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11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescrica… 1/29 Imprimir IDENTIFICAR OS OSSOS 91 minutos Aula 1 - Membros superiores Aula 2 - Membros inferiores Aula 3 - Coluna vertebral Aula 4 - Crânio e face Referências 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescrica… 2/29 INTRODUÇÃO Começaremos nosso estudo descrevendo os principais tipos de ossos encontrados nos membros superiores. Após uma introdução sobre a composição dos ossos, veremos os principais acidentes ósseos envolvidos na formação destes ossos, mesmo sabendo que eles não apresentam características patológicas. Por �m, conheceremos as principais fraturas e lesões que podem ocorrer durante o desenvolvimento embrionário e durante toda a vida do indivíduo para compreendermos a importância deste campo de saber. Aproveite esta aula e estude para que seu conhecimento aumente cada vez e, dessa forma, consiga ajudar cada vez mais pessoas! OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR Os membros superiores constituem o esqueleto apendicular, e cada membro superior é formado por 30 ossos que estão localizados em: • O úmero no braço. • A ulna e o rádio no antebraço. Os 8 ossos que compõem o carpo (punho), os ossos metacarpais (palma) e as 14 falanges na mão (Figura 1) Figura 1 | Mão: ossos do carpo, metacarpo e falanges O úmero, ou o osso do braço, apresenta o maior comprimento do membro superior. Ele está associado distalmente ao rádio e à ulna, formando a articulação do cotovelo. Proximalmente, se liga à escápula, forma o cíngulo com o ombro e se articula com a cavidade glenoidal, possibilitando ao ombro fazer suas rotações. Aula 1 MEMBROS SUPERIORES Começaremos nosso estudo descrevendo os principais tipos de ossos encontrados nos membros superiores. Após uma introdução sobre a composição dos ossos, veremos os principais acidentes ósseos envolvidos na formação destes ossos, mesmo sabendo que eles não apresentam características patológicas. 21 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescrica… 3/29 Figura 2 | Radiogra�a de braço Fonte: Shutterstock. O carpo (o punho móvel) é a região proximal da mão formada por oito ossos pequenos denominados ossos carpais, que se mantêm unidos através de ligamentos altamente �brosos. As articulações entre eles são denominadas articulações intercarpais, as quais permitem apertar ou soltar um objeto. Para melhor classi�car os ossos do carpo que estão presentes na �leira proximal, temos: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. Eles se articulam com as extremidades distais, tanto do rádio quanto da ulna, formando a articulação radiocarpal. Fonte: Pixabay A ulna, por sua vez, se refere ao dedo mínimo. Ela está presente na parte medial do antebraço, e sua principal característica é possuir um comprimento maior do que o do rádio. É neste osso que encontramos o olécrano, uma proeminência protuberante no cotovelo. Paralelamente, o rádio refere-se ao polegar e está localizado na parte lateral do antebraço. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescrica… 4/29 Na �leira distal, encontramos: o trapézio, o trapezoide, o capitato e o hamato, sendo que o penúltimo apresenta comprimento bem maior do que o do último. A compreensão da nomenclatura é importante para entender o nome do osso – por exemplo, o hamato recebe este nome em razão de uma grande projeção em forma de gancho em sua face posterior que se articula com o capitato. O túnel do carpo (Figura 3) é uma estrutura complexa formada por músculos e ossos que se articulam e podem gerar in�amações. É composto pelo hamato, escafóide e trapézio, associado a inúmeros músculos �exores que permitem sua movimentação. Em seguida, encontramos as 14 falanges, localizadas nos cinco dedos das mãos, os quais são enumerados de I a V, começando do polegar em direção ao dedo mínimo (lateral para medial). Estes ossos são denominados metacarpais. Os dedos: indicador, dedo médio, dedo intermediário e mínimo apresentam três falanges cada – salvo o dedo polegar, que apresenta apenas duas falanges: proximal e distal. Quando observamos apenas um único osso do dedo, denominamos este osso de falange, e cada falange é constituída por uma base proximal, uma diá�se intermediária e uma cabeça distal. Figura 3 | Túnel do Carpo Fonte: Wikimedia Commons. INTERPRETAÇÃO – ACIDENTES ÓSSEOS ENCONTRADOS NOS MEMBROS SUPERIORES A partir dos conceitos obtidos em relação aos ossos que compõem os membros superiores, estudaremos os principais acidentes ósseos em cada um deles. É possível considerar inúmeras dessas irregularidades como �siológicas para executar as funções dos ossos. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescrica… 5/29 Vejamos o caso do úmero, principalmente em sua porção distal. O capítulo é uma espécie de protuberância localizada na porção lateral que apresenta formato arredondado (esse acidente ósseo que se articula com a cabeça do rádio). Encontramos, também, a fossa radial, uma depressão localizada na porção anterior (bem acima do capítulo), que permite �exionar o antebraço, pois se articula com o rádio. Já a fossa coronoide é uma depressão localizada na porção anterior do úmero e se associa com o processo coronoide para que o antebraço consiga ser �exionado. A fossa do olécrano é a maior depressão localizada na porção posterior e, como se associa com a ulna, permite que o antebraço seja estendido. Neste cenário, encontramos o nervo ulnar, que permite a movimentação dos dedos – é neste nervo que sentimos uma sensação de “choque” quando batemos o cotovelo. Na ulna, também são observados inúmeros processos, como, por exemplo, a incisura troclear, que é uma área enorme entre o olécrano e o processo coronoide. Esta incisura auxilia a articulação do cotovelo. A incisura radial é uma depressão localizada