA Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 04 N 0m 25 50 100 LEGENDAS ÁREA DE ESTUDO CALÇADA FAIXA DE ROLAMENTO ÁRVORES POSTES PLACAS DE SINALIZAÇÃO PONTOS DE ÔNIBUS FAIXA DE PEDESTRE LEGENDAS ZONA / EIXO USO PROIBIDOUSO PERMITIDO ZR2 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). COMÉRCIO E SERVIÇOS CENTRAIS E VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO) ECSB ECSE COMÉRCIO E SERVIÇOS VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. PERMITIDOS AS REVENDAS DE GÁS CUJA CAPACIDADE MÁXIMA DEVERÁ SER DETERMINADA DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NO CERTIFICADO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS. ZR1 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR. ATIVIDADE INDIVIDUAL DE AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS NÃO INCÔMODA, NOCIVA OU PERIGOSA CONCOMITANTE À MORADIA (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). TODOS OS DEMAIS USOS. TODOSOS DEMAIS USOS. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR MEDIANTE OUTORGA ONEROSA.ERB TODOS OS DEMAIS USOS. ZONA / EIXO AFASTAMENTO MÍNIMO DAS DIVISAS (m) ZR2 ECSB ECSE ZR1 ERB 12 / 300 15 / 360 DIMENS. MÍNIMA DE LOTES MEIO DE QUADRA ALTURA MÁXIMA DE EDIFIC. (m) COEFIC MÁXIMO DE APROV. (un.) TAXA MÁXIMA DE OCUPAÇÃO DO LOTE (1) (%) FRONTAL R=RESID. C=COMER. LATERAIS FUNDO TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. 12 / 300 15 / 360 TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 90 R=3 C=DISP. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 80 R=3 C=DISP. 12 / 300 15 / 360 VARIÁVEL, C/ OUT. COTA 650 VARIÁVEL C/ OUT. 3,5 TÉRR. E DEMAIS 50 5 <08 PAV. <15 PAV. <20 PAV. >20 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. >02 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. _ _ _ _ SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5.2,5 4,5 6 7 5 Tendo em vista o levantamento realizado, foi de�nido um percurso com base em alguns critérios possíveis de serem observados nos mapas: Primeiramente este percurso deveria abranger o acesso principal de todas as escolas por onde as crianças entram; Segundamente também foi considerado o trajeto até os pontos de ônibus mais próximos, tendo em vista que muitas crianças chegam até as escolas através do transporte público; Terceiramente teve a influência do uso misto e do comércio por conta da ativação do espaço; Por último o percurso deveria contornar todo o imóvel da prefeitura, ou seja, o terreno, a �m de ser revitalizado todo o entorno. Em visita ao local foi realizado um levantamento in loco da presença de árvores, postes, e outros equipamentos: N 0m 50 150 250 LEGENDAS:ANÁLISE: Observa-se que no acesso principal da maioria das escolas onde as crianças entram não há faixa de pedestre. Por exemplo no cruzamento da via Alfre- do José da Costa com a rua Bruno Bluthgen. Outra observação é que não há placas de sinalização em frente as escolas para a diminuição da via e. mesmo com a existência delas isso não seria su�ciente. Deve haver um conjunto de ações e estratégias que vão fazer com que o motorista naturalmente diminua a velocidade, isso nos dá um objetivo �nal que contempla a diminuição da velocidade do sistema viário. Foram feitos 2 cortes das vias, prefer- encialmente onde há pontos de ônibus, ainda assim, ambas calçadas- tem o dimensionamento que é repli- cado para todas as outras vias, ou seja, um lado 4.00m e do outro 3,80m. Foram elaborados cortes esquemáticos das vias que fazem parte do percurso de�nido. MAPA DE INFRAESTRUTURA CORTE ESQUEMÁTICO DAS VIAS Rua Guarino Augusto Basseto CORTE AA CORTE AACORTE BB CORTE BB Rua Alfredo José da Costa IMÓVEL DA PREFEITURA Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 05 LEGENDAS ÁREA DE ESTUDO CALÇADA FAIXA DE ROLAMENTO ÁRVORES POSTES PLACAS DE SINALIZAÇÃO PONTOS DE ÔNIBUS FAIXA DE PEDESTRE LEGENDAS ZONA / EIXO USO PROIBIDOUSO PERMITIDO ZR2 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). COMÉRCIO E SERVIÇOS CENTRAIS E VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO) ECSB ECSE COMÉRCIO E SERVIÇOS VICINAIS. USOS PERMITIDOS NA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. PERMITIDOS AS REVENDAS DE GÁS CUJA CAPACIDADE MÁXIMA DEVERÁ SER DETERMINADA DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NO CERTIFICADO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS. ZR1 USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR. ATIVIDADE INDIVIDUAL DE AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS NÃO INCÔMODA, NOCIVA OU PERIGOSA CONCOMITANTE À MORADIA (ATIVIDADES REGULAMENTADAS ATRAVÉS DE DECRETO). TODOS OS DEMAIS USOS. TODOS OS DEMAIS USOS. