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Cuidados Paliativos: Melhorando a Qualidade de Vida em Todas as Fases da Doença 1. Qual o objetivo? • O principal objetivo dos cuidados paliativos é melhorar os sintomas e a qualidade de vida dos pacientes, independentemente do estágio da doença. • Uma equipe multidisciplinar é essencial para fornecer suporte abrangente ao paciente e à família. 2. Abrangência dos Cuidados Paliativos: • Os cuidados paliativos não se limitam à fase final da vida, mas podem ser benéficos em qualquer estágio de doença crônica grave ou terminal. • Além de tratar a dor, os cuidados paliativos abordam uma variedade de sintomas físicos, emocionais e existenciais. 3. Certificação e Habilidades Básicas: • Embora exista a certificação em cuidados paliativos para médicos, é essencial que todos os médicos clínicos desenvolvam habilidades básicas para lidar com dor, dispneia, depressão e questões espirituais. • A Joint Commission oferece certificação avançada em cuidados paliativos para hospitais que fornecem serviços de alta qualidade. 4. Abordagem Agressiva aos Sintomas: • Sintomas que causam sofrimento significativo devem ser considerados emergências médicas e tratados de forma agressiva, com investigação frequente e reavaliação contínua. • Dor, dispneia e delirium são sintomas comuns e temidos, que devem ser abordados de forma eficaz. 5. Princípios para o Controle da Dor: • A dor é um fenômeno subjetivo influenciado por experiências anteriores, significado atribuído, estresse emocional e fatores culturais. • A avaliação da dor deve ser feita diretamente com o paciente, utilizando escalas de avaliação de dor, como a escala visual numérica. Controle da Dor: Diretrizes e Abordagem Multifacetada 1. Avaliação da Dor: • A avaliação detalhada da dor é fundamental, incluindo sua natureza, intensidade, localização, fatores de agravamento e melhora. • A distinção entre dores neuropáticas e nociceptivas é crucial para individualizar o tratamento. 2. Objetivo do Controle da Dor: • O objetivo do controle da dor deve ser definido pelo paciente, que pode variar de total alívio da dor a um nível que permita a funcionalidade. 3. Tratamento da Dor Crônica: • A dor crônica intensa deve ser tratada continuamente, com analgésicos de ação prolongada administrados em conjunto com medicamentos de ação rápida conforme necessário. • As vias de administração oral são preferíveis, mas outras vias, como retal, transdérmica e intratecal, também são utilizadas, especialmente perto do final da vida. 4. Diagnóstico e Tratamento da Causa Subjacente: • Quando possível, é importante diagnosticar e tratar a causa subjacente da dor, utilizando radioterapia ou bloqueios nervosos, por exemplo. • O alívio rápido da dor deve ser oferecido a todos os pacientes, independentemente das decisões sobre investigação e tratamento da causa subjacente. 5. Barreiras e Desafios no Controle da Dor: • A dor é um problema comum em pacientes com doenças graves, mas frequentemente subtratada devido a várias barreiras. • A falta de treinamento e experiência em técnicas de controle da dor, além do medo dos efeitos adversos dos analgésicos, são desafios comuns enfrentados pelos médicos. • O desconhecimento dos efeitos fisiológicos dos opioides e preocupações infundadas sobre adicção podem levar a subtratamento da dor. • As consequências legais da prescrição de opioides também são uma preocupação para muitos médicos, mas o tratamento adequado da dor é um direito do paciente e uma responsabilidade fundamental do médico. REFERÊNCIA: CURRENT MEDICINA - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 1. Qual o objetivo? 2. Abrangência dos Cuidados Paliativos: 3. Certificação e Habilidades Básicas: 4. Abordagem Agressiva aos Sintomas: 5. Princípios para o Controle da Dor: Controle da Dor: Diretrizes e Abordagem Multifacetada 1. Avaliação da Dor: 2. Objetivo do Controle da Dor: 3. Tratamento da Dor Crônica: 4. Diagnóstico e Tratamento da Causa Subjacente: 5. Barreiras e Desafios no Controle da Dor:
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