na porção lateral e inferior da ulna e se articula com a cabeça do rádio. Para a movimentação do músculo braquial, encontramos a tuberosidade da ulna, estrutura altamente rugosa. O rádio apresenta uma cabeça em forma de disco localizada na extremidade proximal, que se articula com o capítulo do úmero e com a incisura radial da ulna. Na porção distal da cabeça do rádio, encontramos o colo, uma área constrita que permite movimentação óssea. A tuberosidade do rádio é o ponto de inserção do tendão do músculo bíceps braquial, sendo esta uma área rugosa. Figura 4 | Radiogra�a: Rádio e Ulna Fonte: Shutterstock. É possível identi�car articulação em três pontos especí�cos: 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescrica… 6/29 1. Através de um tecido �broso – constituído de �bras colágenas tipo I largas e planas – conhecido como membrana interóssea, cuja função é unir as diá�ses dos dois ossos e fornecer uma área de inserção para alguns músculos mais profundos do antebraço.A ulna e o rádio se articulam nas extremidades proximal e distal diretamente, sendo que a cabeça do rádio é capaz de se articular com a incisura radial da ulna, denominada articulação radioulnar proximal. 2. Na porção distal, encontramos a cabeça da ulna articulada com a incisura ulnar do rádio, sendo esta denominada de articulação radioulnar distal. Por �m, a extremidade do rádio em sua porção distal se articula com três ossos do punho (semilunar, escafoide e piramidal) para formar a articulação radiocarpal. FRATURAS ÓSSEAS ENCONTRADAS NOS MEMBROS SUPERIORES Como vimos no bloco anterior, os acidentes ósseos são estruturas �siológicas que ocorrem nos ossos. Porém, as fraturas são patológicas e podem desencadear desgaste e deformações neles. Uma fratura é de�nida como a perda da integridade óssea devido à injúria mecânica e/ou à redução da resistência óssea. As fraturas são algumas das condições patológicas mais comuns que afetam os ossos. Os seguintes quali�cadores descrevem os tipos de fraturas e afetam o tratamento: • Simples (a pele sobrejacente está intacta). • Exposta (o osso se comunica com a superfície da pele). • Cominutiva (osso está fragmentado). • Deslocada (as extremidades do osso no local da fratura não estão alinhadas). • Estresse (uma fratura de desenvolvimento lento, que segue um período de aumento da atividade física na qual o osso é submetido a cargas repetitivas). • “Galho verde” (estende-se apenas parcialmente através do osso, comum em crianças quando os ossos são �exíveis). • Patológica (envolvendo o osso enfraquecido por uma doença subjacente, como um tumor). Figura 5 | Fratura Cominutiva Figura 6 | Fratura Deslocada 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescrica… 7/29 Para iniciarmos a descrição de possíveis fraturas que podem comprometer a funcionalidade do osso, começaremos com a clavícula, estrutura responsável por transmitir força mecânica do membro superior para o tronco. Caso essa força ocorra de maneira excessiva, pode ocorrer uma fratura (o exemplo mais comum é cair sobre o braço estendido). Além disso, também pode ser resultante de traumatismos que ocorrem na região do tórax, como nos impactos de acidentes automobilísticos em que não se utiliza o airbag do carro. Considerando o cíngulo do membro superior, a clavícula é o osso mais acometido com as fraturas, pois as junções são muito fracas e pouco resistentes: mesmo que o impacto seja leve ou fraco, pode haver dano do plexo braquial que se encontra entre a clavícula e a segunda costela. O tratamento mais adequado, nestes casos, é o uso de tipoia para impedir a rotação lateral do braço. Figura 7 | Radiogra�a de Clavícula Fonte: Shutterstock. Fonte: Shutterstock. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescrica… 8/29 Fonte: Shutterstock. VÍDEO RESUMO Neste vídeo, você terá a oportunidade de conhecer o histórico da radiologia, bem como as características dos principais exames radiológicos utilizados para detecção de patologias. Você verá como é importante conhecer a formação das imagens radiológicas e as principais diferenças entre cada tipo de exame radiológico. Com essas informações, será possível interpretar o tipo de exame radiológico que melhor identi�ca e diagnostica patologias. Saiba mais Para complementar o seu estudo, faça a leitura do artigo Cotovelo �utuante em crianças, dos autores Soni et al. (2011). Por meio dele, você será capaz de compreender mais detalhes sobre a ocorrência do cotovelo �utuante, sendo essa uma lesão infrequente com potencial risco de complicações, entre elas, lesões nervosas, exposição óssea e síndrome compartimental. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Aula 2 MEMBROS INFERIORES 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescrica… 9/29 INTRODUÇÃO Começaremos nosso estudo descrevendo os principais ossos encontrados nos membros inferiores. Após uma introdução sobre sua composição, veremos os principais acidentes ósseos envolvidos na formação deles, mesmo que não apresentam características patológicas. Por �m, conheceremos as principais fraturas e lesões que podem ocorrer durante o desenvolvimento embrionário e toda a vida do indivíduo para compreendermos a importância deste campo de saber. Aproveite esta aula e estude para que seu conhecimento aumente cada vez e, dessa forma, você consiga ajudar cada vez mais pessoas! OSSOS DO MEMBRO INFERIOR Os membros inferiores são compostos por 30 ossos localizados em quatro locais diferente: • Fêmur, localizado na coxa. • Patela, localizada no joelho. • Tíbia e fíbula, localizadas na perna. • Os 7 ossos tarsais no tornozelo; 5 ossos metatarsais e 14 falanges. Os ossos dos membros inferiores também se relacionam entre si, assim como ocorre com os dos membros superiores. O mais proeminente deles é o fêmur (Figura 1), o mais longo que temos no corpo e um dos mais resistentes. Ele precisa se articular com a pelve, estruturando o cíngulo do membro inferior, e a sua extremidade proximal se associa com o acetábulo, o osso do quadril. Já a extremidade distal se liga ao do joelho (patela) e à tíbia (um dos ossos da perna). Como esse osso é considerado um osso longo, ele apresenta um corpo, denominado diá�se, que apresenta uma angulação medial e faz as angulações se tornarem ainda mais próximas. Se considerarmos a diferença Figura 1| Radiogra�a de fêmur Começaremos nosso estudo descrevendo os principais ossos encontrados nos membros inferiores. Após uma introdução sobre sua composição, veremos os principais acidentes ósseos envolvidos na formação deles, mesmo que não apresentam características patológicas. 