Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LABORATÓRIO PATOLOGIA E HISTOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO HISTOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO: -Porções do canal respiratório: • Porção condutora (acondicionamento do ar) • Fossas nasais • Nasofaringe • Laringe • Traqueia • Brônquios e bronquíolos • Porção respiratória (trocas gasosas) • Bronquíolos respiratórios • Ductos alveolares • Alvéolos Parte Condutora: epitélio respiratório epitélio ciliado pseudoestratificado colunar com células caliciformes - cílios tem função de manutenção do fluxo contínuo e claerence limpeza. - pseudoestratificação, uma célula por segmento -células caliciformes, que produzem o muco -Metaplasia escamosa do epitélio respiratório: alteração reversível na qual o epitélio colunar respiratório é substituído por epitélio escamoso -trato respiratório superior -Fossas nasais • 1. Vestíbulo: • Tem sua mucosa em continuação com a pele do nariz, perdendo sua camada de queratina; • 2. Área respiratória: • Revestida pelo epitélio respiratório; • Rica vascularização; • 3. Área olfatória: • Epitélio olfatório: neuroepitélio colunar pseudoestratificado; • Glândulas de Bowman: criam uma corrente líquida, limpando os cílios das células olfatórias; -Epitélio olfatório: células neuroepiteliais altamente especializadas captação do estímulo que levará o olfato; células colunares de sustentação na posição vertical; Glândulas de Bowman- secreção do líquido que promoverá limpeza nos cílios do epitélio- não é o mesmo muco secretado pelo epitélio respiratório, líquido mais especioalizado; células basais, produção de novas células. -Seios paranasais: • Epitélio respiratório com menos células caliciformes; • Lâmina própria é contínua com o periósteo- osso revestindo revestido pelo periósteo será continuo com a lâmina própria do epitélio • Células caliciformes nos seios paranasais- menor quantidade. -Laringe: • Peças cartilaginosas unidas por tecido conjuntivo fibroso, hialinas (maiores) e elásticas (menores); • Epitélio pavimentoso não-queratinizado (epiglote e cordas vocais verdadeiras) • Epitélio respiratório (demais regiões) • Lâmina própria: rica em fibras elásticas -Epiglote: permite fechamento de laringe durante a deglutição; possui cartilagem hialina; revestida por um epitélio escamoso; fibras elástica e glândulas submucosas. - corda vocal falsa, presença de muitas glândulas seremucosas. -corda vocal verdadeira, músculo laríngeo, menor quantidade de glândulas seremucosas. -Traqueia • Epitélio respiratório • Lâmina própria: rica em fibras elásticas • Cartilagens hialinas em forma de “C” , perveaviedade da traqueia • Revestida externamente pela camada adventícia (TCF) que liga a estruturas vizinhas -ÁRVORE BRÔNQUICA: ramificação do brônquios até chegar nas formações saqueolares , que são os lóbulos alveolares. - Divisão na traqueia- Carina- Brônquios primários ( direito e esquerdo)-Brônquios lobares ( divisão dos lobos dos pulmões, 3 a direita e 2 a esquerda)-brônquios terciários- bronquíolos-bronquíolos terminais- bronquíolos respiratórios-sacos alveolares-alvéolos. - Parte respiratória se inicia a partir do bronquíolo respiratório. -lâmina própria rica em fibras elásticas, camada muscular lisa em espiral. - se possui cartilagem hialina usa-se para reconhecer brônquio e diferenciar de bronquíolo, acúmulo linfoides na mucosa e na adventícia -Brônquio revestimento com epitélio respiratório, lâmina própria, fibra de tecido conjuntivo frouxo que da suporte ao epitélio, presença de algumas glândulas mucosas e cartilagens hialinas, suporte para o brônquio não fechar. -Brônquios • Epitélio respiratório • LP: rica em fibras elásticas • Camada muscular lisa em espiral • Peças cartilaginosas • Acúmulos de linfócitos na mucosa e adventícia -importante para ajudar a respostas imunes, processos alérgicos. Células apresentadoras de antígenos. -Bronquíolos • Não possuem cartilagem, glândulas ou nódulos linfáticos • Epitélio: cilíndrico a cúbico simples ciliado; • LP: delgada e rica em fibras elásticas • Camada muscular lisa que se entrelaça com as fibras elásticas -Bronquíolos terminais • Paredes mais delgadas; • Células de Clara: não ciliadas, secretam proteínas protetoras Parte Respiratória: trocas gasosas -Bronquíolos respiratórios • Semelhante ao terminal, porém a camada muscular é mais delgada, com as fibras elásticas mais próximas ao epitélio -Alvéolos • Bolsas semelhantes a favos de colmeias, com paredes constituídas por camada epitelial fina que se apoia em tecido conjuntivo delicado, onde está presente rica rede de capilares; • Septo alveolar: duas camadas de pneumócitos separadas pelo interstício; -Pneumócitos: -troca gasosa Alterações morfológicos no parênquima pulmonar: ATELECTASIA: refere-se à expansão incompleta ou ao colapso do pulmão previamente inflado. Colapso do parênquima