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SEMANA APOL ATIVIDADE PRÁTICA
1ª semana APOL 1
7ª, 8ª e 9ª
Verificar Calendário 
Acadêmico e/ou 
Avisos
Estudar todos os materiais indicados acima
Bons Estudos
Atenciosamente
Coordenação e Tutoria
O QUE ESTUDAR
AULA 1 - Assistir a video aula 1 - Ler o texto da rota de aprendizagem. Assistir à Aula Prática sobre o tema teórico (*)
AULA 2 - Assistir a video aula 2 - Ler o texto da rota de aprendizagem. Assistir à Aula Prática sobre o tema teórico (*)
AULA 3 - Assistir a video aula 3 - Ler o texto da rota de aprendizagem. Assistir à Aula Prática sobre o tema teórico (*)
AULA 4 - Assistir a video aula 4 - Ler o texto da rota de aprendizagem. Assistir à Aula Prática sobre o tema teórico (*)
CRONOGRAMA SEMANAL
Disciplina: Introdução à Agricultura
Segunda Chamada, Substitutiva, Exames e Recuperação de Conceito Pago(RCP) - Consulte o Atendimento Online
Me. Adrian Jedyn
AVALIAÇÕES REGULARES
* Provas Objetivas, Provas Discursivas
AVALIAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
2ª semana
Softwares necessários para realização das provas
 Esta disciplina não precisa de Software para realização das provas 
6ª semana
3ª semana
4ª semana
5ª semana
Verificar 
Avaliações/Trabalhos e 
Calendário Acadêmico
Conforme Calendário 
Acadêmico
Conforme Calendário 
Acadêmico
APOL 2
(*) Para ampliar seu conhecimento, assista as Aulas Práticas disponíveis no seu AVA.
AULA 5 - Assistir a video aula 5 - Ler o texto da rota de aprendizagem. Assistir à Aula Prática sobre o tema teórico (*)
AULA 6 - Assistir a video aula 6 - Ler o texto da rota de aprendizagem. Assistir à Aula Prática sobre o tema teórico (*)
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
Credenciado pela Portaria no 688 de 25/05/2012 
 
 
PLANOS DE ENSINO 
- MODALIDADE À DISTÂNCIA - 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2022 
 
CONTEÚDOS CURRICULARES 
 
Os conteúdos curriculares relativos aos cursos da Escola Superior Politécnica, na sua plenitude, promovem o desenvolvimento do perfil do egresso, 
considerando atualização, adequação das cargas horárias e adequação da bibliografia. Dentre os conteúdos oferece a Unidade Curricular Introdução à 
Agricultura. 
Escola Superior Politécnica – Modalidade EaD 
Disciplina: INTRODUÇÃO À AGRICULTURA 
Carga Horária: 60 
 
EMENTA 
Introdução sobre os processos históricos da agricultura brasileira. Evolução das práticas e técnicas agrícolas. Conhecimento científico e tecnológico da agricultura. 
Fatores agroecológicos e socioeconômicos e suas inter-relações na agricultura. Educação Ambiental. Noções preliminares sobre o desenvolvimento agrícola. Os 
diferentes tipos de agricultura. Formação e atuação profissional. Realidade rural brasileira. Direitos Humanos. 
HABILIDADES 
Consciência crítica da profissão escolhida; Capacidade de adaptação frente às mudanças ocorridas no setor; Acesso às inovações tecnológicas; Habilidades 
interpessoais, de gestão e de organização. 
COMPETÊNCIAS 
Entender que a sua formação acadêmica está ligada com o seu papel na sociedade; Conhecer a trajetória histórica da agricultura e seu desenvolvimento; 
Compreender as problemáticas sociais e ambientais no meio rural; Conhecimento das diferentes fases da produção. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
✓ Aulas expositivas com interação via Canal de Tutoria; 
✓ Desenvolvimento de atividades de reflexão e debates entre alunos-alunos e alunos-professores, via Ambiente Virtual de Aprendizagem; 
✓ Esclarecimento de dúvidas e realização de discussões via chat e tutoria com o professor da disciplina; 
✓ Indicação de estudo em Rota de Aprendizagem; 
✓ Indicação de referências (bibliográficas e audiovisuais) para ampliação do conhecimento; 
✓ Elaboração de Atividade Prática (AP) orientada e tutoreada. 
 
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação será realizada com base nos objetivos propostos, levando-se em conta: 
✓ A leitura dos textos indicados e a interação com os colegas de EAD; 
✓ Realização de atividade pedagógica on-line (APOL); 
✓ Uma atividade prática (AP), realizada via Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); 
✓ Uma prova objetiva, no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), realizada no polo de apoio presencial; 
✓ Uma prova discursiva, realizada no polo de apoio presencial. 
BIBLIOGRAFIAS: 
Bibliografia Básica: 
STEIN, R. T.; COSCOLIN, R.B.D. S. Agricultura climaticamente inteligente e sustentabilidade.: Grupo A, 2020. 9786581492083. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786581492083/. Acesso em: 26 set. 2021. (BVMB) 
TAVARES, M.F.D. F.; SILVEIRA, F.D. M.; HAVERROTH, E. J.; RODRIGUES, W. G. Introdução à agronomia e ao agronegócio.: Grupo A, 2019. 9788595028074. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028074/. Acesso em: 26 set. 2021. (BVMB) 
SPINELLI, Silvia Moro Conque. Agroecologia e sustentabilidade/Silvia Moro Conque Spinelli. Curitiba: Contentus, 2020 (BV) 
 
Bibliografia Complementar: 
CHADDAD, F. Economia e Organização da Agricultura Brasileira.: Grupo GEN, 2017. 9788595152496. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595152496/. Acesso em: 26 set. 2021. (BVMB) 
COLS, A.R. &. Educação Ambiental.: Grupo A, 2012. 9788563899873. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563899873/. Acesso em: 26 set. 2021. (BVMB) 
SILVA, E.; SILVA, R.M. D.; ASAI, G. A.; STEIN, R. T. Assistência técnica e extensão rural.: Grupo A, 2020. 9786581492168. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786581492168/. Acesso em: 26 set. 2021. (BVMB) 
MALINSK, A. Cadeias produtivas do agronegócio I.: Grupo A, 2018. 9788595024694. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024694/. Acesso em: 26 set. 2021. (BVMB) 
STEIN, R. T.; MALINSK, A.; SILVA-REIS, C.M. D.; AL., E. Cadeias produtivas do agronegócio II.: Grupo A, 2020. 9786581492748. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786581492748/. Acesso em: 26 set. 2021. (BVMB) 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
Carga 
horária 
Conteúdos 
(Habilidades e Conhecimentos) 
Encaminhamento 
Metodológico 
Instrumentos de apoio 
9 História da Agricultura Aula Expositiva e Dialógica. Quadro, Projetor multimídia. 
9 Pesquisa e desenvolvimento na área rural Aula Expositiva e Dialógica. Quadro, Projetor multimídia. 
9 Práticas agroecológicas Aula Expositiva e Dialógica. Quadro, Projetor multimídia. 
9 Produtividade e sustentabilidade no meio rural Aula Expositiva e Dialógica. Quadro, Projetor multimídia. 
9 Formação e atuação profissional Aula Expositiva e Dialógica. Quadro, Projetor multimídia. 
9 Cadeias produtivas Aula Expositiva e Dialógica. Quadro, Projetor multimídia. 
2 Avaliação Pedagógica on Line – APOL’s Avaliação Individual AVA - UNIVIRTUS 
1 Atividade Prática Avaliação Individual AVA - UNIVIRTUS 
1 Avaliação Objetiva Avaliação Individual AVA - UNIVIRTUS 
2 Avaliação Discursiva Avaliação Individual AVA - UNIVIRTUS 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
PROCEDIMENTOS CRITÉRIOS 
✓ Realização de atividade pedagógica on-line (APOL); 
Serão realizadas duas APOLs durante a oferta da disciplina, conforme calendário acadêmico 
pré-estabelecido e rota de aprendizagem. Cada APOL será composta de dez questões 
objetivas. 