20 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 10/29 A patela (Figura 2), encontrada no joelho, é caracterizada por um pequeno osso triangular na porção anterior da articulação. Seu formato é sesamoide, ou seja, sem formato pré-de�nido. Além disso, ele se associa com o tendão do músculo quadríceps femoral, denominado base, enquanto a extremidade oposta chama-se ápice. Figura 2 | Radiogra�a de patela Fonte: Shutterstock. A tíbia é um osso localizado na perna e está localizado em posição medial. Sua principal função é servir de sustentação. A articulação da tíbia se faz, na extremidade proximal, com o fêmur e a fíbula, e, na extremidade distal, com a fíbula e o tálus do tornozelo. A união entre tíbia e fíbula também ocorre via membrana interóssea. entre os sexos, as mulheres apresentam uma angulação da diá�se femoral que permite uma pelve mais larga. Fonte: Shutterstock. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 11/29 A fíbula encontra-se paralela à tíbia e apresenta tamanho menor do que o dela. Existe uma característica que as distingue: a fíbula não se articula com o fêmur, mas pode ajudar na estabilização da articulação do joelho. Figura 3 |Tíbia e fíbula Fonte: Shutterstock. O metatarso (Figura 5) consiste em 5 ossos metatarsais, numerados deI a V. Eles apresentam a mesma conformação que os ossos carpais das mãos. Figura 5 | Radiogra�a de metatarso O tornozelo é composto pelos ossos tarsais, um grupo de 7 ossos, incluindo tálus e calcâneo, que estão localizados posteriormente ao pé. De todos eles tarsais, o calcâneo é o mais forte. Os demais ossos são: navicular, 3 cuneiformes (lateral, intermédio e medial) e cuboide. A articulação do tornozelo é formada pelo maléolo lateral da fíbula e medial da tíbia. Figura 4 | Radiogra�a de tornozelo e pé Fonte: Shutterstock. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 12/29 Fonte: Shutterstock. ACIDENTES ÓSSEOS ENCONTRADOS NOS OSSOS DOS MEMBROS INFERIORES A partir dos conceitos obtidos em relação aos ossos que compõem os membros inferiores, estudaremos agora os principais acidentes ósseos em cada um deles. No fêmur, é possível identi�car vários exemplos. Na extremidade proximal, encontramos a cabeça do fêmur, que se associa ao osso do quadril, formando a articulação do quadril por meio de características anatômicas como, por exemplo, uma pequena depressão central denominada fóvea da cabeça do fêmur. O colo do fêmur é uma região mais estreita localizada posteriormente. O trocanter maior e menor é uma projeção ou protuberância associada à diá�se do fêmur. É um local interessante de ser estudado, pois serve de ponto de inserção para os tendões de alguns músculos da coxa e das nádegas. A extremidade distal do fêmur abrange os côndilos medial e lateral, os quais se articulam com os côndilos da tíbia. Os joelhos são �xos devido à presença dos ligamentos com os epicôndilos medial e lateral. Figura 6 | Membros inferiores A face articular da patela contém duas faces, sendo uma voltada para o côndilo medial e outra para o côndilo lateral do fêmur – lembre-se de que ambas as faces estão localizadas na face proximal. A patela é �xa ao ligamento, pois se prende à tuberosidade da tíbia. O ponto determinante de movimentação do joelho é caracterizado pela articulação do joelho. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 13/29 A fíbula apresenta vários acidentes ósseos, por exemplo, a cabeça se articula com a porção inferior do côndilo lateral da tíbia e forma a articulação tibio�bular; e o maléolo lateral localiza-se na extremidade distal e apresenta formato mais triangular. Os ossos tarsais se articulam entre si. O tálus transmite cerca da metade do peso do corpo para o calcâneo, sendo o restante enviado pelos ossos tarsais. Os ossos metatarsais se articulam na extremidade proximal com os ossos cuneiformes e com o cuboide, formando as articulações tarsometatarsais. O primeiro metatarsal é mais espesso do que os outros, porque sustenta mais peso. FRATURAS ÓSSEAS ENCONTRADAS NOS MEMBROS INFERIORES Os ossos longos são os mais suscetíveis a fraturas. Logo, a região do colo do fêmur é a mais frequentemente acometida. Esses eventos são caracterizados por dor no quadril ao suportar peso, o que diminui a mobilidade do paciente. Além disso, pode haver contusões no joelho ou na área do quadril. Elas são caracterizadas como não deslocadas e deslocadas. Nas fraturas não deslocadas, o alinhamento do osso não é desestruturado e elas podem ser categorizadas por fraturas cominutiva e ruptura dos vasos retinaculares. Figura 7 | Fratura do colo do fêmur Fonte: Shutterstock. Ela serve de alavanca do tendão do músculo quadríceps femoral, protege o joelho e facilita a �exão deste. A tíbia é expandida em sua extremidade proximal em dois côndilos: lateral e medial. A função dos côndilos é se articularem para formar a articulação do joelho. A tíbia também apresenta uma tuberosidade reconhecida como uma crista aguda, que pode ser palpada logo abaixo da pele e é popularmente conhecida como canela. Já a face medial forma o maléolo medial, que se articula com o tálus do tornozelo. A incisura �bular se articula com a fíbula e forma uma sindesmose tibio�bular. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 14/29 Fonte: Shutterstock. A síndrome do estresse patelofemoral, também conhecida como joelho do corredor, é uma das patologias mais vivenciadas pelos corredores. Durante a corrida, ocorrem a �exão e a extensão do joelho de maneira normal. Para isso, a patela desliza-se superior e inferiormente ao sulco dos côndilos femorais. Corredores que desenvolvem a síndrome apresentam a patela deslocando-se lateralmente, o que gera maior pressão na articulação e leva à hipersensibilidade ao redor da patela. Durante o exercício, o corredor não tem sensação de dor. Porém, após a �nalização do exercício, ela surge de maneira abrupta. A sintomatologia da síndrome pode se agravar ainda mais quando ocorre agachamento ou descida de degraus. Existem alguns fatores para o desenvolvimento da síndrome, como corridas em aclive, corrida de longa distância e uma deformidade anatômica denominada genuvalgo (joelho valgo). O enxerto ósseo consiste na retirada de um fragmento ósseo de uma região óssea com todos os seus componentes (por exemplo, o periósteo e artéria nutrícia) para repor tecido perdido em outra parte do corpo. O osso transplantado restaura a irrigação sanguínea para o local, ocorrendo cicatrização, como na fratura. Uma fonte importante para este tipo de procedimento é a fíbula, pois, mesmo após a retirada de parte do osso, o indivíduo ainda pode continuar andar, correr e pular. As fraturas metatarsais ocorrem quando um peso exacerbado cai sobre o pé da pessoa. Esse tipo de fratura é muito comum em pacientes que dançam ballet. Imaginem uma bailarina dançando na ponta dos pés e de repente perde o equilíbrio? Todo o peso corporal é transmitido aos metatarsais, podendo fraturar mais de um deles. O pé plano ocorre devido ao enfraquecimento dos ligamentos e tendões na altura do arco longitudinal, que pode diminuir ou mesmo desabar. Existem algumas causas para esta condição, como, por exemplo, excesso de peso, anormalidades posturais, enfraquecimento dos tecidos de sustentação e predisposição genética. Geralmente, acabam desencadeando uma in�amação da fáscia plantar (fascite plantar), tendinite do tendão calcâneo, fratura por estresse, hálux valgo (joanete) e calosidades. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 15/29 VÍDEO RESUMO Neste vídeo, veremos os ossos que compõem os membros superiores, sendo eles úmero, radio, ulna, ossos do carpo e falanges. Além disso, conheceremos os principais tipos de acidentes ósseos encontrados em cada osso e as principais fraturas que podem ser identi�cadas nas imagens radiológicas. Saiba mais Para complementar seu estudo, você pode ler o artigo Aplicação de imagens de ressonância magnética na avaliação de lesões por movimento do tornozelo, escrito por Fan Rao (2021). Neste texto, há argumentos sobre a importância de conhecer detalhes sobre o per�l anatômico do joelho através de lesões avaliadas por ressonância magnética. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. INTRODUÇÃO Começaremos nosso estudo descrevendo as curvaturas �siológicas da coluna vertebral, os tipos de vértebras encontradas em cada uma delas e os acidentes ósseos que permitema movimentação e a �exibilidade da coluna. Depois, conheceremos as principais fraturas e lesões que podem ocorrer durante o desenvolvimento embrionário e durante toda a vida do indivíduo, como a escoliose, que afeta o bem-estar de quem é acometido. Aproveite esta aula para aumentar seu conhecimento e, dessa forma, ajudar cada vez mais pessoas! CURVATURAS FISIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral, também chamada de espinha ou coluna espinhal, faz parte do esqueleto axial. Ela é a responsável por cerca de 2/5 da nossa altura, sendo composta por ossos de formato irregulares, denominados vértebras, e tecido conjuntivo especializado em auxiliar na absorção do impacto ou choque e em proteger o tecido nervoso que se encontra no seu interior. Aula 3 COLUNA VERTEBRAL Começaremos nosso estudo descrevendo as principais estruturas envolvidas no lobo do crânio e da face, incluindo a composição óssea, suas interações anatômicas e os aspectos funcionais envolvidos neste processo. 21 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 16/29 Existe uma diferença �siológica entre a coluna dos homens e das mulheres. Os primeiros apresentam uma coluna vertebral com cerca de 71 cm, enquanto, nas mulheres, a estrutura tem, aproximadamente, 61 cm. A espinha dorsal atua como uma haste �exível para promover movimentos em todas as direções: anterior, lateral e posterior, podendo, ainda, servir para rotação. As funções da coluna vertebral envolvem a proteção da medula espinal e sustentação da cabeça, além de servir como ponto de �xação para as costelas. Uma última função refere-se à inserção do cíngulo dos membros superiores e inferiores. A coluna é composta por 33 vértebras e, conforme ocorre o crescimento da criança, as últimas vértebras, sacrais e coccígeas, se fundem, resultando em 26 vértebras visíveis na coluna vertebral do adulto. A constituição é a seguinte: • 7 vértebras cervicais, localizadas na região do pescoço. • 12 vértebras torácicas, localizadas na região da cavidade torácica. • 5 vértebras lombares, que sustentam a parte inferior da coluna. • 1 vértebra sacral, composta de 5 vértebras fundidas. • 1 vértebra coccígea, composta de 4 vértebras fundidas. Figura 1| Coluna vertebral Fonte: Wikimedia Commons. As vértebras móveis são as cervicais, torácicas e lombares, enquanto as vértebras sacrais e coccígeas são imóveis. As curvaturas cervicais e lombares apresentam convexidade, enquanto as curvaturas torácicas e sacrais apresentam curvatura côncava. A função delas é aumentar a