pulmonar, fazendo com que não haja troca gasosa. ENFISEMA PULMONA: aumento irreversível dos espaços aéreos distalmente ao bronquíolo terminal, com destruição das paredes sem fibrose. Tipos: -Centroacinar; -Pan-acinar; -Acinar distal (parasseptal); EDEMA PULMONAR: • Edema hemodinâmico • Aumento da pressão hidrostática • ICC • Obstrução da veia cava • Sobrecarga de volume • Diminuição da pressão oncótica • Hipoalbuminemia • Síndrome nefrótica • Doença hepática • Obstrução linfática • Edema de lesão microvascular • Infecções, drogas, choque, aspiração de líquidos... LESÃO ALVEOLAR DIFUSA (LAD): Formação de membranas hialinas Condições não-neoplásicas do sistema: Patologia das condições não-neoplásicas do sistema respiratório (doenças inflamatórias- obstrutivas e restritivas): Doenças Pulmonares Inflamatórias: -diminuição do volume inspirado no primeiro segundo, devido a obstrução, esvaziamento mais lento dos pulmões, curva achatada. Capacidade vital forçada vai diminuir, relação VEF1/CVF VAI CAIR. -redução da capacidade vital na ausência de obstrução, pulmão já tem de base uma menor CVF, a relação VEF1/CVF vai ser relativamente normal, contudo o volume da CVF já está diminuída. Doenças pulmonares obstrutivas: - podem ter sobreposições, configuram dentro de um quadro de obstrução do ar um quadro de DPOC. -na bronquite crônica, processo inflamatório crônico, levar a inflamação ou/e edema das vias aéreas, estreitamentos da via áreas, hipersecreção de muco, atrapalhando o fluxo, facilidade de infecções -no enfisema, destruição dos septos alveolares, dificuldade de troca gasosa, dificuldade da passagem do ar, devido ao aprisionamento do ar. -declínio fisiológico de 20ml por ano, já DPOC um declínio acentuado, acelera o processo. -só piora a cada exacerbação. -ENFISEMA PULMONAR- -Aumento irreversível dos espaços aéreos distalmente ao bronquíolo terminal. -Desequilíbrio no sistema proteaseantiprotease, auxiliado pelo desequilíbrio de oxidantes e antioxidantes -Em vias aéreas maiores, a elastase neutrofílica( aumenta elastólise) pode ser um estimulador importante da hipersecreção de muco, enquanto metaloproteinases de matriz (MMP9 e MMP12) no parênquima pulmonar pode ser mais importante na elastólise que é observado em pessoas com enfisema. Destruição parenquimatosa alveolar. Enfisema cento-acinar: Afeta as porções proximais e centrais dos ácinos . Mais associado ao tabagismo. Porções mais distais ficaram mais preservadas. Enfisema pan-acinar: Afeta o ácino por completo Associado a deficiência de α1- antitripsina. Enfisema parasseptal: Afeta as porções distais dos ácinos. Mais próximo da pleura, adjacentea áreas de fibrose ou atelectasia. Bleas, uma das causas de pneumotórax espontâneo em pacientes jovens. - corte histológico fisiológico - destruição da arquitetura do septos alveolares, espaços aéreos dilatados, aumentados. -BRONQUITE CRÔNICA- -Definida clinicamente como tosse persistente com produção de escarro por pelo menos três meses em pelo menos dois anos consecutivos, na ausência de causa identificável. - hipersecreção de muco ocorre devido a sinalizadores inflamatórios, como a elastase neutrofilica. -aumento as secreção de muco, hipertrofia da camada muscular ( devido a reatividade), lamina própria edemaciada, infiltrado inflamatório crônico, predominantemente linfocitário e vaso congestão. - distanciamento da camada de músculo liso do epitélio respiratório com edema, hipertrofia das glândulas mucosas. -casos mais graves, fibrose da parede brônquica- bronquiolite obliterante. -Fenótipos da DOPC: soprador rosado e inchado azul. - paciente enfisematoso, mais emagrecido, pois a CVF é diminuída, hiperventilar, um esforço respiratório muito maior, gasto proteico maior, trama alveolar reduzida, espaços aéreos aumentados. -paciente bronquitico, muito dispneico, quadro de cianose crônica, dificuldade maior em manter SatO2, proeminência vias aéreas, septos “ armados”. -ASMA- -Distúrbio inflamatório crônico caracterizado por aumento da reatividade das vias aéreas a uma variedade de estímulos, resultando em broncoconstrição episódica, inflamação da parede dos brônquios e aumento da secreção do muco, com limitação do espaço aéreo ao menos parcialmente reversível. Estímulo identificável. -hipertrofia da camada muscular, espasmo e edema da camada média. -T2- padrão de resposta inflamatória - corte de um brônquio: lâmina própria infiltrada por células inflamatórias, células um pouco mais eosinofilicas ( maior aumento). Vasocongestão e edema. -presença de eosinófilos, IgE ( recrutamento). Principalmente atópica. Alérgica. - exame de escarro. Encontrado na asma. -BRONQUIECTASIAS- -Dilatação permanente de brônquios e bronquíolos causada pela destruição de tecido muscular e elástico, resultante de ou associada a infecções necrotizantes crônicas. Dilatação irreversível. Aumento pelo acumulo de