✓ Uma Atividade Prática (AP) 
Será realizada uma AP durante a oferta da disciplina, conforme calendário acadêmico pré-
estabelecido e rota de aprendizagem. A AP será do tipo prova atividade prática. 
✓ Uma prova objetiva, no Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA), realizada no polo de apoio presencial; 
Será realizada uma prova objetiva, conforme calendário acadêmico pré-estabelecido. Esta 
prova será composta de dez questões, mais duas questões opcionais. 
✓ Uma prova discursiva, realizada no polo de apoio presencial. 
Será realizada uma prova discursiva, conforme calendário acadêmico pré-estabelecido. Esta 
prova será composta de cinco questões, em que o aluno escolhe três para responder. 
 
 
 
1
Profª Maria de Fatima Medeiros
Introduçãoà Agricultura
Aula 1
Conversa Inicial
Introdução sobre a história da agricultura, 
desde o início (Período Neolítico)
Vários assuntos abordados que propiciarão 
um conhecimento abrangente de toda a 
evolução da agricultura
Ciências agrárias
História da agricultura brasileira
Evolução das práticas e técnicas agrícolas 
Revolução Verde
Desenvolvimento do agronegócio 
Desenvolvimento agrícola brasileiro
Processo histórico da agricultura
Sistema Solar (Terra) surgiu há cerca de 
4,6 bilhões de anos
As primeiras formas de vida (3,5 bilhões de 
anos) com seres muito primitivos (algas, 
bactérias e microrganismos) surgiram na 
água
Milhões de anos se passaram e a evolução 
nos trouxe centenas de milhares de formas 
de vida
1 2
3 4
5 6
2
Há cerca de 70 milhões (primeiros primatas) 
Hominoides (primatas), mas com uma 
pequena evolução, às vezes andavam 
eretos, sobre as patas traseiras
Há cerca de 3 milhões de anos surgem os 
primeiros hominídeos (aparecimento dos 
gêneros Australopithecus e Homo)
(...)
Evolução do Homem
(...)
Os Australopithecus passaram a andar de 
forma ereta e usar as mãos para coletar 
alimentos 
A evolução do gênero Homo foi mais 
consistente e deu origem a várias 
outras espécies de hominídeos
Evolução do Homem
Homo habilis (2,2 milhões a 780 mil anos): 
tinham habilidade para fabricar alguns 
instrumentos, facilitando a vida do bando 
Homo erectus (1,8 milhões de anos a 200 mil 
anos): suas habilidades permitiram a 
confecção de instrumentos de pedra e a 
utilização das peles de animais. Mas o seu 
grande feito foi o descobrimento do fogo
(...)
Evolução do Homem
(...)
Homo neanderthalensis (400 mil a 30 mil 
anos): possuíam habilidades mais avançadas, 
permitindo a criação de ferramentas, armas 
e abrigos para acomodar o bando. Outra 
característica evolutiva do neanderthalensis
foi a necessidade de enterrar os seus mortos
Evolução do Homem
Homo sapiens (há cerca de 300 mil anos): 
conhecido como o homem moderno, migrou 
para todas as regiões da Terra, fabricando 
vários instrumentos de diversos materiais
Subespécie Homo sapiens sapiens (significa 
homem que sabe o que sabe): surgiu 
aproximadamente há 200 mil anos. Essa 
subdivisão ocorre dentro da espécie. É conhecido 
como o homem contemporâneo, o único que 
conseguiu sobreviver a toda essa evolução
Evolução do Homem
Há cerca de 10 mil anos desenvolveu a 
agricultura e a domesticação de animais 
Primeira grande revolução da história do 
homem: a Revolução Agrícola ou Revolução 
Neolítica
Com a habilidade de cultivar o seu alimento 
e criar os animais, foi possível desenvolver a 
convivência em sociedade, criando hábitos e 
tradições (cultura)
Revolução Agrícola
7 8
9 10
11 12
3
Período Neolítico (Idade da Pedra Polida), 
a sociedade formada começou a semear 
diversas plantas que faziam parte de 
sua alimentação, além de domesticar e 
multiplicar os animais para utilizar os 
seus produtos (como por exemplo o leite)
Revolução Agrícola
A Revolução Agrícola foi marcada pela 
evolução de instrumentos, pinturas, 
esculturas, além do desenvolvimento da 
agricultura e da domesticação de animais 
Formas de agricultura e pecuária praticadas 
se desenvolviam perto das moradias do 
grupo ou perto dos rios, pois as terras 
ficavam fertilizadas com as vazantes 
(enchentes)
Revolução Agrícola
Sistemas de criação por pastoreio
Sistemas de cultivo de derrubada-queimada
Sistemas agrários pós-florestais 
Sistemas agrários hidráulicos
Expansão da agricultura neolítica
Sistemas agrícolas implantados em diversas 
regiões. Exemplo: sistema de cultivo de 
cereais pluviais com alqueive (é uma terra 
lavrada que é deixada em repouso, ou seja, 
sem semear por certo tempo. Desta maneira 
ela aumenta sua produtividade)
Revoluções agrícolas
Os agricultores trabalhavam “com pastagem 
e criação associadas, nas quais se utilizavam 
ferramentas manuais, como a pá e a enxada, 
e um instrumento de cultivo de tração leve, o 
arado escarificador” (Mazoyer 2010, p. 46)
Revoluções agrícolas
Sistema com alqueive e tração pesada por 
animais (arado charrua e carreta) foram a 
marca da revolução agrícola desse período, 
gerando um aumento significativo de 
produção de alimentos para atender à 
demanda da população
Consequência: desmatamento de grande 
parte das florestas europeias
Idade Média
13 14
15 16
17 18
4
Os europeus puderam ter acesso a novas 
plantas que vinham de outras regiões 
(batata, milho, cacau, entre outras), 
enriquecendo sua alimentação
Espalharam-se pelo mundo com suas 
colônias de povoamento (regiões 
temperadas) e nas regiões tropicais 
com suas colônias de exploração 
(plantações agroexportadoras)
Era das Grandes Navegações
O Brasil nasceu com vocação agrícola. Será?
Antes de ser um país, era uma região 
ocupada por diversas nações (nações 
indígenas)
Viviam espalhados por esse imenso território, 
tinham suas culturas, suas línguas, suas 
crenças e praticavam o seu modo de vida
Processos históricos
Essas nações tinham maneiras diferentes de 
viver (nômades, seminômades). Praticavam a 
agricultura
Coivara (agricultura ecológica). Derrubavam 
a mata para abrir uma clareira, roçavam no 
período da seca, deixavam secar a vegetação 
para depois queimar. Dessa queima obtinham 
as cinzas, muito rica em nutrientes 
(mandioca, inhame, batata doce, milho, 
frutas, pimentas, entre outros)
Na região amazônica a técnica (terra preta 
dos índios), deixa o solo descansar durante 
certo período para repor a sua matéria 
orgânica
Técnica do pousio (descanso do solo por 
um tempo determinado para recuperar 
sua fertilidade)
1500 (esquadra comandada por Pedro 
Álvares Cabral). Houve troca de informação 
entre os indígenas e os portugueses 
Na carta escrita por Pero Vaz de Caminha 
relata-se o que eles viram (a primeira 
impressão dessa nova terra, recém-achada)
Exploração do pau-brasil: a retirada dessa 
madeira era feita pelos indígenas. Depois, a 
madeira era embarcada nos navios rumo à 
Europa, onde era transformada em um 
corante avermelhado (a brasilina), 
usado nas indústrias têxteis
19 20
21 22
23 24
5
Registrada desde o seu descobrimento, em 1500
Portugueses implantaram a colonização de 
exploração e utilizavam a mão de obra escrava
Capitanias Hereditárias e o Governo-Geral
Monoculturas que tinham mercado garantido na 
Europa (pau-brasil, cana-de-açúcar, algodão, 
tabaco, cacau, café, borracha)
Plantação de alimentos de subsistência e criação 
de animais para atender às necessidades da 
população que aqui vivia
O Brasil nasceu com vocação agrícola?