resistência, auxiliar a manutenção do 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 17/29 equilíbrio na posição ereta, absorver choques durante corrida/caminhada e proteger as vértebras em geral. TIPOS DE VÉRTEBRAS ENCONTRADAS NA COLUNA VERTEBRAL A partir dos conceitos obtidos em relação às curvaturas encontradas na coluna vertebral, temos que as vértebras são denominadas de acordo com a posição que ocupam, usando-se a letra da inicial da região que ocupa seguida do número de ordem, por exemplo, C1 (primeira vértebra cervical), T1 (primeira vértebra torácica). Existem denominações próprias para algumas vértebras, como no caso da primeira vértebra cervical, conhecida como atlas, e a CII, chamada de áxis. As vértebras variam de acordo com a região em seu tamanho, forma e detalhes. Elas consistem em corpo vertebral, arco vertebral e inúmeros processos. Corpo vertebral É a porção mais espessa da vértebra localizada anteriormente. Apresenta formato de disco. Sua função principal é sustentar o peso da vértebra. As suas faces superior e inferior apresentam rugosidade para facilitar a �xação dos discos intervertebrais que apresentam constituição cartilaginosa (facilita o armazenamento de água). A face anterior e lateral contém estruturas denominadas forames nutrícios, que são pontos de abertura para vasos e nervos de nutrição. Figura 3 | Corpo vertebral As curvaturas torácicas e sacrais são chamadas de primárias, pois mantêm a direção da curvatura original da coluna vertebral durante o desenvolvimento embrionário. Já as secundárias são conhecidas como lombares e cervicais, pois começam a se formar alguns meses após o nascimento. Espera-se que estas curvaturas já estejam plenamente desenvolvidas até os 10 anos de vida. O interessante é que as curvaturas secundárias poderão desaparecer progressivamente com o avanço da idade, podendo, inclusive, levar ao encurtamento da pessoa. São conhecidas várias condições que podem exacerbar o desvio da coluna, resultando em curvaturas anormais com inclinações laterais em demasia. São conhecidas as curvaturas anormais denominadas cifoses, lordoses e escolioses (Figura 2). Figura 2 | Escoliose Fonte: Shutterstock. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 18/29 Fonte: Wikimedia Commons. Arco vertebral São formados por dois processos curtos e espessos denominados pedículos, que se projetam posteriormente e se unem para formar o arco vertebral. O arco vertebral, junto ao corpo vertebral, circunda a medula espinhal para formar o forame vertebral. Além da medula espinhal, o forame vertebral contém também o tecido adiposo, tecido conjuntivo frouxo e muita vascularização. Associando todos os canais, formamos o canal vertebral. As incisuras vertebrais se empilham e formam uma abertura entre os lados da coluna, denominada de forame intervertebral, permitindo que apenas um único nervo se associe e traga as informações apropriadas. Processos São conhecidos sete processos que apresentam sua origem no arco vertebral. O processo transverso é formado onde a lâmina e o pedículo se unem. O processo espinhoso se projeta em posição posterior, a partir da junção das lâminas. A função destes processos é permitir a �xação dos músculos. Os demais processos formam articulações com as vértebras superiores e inferiores. Os processos articulares inferiores se articulam ou associam com os dois processos superiores, as superfícies entre eles formam as faces articulares, que são devidamente revestidas por cartilagem hialina. As articulações formadas entre os corpos vertebrais e as faces articulares compõem as articulações intervertebrais. Com o avançar da idade, a coluna sofre inúmeras alterações, em especial a composição do sistema esquelético. As principais alterações observadas referem-se à redução da massa e densidade óssea, associada com a diminuição do conteúdo colagênico e mineral, tornando-os mais friáveis (porosos e passíveis de se quebrar com qualquer impacto). Além disso, as faces articulares perdem o conteúdo cartilaginoso, tornando-o mais rígido. Em seu lugar é possível observar substituição por osso na forma de espículas ou osteó�tos que podem levar ao estreitamento do canal vertebral, conhecido como estenose vertebral (Figura 4). Figura 4 | Estenose vertebral 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 19/29 Fonte: Wikimedia Commons. ACIDENTES ÓSSEOS ENCONTRADOS NA COLUNA VERTEBRAL São observados inúmeros acidentes ósseos na coluna vertebral que facilitam o movimento e permitem a integração dela com os membros superiores e inferiores, atravésda formação dos cíngulos do membro superior e inferior. Entre os acidentes ósseos nas vértebras cervicais (Figura 5), encontramos os forames vertebral e transverso; processo transverso; dente do áxis (exclusivo desta vertebral); processo espinhoso. Quando observamos as demais vértebras, identi�camos a face articular do côndilo occipital e o ligamento transverso. Lembre-se de que, na cervical, o canal vertebral é menor e mais compacto. Figura 5 | Vértebras cervicais Fonte: Pixabay. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 20/29 As vértebras torácicas (Figura 6) apresentam o mesmo número que ocorre nas costelas, ou seja, 12 vértebras. A principal função delas é suportar o peso do tórax e a metade superior do corpo, formando a curvatura cifótica �siológica da coluna. Em termos comparativos, a principal diferença entre elas são as fóveas costais, caracterizadas por locais de articulações sinoviais entre as costelas e as vértebras. Em geral são observadas 6 fóveas para cada vértebra, sendo 4 presentes no corpo vertebral e 2 no processo transverso. Uma outra característica destas vértebras é que apresentam o corpo vertebral maior do que o das vértebras cervicais, pois é necessário sustentar muito mais peso. Porém, o forame vertebral é bem menor e, geralmente, mais arredondado. O processo transverso tende a ser mais desenvolvido, mas não possui forame transverso. Já o processo espinhoso costuma ser direcionado ou apontado quase inferiormente. Figura 6 | Vértebras torácicas Fonte: Shutterstock. As vértebras lombares (Figura 7) são as maiores vértebras encontradas na coluna, especialmente no segmento móvel. São encontradas 5 vértebras no ser humano, numeradas de L1 a L5. A função principal delas é sustentar o próprio peso. Logo, são as mais sujeitas a degeneração, especialmente por serem as maiores em tamanho. Apresentam, como curvatura �siológica, a lordose. As vértebras sacrais são fundidas no adulto e apresentam importância na osteopatia devido às suas funções estruturais. Como são fundidas, formam uma unidade indissolúvel que se associa com o tubo neural em desenvolvimento, fato que pode desencadear alterações importantes no ilíaco, útero, próstata, bexiga, reto, ovários, plexo sacral, artérias e músculos. O formato após a fusão é triangular e está inserido no osso do quadril. A parte superior se conecta com a última vértebra lombar, e, a inferior, com o osso da cauda ou cóccix. Figura 7 | Vértebras lombares 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 21/29 VÍDEO RESUMO Neste vídeo, conheceremos os ossos que compõem a coluna vertebral e suas principais inter-relações anatômicas. Também veremos os principais tipos de vértebras e suas diferenças. Por �m, entenderemos os principais acidentes ósseos encontrados nas vértebras que compõem a coluna vertebral. A compreensão destes conteúdos é de extrema importância para a leitura das imagens radiológicas. Saiba mais Para complementar seu estudo, você pode ler o artigo Desfechos hospitalares de pacientes submetidos à correção cirúrgica de escoliose neuromuscular com um protocolo hospitalar gerenciado – resultados preliminares, de Pereira et al. (2021). Neste texto, é possível compreender mais detalhes sobre o que é a escoliose, seus impactos na vida de quem possui essa condição e as principais técnicas de correção cirúrgica. O cóccix é o menor osso da coluna e está localizado na parte mais inferior. A face superior da vértebra apresenta uma faceta elíptica que se articula com o sacro e, posteriormente, localizam-se saliências verticais denominadas de pequenos cornos do cóccix. Uma das funções principais do cóccix é servir como ponto para anexar os músculos pélvicos, formando o diafragma pélvico. É esse diafragma que mantém os órgãos �xos na cavidade abdominal, evitando que caiam entre as pernas. Fonte: Shutterstock. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Aula 4 CRÂNIO E FACE Começaremos nosso estudo descrevendo as principais estruturas envolvidas no lobo do crânio e da face, incluindo a composição óssea, suas interações anatômicas e os aspectos funcionais envolvidos neste processo. 22 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 22/29 INTRODUÇÃO Começaremos nosso estudo descrevendo as principais estruturas envolvidas no lobo do crânio e da face, incluindo a composição óssea, suas interações anatômicas e os aspectos funcionais envolvidos neste processo. Neste contexto, também aprenderemos sobre localização e funcionalidade óssea, além dos principais acidentes ósseos e as principais fraturas ou lesões que podem comprometer a funcionalidade da estrutura. Os ossos do crânio e da face, apesar de separados, fazem parte do esqueleto axial. Aproveite esta aula para estudar, aumentar seu conhecimento e, dessa forma, conseguir ajudar cada vez mais pessoas! OSSOS DO CRÂNIO E DA FACE O crânio e a face (Figura 1) fazem parte do esqueleto axial, compostos por 22 ossos que sustentam a cabeça (neste contexto, não são contabilizados os ossos da orelha média), os quais encontram-se posicionados na porção superior da coluna vertebral. Os ossos parietais são pares e formam a parte lateral do crânio e o teto da cavidade craniana. Eles contêm inúmeras proeminências e depressões que servem para acomodar os vasos sanguíneos que suprem uma das membranas meníngeas denominada dura-máter, sendo essa formada por um tecido conjuntivo bem delicado. Os ossos temporais ocorrem em par e formam as faces inferiores e laterais do crânio. Projetando da parte inferior da escama temporal, encontramos o processo zigomático, que se articula com o processo temporal do zigomático e formam o arco zigomático. O crânio é formado pela cavidade craniana, cuja função é proteger o encéfalo. Ela é formada por oito ossos: o frontal, dois parietais, dois temporais, occipital, esfenoide e etmoide. O osso frontal é assim chamado por estar localizado na frente ou na parte anterior do crânio, além disso, reveste o teto das órbitas e forma a maior parte do assoalho do crânio. Ao nascimento, os lados direito e esquerdo são unidos através da sutura frontal, também chamada de metópica. Normalmente, essa sutura desaparece aos 6 ou 8 anos de idade. Neste osso também é possível identi�car a presença de uma escama frontal, uma placa de osso que forma a fronte do crânio. Figura 1| Radiogra�a de crânio: per�l Fonte: Wikimedia Commons 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 23/29 O osso occipital tende a formar a parte posterior e a maior parte da base do crânio. Na região inferior, encontramos o forame magno. Este é o ponto de conexão com o bulbo. No forame magno, também estão localizadas artérias espinais e vertebrais, e passam, juntamente, os nervos acessórios (XI). Neste osso, é possível identi�car uma protuberância occipital externa, sendo essa uma projeção proeminente na linha média. Como está logo acima do pescoço, é possível senti-la na porção posterior. O osso esfenoide está localizado na base do crânio, sendo parte fundamental do assoalho do crânio, pois é a partir dele que todos os ossos do crânio se articulam.Ele se articula anteriormente com