muco, dificuldade de limpeza, perda dos cílios, e destruição das paredes. -destruição da parede brônquica, descontinuação da camada de musculo liso, e promove a dilatação do brônquio. Doenças pulmonares restritivas: -Grupo heterogêneo de distúrbios caracterizados por inflamação e fibrose do tecido conjuntivo pulmonar, principalmente o interstício periférico e delicado das paredes alveolares. -15% das doenças não-infecciosas -. Dificulta trocas gasosas. -FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA- • Pneumonia intersticial usual (PIU) -A fibrose pulmonar idiopática (FPI) é uma doença crônica progressiva em que há fibrose do parênquima pulmonar (interstício). É definido com base na presença de alterações radiológicas e/ou padrão histopatológico de pneumonia intersticial usual (PIU), na ausência de uma etiologia. -Ciclos de ativação/lesão epitelial seguida de reparo anormal, originando proliferação fibroblástica/miofibroblástica exuberante e posterior fibrose. -produção de citocinas, fatores de crescimento, induzir produção de fibrose. Fatores genéticos, ambiental, envelhecimento. -C: septos bastante espessados, no interstício infiltrado com fibrose, fibrosado. Impoartante- focos fibroblasticos. Leva a diminuição da capacidade volêmica. - Padrão de colmeia - coloração de tricômonio de masson- cora em azul o colágeno, espessamento do interstício. -PNEUMOCONIOSES ( DOENÇAS AMBIENTAIS)- Deposição de pós minerais no pulmão (konios = pó). Partículas de poeira: > 40 mm - retidas no nariz e muco nasofaríngeo > 10 mm - chegam aos bronquíolos respiratórios < 2 mm - chegam aos alvéolos, sendo em grande parte fagocitadas por macrófagos e eliminadas no escarro. Algumas atravessam a parede alveolar, são capturadas por macrófagos do interstício e vão ter a linfáticos • Pneumoconiose dos mineradores de carvão (antracose) : deposição de partículas de carvão no interstício. • Silicose: causa bastante alterações pleurias, paquipleris • Asbestose: partícula inalada chega no pulmão Processo inflamatório crônico que leva a fibrose. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA -depósito de carvão nos linfonodos -Lóbulos fibróticos -DOENÇAS GRANULOMATOSAS- • Sarcoidose • Pneumonite de hipersensibilidade SARCOIDOSE: • A sarcoidose é doença granulomatosa não infecciosa de etiologia desconhecida, de cuja patogênese parecem participar os fatores genéticos, imunológicos, ambientais e infecciosos. • Vários órgãos podem ser afetados, causando amplo espectro de manifestações clínicas. • O hallmark patológico é a presença de granulomas compactos, epitelioides, não necrotizantes com vários graus de infiltrado linfocítico -PRESENÇA DE GRANULOMAS SEM NECRESO CASEOSA. Dig. Dif tuberculose., células gigantes com colar de linfótios. PNEUMONITE DE HIPERSENSIBILIDADE: • Hipersensibilidade devido à inalação de antígenos orgânicos inalados, envolvendo primariamente os alvéolos (diferentemente da asma); • Exemplos: • Pulmão do fazendeiro: poeira do feno; actinomicetos; • Pulmão do criador de pombos: proteínas do soro, excretas e penas • Pulmão do umidificador/ar condicionado: bactérias termofílicas em reservatórios -granulomas com células gigantes Pneumonia Intersticial Descamativa: • Qual o principal achado histopatológico? • Acúmulo de grande quantidade de macrófagos contendo pigmentos marrons (macrófagos de fumantes) • Septos alveolares espessados por infiltrado inflamatório e fibrose leve Eosinofilia pulmonar: • O que é a Síndrome de Löeffler? • Ou eosinofilia pulmonar simples, é caracterizada por infiltrados pulmonares associados com um aumento do número de eosinófilos no sangue e escarro. • As primeiras descrições da síndrome classificaram a infecção parasitária por Ascaris lumbricoides como sua principal causa, entretanto, é sabido que outras infecções parasitárias e reações de hipersensibilidade aguda a drogas são outras etiologias • NASA (Ciclo de Loss): • Necator americanus • Ancylostoma duodenale • Strongyloides stercoralis • Ascaris lumbricoidis Síndromes de hemorragia pulmonar: • Quais são as três principais entidades que cursam com hemorragia pulmonar? 1. Síndrome de Goodpasture Doença auto-imune na qual a lesão renal e pulmonar é causada por anticorpos circulantes contra o domínio não colagenoso da cadeia α3 do colágeno IV. 2. Granulomatose de Wegener Vasculite necrotizante formadora de granulomas. 