Chegada da família real portuguesa (1808): 
mais produção de alimentos
Em 1822 ocorre a independência do Brasil, e 
décadas depois (1889), a passagem para a 
república 
Independente das mudanças políticas, a 
vocação agroexportadora permaneceu 
cada vez mais forte
Brasil foi se modernizando, implantando 
indústrias, comércio e desenvolvendo 
tecnologias na área do agronegócio
Aprimorou o cultivo de soja, café, cana-de-
açúcar, produção de carne (bovina, suína e 
de aves)
Esses ciclos econômicos são marcados por 
impactos negativos ao meio ambiente, nas 
estruturas sociais e no crescimento desigual 
das regiões brasileiras
Evolução das práticas e 
técnicas agrícolas
Evolução do homem (desenvolvimento da 
agricultura e da domesticação dos animais) -
transformação no modo de vida do ser 
humano
Período Neolítico (10 mil anos)
Primeira revolução da história humana 
(Revolução Agrícola)
Práticas e técnicas agrícolas
Agricultura e a domesticação dos animais: 
desenvolvimento da capacidade produtiva, 
melhora e diversificação da dieta alimentar, 
crescimento demográfico, surgimento das 
tribos e, depois, das primeiras cidades 
Esses acontecimentos não ocorreram todos 
juntos, mas gradativamente, porque os 
homens ainda não dominavam as técnicas 
produtivas
Revolução agrícola
25 26
27 28
29 30
6
Formação das tribos (convivência dos grupos 
sociais)
As terras eram coletivas e cada indivíduo 
era proprietáriodo seu modo de produção 
(agricultor, pastor)
Tudo que era produzido era para o consumo 
do grupo (não produzir excedentes) 
Não existia distinção social
(...)
Revolução Agrícola
(...)
Pedro e Cáceres (1988, p. 7) “a única divisão 
do trabalho que existia era a divisão sexual, 
isto é, as mulheres dedicavam-se a certas 
tarefas e os homens a outras” 
Período chamado de comunidade gentílica, 
devido a não ter classes sociais e muito 
menos a formação do Estado
Revolução Agrícola
Revolução do Regadio (modo de produção 
era desenvolvido em canais de irrigação). Em 
regiões com presença de rios (Mesopotâmia -
rios Tigre e Eufrates, e no Egito - rio Nilo)
Não existia o proprietário privado. Qualquer 
indivíduo usufruía da terra se fosse membro 
da comunidade
(...)
Primeiras cidades (Idade Antiga)
(...)
O Estado, por ser centralizador, acabava 
concentrando os poderes militar, religioso, 
político e econômico. Os membros do Estado 
pertenciam a uma casta social, ou seja, a 
camada dominante (Faraó)
Primeiras cidades (Idade Antiga)
Revolução dos Metais (fundição dos metais, 
como cobre, estanho, bronze e ferro), fez 
com que a produtividade aumentasse, 
criando a produção de excedentes
Há cerca de 5 mil anos surgiu o arado, uma 
ferramenta agrícola de grande ajuda para 
lavrar a terra. O arado era atrelado à tração 
animal, abrindo o sulco na terra para colocar 
as sementes
Estados escravistas (Grécia e Roma) 
utilizavam os prisioneiros de guerra 
e os endividados para trabalhar nos 
latifúndios cultivando produtos agrícolas
A sociedade rural de Roma era dominada 
pelos ricos proprietários de grandes 
latifúndios e que utilizavam mão de 
obra escrava
Ser grande proprietário de terra era a 
distinção entre pertencer à aristocracia 
e ser uma pessoa comum
31 32
33 34
35 36
7
Com o crescimento de todos os ramos da 
produção, o trabalho artesanal separou-se do 
trabalho agrícola
Produção de excedentes fez nascer a troca e, 
com isso, o surgimento dos comerciantes 
Comércio gerou a necessidade de novos 
mercados, surge o período expansionista
Os gregos e os romanos foram em busca de 
novas terras para ampliar seus domínios 
econômicos, políticos, militares e culturais
Mudanças no modo de produção
Alta Idade Média (séculos V ao XI) –
feudalismo
Baixa Idade Média (séculos XI a XV) - fim 
do feudalismo e início do capitalismo
Grandes propriedades (feudos) e as relações 
servis (senhor feudal e o servo)
Rotação de cultura (divide-se o lote de terra 
agricultável em três partes)
Idade Média
Rotação de cultura: a terra é trabalhada 
com culturas diferentes, além de que sempre 
terá uma parte em repouso a cada ano. Isso 
ajuda muito na fertilidade do solo, ao reter 
nutrientes das culturas plantadas em cada 
lote
Campo Primeiro ano Segundo ano Terceiro ano
I Plantação de cevada Campo em repouso Plantação de trigo
II Plantação de trigo Plantação de cevada Campo em repouso
III Campo em repouso Plantação de trigo Plantação de cevada
Arroteamento das terras (drenagens de 
pântanos e derrubada de florestas) 
Moinho de vento e de água
Charrua de rodas (parecido com um arado, 
porém abre mais profundamente o sulco da 
terra)
Armação rígida na atrelagem dos cavalos 
para o uso na tração animal
Idade Média
O renascimento comercial foi consolidado 
com as Cruzadas (movimento de caráter 
religioso, mas também de caráter político e 
econômico)
Os cruzadistas, ao expulsarem os árabes do 
mar Mediterrâneo, dão início à ascensão das 
cidades italianas no comércio mediterrâneo
Com o comércio crescendo na Europa, as 
cidades ressurgem (renascimento urbano)
Renascimento comercial e urbano
Mundo medieval entra em declínio 
(século XIV), com as mudanças econômicas 
(comércio e as Grandes Navegações), 
políticas (centralização do poder nas mãos 
dos reis), religiosas (Reforma Protestante e 
Contrarreforma), culturais (valorização do 
homem) e sociais (mercadores)
37 38
39 40
41 42
8
Permitiu aos europeus a expansão marítima, 
comercial e colonial
Lado positivo: troca cultural e de produtos 
agropecuários
Lado negativo: colonizadores impuseram seu 
modo de vida, sua cultura e sua religião aos 
povos dominados
Grandes Navegações Implantaram o sistema colonial (colonização de 
exploração e a colonização de povoamento)
Colônias de exploração (América e África) 
estruturadas para uma agricultura voltada 
à exportação, para atender à demanda 
econômica das suas metrópoles 
Os acontecimentos históricos (independências 
das colônias, revoluções, grandes guerras) 
geraram mudanças no setor agrícola 
(desenvolvimento de técnicas, 
equipamentos, pesquisas e insumos)
Mesoamérica (maia, inca e asteca) 
Terraceamento (formar terraços ao 
longo das encostas das montanhas)
Nas áreas pantanosas e nas planícies 
alagadas usavam os campos elevados 
para cultivar alimentos
(...)
Agricultura pelo mundo
(...)
Os astecas introduziram a chinampas
(lotes flutuantes de terra colocados no 
topo de camadas da vegetação aquática) 
Na parte Oeste do território inca (área 
desértica), a agricultura se desenvolveu 
pela irrigação dos rios originários da 
Cordilheira dos Andes 
Agricultura pelo mundo
Nos países árabes a agricultura se 
desenvolveu pelo uso da irrigação, 
terraplanagem dos terrenos e com 
pequenas propriedades que eram 
cultivadas pelos seus donos
Grandes propriedades que usavam 
escravos, servos ou homens livres 
(os rendeiros) para trabalharem 
nessas terras
A agricultura da China se desenvolveu na 
parte leste na Grande Planície cortada por 
dois rios que nascem nas montanhas, o rio 
Huang-Ho (rio Amarelo) e o rio Yang-Tsé-
Kiang (rio Azul)
Com as chuvas, o rio enche e alaga boa 
parte da planície. Esse é o momento de 
irrigar as terras e cultivar o arroz
A poeira amarelada trazida pelo vento 
ajuda fertilizar as terras agrícolas
43 44
45 46
47 48
9
Índia:
Imenso território, com diversidades nas suas 
condições naturais (planícies e planaltos) e 
dois rios importantes para a economia 
regional, o rio Indo e o rio Ganges 
(considerado um rio sagrado para os hindus)
Agricultura indiana, durante muito tempo foi a 
base da economia. Era cultivada por irrigação 
através de grandes canais (arroz, trigo, 
algodão, cevada e tâmaras)
(...)
