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▏Linfomas Não Hodgkin: Resumo Fundamentos do Diagnóstico • Sintomas Frequentes: • Linfadenopatia indolor. • Como Diagnosticar: • Diagnóstico feito por exame patológico de tecidos afetados. Considerações Gerais • O que são Linfomas Não Hodgkin: • Um grupo heterogêneo de neoplasias dos linfócitos que se apresentam principalmente como linfonodos aumentados. O curso clínico pode variar de indolente a agressivo. • Mecanismo de Formação: • Frequentemente relacionado a translocações cromossômicas que superexpressam oncogenes, levando ao desenvolvimento do linfoma. • Classificação: • A mais recente classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) lista várias categorias de linfomas, tanto de linfócitos B quanto de linfócitos T e células natural killer (NK). • Divisão Histórica: • Os linfomas não Hodgkin são tradicionalmente divididos em dois grupos: indolentes (baixo grau) e agressivos (graus intermediário e alto). Achados Clínicos • Sinais e Sintomas: • Geralmente se apresentam com linfadenopatia indolor, que pode ser restrita ou disseminada. Pode ocorrer esplenomegalia e sintomas constitucionais como febre, sudorese noturna e perda de peso (>10% do peso corporal). • Estadiamento: • Inclui tomografia computadorizada (TC) e tomografia por emissão de pósitrons (PET-TC), biópsia de medula óssea e, para alguns linfomas de grau intermediário ou alto, punção lombar. Achados Laboratoriais • Características do Sangue Periférico: • Geralmente normal, mesmo com envolvimento extenso da medula óssea. • Biópsia de Medula Óssea: • Infiltração por pequenos linfócitos monoclonais paratrabeculares. • Exame Patológico para Diagnóstico: • Necessário para confirmar o diagnóstico e classificação do linfoma. Tratamento • Linfomas Indolentes: • Tratamento geralmente não altera a sobrevida global e é indicado apenas para casos sintomáticos ou com grandes massas tumorais. • Rituximabe, um anticorpo monoclonal anti-CD20, é um tratamento comum, frequentemente em combinação com quimioterapia (como R-CHOP ou R-CVP). • O transplante de células-tronco hematopoiéticas pode ser uma opção para alguns pacientes com linfoma indolente agressivo. • Linfomas Agressivos: • Geralmente tratados com intenção curativa. • R-CHOP é uma abordagem comum, com sucesso em casos de linfoma difuso de grandes células B. • Para linfomas de alto grau (como linfoma de Burkitt), a quimioterapia intensiva e a profilaxia do sistema nervoso central são necessárias. • Pacientes com linfomas periféricos de células T podem necessitar de transplante autólogo de células-tronco como parte do tratamento. • Uso de Agentes Anticorpo Monoclonais: • Rituximabe, bendamustina e brentuximabe vedotina são exemplos de anticorpos monoclonais usados no tratamento de linfomas não Hodgkin. Prognóstico • Linfomas Indolentes: • Sobrevida média de 10-15 anos, mas com tendência a progressão para formas mais agressivas. • Linfomas Agressivos: • A cura é possível para algumas formas agressivas, especialmente com quimioterapia intensiva e transplante autólogo de células-tronco. • O prognóstico é fortemente influenciado por fatores como idade, estadiamento e características específicas do linfoma. Quando Encaminhar e Quando Internar • Encaminhamento: • Todos os pacientes com linfoma devem ser encaminhados a um hematologista ou oncologista. • Internação: • Necessária para tratar complicações específicas ou para o tratamento de linfomas de alto grau. ▏Linfomas Não Hodgkin: Resumo Fundamentos do Diagnóstico Considerações Gerais Achados Clínicos Achados Laboratoriais Tratamento Prognóstico Quando Encaminhar e Quando Internar
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