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Arritmias Cardíacas: Diagnóstico e Tratamento

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Taquicardia Atrial Multifocal 
 
1. Fundamentos do Diagnóstico 
• O ECG revela três ou mais morfologias de onda P distintas. 
• Geralmente está associada a palpitações. 
• Frequentemente relacionada a DPOC grave. 
• Ritmo caracterizado por intervalos PP acentuadamente irregulares. 
• A frequência cardíaca fica entre 100 e 140 bpm, com bloqueio AV 
incomum. 
2. Condições Relacionadas 
• A taquicardia atrial multifocal ocorre frequentemente em pacientes 
com DPOC grave. 
• Também pode ser observada em casos de cardiopatia reumática ou 
doença arterial coronariana. 
3. Tratamento 
• O tratamento da doença pulmonar subjacente é a terapia mais 
efetiva. 
• Verapamil, em doses de 240-480 mg diárias, pode ser útil para 
alguns pacientes. 
• No entanto, essa arritmia é particularmente difícil de tratar. 
 
Ritmo AV Juncional 
 
1. Fundamentos do Diagnóstico 
• Ritmo cardíaco regular. 
• Pode apresentar complexo QRS largo ou estreito. 
• Frequentemente observado em casos de intoxicação digitálica. 
2. Características Gerais 
• A junção atrial-nodal ou a junção nó-feixe de His pode assumir a 
atividade de marca-passo do coração, geralmente com frequência de 
35-60 bpm. 
• Ocorre em pacientes com miocardite, doença arterial coronariana 
(DAC), ou intoxicação digitálica, e também pode ocorrer em 
indivíduos com coração normal. 
• Pode ser um ritmo de escape devido à depressão da função do nó 
sinusal ou condução retardada no nó AV. 
• A taquicardia juncional não paroxística resulta do aumento na 
automaticidade dos tecidos juncionais durante intoxicação digitálica 
ou isquemia. 
• A frequência normalmente depende da atividade física, sendo 
frequentemente detectada durante monitoramento do ECG ou 
suspeita com pulso venoso jugular apresentando ondas a em 
"canhão". 
3. Tratamento 
• O tratamento do ritmo juncional geralmente envolve o tratamento 
da condição subjacente. 
• A taquicardia juncional não paroxística é comumente considerada 
benigna quando ocorre no infarto agudo do miocárdio (IAM), mas a 
isquemia que a induz também pode provocar taquicardia ventricular 
e fibrilação ventricular. 
 
Batimentos Prematuros Ventriculares 
(CVP) 
 
1. Fundamentos do Diagnóstico 
• Os batimentos prematuros ventriculares (também conhecidos como 
contrações ventriculares prematuras) são batimentos isolados que 
se originam no tecido ventricular. 
• Ocorrem complexos QRS largos que diferem em morfologia dos 
batimentos normais do paciente. 
• Geralmente não são precedidos por onda P, mas podem ocorrer 
condução ventriculoatrial retrógrada. 
• A morte súbita acontece com maior frequência quando os 
batimentos prematuros ventriculares ocorrem na presença de 
cardiopatia orgânica. 
2. Achados Clínicos 
• O paciente pode ou não perceber o batimento irregular, comumente 
como uma falha no ritmo. 
• O exercício geralmente interrompe os batimentos prematuros em 
corações normais, tornando o ritmo regular. 
• A menos que haja condução ventriculoatrial retrógrada, ocorre uma 
pausa compensatória completa. 
3. Tratamento 
• Quando não houver doença cardíaca associada e se os batimentos 
ectópicos forem assintomáticos, não há necessidade de tratamento. 
• Devem ser excluídas alterações eletrolíticas (como hipopotassemia 
ou hiperpotassemia) e cardiopatia oculta. 
• Tratamento farmacológico está indicado apenas para os pacientes 
sintomáticos. 
• Para pacientes com condições subjacentes, como prolapso da válvula 
mitral, miocardiopatia hipertrófica, hipertrofia do ventrículo 
esquerdo ou DAC, tratamento com β-bloqueadores é apropriado. 
• Os agentes das classes I e III são eficazes para reduzir os batimentos 
prematuros ventriculares, mas podem provocar arritmias graves em 
5-20% dos pacientes, com risco de morte súbita. 
• A ablação por cateter é um tratamento bem estabelecido para 
indivíduos sintomáticos que não respondam a medicamentos 
antiarrítmicos ou para pacientes cuja carga de batimentos ectópicos 
tenha resultado em miocardiopatia induzida por taquicardia. 
 
4. Quando Encaminhar e Quando Internar 
4.1 Quando Encaminhar 
• Taquicardia atrial multifocal que não responde ao tratamento do 
DPOC. 
• Ritmo AV juncional que causa sintomas significativos ou ocorre em 
pacientes com DAC. 
• Batimentos prematuros ventriculares com sintomas ou condições 
subjacentes. 
4.2 Quando Internar 
• Taquicardia atrial multifocal ou ritmo AV juncional que cause 
comprometimento hemodinâmico. 
• Batimentos prematuros ventriculares associados a cardiopatia 
orgânica ou resultantes em miocardiopatia induzida por taquicardia. 
REFERÊNCIA: CURRENT MEDICINA: 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
	Taquicardia Atrial Multifocal
	1. Fundamentos do Diagnóstico
	2. Condições Relacionadas
	3. Tratamento
	Ritmo AV Juncional
	1. Fundamentos do Diagnóstico
	2. Características Gerais
	3. Tratamento
	Batimentos Prematuros Ventriculares (CVP)
	1. Fundamentos do Diagnóstico
	2. Achados Clínicos
	3. Tratamento
	4. Quando Encaminhar e Quando Internar
	4.1 Quando Encaminhar
	4.2 Quando Internar

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