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DERMATOSES VESICULOSAS 3 PONFÓLIX: ECZEMA VESICOBOLHOSO DA MÃO (DESIDROSE) FUNDAMENTOS DO DIAGNÓSTICO: • Vesículas semelhantes a tapioca, associadas ao prurido, nas regiões palmares, plantares e laterais dos dedos. • Recorrência ao longo da vida, geralmente iniciando após os 30 anos de idade. CONSIDERAÇÕES GERAIS: • Conhecida como ponfólix ou dermatite vesiculobolhosa das mãos. • Pode ter base atópica e ser exacerbada pelo estresse. • Pode ocorrer como parte da resposta autoeczematização em dermatites disseminadas. ACHADOS CLÍNICOS: • Pequenas vesículas claras surgem nas mãos, parecendo grãos de tapioca, acompanhadas de prurido intenso. • As vesículas secam, resultando em descamação e fissuras na pele. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: • Exame com KOH pode ajudar a distinguir de tínea bolhosa. • Tínea inflamatória do pé pode causar erupções semelhantes nas mãos. • Agentes anti-inflamatórios não esteroides podem causar erupções semelhantes. PREVENÇÃO: • Não há medidas conhecidas para prevenir as crises. TRATAMENTO: • Corticosteroides tópicos e sistêmicos são úteis para alguns pacientes. • Corticosteroide tópico de alta potência pode ajudar a abortar exacerbações e aliviar o prurido. • Evitar irritantes da pele e usar luvas de algodão sob luvas de vinil durante atividades domésticas é importante. • Terapias como PUVA e injeção de toxina botulínica podem ser eficazes. PROGNÓSTICO: • Para a maioria, é uma inconveniência, mas para alguns, pode ser incapacitante. DERMATITE HERPETIFORME • Doença rara manifestada por pápulas, vesículas e papulovesículas pruriginosas. • Locais mais comuns: cotovelos, joelhos, nádegas, parte posterior do pescoço e couro cabeludo. • Prevalência mais alta na Escandinávia. Fatores Associados: • Associada aos antígenos HLA –B8, –DR3 e –DQ2. • Exacerbações podem ser desencadeadas por AINEs. Diagnóstico: • Microscopia ótica mostra neutrófilos no topo das papilas dérmicas. • Imunofluorescência direta revela depósitos granulares de IgA nas papilas dérmicas. • Anticorpos circulantes para transglutaminase tecidual presentes em 90% dos casos. Relação com Enteropatia Sensível ao Glúten: • Maioria dos pacientes apresenta enteropatia sensível ao glúten, muitas vezes subclínica. • Restrição nutricional rigorosa do glúten reduz a dose de dapsona necessária para controlar a doença. Riscos e Complicações: • Maior risco de desenvolver linfoma gastrointestinal. • Risco reduzido com dieta sem glúten. REFERÊNCIA: CURRENT MEDICINA - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO FUNDAMENTOS DO DIAGNÓSTICO: CONSIDERAÇÕES GERAIS: ACHADOS CLÍNICOS: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: PREVENÇÃO: TRATAMENTO: PROGNÓSTICO: Fatores Associados: Diagnóstico: Relação com Enteropatia Sensível ao Glúten: Riscos e Complicações:
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