3. Hemossiderose pulmonar idiopática Síndrome caracterizada por hemorragia alveolar difusa intermitente. Doenças infecciosas: Patologia das doenças infecciosas do sistema respiratório: PNEUMONIAS ADQUIRIDAS NA COMUNIDADE -Pneumonias são doenças inflamatórias agudas de causa infecciosa que acometem os espaços aéreos e são causadas por vírus, bactérias ou fungos. -A PAC se refere à doença adquirida fora do ambiente hospitalar ou de unidades especiais de atenção à saúde ou, ainda, que se manifesta em até 48 h da admissão à unidade assistencial - Diagnóstico clínico: sintomas de doença aguda do TRI (tosse e um ou mais dos seguintes sintomas: expectoração, falta de ar e dor torácica) + achados focais no exame físico do tórax e manifestações sistêmicas (confusão, cefaleia, sudorese, calafrios, mialgias e temperatura superior a 37,8°C) + presença de uma opacidade pulmonar nova detectadapor RX. -Inoculação doa agente infeccioso, primeiro mecanismo de defesa secreção de muco e movimentos ciliares, naturalmente esse fluxo continuo de muco permite eliminar parte desses microrganismos. - segundo mecanismo de defesa, macrófagos intralveolares detectam os agentes e fagocita-los. Uma vez fagocitado, elimina-lo através do escarro com os macrófagos. -Os macrófagos depois de fagocitar vai liberar citocinas macrofágicas que vão levar ao recrutamento de outras células inflamatórias, como os neutrófilos, na resposta imune inata que vão chegar para deter o agente infeccioso, neutrófilos podem fagocitar as bactérias e destruí-las com enzimas, isso pode ocorrer de uma maneira direita ou por ativação de opsonização do sistema complemento. - outra forma, os macrófagos com o microrganismos fagocitados, através da drenagem linfática vão chegar nos linfonodos, e ocorrerá apresentação do antígeno para iniciar uma resposta imune adaptativa, produção de anticorpos específicos contra aquele agente. Ligação do anticorpo com a bactéria vai inativa-la, não adere ao epitélio respiratório e não vai colonizar, a imunoglobulina também atuara como opsonizante, favorece ligação com células do sistema inflamatório, como o neutrófilo. -Agentes etiológicos: mais comuns Faixa pediátrica: Faixa adulta: o Streptococcus pneumoniae: • Diplococos Gram positivos • Pneumococo INDICAÇÕES DA VACINA PNEUMOCÓCICA : • Crianças • Idosos (com mais de 60 anos); • Portadores de doenças crônicas como: cardíaca, pulmonar, renal, hepática, obesidade, etc; • Pessoas com imunossupressão: HIV/Aids, transplantados, pessoas que recebem terapia com drogas imunossupressoras ou quimioterapia, etc; • Presença de outros fatores de risco, como alcoolismo, tabagismo, asma grave, asplenia, moradoras de asilos ou em sistema prisional, etc. o Haemophilus influenzae: • Bacilos Gram negativos • Principal sorotipo b • Vacinação: A vacina Hib faz parte da rotina de vacinação infantil, compondo a vacina penta dos postos de saúde (tríplice bacteriana, hepatite B e Hib – DTPw- HB/Hib). o Staphylococcus aureus: • Cocos Gram positivos em cachos • Associado a maior incidência de complicações, como abscessos e empiema; - Qual o agente infeccioso que mais causa derrame pleural? Pneumococco mais prevalente para causar derrame. -Distruição anatômica: Broncopnemonia Pneumonia lobar: mais comum em imunodeprimidos -Estágio da pneumonia lobar: Congestão: Pulmão enchacado e vermelho, com líquido intra-alveolar contendo neutrófilos e bactérias. Presença do agente infeccioso e começará o inicio do processo inflamatório, através das citocinas macrofágicas o recrutamento de células inflamatórias, rubor calor, congestão, vasocongestão. Edema, aumento da permeabilidade. Hepatização vermelha: Exsudação confluente de neutrófilos, hemácias e fibrina preenchendo os espaços alveolares. Extravasamento de células inflamatórias e hemácias , para dentro do espaço intralveolar. Hepatização cinza: Desintegração das hemácias e persistência de um exsudato fibrinopurulento. degradação das hemácias extravasadas, infiltrado alveolar com bastante polimorfonuclear neutrófilos, processo de exsudação de fibrina pelo aumento de permeabilidade. Solidificação do parênquima alveolar- macroscopia- consolidação pulmonar. Resolução: Digestão enzimática progressiva do exsudato consolidado, produzindo resíduos que são absorvidos pelos macrófagos, expectorados ou organizados. - processo de limpeza. Corpos de massom. - Debris granulares e semifluidos reabsorvidos, fagocitados por macrófagos e expelidos pela tosse. - Organizados por fibroblastos que proliferam em seu interior - diferença de um parênquima mais preservado com espaços intralveolares livres, no outro lado com espaços preenchidos no estágio de hepatização cinza. -septos intralveolares ficam bastante proeminentes, devido a congestão - hepatização vermelha para cinza - congestão -Complicações das pneumonias: • Formação de abscessos- cavitação irreversível • Disseminação para a cavidade pleural • Disseminação bacterêmica • Meningite, artrite, endocardite... • Sepse Pneumonias atípicas: -“atípico”: quantidade moderada de escarro, ausência de consolidação e exsudato alveolar e elevação moderada na contagem de leucócitos; reação inflamatória mais localizada no interior das paredes dos alvéolos. Maior recrutamento de linfócitos T, e citotóxicos • Reação inflamatória localizada no interior das paredes dos alvéolos (septos edemaciados e alargados com infiltrado