os ossos frontal e etmoide, lateralmente com os temporais e, posteriormente, com o occipital. O osso etmoide é um osso �no e muito delicado. Apresenta aparência esponjosa, estando localizado no assoalho do crânio e localizado em posição medial às órbitas. Ele também é responsável pela composição do septo nasal, o qual é responsável por separar os lados direito e esquerdo. Neste osso também é possível identi�car a lâmina cribiforme, que repousa sobre o assoalho do crânio formando o teto da cavidade nasal. Esse osso contém os forames da lâmina cribiforme, através das quais passam os �lamentos dos nervos olfatórios. Figura 2 | Ossos do crânio Fonte: Pixabay. APLICAÇÕES DO CONHECIMENTO DOS OSSOS CRANIAIS O crânio é um local que deve proteger a massa encefálica de alterações causadas por pancadas ou fraturas. A calota craniana deve ser rígida o su�ciente para que essa proteção seja efetiva. Assim, quaisquer alterações merecem ser avaliadas. A equimose palpebral é a presença de uma lesão facial localizada ao redor dos olhos, mas não é causada por lesão ocular. Dependendo do trauma, pode ocorrer extravasamento de sangue e líquidos na cavidade que tendem a se acumular nas áreas mais delicadas ao redor dos olhos. Com esse extravasamento, ocorre 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 24/29 edema, e a pele �ca com tom arroxeado. Os traumas que podem causar a equimose podem ser tanto traumatismo como procedimento cirúrgico, como cirurgia da pálpebra ou lifting facial. O osso esfenoide (Figura 3) apresenta formato de asa de borboleta. O corpo é formado por uma parte oca entre o etmoide e o occipital. O espaço no seu interior é composto pelo seio esfenoidal, cuja função é drenar para a cavidade nasal. Outra estrutura muito importante é a sela túrcica ou turca, que contém, na sua depressão, a fossa hipo�sial, onde se localiza a glândula hipó�se. Figura 3 | Osso esfenoide Fonte: Wikimedia Commons. O osso etmoide contém uma sequência de massas laterais formadas por células etmoidais que compõem os seios etmoidais. Esse conjunto forma as conchas nasais superior e média. Já o terceiro par de conchas nasais são ossos separados. As conchas são responsáveis por fazer o movimento do ar inalado, fazer movimentos espirais e entrar em contato com o muco, �cando �xo a eles. Esta ação auxilia na �ltração das partículas inaladas. As conchas superiores �cam localizadas próximas ao forame da lâmina cribiforme, onde se encontram os receptores sensitivos denominados odoríferos. Isto representa um aumento da área de superfície para a olfação. Os ossos da face mudam drasticamente durante os primeiros dois anos de vida. O encéfalo e os ossos cranianos se expandem, nasce o primeiro conjunto de dentes e irrompe os seios paranasais, que aumentam muito de tamanho. Este crescimento cessa aos 16 anos de vida. São encontrados 14 ossos da face, que incluem dois ossos nasais, duas maxilas, dois zigomáticos, uma mandíbula, dois lacrimais, dois palatinos, duas conchas nasais inferiores e o vômer. Os ossos nasais apresentam formato retangular achatado. Sua função é proteger a entrada superior da cavidade nasal, sendo ponto de �xação para os músculos faciais (ponto de repouso para óculos) – sua porção principal é composta por cartilagem. Figura 4 | Ossos da face e crânio 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 25/29 Fonte: Shutterstock. Os processos palatinos dos ossos maxilares devem se unir durante a gestação, entre a 10ª e a 12ª semana do desenvolvimento. Porém por vários motivos, pode ocorrer falha nesta união, o que pode resultar na formação de fenda palatina. Ela pode ocorrer também de maneira incompleta. As fendas labiais envolvem a fenda no palato superior, que pode ser completa ou não. Dependendo da extensão da fenda, pode afetar a fala e a deglutição e causar otite ou até mesmo perda auditiva. Neste momento, os cirurgiões bucomaxilofaciais devem avaliar as possibilidades de fechamento da fenda paliativa, sendo que esse processo se completa entre os 12 e 18 meses. Uma possibilidade de tratamento é a prevenção através da ingestão de ácido fólico durante a gestação. SEIOS CRANIAIS E SUAS APLICAÇÕES No crânio, há muitos seios anatômicos cuja função é formar uma estrutura que pode armazenar ar, no sentido de diminuir a pressão e o peso da cabeça, ou mesmo acumular secreção quando in�amado. Os seios frontais localizam-se internamente à escama frontal. Eles também são denominados de seios paranasais, cujas mucosas são revestidas por uma camada que dá a funcionalidade do seio (Figura 5). Figura 5 | Radiogra�a de seios frontais O osso parietal apresenta a parte mastoidea, que está localizada na porção posterior do meato acústico externo, o que direciona as ondas sonoras para dentro da orelha. Nos adultos, essa região é composta por muitas células que se comunicam com o espaço vazio da orelha, sendo estes 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 26/29 Um problema muito comum na articulação temporomandibular é conhecido como ATM, que se caracterizada por uma dor dilacerante do tipo vaga em torno da orelha, causando hipersensibilidade da mandíbula, estalidos ao abrir e fechar a boca, além de abertura limitada, dor de cabeça crônica, sensibilidade dentária elevada e, consequentemente, desgaste anormal dos dentes. Há várias causas para esta condição, sendo elas alinhamento incorreto dos dentes, bruxismo em excesso, trauma de cabeça ou mesmo artrite. Para melhorar a dor, pode ser aplicado gelo na região, evitar consumo de alimentos duros e administração de analgésicos e relaxantes musculares. Caso essas medidas não surtam efeito, recomenda- se intervenção cirúrgica. O septo nasal desviado ocorre quando o septo não acompanha a linha média da cavidade nasal, ocorrendo desvio para um lado. Inúmeras são as causas deste desvio de septo, como, por exemplo, um soco no nariz, que pode deslocar o septo e comprometer a cartilagem que o forma, ocorrendo um bloqueio do �uxo de ar que di�culta a respiração – esse quadro normalmente afeta o osso denominado vômer. Se o desvio for grave, pode haver comprometimento da passagem do ar, o que pode levar à infecção e in�amação, como congestão nasal, bloqueio de abertura dos seios paranasais, sinusite crônica, dores de cabeça crônicas e, até mesmo, sangramento nasal. A melhor maneira de corrigir essa condição é através de cirurgias. Figura 6 |Tomogra�a de septo nasal Fonte: Shutterstock. pequenos compartimentos cheios de ar, separados do encéfalo, por �nas partículas ósseas. Quando o paciente apresenta infecção de ouvido não tratada, eles podem se espalhar por entre as células, causando um processo in�amatório intenso denominado mastoidite. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 27/29 Fonte: Shutterstock. A sinusite é caracterizada por uma in�amação na membrana mucosa que reveste os seios paranasais, podendo ter diversas causas, dentre elas, infecção microbiana (como vírus, fungos e bactérias), reações alérgicas, pólipos nasais e desvio grave de septo. Tendo em vista que o muco tem por função bloquear a drenagemdo muco para a cavidade nasal, pode haver aumento da pressão nos seios paranasais, facilitando o desenvolvimento de cefaleias. Os sintomas, neste caso, podem envolver congestão nasal, tosse, febre e anosmia (perda do olfato) temporária ou de�nitiva. VÍDEO RESUMO Neste vídeo, conheceremos os ossos que compõem o crânio e suas principais inter-relações anatômicas. Os ossos do crânio compõem o crânio e os ossos da face. Compreenderemos as relações anatômicas entre os ossos do crânio e os seios nasais. O entendimento desses conteúdos é de extrema importância para a compreensão das imagens radiológicas. Saiba mais Para complementar seu estudo, você pode ler o artigo Miosite oblíqua superior mimetiza abscesso subperiosteal em paciente com sinusite, dos autores AlKhalifah, Aloulah e Al-Faky (2021). Neste artigo você será capaz de compreender mais detalhes sobre o que é a escoliose, quais os impactos para a vida e quais as principais técnicas de correção cirúrgica Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 28/29 Aula 1 BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de Radiologia: Diagnóstico por Imagem. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. DUGANI, S. et al. Anatomia clínica: Integrada com Exame Físico e Técnicas de Imagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. MARTINI, F. H. et al. Anatomia e �siologia humana: Uma abordagem visual. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. PRANDO, A.; MOREIRA, F. A. Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. SONI, J. F. et al. Cotovelo �utuante em crianças. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 46, n. 4, p. 51-55, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbort/a/D4Rq4zgzvdhXVjz777JKDwn/?lang=pt. Acesso em: 07 abr. 2022. Aula 2 BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de Radiologia: Diagnóstico por Imagem. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. DUGANI, S. et al. Anatomia clínica Integrada com Exame Físico e Técnicas de Imagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. MARTINI, F. H. et al. Anatomia e �siologia humana: Uma abordagem visual. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. PRANDO, A.; MOREIRA, F. A. Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. RAO, F. Aplicação de imagens de ressonância magnética na avaliação de lesões por movimento do tornozelo. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 27, n. 3, p. 253-256, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/Vgks8zbSXnVZ4LLjbgcv3Gk/?lang=en. Acesso em: 07 abr. 2022 Aula 3 BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de Radiologia: Diagnóstico por Imagem. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. REFERÊNCIAS 7 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s https://www.scielo.br/j/rbort/a/D4Rq4zgzvdhXVjz777JKDwn/?lang=pt https://www.scielo.br/j/rbme/a/Vgks8zbSXnVZ4LLjbgcv3Gk/?lang=en 11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u3_ana_ima https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834418&atividadeDescric… 29/29 DUGANI, S. et al. Anatomia clínica Integrada com Exame Físico e Técnicas de Imagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. MARTINI, F. H. et al. Anatomia e �siologia humana: Uma abordagem visual. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. PEREIRA, G. A. et al. Desfechos hospitalares de pacientes submetidos à correção cirúrgica de escoliose neuromuscular com um protocolo hospitalar gerenciado – resultados preliminares. Coluna/Columna, v. 20, n. 4, p. 249-253, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/coluna/a/VJSBXCvvnbvZtccZVVhMnkq/?lang=en. Acesso em: 07 abr. 2022. PRANDO, A.; MOREIRA, F. A. Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. Aula 4 ALKHALIFAH, M. I.; ALOULAH, M. O.; AL-FAKY, Y. H. Miosite oblíqua superior mimetiza abscesso subperiosteal em paciente com sinusite. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v. 84, n. 5, p. 503-505, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abo/a/dK9F6Cm8JkGFyL5qBQkb5qq/abstract/?format=html&lang=pt. Acesso em: 07 abr. 2022. BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de Radiologia: Diagnóstico por Imagem, 4ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. DUGANI, S. et al. Anatomia clínica Integrada com Exame Físico e Técnicas de Imagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. MARTINI, F. H. et al. Anatomia e �siologia humana: Uma abordagem visual. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. PRANDO, A.; MOREIRA, F. A. 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