(...)
Criação de animais (bovinos, carneiros e 
porcos) faziam parte do desenvolvimento 
econômico do país
Revoluções agrícolas
Revolução agrícola: técnicas e tecnologias para 
obter alimentos através de alteração de suas 
formas de produção, na dinâmica do processo 
ou até mesmo modificando sua forma genética
Primeira Revolução Agrícola (ocorrida há cerca 
de 10 mil anos) - transição do nomadismo para 
o sedentarismo
Segunda Revolução Agrícola: ocorrida na Europa, 
entre os séculos XVIII e o XIX, com o uso de 
técnicas para aumentar sua produção, 
produtividade e seu rendimento
Rotação de cultura 
Variados tipos de sementes 
Implantação de novos cultivares (batata e o 
milho) 
Emprego de cavalos (plantio até a colheita)
Investimentos em pesquisas nas áreas de 
solo e de nutrientes (fertilizantes)
Concentração de terras (latifúndios) 
Aumento da atividade pecuária (alimentos, 
subprodutos e tração animal)
Atraiu inúmeros trabalhadores do meio rural, 
que estavam perdendo suas terras com a 
formação dos grandes latifúndios
Introdução da mecanização agrícola 
substituindo a tração animal (tratores e 
implementos - arados, semeadeiras, 
pulverizadores e colheitadeiras) –
aumento da produção agrícola
Revolução Industrial
49 50
51 52
53 54
10
Terceira Revolução Agrícola pós-guerra 
A Revolução Verde impactou o 
desenvolvimento da produção das 
commodities, além de avanços de 
pesquisas (fertilizantes e de agroquímicos)
Modernização: investimentos de governos, 
principalmente de países desenvolvidos, 
instituições de pesquisas nas universidades 
e do setor privado 
Revolução Verde
Desenvolver pesquisas agropecuárias, 
visando o aumento de produtividade, 
inserção de novas técnicas e tecnologias 
para a realidade brasileiraGrande avanço e mudanças de paradigmas 
produtivos
EMBRAPA
Quarta Revolução Agrícola: uso de modernas 
tecnologias
Garantir a segurança alimentar, mas 
conectada com a conservação ambiental
Qualidade do alimento e de como ele é 
produzido (produtividade)
Agricultura 4.0
Revolução Ambiental: modelo de 
produção pautado na sustentabilidade
Buscar políticas públicas para atender 
às necessidades de tecnologias que 
transformem o setor agropecuário
(...)
Quinta Revolução Agrícola
(...)
Novas tecnologias e as políticas públicas: 
gerar mais produtividade, mas com 
consciência nos problemas sociais -
erradicação da fome e da pobreza, melhoria 
da saúde através de uma alimentação de 
qualidade e o cuidado com o meio ambiente
Quinta Revolução Agrícola
Desenvolvimento do agronegócio
55 56
57 58
59 60
11
Conceito de agronegócio (1957) -
professores da Universidade de Harvard, 
Goldberg e Davis introduziram o termo 
Agribusiness por entender que a nova 
agricultura estava passando por 
transformações
Abrange todas as fases de transformação 
dos produtos agrícolas até a chegada ao 
consumidor final
Brasil, segundo Araújo (2007, p. 16) “essa 
nova visão de ‘agricultura’ levou algum 
tempo para chegar. Só a partir da década 
de 1980 começa haver a difusão do termo, 
ainda em inglês” 
Movimentos regionais surgiram em São 
Paulo, na USP, com o Programa de Estudos 
de Negócios do Sistema Agroindustrial 
(Pensa), e no Rio Grande do Sul, com a 
Associação Brasileira de Agribusiness (Abag)
(...)
(...)
Na década de 90, o termo agronegócio 
passou a ser usado pelos jornais, nos 
livros e no surgimento de cursos 
superiores que o abordavam 
O termo faz parte da economia brasileira
Cadeia produtiva:
Antes da porteira (antes da produção 
de alimentos, fornecendo insumos, 
máquinas e implementos e tecnologias)
Dentro da porteira (produção do alimento, 
seja de origem vegetal e/ou animal)
(...)
Produção de alimento
(...)
Depois da porteira (ocorre depois que 
a produção do alimento acontece na 
propriedade, passando por processamento 
na agroindústria, logística, transporte 
e comercialização dos produtos até 
chegar ao consumidor final)
Produção de alimento
Vários segmentos da economia agropecuária -
(grande, média ou pequena propriedade, 
familiar, quilombola), tipo de atividade e 
segmento tecnológico, mas inserido em uma 
cadeia produtiva (tecnologias, comercialização 
dos produtos ou serviços)
Mercado agropecuário e turístico rural com uma 
visão ampla de que este mercado está disponível 
para todos. É o empreendedorismo rural
(...)
Agronegócio
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12
(...)
Mercado bem competitivo - fazer 
planejamento, buscar conhecimento de 
mercado (plano de negócio) e estar sempre 
“antenado” aos avanços das pesquisas e das 
tecnologias para aplicá-las no seu negócio 
(visão de cadeia produtiva)
Agronegócio
Saldo do desenvolvimento 
agrícola brasileiro
A história da formação do Brasil passa pelo 
pré-Cabral, quando os indígenas tinham o 
seu modo de produção agrícola
Pós-Cabral: um Brasil voltado para a 
produção de monoculturas exportadoras 
para o enriquecimento da metrópole 
(Portugal)
Desenvolvimento agrícola Independência (1822) formando um Brasil 
imperial, mas a economia continuava sendo 
exportação monocultora de café
Agricultura de subsistência: depender de 
importação de produtos agrícolas que não 
eram produzidos aqui – trigo
República (1889), base econômica era 
agroexportadora de café. Não havia um 
pensamento por parte do governo e dos 
grandes latifundiários de diversificação de 
culturas
Em 1929, com a queda da Bolsa de New York, 
tudo mudou (países que compravam café do 
Brasil simplesmente pararam de comprar)
Mudanças no modo de produção agrícola: 
diversificar os cultivos para não ficar 
dependentes economicamente de outros 
países, seja na venda dos nossos produtos 
agrícolas como na dependência das 
importações
Décadas de 50 e 60: a agricultura brasileira 
estava atrasada (baixo rendimento de produção 
por hectare - não havia difusão de tecnologias e 
de informação)
Extensas áreas de matas naturais eram 
desmatadas para serem usadas em lavouras e 
para pastagens, causando um desequilíbrio 
ecológico, erosão e assoreamento de rios
Ineficiência no meio rural e, com a 
industrialização nas cidades, ocorre o êxodo 
rural (parte da população rural migra para as 
cidades em busca de uma melhor qualidade de 
vida)
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71 72
13
Para o Brasil crescer no setor agropecuário 
era preciso investir em pesquisas para 
atender as nossas demandas
Em 07 de dezembro de 1972, o governo 
brasileiro sancionou a Lei nº 5.851, que 
criou a Embrapa, com o objetivo de iniciar 
as pesquisas que atendessem às realidades 
agrícolas e introduzissem as tecnologias 
voltadas para a realidade do país
Objetivo: funcionar como ligação das 
pesquisas e sua implantação no campo 
Governo instituiu políticas públicas 
voltadas para o desenvolvimento do setor 
agropecuário (investimentos em pesquisas 
e tecnologias, crédito rural e o trabalho de 
extensionismo rural)
Explosão de produtividade na agricultura e 
na pecuária, o Brasil figura entre os países 
mais importantes no setor do agronegócio
Brasil: um player de sucesso
Extensas áreas agricultáveis
Relevo (médias e pequenas altitudes)
Água em quantidade 
Luminosidade e calor
Pesquisas desenvolvidas (centros de 
pesquisas e universidades)
(...)
(...)