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USOS PROIBIDOS NA ZONA QUE PERTENCE. USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR E BIFAMILIAR. USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR MEDIANTE OUTORGA ONEROSA.ERB TODOS OS DEMAIS USOS. ZONA / EIXO AFASTAMENTO MÍNIMO DAS DIVISAS (m) ZR2 ECSB ECSE ZR1 ERB 12 / 300 15 / 360 DIMENS. MÍNIMA DE LOTES MEIO DE QUADRA ALTURA MÁXIMA DE EDIFIC. (m) COEFIC MÁXIMO DE APROV. (un.) TAXA MÁXIMA DE OCUPAÇÃO DO LOTE (1) (%) FRONTAL R=RESID. C=COMER. LATERAIS FUNDO TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. 12 / 300 15 / 360 TERR + 1 1,4 TÉRREO. E 2º PAV. 70 3 REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 90 R=3 C=DISP. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. TÉRREO. E 2º PAV. 80 R=3 C=DISP. 12 / 300 15 / 360 VARIÁVEL, C/ OUT. COTA 650 VARIÁVEL C/ OUT. 3,5 TÉRR. E DEMAIS 50 5 <08 PAV. <15 PAV. <20 PAV. >20 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. <02 PAV. SEM ABERT. COM ABERT. >02 PAV. REQUISITOS DA ZONA A QUE PERTENCE O LOTE. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5. _ _ _ _ SEM = DISP. COM = 1,5. SEM = DISP. COM = 1,5.2,5 4,5 6 7 5 Diante de tudo que foi visto, chegamos a uma conclusão, mas o que ainda está faltando? O terreno!! AlémAlém dos critérios que vou utilizar baseado no levantamento de dados. Tudo isso será mostrado logo abaixo no que chamamos de “partido”. DEFICIÊNCIAS Falta de placa de sinalização Faixa de pedestres insu�cientes Falta de iluminação pública Péssima condição das calçadas Péssimas condições de acessibilidade Falta de áreas de lazer infantis POTENCIALIDADES Concentração de escolas públicas Concentração de pontos de ônibus Vazio urbano público frente a CMEI Uso misto dos edifícios para segurança Ativação das fachadas Arborização su�ciente para sombra A B Lado A - Rua Guarino Augusto Basseto Fonte autoral Lado B - Rua Alfredo José da Costa Fonte autoral Perspectiva em vista da CMEI Irmã Firmina Fonte autoral TERRENO PROPOSTAS TERRENO E ENTORNO Garantir maior segurança no desloca- mento das crianças com a melhoria da sinalização e a implantação de placas infantis; Adicionais de postes de iluminação com sódio 250 W para segurança regional; Adicionais de postes de LED no terreno selecionado. 1 SINALIZAÇÃO Fonte: ArchDaily Brasil (2014) Fonte: Centro de Educação Integral (2015) Revitalizar as calçadas do percurso com adicional de pisos táteis junto de “amare- linhas” propondo ludicidade; Reformar rampas de acessibilidade para cadeirantes e de�cientes. LUDICIDADE3 INFRAESTRUTURA2 Área polivalente para estimular a cria- tividade das crianças. Campo de areia para criação Fontes de água saindo do chão. Bancos para convívio e descanso. Grade contemplativa junto de brinque- dos que serão desenvolvidos para a primeira infância . Intervenções como desenho livre na rua e fechamentos em �ns de semana e feriados; Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 06 Revitalização de alguns pontos de ônibus onde não estão devidamente adequados para as crianças, principal- mente no percurso de�nido. Práticas do Tra�c Calming como estreitamento das vias e, onde há vagas de estacionamento, serão substituídas por parklets infan- tis junto de vege- tação própria para crianças, tal como as PANCS, assim tra- zendo elas pras ruas, estimulando a imaginação e o con- tato com a natureza. Para melhoria da segurança, as casas não muradas que tiverem uma visão ampla da rua, irão receber uma proposta opcional, para fazer parte da segurança visual, e alertar