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Vestibulite Nasal e Colonização Nasal com S. aureus Fundamentos do Diagnóstico • Causas Comuns: Inflamação do vestíbulo nasal causada por manipulação nasal ou corte de pelos. • Sintomas Típicos: Dor, inchaço e vermelhidão no vestíbulo nasal. Podem ocorrer crostas e secreção. • Risco de Infecção: Pode levar à infecção bacteriana, principalmente por S. aureus. Achados Clínicos • Vestibulite Nasal: Geralmente causada por foliculite dos pelos do vestíbulo nasal. • Sintomas: Inchaço, dor, crostas e secreção. Pode evoluir para furúnculos. • Tratamento Inicial: Antibióticos sistêmicos como dicloxacilina (250 mg VO, quatro vezes ao dia, por 7-10 dias) ou mupirocina tópica aplicada 2-3 vezes ao dia. Bacitracina é uma alternativa. • Drenagem de Furúnculos: Necessária se houver presença de abscessos. Deve ser realizada preferencialmente por via intranasal para evitar disseminação venosa retrógrada para o seio cavernoso. Colonização Nasal com S. aureus • Risco Hospitalar: S. aureus é um dos principais patógenos nosocomiais. A colonização nasal aumenta o risco de infecções em ambientes hospitalares. • Taxas de Colonização: Cerca de 30% das pessoas têm colonização nasal por S. aureus; em UTIs, a colonização por S. aureus resistente à meticilina (MRSA) pode ser de até 11%. • Tratamento para Portadores: Mupirocina nasal tópica (2% duas vezes ao dia) mostrou eficácia na redução da colonização. Rifampicina (10 mg/kg VO, duas vezes ao dia nos últimos quatro dias de tratamento) pode ser necessária para eliminar o estado de portador. • Rastreamento: Swab nasal e ensaios de PCR podem identificar a colonização. Não há consenso sobre a necessidade de rastreamento regular. Sinusite Fúngica Invasiva Fundamentos do Diagnóstico • Causas Comuns: Mucormicose rinocerebral (Mucor, Absidia, Rhizopus sp.) e outras infecções fúngicas como Aspergillus. • Fatores de Risco: Pacientes imunocomprometidos, como diabéticos, indivíduos em terapia de longo prazo com corticosteroides, ou aqueles com doenças hematológicas malignas. • Sintomas Típicos: Dor facial intensa, rinorreia clara ou cor de palha, escara negra na concha média. Possíveis sintomas visuais ou cefaleia intensa. • Diagnóstico: A biópsia nasal revela hifas não septadas no tecido. Imagens por TC ou RM podem mostrar alteração de tecidos moles, mas a destruição óssea nem sempre é evidente. Tratamento • Debridamento Cirúrgico: Necessário para remover o tecido necrosado. O tratamento deve ser rápido e agressivo. • Terapia com Anfotericina B: Utilizada para pacientes com deficiência imunológica reversível. Formulações lipídicas são indicadas para pacientes com insuficiência renal. • Outros Antifúngicos: Voriconazol ou caspofungina podem ser usados dependendo do patógeno. Terapia de quelação de ferro pode ser útil como tratamento adjunto. • Desfiguração e Prognóstico: O tratamento pode causar desfiguração e déficits funcionais. A mortalidade é alta, especialmente em pacientes com insuficiência renal ou doenças hematológicas malignas. REFERÊNCIA:CURRENT MEDICINA - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Vestibulite Nasal e Colonização Nasal com S. aureus Fundamentos do Diagnóstico Achados Clínicos Colonização Nasal com S. aureus Sinusite Fúngica Invasiva Fundamentos do Diagnóstico Tratamento
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