Políticas públicas
Profissionais das agrárias (agrônomos, 
veterinários, zootecnistas, tecnólogos e 
técnicos agrícolas) que atuam para dar 
suporte aos agricultores
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1
Profª Maria de Fatima Medeiros
Introdução à Agricultura
Aula 2
Conversa Inicial
Evolução da agricultura nas áreas científicas 
e tecnológicas
Pesquisas e desenvolvimento do setor 
agropecuário
Linha de conhecimento científico e 
tecnológico para o desenvolvimento
Ciências agrárias
A pesquisa e o desenvolvimento da 
área rural têm evoluído para atender à 
demanda do setor 
Melhoramento genético 
Propagação vegetativa
Métodos de ganhos genéticos para uma 
melhor produção e produtividade
Agricultura 4.0 
Conhecimento científico e 
tecnológico da agricultura
Primeira revolução agrícola ocorreu no 
Período Neolítico (desenvolvimento da 
agricultura e domesticação dos animais) 
Entre a primeira e segunda revolução, várias 
técnicas e tecnologias: revolução do regadio 
(uso de canais de irrigação), o arado, uso da 
tração animal, rotação de culturas (...)
Revoluções agrícolas
1 2
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5 6
2
(...) Segunda revolução (séculos XVIII e 
XIX): evoluções na área de sementes, 
de novos cultivares, investimentos em 
pesquisas para a área de solo e de 
fertilizantes 
Terceira revolução ou Revolução Verde 
(inovações tecnológicas: genética, 
mecanização e uso dos fertilizantes 
químicos e agroquímicos) (...)
(...) Governos e instituições de pesquisas 
investiram em agricultura moderna (objetivo 
de erradicar a fome)
Uso de áreas agrícolas com práticas 
monocultoras, excesso de fertilizantes e 
agroquímicos... O meio ambiente estava 
sofrendo as consequências (erosão, perda de 
fertilidade, desmatamento, contaminação do 
solo e da água, perda da biodiversidade, 
entre outras) (...)
(...) Quarta revolução ou Agricultura 4.0: 
garantir uma segurança alimentar através de 
tecnologias conectadas com a conservação 
ambiental 
Tecnologias incorporadas ao modo de 
produção (aumentar a produtividade, 
porém com redução de custos, com 
alimento de qualidade e a preocupação 
com a sustentabilidade) (...)
(...) Quinta revolução: preocupada com 
as questões ambientais, busca políticas 
públicas voltadas a tecnologias que gerem 
produtividade, porém com consciência 
social e ambiental 
Tomadas de decisões alinhadas com uma 
produção mais limpa, preocupada com o 
meio ambiente, para assim obter alimentos 
mais saudáveis
Voltada para um ambiente que proporcione 
múltiplas informações, mas inclua os 
conhecimentos práticos dos agricultores
Desenvolvimento de um cultivo vaialém dos 
tratos culturais normais (plantio, manejo da 
cultura e a colheita); conta com tecnologia 
em produção de sementes (produtividade) 
(...)
Inovação tecnológica
(...) Setor pecuário: inovações no manejo de 
criação, no manejo genético e nos tratos 
veterinários, para obter maior ganho de 
produção
Cadeia produtiva eficiente: gestão voltada 
para um planejamento adequado (melhorias 
na logística para o escoamento da produção) 
Investir em tecnologia
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11 12
3
Utilizar em benefício da produção, para 
atingir a produtividade e a rentabilidade 
Ter mais segurança na produção, gerando 
resultados satisfatórios e com retorno 
financeiro (...)
Tecnologias
(...) Brasil é um país que desponta no setor 
agropecuário (produção de commodities, 
agricultura familiar, agricultura orgânica e 
sistema agrossilvipastoril) 
Instituições públicas e privadas (Embrapa –
pesquisas para atender à realidade do país) 
(...)
(...) Diferentes tendências de tecnologias –
uso de sensores às máquinas e implementos 
(equipamentos autônomos), a internet das 
coisas (IoT), softwares para melhoria da 
produção, inteligência artificial, robótica, 
drones e outras
(...) Evitando os desperdícios de insumos e, 
ainda, controlando o consumo da água e do 
meio ambiente, usando-os de maneira 
sustentável
Mão de obra mais capacitada para entender 
e operar todos os processos
Agricultura e o desenvolvimento rural
Origem da palavra agricultura: o termo é 
derivado do latim: ager (campo) e cultura 
(cultivo de plantas)
No dicionário Michaelis significa: “arte de 
cultivar a terra e plantas” e “conjunto de 
práticas que visam preparar o solo para a 
produção de vegetais e a criação de animais 
úteis e necessários ao homem” (...)
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4
Agricultura: desde o seu surgimento, há 10 mil 
anos, existiu o desenvolvimento do meio rural 
através da aplicação de técnicas e de estilos de 
cultivos, do uso de tecnologias e inovações
Desenvolvimento rural: marcado por práticas 
agrícolas que foram se modificando ao longo da 
história da agricultura 
Início com mudanças mais lentas, mas com a 
evolução das pesquisas e das tecnologias. O 
desenvolvimento rural foi se aprimorando e se 
diversificando
Estilo de agricultura:
Processos de desenvolvimento 
rural podem alterar boa parte das 
realidades das propriedades agrícolas, 
independentemente da sua localização
Exploração das terras agrícolas deve ser 
compatível com a conservação da natureza 
(necessárias inovações e tecnologias que 
levem em consideração atitudes e regras 
ambientais) (...)
(...) Melhor produtividade, com qualidade 
dos produtos agrícolas e mais rendimento 
para o produtor rural, sem prejudicar o 
meio ambiente
Pós-guerra, o mundo se tornou bipolar: de 
um lado, o bloco capitalista, e do outro, o 
bloco socialista, dando início ao período 
conhecido como Guerra Fria
Tecnologias utilizadas no período da guerra 
foram direcionadas para o uso na agricultura 
(...)
Desenvolvimento rural brasileiro
(...) Revolução Verde: transformou as 
atividades agrícola e pecuária dependentes 
de tecnologias e inovações dos grandes 
centros de pesquisas de países que 
dominavam as áreas de insumos e 
maquinários
Navarro (2001, p. 84) afirma: 
“A noção de desenvolvimento rural, 
naqueles anos, certamente foi moldado 
pelo ‘espírito da época’, com o ímpeto 
modernizante (e seus significados e 
trajetórias) orientando também as ações 
realizadas em nome do desenvolvimento 
rural”
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5
Qual era a direção da economia brasileira?
Na Era Vargas (1930-1945), o país 
atravessou uma forte recessão devido 
aos acontecimentos nos Estados Unidos 
(quebra da bolsa de valores de Nova 
Iorque, em 1929) 
O café, produto de exportação, perdeu 
mercado e ocasionou falências de vários 
produtores rurais (...) 
(...) Eram necessárias mudanças: 
diversificar a produção, para não continuar 
a ser dependente de um único produto, e 
implantar indústrias pesadas (Companhia 
Siderúrgica Nacional e Companhia do Vale 
do Rio Doce)
No Governo de Dutra (1946-1950), o Brasil 
se alinhou ao bloco capitalista. Criou o 
Plano Salte (investir em áreas essenciais: 
saúde, alimentação, transporte e energia) 
(...)
(...) No governo de Getúlio Vargas 
(1951-1954), ocorreu o desenvolvimento 
econômico devido à exploração de recursos 
(petróleo e energia). Em 1953, surge a 
Petrobras com o slogan: “O petróleo é 
nosso”
A industrialização continuou a ser 
implantada e diversificada com os novos 
governos, desde Juscelino Kubitschek até 
os dias de hoje (...)
Agricultura brasileira no pós-guerra: 
Continuava a ser um país com forte 
tendência agrícola 
Quando a Revolução Verde chegou, muitas 
técnicas e tecnologias foram introduzidas 
(como o uso de variedades de sementes, 
fertilizantes químicos, agroquímicos, 
maquinários e implementos) (...)