sempre que verem algo que não esteja nos parâmet- ros normais. além do mais quem aderir o requisito terá um selo no portão, assim for- mando uma rede de cuidado. Desenvolverum comitê infantil para a integração de pro- jetos na cidade jun- tamente com a pre- feitura, onde as crianças possam ser ouvidas e entrevis- tadas periodica- mente para trazer novas ideias à cidade; Semáforos próprio para crianças junto das faixas autorais que serão desen- volvidas no decorrer do projeto resultan- do em sinalização adequada para travessias. PROPOSTASPROPOSTAS PARA O PERCURSO Diminuição da velocidade viária em pontos especí�cos, como a instalação de: - Placas de 30Km; - Faixa elevada e s p e c i � c a m e n t e infantil que será desenvolvida no decorrer do projeto. N 0m 25 50 100 Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 07 30 30 30 30 Sol nasce Sol se põe Ventilação 3 PROJETO FINAL Propostas apresentadas:RETOMADA Segue um resumo das propostas apresentadas anterior- mente: Faixa elevada infantil Comitê infantil Estreitamento das vias Revitalização de alguns pontos de ônibus Semáforo infantil Selo para os portões (segurança visual) Revitalização das calçadas Parque infantil com brinquedo autoral Mediante a tudo que foi proposto, o presente trabalho vem mostrar como o caminho escolar para as crianças e o parque infantil na cidade de Maringá se realizou, resultando na melhoria da segurança, do contato com a rua, das calçadas, iluminação, educação e crescimento infantil. A seguir será mostrado a elaboração de todo este percurso e da intervenção realizada no parque. Lembrando que o levan- tamento foi feito in loco em relação às árvores, postes, e outros equipamentos. Considerando o percurso, o mesmo foi dividido em 5 trechos para melhor entendimento e representação grá�ca. A seguir será mostrado uma implantação geral, e os trechos nas folhas seguintes. N 0m 25 50 100IMPLANTAÇÃO TRECHO 01 CORTE ESQUEMÁTICO DA VIA Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 08 caminho escolar mobiliário 21 0m R. PORPHIRIO DE MORAES/PIONR. POPRPHIRIO DE MORAES/PION R. B EN ED ITO B UE N O /P IO N R. A LF RE D O J O SÉ /P IO N . R. A LF RE D O J O SÉ /P IO N . R. GUARINO AUGUSTO BASSETO/PION. R. GUARINO AUGUSTO BASSETO/PION. R. GUARINO AUGUSTO BASSETO/PION. R. BRUNO BLUTHGEN/PION. R. FOZ DO AREIA RU A C HI LE 15 0m90 m 35 m 15 0m 25 0m 40 0m 500m A VE N ID A P ED RO TA Q UE S R. BRUNO BLUTHGEN/PION. R. GUARINO AUGUSTO BASSETO/PION. R. M A LV IN O G A RD IN R. BRUNO BLUTHGEN/PION.R. BRUNO BLUTHGEN/PION. R. N IL O C A IR O Caminho Escolar TRECHO 05 TRECHO 02TRECHO 03TRECHO 04 PROJETO REDE DE ÁGUA BOCA DE LOBO REDE DE ESGOTO TUBULAÇÃO REDE DE DRENAGEM 0.30 2.70 2.70 4.65 2.40 2.90 0.30 5.40 C.PADRÃO C.LIVRE MÃO DUPLA ESTACIONAMENTO C.PADRÃO BMW BMW Rua Porphirio de Morais/Pion. Postes Sugestão postes novos Placas de sinalização Árvores Pontos de ônibus Faixas de pedestre Faixas elevadas Faixa de rolamento Calçadas LEGENDAS: O Corte esquemático mostra como a extensão da calçada foi feita e os padrões nela incluidas, como a calçada livre - própria para as crianças. TRECHO 01 São os detalhes: Calçada padrão livre Calçada padrão escolar Calçada padrão do todo N 0m 50 150 250 Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 09 Fonte autoral 21 0m R. PORPHIRIO DE MORAES/PION R. GUARINO AUGUSTO BASSETO/PION. RU A C HI LE 1 Postes Sugestão postes novos Placas de sinalização Árvores Pontos de ônibus Faixas de pedestre Faixas elevadas Faixa de rolamento Calçadas LEGENDAS: Todas as calçadas obteve um padrão de tamanho de 90x90cm com cores difer- entes para proporcionar mais ludicidade, ao mesmo tempo que a calçada padrão é cimentícia já que foi proposto algo neutro. Os pássaros remetem ao livre do voar. Os cubos remetem a geometria escolar. O padrão tem uma faixa livre ao meio, tanto para seguir um curso, quanto para adicionar pisos táteis. O padrão livre (infantil) também foi instalado no parque, para que houvesse uma ligação entre o externo e interno, também dire- cionando aquele lugar a fontes de inspiração, corridas, entre outros. Essa imagem