mononuclear); • Os alvéolos geralmente estão livres de exsudato, mas pode haver exsudato celular e material proteináceo; o Legiobella pneumophila: • Bacilo Gram negativo delgado e pleomórfico • Cocobacilos nos tecidos • Coram fracamente com o Gram • Febre de Pontíac o Chamydophila spp.: • Bacilo Gram negativo o Mycoplasma pneumoniae : • Desprovidos de parede celular o Vírus • Influenza A e B • RNA vírus • Família Orthomyxoviridae, sorotipos A, B, and C • ~4% to 8% das pneumonias em adultos • Vacinação anual • Adenovírus • DNA vírus • Parainfluenza • Paramyxovirus • Vírus sincicial respiratório (VSR) • Paramyviridae • Associado a bronquiolite aguda • Raramente em adultos o Infecções virais – CMV -Abscessos pulmonares : ‘processo supurativo local no interior do pulmão, caracterizado por necrose do tecido pulmonar’ • Aspiração de material infeccioso: • Causa mais frequente • Infecção pulmonar antecedente (pós-pneumônicos): • S. aureus e K. pneumoniae • Embolia séptica • Tromboflebites / endocardites • Neoplasias • Outros: traumas -TUBERCULOSE- -Tuberculose é uma doença granulomatosa crônica causada pelo M. tuberculosis, geralmente afetando os pulmões, mas outros órgãos podem estar envolvidos. -Pontos-chave: -Exposição inicial a micobactérias resulta no desenvolvimento de resposta imune que confere resistência, mas também leva à hipersensibilidade (teste da tuberculina +). -Células T CD4+ do subconjunto ThI têm papel crucial na imunidade mediada por células contra micobactéria; mediadores de inflamação e contenção bacteriana incluem IFN-g,TNF e óxido nítrico. -Os achados histopatológicos da reação do hospedeiro à tuberculose em pessoas imunocompetentes são a presença de granulomas, geralmente com necrose caseosa central - Infecção primária: primeiro contato do individuo com os bacilos. Primeiro o bacilo vai ser inoculado. -Complexo de Ghon: • Foco de Ghon (caseação inicial) + envolvimento nodal. Linfonodo afetado. -Complexo de Ranke: posterior fibrose e calcificação -Pode ocorrer só a inativação e formação de granuloma. -Em pacientes com imunossupressão não conseguirá forma a resposta imune e desenvolver o granuloma, podem evoluir para uma tuberculose primária e progressiva, leva a um padrão de pneumonia atípica. Tuberculose Primária: • Em contraste com a TB secundária, assemelha-se a uma pneumonia bacteriana aguda, com consolidação dos lobos inferior e médio, adenopatia e efusão pleural • Cavitação rara nessa condição, especialmente em imunossuprimidos • Disseminação linfadeno-hematogênica pode resultar em meningite tuberculosa e tuberculose miliar Tuberculose Secundária: • Padrão de doença que surge em hospedeiro previamente sensibilizado, quem já teve o contato. • Pode seguir-se logo de uma TB primária, contudo, aparece comumente muitos anos após a infecção inicial • Deriva comumente da REATIVAÇÃO de uma infecção latente, mas pode resultar de uma REINFECÇÃO • Classicamente envolve os ápices dos lobos superiores, uni ou bilateralmente -queda da imunidade • Quadro clínico: • Assintomático • Início insidioso • Mal-estar,anorexia, perda de peso, febre • Febre: baixa e remitente • Sudorese noturna • Escarro • Hemoptise • Dor pleurítica -caseação central Forma miliar da tuberculose (pulmonar): Ocorre quando o organismo é drenado através dos ductos linfáticos, que desembocam no retorno venoso para o lado direito do coração e daí para as artérias pulmonares. Lesões individuais são focos microscópicos ou pequenos, visíveis (2 mm) de consolidação amarelo- branca espalhados através do parênquima pulmonar. Tuberculose extrapulmonar -Disseminação hematogênica para órgãos distantes -É mais proeminente no fígado, medula óssea, baço, suprarrenais, meninges, rins, tubas uterinas e epidídimo. Prova tuberculínica (reação de Mantoux) : inoculação intradérmica de um derivado protéico do M. tuberculosis (PPD) para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É considerado como infectado pelo bacilo da tuberculose o paciente que tiver enduração ≥ 5 mm. Resultados < 5mm, considera-se como não reator. • A prova tuberculínica está indicada: • Controle de contatos • Investigação de infecção latente no adulto • Investigação de infecção latente e de TB doença em crianças • Avaliação anual de profissionais de saúde -INFECÇÕES FÚNGICAS- • A pneumonia fúngica é um processo infeccioso nos pulmões causado por um ou mais fungos endêmicos ou oportunistas. • Aspergillus • Paracococcidioidomicose • Histoplasmose Infecções por Aspergillus: Aspergiloma -Hifas finas, longas e septadas e dicotomizam-se em ângulos agudos -Bola fúngica, cavitações pulmonares. Paracocidiodomicose -Paracoccidioides brasiliensis -Incidência em zonas endêmicas varia de 3 a 4 novos casos/milhão até 1 a 3 novos casos por 100 mil habitantes ao ano. Cerca de 80% dos casos são registrados, no Brasil, particularmente nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Rondônia. Trabalhador rural. Histoplasmose -Histoplasma capsulatum -Inalação de partículas de poeira do solo contaminado com excreções contendo pequenos esporos (microconídias) Macroscopia: Aspecto de ‘giz de cera’ Microscopia: formas em leveduras Pneumonia aspirativa: Aspiração é definida como a inalação de líquidos e secreções na laringe e no trato respiratório inferior. Pneumonia por aspiração é consequência patológica dessa ingestão anormal. Várias síndromes pulmonares podem ocorrer após a aspiração, dependendo da quantidade e natureza do material aspirado, seu caráter (ácido ou neutro, infectado ou estéril), a frequência dos episódios de aspiração e a resposta do hospedeiro. -Pode evoluir para pneumonia bacteriana por contaminação do aspirado por micro-organismos que colonizam as vias aéreas superiores. Pneumonia adquirida em ambiente hospitalar (PAH): • Pneumonia que se desenvolve após 48 horas da admissão hospitalar. Pneumonia associada a ventilação mecânica (PVM): • Pneumonia que surge 48-72 h após intubação endotraqueal e instituição da VM invasiva. • PVM compreende > 85% de todos os casos das PAH -Medidas de prevenção: • Avaliação da sedação • Troca do Circuito • Decúbito elevado (30 – 45°) • Aspiração subglótica • Higiene Oral • Pressão do Cuff • Bundle completo DOENÇAS NEOPLASICAS: Patologia das neoplasias do sistema respiratório: -importância epidemiológica, câncer de pulmão possui a maior taxa de mortalidade. Quadro clínico das neoplasias pulmonares: se relaciona com o crescimento do tumor, invasão local, metástases. - quadro clínico se corresponde ao crescimento local e a secreção de algumas substâncias biologicamente ativas, que caracterizam a síndromes paraneoplásicas. Repercussões clínicas, em relação as secreções do tumor. - Crescimento tumoral: obstrui via aérea, dificuldade de limpeza clearence em relação aos patógenos, estase, obstrução por muco, quadro de tosse e febre. Obstrução,quadro de dispneia, dificuldade de expansão pulmonar. Paralisia do nervo frênico, rouquidão. Compressão da VCS. - Síndromes paraneoplásicas: algumas malignidades produzem auto-anticorpos contra os canais de cálcio, levando a fraqueza muscular ( Síndrome de Lambert- Eaton); se o tumor for secretor de TGFbeta- estímulo de produção de matriz extracelular, levando ao baqueteamento digital; pode haver secreção de paratormônio quadro de hipercalemia; também pode haver secreção de ADH- quadro e hiponatremia; secreção de ACTH- aumento da produção de cortisol- Síndrome de Cushing. -Síndrome da Veia Cava Superior: • Geralmente causada por neoplasias que comprimem ou invadem a VCS; • A obstrução resultante produz um complexo clínico característico que inclui: • Acentuada dilatação das veias do pescoço, cabeça e MMSS • Cianose • Angústia respiratória -Síndrome de Claude Bernard-Horner: • Geralmente causada por neoplasias apicais pulmonares (Tumor de Pancoast), invadindo estruturas neurais ao redor da traqueia, incluindo o plexo simpático cervical (‘gânglio estrelado’). Compressão do plexo braquial. Alteração de pele também no lado atingido. - Síndrome paraneoplásicas: Complexo de sintomas em indivíduos com câncer que não são prontamente explicados pela disseminação do tumor local ou a distância. As endocrinopatias são síndromes paraneoplásicas frequentes: produção anômala de hormônios pelas células neoplásicas. -Síndorme de Cushing: • Endocrinopatia mais comum; • Produção excessiva de corticotrofina (níveis séricos elevados de seu precursor). Diagnóstico: • Citologia do Escarro • Broncoscopia/Fibrobroncoscopia com lavado brônquico e/ou biópsia transbrônquica • Punção Aspirativa por Agulha Fina Transtorácica (PAAF) • Toracocentese • Biópsia de Daniels (gânglios supraclaviculares) • Mediastinoscopia -Broncoscopia: -Mais comum -Lavado e escovado brônquicos -Biópsia endo/transbrônquica. -Mediastinoscopia: Anterior: Incisão de Chamberlain, paraesternal no 2º espaço intercostal esquerdo (linfonodos mediastinais anteriores e aos da janela aortopulmonar). -Toracocentese -Drenagem de líquido pleural. Subtipos: - Pequenas células 15% -Carcinoma de não pequenas células 85% - Escamosos 30% - Não escamosos: Adenocarcinoma; Carcinoma de grandes células. -Patogênese e Tabagismo: - o subtipo de câncer de pulmão ele se originar, a qual epitélio ele está se originando. - fumantes, atuação mais central na via aérea, ou seja, no sistema de condução do ar brônquico. Dessa forma, carcinoma de células escamosas mais associados ao tabagismo e carcinoma de pequenas células. -Adenocarcinoma também associado ao tabagismo, porém mais frequentes nos paciente não fumantes. - entre não fumantes, mutações genéticas. Principais genes envolvidos: EGFR; ALK. São focos de terapia alvo. - gene KRAS- Adenocarcinomas, incomum em CEC. - tumores podem desenvolver heterogenesidade, outras mutações, ao longo