(...) Muitas terras foram desbravadas nas 
regiões do Centro-Oeste e Norte para o 
cultivo de grãos e a criação de bovinos de 
corte
Desenvolvimento rural brasileiro: avanço 
orientado por programas governamentais e 
pela criação de instituições de pesquisas, 
como a Embrapa e a entrada de empresas 
transnacionais nas áreas de insumos, 
maquinários e implementos
Valorização mais abrangente do meio rural, com 
esforços sociopolíticos, culturais e ambientais 
Setor que se preocupa com a qualidade de vida, 
alimentos de qualidade e sustentabilidade
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6
Novo desafio (MMA – Ministério do Meio 
Ambiente):
Consenso entre a produção e a proteção 
ao meio ambiente (políticas agrícolas e 
ambientais que caminhem para um 
desenvolvimento rural sustentável)
Assegurem o crescimento econômico, mas 
reduzam as desigualdades sociais (fome e 
pobreza) e lutem pela conservação do meio 
ambiente (...)
(...) Desenvolvimento rural sustentável 
envolve incentivar as comunidades 
agrícolas a utilizarem de maneira 
adequada os recursos naturais (solo, 
água...) com base na sustentabilidade
Melhoramento genético
Processo de selecionar ou de modificar o 
material genético de plantas ou de animais, 
com o objetivo de conseguir as características 
genéticas ideais desses seres vivos
Desenvolver as qualidades ou até adicionar 
características
Exemplo: transgenia (organismo 
geneticamente modificado)
Engenharia genética e biotecnologia têm 
ampliado seus estudos utilizando tecnologias 
avançadas
DNA:
Molécula responsável pela hereditariedade 
do ser vivo 
Avanço do estudo do genoma (sequência 
completa de DNA) feito pela engenharia 
genética para interferir nos genes de 
sementes e de espécies de animais (...)
(...) Preservação das características 
consideradas importantes para os 
objetivos especificados, tais como: 
aumentar a produtividade, promover alto 
teor nutricional, criar cultivares adaptadas 
e resistentes a doenças e pragas
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35 36
7
Ovelha Dolly: 
Em 1996, na Escócia, os pesquisadores 
conseguiram fazer a primeira clonagem 
de um mamífero (ovelha) a partir de uma 
célula somática adulta
Desenvolvimento de tecnologia de clones, 
estudos das células-troncos e da medicina 
regenerativa
Biólogo, botânico e monge agostiniano
Descoberta das leis da genética por Mendel, 
no século XIX, mudou o rumo da biologia
Experiências de hibridação (cruzar espécies 
diferentes) ao plantar ervilhas-de-cheiro (...)
Legado de Mendel
Leis de hereditariedade:
Lei de Segregação ou Monoibridismo: 
existe característica dominante e 
recessiva nos híbridos
Lei de Segregação Independente ou 
Diibridismo: a herança da cor é 
independente da herança da 
superfície da semente
Organismos geneticamente modificados
Engenharia genética e biotecnologia 
avançaram nos estudos e nas pesquisas 
sobre o DNA (ácido desoxirribonucleico) 
de plantas e de animais (...)
Transgênicos
(...) Melhorar ou até mesmo criar 
características que dificilmente 
seriam naturalmente produzidas 
Resistência a pragas e doenças, e produzir 
cultivares mais ricos em vitaminas, para 
obter um alimento de melhor qualidade(...)
Termo é associado a alimentos a partir da 
agricultura, como a produção de grãos 
(soja, milho...)
Modificação genética: manipulação do DNA 
(conjunto de tecnologias aplicadas no DNA 
recombinante para mudar a composição 
genética), por fusão celular (fundir células 
para criar um híbrido, ou seja, cruzamento 
entre dois genitores com diferença genética)
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8
Manipulação genética é nociva à saúde 
humana?
Uma discussão sem fim. Por um lado, 
a existência de defensores do uso da 
transgenia e, do outro lado, os que se 
preocupam com a questão da saúde 
da população ao consumir direta e 
indiretamente produtos produzidos 
com matérias-primas transgênicas
Legislação brasileira: Decreto n. 4.680/2003 
sobre a rotulagem dos produtos transgênicos
Rótulos dos produtos (verificar 
a procedência, a validade e os 
ingredientes presentes nos 
produtos)
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança 
(CTNBio) vinculada ao Ministério da Ciência e 
Tecnologia, órgão que analisa e avalia as 
plantas transgênicas quanto à biossegurança 
por meio da Lei n. 11.105/2005
Legislação prevê que para trabalhar com 
biotecnologia no Brasil é necessário o 
Certificado de Qualidade em Biossegurança 
(CQB), emitido pela CTNBio
Embrapa: desenvolve pesquisas na área de 
manipulação genética de plantas para torná-
las mais tolerantes ou resistentes a doenças, 
consequentemente reduzindo o uso de 
agroquímicos e contribuindo com uma 
agricultura mais produtiva
Procedimentos para garantir produtos de 
qualidade
Consumidores brasileiros se preocupam 
com a segurança quanto a produtos 
geneticamente modificados 
Necessário unir a biotecnologia e a 
biossegurança para uma segurança 
alimentar
Propagação vegetativa
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Envolve a morfologia, a fisiologia e a 
botânica
Técnica antiga 
Multiplicação assexuada que usa partes de 
plantas, como células, tecidos, órgãos ou 
propágulos (estruturas formadas por células 
meristemáticas que soltam de uma planta 
adulta originando uma nova planta)
Originar plantas quase idênticas à 
planta-mãe
Sexuada: gametas masculino e feminino se 
unem para a fecundação originando um 
zigoto
Assexuada: a propagação é feita com partes 
da planta-mãe para originar uma planta 
quase idêntica e com características 
genéticas importantes para o 
desenvolvimento vegetativo 
Reprodução das plantas
Espontânea: através das estruturas da 
planta, como sementes, tubérculos ou 
bulbos e rizomas
Induzida: técnicas que utilizam meios 
artificiais para acelerar o crescimento, 
formar e padronizar plantas para 
comercialização
Propagação vegetativa assexuada 
Escolher a planta-mãe que atenda às 
necessidades e características desejadas 
para a multiplicação dos clones
Formas de propagação assexuada
Divisão de touceiras:
Cortar o rizoma subterrâneo da 
planta-mãe para não romper as gemas 
de brotação e nem o sistema radicular 
Cada pedaço (conhecido como filho) 
gera nova planta (...)
Principais técnicas 
Estaquia:
Fragmento de uma planta que vai se 
regenerar ao ser colocado em substrato
Partes das plantas: ramos, folhas, pedaços 
de folhas
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Enxertia:
Duas partes do tecido vegetal entram em 
contato e acabam se unindo para originar 
uma nova planta
Enxerto ou garfo e o porta-enxerto ou 
cavalo
Enxertia por borbulhia ou por gema: 
Colocar uma gema sobre o porta-enxerto 
que esteja enraizado, isto é, juntar a casca 
da planta denominada enxerto que contém 
a gema em outra planta que denominamos 
de porta-enxerto
Enxertia por encostia ou por aproximação:
União lateral de duas plantas inteiras com o 
seus sistemas radiculares independentes, 
visto que o enxerto e o porta-enxerto 
permanecem unidos até ficar 
completamente formada essa 
junção (entre 30 a 60 dias)
Enxertia por garfagem: 
Retirar um pedaço de um ramo da planta-
mãe, denominado de garfo ou enxerto 
Garfos são cortados em forma de bisel ou 
cunha, com duas ou mais gemas, que serão 
colocados no porta-enxerto ou cavalo 
Para evitar contaminação por patógeno, 
coloca-se fita ou parafina para ajudar no 
processo de cicatrização 
Alporquia: 
Ramo escolhido precisa estar ligado à 
planta-mãe, ou seja, deve estar na parte 
aérea e ter de 2 a 3 cm de diâmetro 
O ramo não pode ter brotação para que 
possa fazer o anelamento, em torno de 
3 a 5 cm de largura (...)
(...) No anelamento, retirar o floema 
(casca) e cobrir com substrato umedecido. 