é uma entroduçao do parque que esta localizada na esquina da rua alfredo josé com a rua Guarino Algusto Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 10 2 30 TRECHO 02 São os detalhes: N 0m 50 150 250 R. POPRPHIRIO DE MORAES/PION R. B EN ED ITO B UE N O /P IO N 15 0m90 m 35 m R. GUARINO AUGUSTO BASSETO/PION. Postes Sugestão postes novos Placas de sinalização Árvores Pontos de ônibus Faixas de pedestre Faixas elevadas Faixa de rolamento Calçadas LEGENDAS: CAMINHO ESCOLAR Serão instaladas placas de 30km principalmente antecedentes a escola, já que o bairro tem essa carência. Junto de um semáforo infantil para os carros. Nas faixas perten- centes ao percurso proposto, será pintado nas faixas de pedestre uma arte. Assim os moradores saberão que por alí passam crianças, fazendo com que tomem um cuida- do maior nas horas das travessias com veículos caminho escolar R. A LF RE D O J O SÉ /P IO N . R. GUARINO AUGUSTO BASSETO/PION. R. BRUNO BLUTHGEN/PION. 15 0m R. M A LV IN O G A RD IN Caminho Escolar 3TRECHO 03 N 0m 50 150 250 Implantação do Parque Infantil na prancha 07 TUBULAÇÃO REDE DE DRENAGEM CORTE AA - RUA PORPHIRIO DE MORAIS/PION. Escala 1:4 6.97 11.524.00 31.14 10.95 4.00 9.53 3.50 0.303.900.30 C.PADRÃO RUA MÃO DUPLA CALÇADA CALÇADA R.MÃO DUPLA C.PADRÃO 9.374.20 9.53 3.80 TUBULAÇÃO REDE DE DRENAGEM UBS ALV.III CASA P.ESCALADA MÓDULO ÁBACO BOLAS CONCRETO MOBILIÁRIO AUTORAL PAREDE DO MAR +0,00m POSTE DE ILUMINAÇÃO LED RETO ANGULAR - 3 LUMINÁRIAS PÉTALA 200W +0,00m +0,00m-0,10m-0,10m 2.40 ESTAC. Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 11 TABELA DE VEGETAÇÃO Referência 1 2 3 4 5 6 7 Símbolo Nome cientí�co Campomanesia phaea Ceiba speciosa Genipa americana Erythrina crista-galli Tropaeolum majus Cupressus sempervirens Zoysia japonica Cambuci Sub/Tropical Sol/meia 2 Un. Solo Solo Solo Solo Solo Solo Canteiro c. 2 Un. 2 Un. 2 Un. 2 Un. 2 Un. 2 Un. Sol pleno Sol pleno Sol pleno Sol pleno Sol pleno Sol pleno Sub/Tropical Sub/Tropical Med/Tro/Oce. Tropical Tropical Quase todos Paineira Rosa Jenipapo Corticeira Capuchinha Cipestre Grama esmeral. Nome popular Clima Luminosidade Quantidade Local Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 05 TRECHO 04 São os detalhes: Cambuci Cipestre Paineira Rosa Corticeira Jenipapo Capuchinha Grama esmeral. N 0m 50 150 250 15 0m 25 0m R. M A LV IN O G A RD IN R. BRUNO BLUTHGEN/PION. 4 Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 12 TRECHO 01 São os detalhes: N 0m 50 150 250 mobiliário 40 0m 500m R. BRUNO BLUTHGEN/PION. R. N IL O C A IR O 5 72 12 30 227 90 15 90 13 50 323012 45 22 110 110 40 10 7 80 36 80 80 80 5 55 4040 30 30 80 110 72 42 40 80 30 45 15 17 Banco com lixeira e para ciclo Mobiliario adulto e criança Foi elaborado um mobiliário que atendesse tanto ao público infantil, como para os adultos já que as crianças �cam junto dos pais, e assim foi feito: Paleta de cores N 0m 50 150 250 R. POPRPHIRIO DE MORAES/PION R. A LF RE D O J O SÉ /P IO N . R. GUARINO AUGUSTO BASSETO/PION. VIZINHANÇA PROTETORA IMPLANTAÇÃO PARQUE Cambuci Cipestre Paineira Rosa Corticeira Jenipapo Tanque de areia Tanquede areia Calçada livre Fontes de água Parede de escalada Mobiliário Play GroundPlay GroundPlay Ground LEGENDA Trabalho Final de Graduação Orientadora: Patrícia Bruder O Despertar Da Fantasia e Da Imaginação Mariana Calvi de Castilho PRANCHA 07 Como mostrado anteriormente no artigo, foi desenvolvido pela autora esta placa, no qual foi feita para segurança do bairro, Onde, cada mo- rador que estiver aberto a participar da segu- rança viária, instale a placa em seu portão. O Erê Lab é uma empresa de criação e desen- volvimento de espaços para brincar. E seu mais novo projeto foi inserido no parque ILC. PARQUE ILC O Parque Infanto Lazer e Convívio leva ao despertar da fantasia e da imaginação (Infant Leisure and Conviviality) A iluminação utiliza- da foi o Poste de Led Reto Angular 3 Luminárias Pétala 200W (6 Metros) for- necido pela Induspar. A grade de canto foi desenvolvida pela autora, os demais brinquedos foi o:
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