do tempo. Levando a metástases. Cérebro e Fígado. -Classificação da OMS OMS: Organização Mundial de Saúde. Guia de referência para os médicos patologistas classificarem corretamente e de modo atualizado as neoplasias. Adenocarcinoma: • Tumor epitelial maligno com diferenciação glandular, produção de mucina ou expressão de marcadores de pneumócitos • Pode apresentar um padrão de crescimento acinar, papilar, micropapilar, lepídico ou sólido • Predomínio em mulheres e não-fumantes • Localização mais periférica -substituição do parênquima pulmonar, por uma neoplasia de arranjo glândular. Atipia arquitetural, arranjos glandulares atípicos. -núcleos com atipias, nucléolos proeminentes., núcleos variando de tamanho, citoplasma mais irregular. Invasão angiolinfática, disseminação hematogênica. - distorção arquitetural, pela presença da neoplasia, formando arranjos irregulares, por vezes secretandoum pouco de conteúdo mucinoso. Padrão cribriforme. - Padrão papilífero ou papilar. Eixos fibrovasculares revestidos por um epitélio. -Imunohistoquímica: • As reações imuno-histoquímicas são usadas para diferentes situações na investigação do tecido: • Diagnóstico histogenético de neoplasias não diferenciadas morfologicamente; • Subtipagens de neoplasias; • Caracterização do sítio primário de neoplasias malignas; • Pesquisa de fatores prognósticos e indicações terapêuticas de determinadas doenças; • Diferenciação da natureza benigna ou maligna de determinadas proliferações celulares; • Detecção de agentes infecciosos. - TTF-1: marcador nuclear; peumócitos, marcador expressado. Carcinoma de células escamosas: • Predomínio em homens • Estreita relação com o tabagismo • Tendem a surgir centralmente nos brônquios principais -Metaplasia escamosa do epitélio respiratório :alteração reversível na qual o epitélio colunar respiratório é substituído por epitélio escamoso. - lesão in situ, não rompeu a membrana basal. Desorganização do epitélio escamoso, da base até o ápice presença de células neoplásicas bem atípicas, irregulares entre si, com aumento do tamanho nuclear, presença de nucléolos, irregularidade de membrana nuclear, figuras mitóticas, corpos de apoptose. - pérolas córneas, citoplasma amplo eosinofílico de conteúdo córnico, produção de queratina da neoplasia característico do CEC. -CEC bem diferenciado -na imonuhistoquímica: p63+, possui diferenciação escamosa. -Comparativo entre Adenocarcinoma pulmonar e Carcinoma de células escamosas: Carcinoma neuroendócrino de pequenas células • Potencialmente agressivo • Células pequenas, ovais, redondas, fusiformes ou poligonais lembrando linfócitos (células pequenas em ‘aveia’ = ‘oat cell’ • Secretores de hormônios = ENDOCRINOPATIAS • Relacionados ao tabagismo • Não apresentam padrão glandular ou escamoso -artefato de esmagamento das células - marcadores neuroendócrinos Carcinoma indiferenciado de grandes células • Células anaplásicas, grandes, volumosas, poligonais com núcleos vesiculosos, núcleo clarificado. • Aspecto indiferenciado, muito pleomórfico -Importância do estadiamento 1. Obtenção de informações sobre o comportamento biológico do tumor; 2. Seleção da terapêutica; 3. Previsão das complicações; 4. Obtenção de informações sobre o prognóstico do caso; 5. Avaliação dos resultados do tratamento; 6. Investigação em oncologia: pesquisa clínica, publicação de resultados e troca de informações. -Estadiamento anatomopatológico: Invasão pleural Como interpretar um laudo anatomopatológico de uma peça cirúrgica? Procedimento cirúrgico Subtipo histológico Grau de Diferenciação Medida Invasão direta para estruturas adjacentes Invasão angiolinfática Invasão perineural Invasão de espaço aéreo (STAS) Invasão pleural visceral Margens cirúrgicas (brônquica, vascular, parenquimatosa). Linfonodos: extensão extracapsular Estadiamento anatomopatológico (AJCC, 2017): pT pN -invasão angiolinfática Mesotelioma • Raro • Origina-se da pleural parietal/visceral • Forte associação com a asbestose Linfangite carcinomatosa -Disseminação do tumor para o sistema linfático dos pulmões, com consequente infiltração difusa e obstrução dos canais linfáticos do parênquima pulmonar • Os pulmões são um dos alvos mais comuns para doenças metastáticas. • A maioria das metástases pulmonares é nodular, mas uma minoria significativa é intersticial. • Várias neoplasias podem causar linfangite carcinomatosa, mas 80% são adenocarcinomas. • As lesões primárias comumente associadas incluem mama, estômago, pulmão, pâncreas, cólon, estômago e próstata. Doenças Vasculares • Tromboembolismo pulmonar (TEP): -Bloqueio em uma das artérias pulmonares. -Na maioria dos casos, a embolia pulmonar é causada por trombos que chegam aos pulmões oriundos de veias profundas das pernas ou, raramente, de veias em outras partes do corpo (trombose venosa profunda). Tríade de Virchow :Três principais anormalidades que