Envolver este local com plástico 
transparente para evitar a perda de água 
Retirar o ramo, pois já é uma nova muda e 
com raiz
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Mergulhia:
Pegar um ramo flexível e de fácil manejo da 
planta-mãe, sem separá-lo, para mergulhar 
em solo até atingir o enraizamento
Pela ausência de luz, o enraizamento ocorre 
devido ao acúmulo de auxinas (hormônios 
endógenos)
Colocar em local isento de patógenos
Para a planta crescer ereta, colocar um 
tutor no ramo flexível
Cultura in vitro:
Selecionar as características desejáveis da 
cultura e evitar as indesejáveis
Obter o material livre de contaminantes, e 
que seja compatível com as condições de se 
trabalhar in vitro para que o melhoramento 
genético (DNA) consiga ser multiplicado
Em ambientes que controlam a luz, a 
temperatura, a umidade e a contaminação
Multiplicar espécies vegetais clonando 
genótipos de plantas com potencial 
econômico, por exemplo, ou para proteger 
espécies vegetais que estejam caminho da 
extinção, ou ainda para produzir quantidade 
de plantas com pouco material vegetal 
original e/ou plantas para aumentar o 
estoque natural de espécies vegetais 
silvestres (...)
Micropropagação
(...) Avaliar e estudar os efeitos causados por 
vários agentes patogênicos, como bactérias, 
fungos e vírus que atacam as espécies 
vegetais
Agricultura 4.0
Derivado do conceito Indústria 4.0, que 
surgiu na Conferência de Hannover, na 
Alemanha em 2011
Integração de diversas tecnologias e 
inovações da área industrial, como a 
Internet das Coisas, sensores remotos, 
Big Data, entre outras
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Aproveitamento para serem aplicadas no 
meio agrícola, aprimorando o monitoramento 
das práticas agropecuárias e ajudando nas 
tomadas de decisões
Agricultura de precisão, automação de 
máquinas e implementos agrícolas, robótica 
aplicada nas fazendas digitais (ajudando na 
localização de precisão e informação para 
gerir todo o andamento da fazenda e cultivar 
de forma sustentável os alimentos) (...)
(...) Fazendas inteligentes (o agricultor 
integra suas atividades rurais com 
informações digitais, sendo possível assim 
tomar decisões de forma mais assertiva)
Tecnologia veio para aumentar a 
produtividade, mas é preciso contar com uma 
maior eficiência no uso dos insumos, buscar 
melhoria na qualidade e na segurança dos 
trabalhadores, reduzir os custos de mão de 
obra e ajudar a diminuir os impactos 
ambientais (...)
(...) Uniformidade no campo, pois há 
diminuição no uso de insumos (fertilizantes 
e agroquímicos) e na redução do uso de água
Aumentar a produtividade
Auxiliar a coleta de dados e transformá-los 
em informação, como o tipo e a qualidade do 
solo, a necessidade de adubação, o clima 
predominante da área, o nível do uso de 
água em irrigação, a presença de vetores 
(pragas e doenças), entre outros
São revolucionárias
Exemplos: impressão 3D de alimentos, 
cultivo de carne, modificação genética, 
agricultura com o uso de água do mar e 
cultivo de alimentos em regiões áridas, 
isso sendo possível com o uso de recursos 
limpos (sol, vento, água do mar) (...)
Inovações na agricultura 
Sistemas para o aproveitamento de recursos de 
energia solar e eólica
Técnicas para dessalinização de água salobra, 
para que essa água possa ser utilizada na 
agricultura hidropônica (cultivo de plantas em 
água com solução nutritiva) 
Implantação de agricultura em áreas desérticas 
com adaptação por meio de melhoramento 
genético, para regular o crescimento e 
hormônios em sementes e plantas (...)
(...) Cultivo feitoem oceanos – as fazendas 
marinhas (cultivo e criação de espécies 
aquáticas) 
Esse modelo de produção passa a ser uma 
alternativa sustentável para evitar a pesca 
predatória que danifica o meio ambiente 
aquático (...)
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(...) Fazendas verticais, utilizando as técnicas 
de hidroponia (cultivo em água com solução 
nutritiva) e aeroponia (cultivo com as plantas 
suspensas no ar e as raízes sem contato com 
solo ou substrato)
Ambiente de pouco solo, com o uso de 
pouca água e menos insumos (fertilizantes, 
agroquímicos), mas com alta produtividade
(...) Embalagens produzidas com 
durabilidade parecida com o plástico, mas 
biodegradáveis (fácil decomposição, sem 
deixar resíduos tóxicos na natureza): as 
embalagens sustentáveis (...)
Agricultura de precisão: 
Monitoramento e controle do local para 
que ocorra uma precisão nas operações no 
cultivo ou no deslocamento do rebanho
Objetivo: fornecer exatamente o que a 
cultura necessita para produzir e atingir a 
produtividade, e o rebanho ganhar peso, a 
ambiência de produção e o seu bem-estar 
(...)
(...) Drone (veículo aéreo não tripulado) 
é uma tecnologia de fácil acesso para 
os produtores rurais. Essa ferramenta 
apresenta sensores e resolução de imagem 
que ajudam o agricultor a acompanhar em 
tempo real o desenvolvimento da lavoura 
ou do rebanho (...)
(...) Proteína animal – buscar alternativas 
por meio de estudos para produzir em 
laboratório carne de células de animais 
ou com a utilização de algas (proteína) 
para substituir a carne (...)
(...) Insumos sustentáveis (adubação 
orgânica, compostagem, adubação verde) 
são os chamados eco-friendly (amigáveis à 
natureza) – produtos com baixo teor de 
aditivos sintéticos (...)
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(...) Aplicativos (Apps): permitem que o 
alimento produzido não seja desperdiçado, 
havendo uma conexão entre as pessoas 
para que a produção excedente possa 
ser compartilhada (...)
Abelhas-robôs: abelhas têm um papel 
fundamental na polinização das plantas e, 
consequentemente, na produção de 
alimentos. O número de abelhas está 
caindo, devido a uma série de problemas 
causados pelo homem, como o 
aquecimento global, o uso de 
agroquímicos e o desmatamento
Nova revolução agrícola, tendo a tecnologia e 
as inovações como meios para aumentar a 
produtividade, diminuir o uso de insumos e 
obter os dados em tempo real, viabilizando 
tomar decisões mais assertivas e racionalizar 
o uso dos recursos naturais, em busca da 
sustentabilidade do setor (...)