levam a formação de trombos. -Fatores de Risco • Doença cardíaca • Câncer • Cirurgia • Distúrbios que afetam a coagulação • Imobilidade prolongada (acamados) • Tabagismo • Sobrepeso • Estrogênio suplementar • Gravidez • Viagens longas -Cor pulmonale agudo: Aumento abrupto da pressão na artéria pulmonar até níveis não tolerados pelo ventrículo direito (VD), levando rapidamente a morte por dissociação eletro-mecânica. -maior concentração de hemácias e plaquetas, fibrinas. -trombolembolo, áreas hemorrágicas, áreas de deposição de fibrina e plaqueta -processo de recanalização -perda da estrutura do capilar, extravasamento de hemácias. Infarto pulmonar sempre hemorrágico. -opacidade próximo a pleura DERRAME PLEURAL • Acúmulo de líquido na cavidade pleural • Manifestação comum de doenças primárias ou secundárias, incluindo infecciosas • Ocorre nas seguintes situações: • Aumento da pressão hidrostática (ICC) • Aumento da permeabilidade vascular (pneumonias) • Diminuição da pressão osmótica (síndrome nefrótica) • Aumento da pressão negativa intrapleural (atelectasia) • Diminuição da drenagem linfática (carcinomatose) -drenagem feita através da toracocentese -exsudato: presença de mais células -Derrames pleurais líquidos livres: apagamento do seio costofrênico. Obliteração do seio costofrênico e formação da CURVA DE DAMOISSEAU -Derrames pleurais líquidos loculados: acumulo do liquindo “empurrando” o parênquima pulmonar. Também intercessural- entre as cissuras. -Derrame pleural misto: Formação de NÍVEL HIDROAÉREO. Hidropneumotórax Hemopneumotórax Piopneumotórax 1. Fístula bronco-pleural 2. Pneumotórax espontâneo com derrame pleural ou hemotoráx 3. Trauma 4. Microorganismos formadores de gás no espaço pleural 5. Ruptura do esófago para dentro do espaço pleural PNEUMOTÓRAX -Presença de ar nas cavidades pleurais SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA • Lesão pulmonar aguda: início abrupto de insuficiência respiratória (hipoxemia) e infiltrados pulmonares na ausência de insuficiência cardíaca. • SARA é uma síndrome clínica de insuficiência respiratória progressiva causada por dano alveolar difuso no contexto de pneumonia, sepse, trauma severo • Presente em ~10% dos pacientes internados em UTI • Mortalidade alta: 30-40% -CRITÉRIOS DE BERLIM são utilizados. - na lesão pulmonar aguda, haverá necrose de pneumócito tipo 1, formação de debris celulares, com aumento da permeabilidade capilar extravasamento de fibrina que vai recobrir a membrana basal que é revestida pelo pneumócito tipo 1. Comprometimento capilar, quanto epitelial. -Alvéolo normal - barreira hematoarea formada pelo pneumócito do tipo 1 e endotélio. -espaço entre pneu 1 e endotélio é o interstício e, presença de fibroblastos. -pneu 1 e tipo 2 ligados por junções endoteliais e epiteliais, presença de diversas proteínas que se vão se segurar. -DAD -Dano Alveolar Difuso (DAD) • É a tradução histopatológica deste processo: • Congestão • Edema • Inflamação • Formação de Membranas Hialinas: líquido de edema rico em FIBRINA e debris de células necróticas • Fase exsudativa (~7 dias) • Fase proliferativa (~7º dia até ~3 semanas) - alterações: inflamatória, que levará a morte celular, quando necrosam formam debris celulares vão se depositar no interior do alvéolo, membrana hialina. Endotélio mais permeável favorecer formação de edema, coma morte celular desrruptura, das junções celulares. -alveolo lesado tentara se reparar. Tentativa de reparação.Alvéolos com danos podem se regenerar, porém levar a problemas crônicos, como deposição de colágeno no interstício. -quadro de pneumonia intersticial, extravasamento de conteúdo no interior dos alvéolos. SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA SEVERA (SARS) • Primeira vez: China, 2002, província de Guangdong; • Mais de 8.000 casos e 774 mortes documentadas; • Transmissão para humanos através dos gatos-de-algália • Banco Mundial: China, 2002: 38% da população urbana / 2020: >60% + 100 mi hab. Não confundir: SARA x SARS COVID-19 • OMS, 2020: Designa como COVID-19 a doença causada pelo vírus da síndrome respiratória severa aguda do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) -quadros mais leves, expansibilidade pulmonar mais preservada. Pulmão complacente. - edema pulmonar mais grave, diminuição da complacência, alta elastancia. Muitos alvéolos edemaciados, continuam sendo perfundidos, não ocorre ventilação adequada. Troca gasosa prejudicada, shunt direito e esquerdo. Maior recrutabilidade alveolar. Suporte ventilatório mais avançados, recrutar alvéolos. -Fatores de Risco para COVID-19 Grave: • Idade >65 anos • Doença Pulmonar Crônica • Doenças Cardiovasculares • Diabetes Mellitus • Obesidade • Imunocomprometimento • Doença Renal Crônica • Hepatopatia -quanto maior o processo inflamatório, pior a gravidade da doença. - pneumócitos infectados pelo vírus.
Compartilhar