Agricultura 4.0
(...) Envolvimento nas questões ambientais 
ao se posicionar em busca de soluções para o 
uso inadequado do solo, aquecimento global, 
uso excessivo de insumos, poluição e 
desperdício de água e de alimentos
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1
Prof. Maria de Fatima Medeiros
Introdução à Agricultura
Aula 3
Conversa Inicial
Questões agroecológicas 
Papel fundamental das cooperativas e 
associações ligadas ao setor agrícola
Busca de uma convivência mais harmônica 
entre o homem e a sustentabilidade
Agroecologia Agroecologia: produção ecologicamente 
sustentável 
Inter-relação entre os fatores agroecológicos 
e socioeconômicos 
Importância das cadeias produtivas na 
fixação do homem no campo
Sustentabilidade (uso e conservação do solo 
e da água)
Cooperativismo e associativismo
Agroecologia
Agricultura menos agressiva ao meio 
ambiente, na qual se aplicam técnicas e 
práticas ecologicamente sustentáveis
Surgiu em 1928 em uma publicação feita pelo 
agrônomo russo Basil Bensin, mas o termo 
ganhou força a partir das décadas de 1970 e 
1980 quando foi alçada a ciência
Agroecologia
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Incorporou entre seus atributos uma série de 
ciências (ecologia, agronomia, antropologia, 
sociologia, geografia, zootecnia, biologia, 
botânica etc.) junto com os conhecimentos 
tradicionais dos agricultores
Maneira de contrapor aos modelos agrícolas 
convencionais, pois se configura como uma 
agricultura sustentável que caminha para o 
equilíbrio ecológico e a produção de 
alimentos saudáveis (segurança alimentar)
Conhecimento científico com caráter 
multidisciplinar, pois permite um 
aprofundamento de estudos, análises 
e avaliação dos agroecossistemas
Surgimento da agroecologia: por meio da 
interação entre produtores rurais com 
pesquisadores e professores em busca 
de estratégias mais sustentáveis para 
produções agrícolas
Agroecologia “incorpora o funcionamento 
ecológico necessário para uma agricultura 
sustentável, mas ao mesmo tempo introjeta 
princípios de equidade na produção, de 
maneira que suas práticas permitam um 
acesso igualitário aos meios de vida” 
(Leff, 2002, p. 39)
Minimizar o uso de agroquímicos nas 
culturas (ação de mudar as técnicas 
convencionais por técnicas e práticas 
voltadas à sustentabilidade na produção)
Não pode ser confundido com um modelo 
agrícola; é sim uma maneira de retomar 
as concepções agronômicas que ocorriam 
antes da Revolução Verde
Está presente na agricultura familiar, na 
agricultura orgânica, nos assentamentos, nas 
áreas quilombolas e nas áreas indígenas 
Seu objetivo é superar todos os danos 
causados ao meio ambiente com práticas 
agrícolas convencionais
Relacionadas com conceitos ligados à 
sustentabilidade e à justiça social
Termo sustentabilidade: engloba vários aspectos 
que cumprem um direcionamento para atender 
às questões sociais, econômicas, políticas, 
culturais, éticas e ambientais
A pesquisa na área de agroecologia tem por 
objetivo aprimorar o equilíbrio do 
agroecossistema
Práticas agroecológicas
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Visa unir a teoria com as práticas utilizadas 
nos agroecossistemas a fim de preservar a 
biodiversidade, utilizar os insumos locais e 
em longo prazo intensificar a produtividade
São experimentadas por agricultores, na 
maioria pertencentes à agricultura familiar 
que gera sua autossuficiência para o 
desenvolvimento da sua propriedade rural 
(integrar vários sistemas produtivos)
Manejo ecológico é prioridade nesse tipo de 
agricultura. Para isso é necessário, por 
exemplo, conservar o solo, diversificar os 
cultivos, usar sementes nativas, preservar a 
água e utilizar defensivos orgânicos e 
biofertilizantes
Visão sistêmica: entender a relação entre 
todos os elementos da natureza e de como 
eles se comportam na produção agrícola 
sustentável
Exemplo: em um local onde será plantada 
uma cultura, é necessário observar o solo, o 
clima, as plantas espontâneas (presentes no 
local), os insetos, a água, enfim observar 
todos os elementos para entender como 
estão interagindo e sua interligação
Uma relação de simbiose (reciprocidade 
entre organismos que dependem um do 
outro para sobreviver)
O ambiente agroecológico é marcado pela 
cooperação entre as comunidades rurais de 
pequenos agricultores (agricultura familiar, 
quilombolas, assentamentos etc.), assim 
ocorre uma associação na produção e na 
comercialização dos produtos
São os movimentos sociais que envolvem 
todos os trabalhadores 
Políticas públicas: crédito rural, assistência 
técnica e extensionismo, assentamentos de 
reforma agrária
Fatores agroecológicos e 
socioeconômicos e suas 
inter-relações na agricultura
Produções agrícolas são voltadas para a 
segurança alimentar e para o 
desenvolvimento socioeconômico
Impactos ambientais devem ser controlados 
para evitar perda nutricional do solo, erosão, 
poluição das águas, uso excessivo de 
insumos químicos, entre outros 
Atividades agrícolas devem seguir uma 
tendência voltada à sustentabilidade
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Alternativa aos agricultores que 
desejam uma produção de alimentos mais 
saudáveis e que atendam às necessidades 
dos consumidores que optaram por produtos 
livres de agroquímicos
Ciência que estuda maneiras de desenvolver 
uma agricultura voltada para práticas 
agrícolas amigas do meio ambiente
Agroecologia
Diversos fatores (ambiental, social, 
econômico e cultural) são aplicados 
para que a ação humana junto com a 
relação socioeconômica leve a um 
desenvolvimentode base sustentável
Uma inter-relação entre a agricultura e o 
processo das relações ecológicas aplicadas 
no setor rural e também no setor urbano
O termo agroecologia já foi usado como 
uma maneira de demarcar um zoneamento 
agroecológico, região onde há um conhecimento 
técnico-científico de sua capacidade e 
vulnerabilidade ambiental, e tendo como 
meta o uso agrícola, além de levar em conta 
as características socioeconômicas e culturais 
Passou a ser aplicado, a partir de 1980, com 
conceitos ligados à ecologia e também como 
agroecossistemas sustentáveis
Direitos humanos ao meio ambiente
Práticas agroecológicas: cultivo de alimentos 
livres de agroquímicos, agricultura familiar, 
sem exploração de mão de obra, cuidado com 
meio ambiente, entre outras 
Agroecologia tem um papel predominante 
nas questões dos direitos humanos, porque 
prioriza segurança alimentar e nutricional, 
sustentabilidade, direito à terra (reforma 
agrária), moradia, trabalho
Direitos humanos
Em 10 de dezembro de 1948, em Paris, 
França, surgiu a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (DUDH)
É um documento que estabelece a proteção 
aos direitos humanos (direito à vida, à 
liberdade, à educação, à moradia e ao 
trabalho) para todas as pessoas
Direitos humanos aplicados às práticas 
agroecológicas geram respeito às pessoas 
envolvidas e ao meio ambiente 
Para desenvolver o meio agrícola sustentável, é 
preciso haver políticas públicas que atendam à 
demanda do setor que trabalha com técnicas e 
pesquisas agroecológicas, garantindo a 
segurança alimentar e nutricional 
O equilíbrio do uso dos recursos naturais com 
base na viabilidade socioeconômica deve levar 
em conta a complexa inter-relação entre o ser 
humano e o meio ambiente, seja na área rural 
e/ou urbana
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Termo usado quando o ser humano modifica o 
ecossistema original, para produzir recursos 
(alimentos e bens) e assim poder sobreviver 
Essa interferência faz com que o homem 
(agricultor) passe a ter o controle dessa área, 
implantando atividades para seu benefício
Sistema de produção no qual o agricultor explora 
a área com atividades agropecuárias ou 
agrossilvipastoris
Agroecossistemas Agroecossistema moderno 
Utiliza o ambiente de maneira exploratória, ou 
seja, adapta o agroecossistema para 
exploração econômica
Usa insumos químicos, técnicas e tecnologias, 
sementes modificadas, maquinários pesados; a 
maioria prioriza a monocultura de commodity, 
procura adaptar as condições locais para 
atender a atividade agrícola e/ou pecuária
Essa interferência impacta o meio ambiente, 
reduzindo a biodiversidade dentro e fora da 
propriedade
Agroecossistema tradicional 
Tem como característica a não dependência 
de insumos comerciais (químicos), 
preferindo utilizar recursos encontrados na 
região, assim se adapta às condições locais 
A capacidade produtiva é menor que o do 
agroecossistema moderno, mas prioriza o 
atendimento à demanda da comunidade
O ecossistema original quase não sofre 
alteração, é pouco impactado, tanto dentro 
como fora da propriedade
Fixação do homem no campo
A realidade rural brasileira passou por uma 
série de mudanças ao longo da história
Período colonial: Brasil voltado para o 
meio rural, tendo como principal vertente 
econômica a venda de produtos agrícolas 
para o mercado externo
Período imperial: a partir da metade 
do século XIX, implanta-se uma 
industrialização para fabricar 
produtos a fim de competir 
com os produtos importados
Movimento industrial: consequência 
da política alfandegária (Tarifa Alves 
Branco - aumentar os impostos de 
produtos industriais vindos de fora), 
proibição do tráfico negreiro e vinda de 
imigrantes europeus para trabalhar nas 
cidades
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O governo não conseguia alavancar a 
economia, que mantinha o cultivo de 
café como a base econômica
Somente no final do período imperial é 
que a indústria teve um crescimento, 
com fábricas voltadas à produção de 
alimentos e de tecidos
Período inicial da república: a economia 
continuava sendo rural, centrada no café, o 
principal produto de exportação
São Paulo, nessa época, era o maior 
produtor de café. O estado concentrava a 
riqueza e passou a investir na 
industrialização
A indústria brasileira ganha mais relevância 
com a Primeira Guerra Mundial (1914-
1918), devido à dificuldade de importação
Fatos históricos que ajudaram na 
industrialização: Grande Depressão 
de 1929, Era Vargas, Segunda Guerra 
Mundial, governo de Juscelino Kubitschek, 
Era Militar, entre outros
A industrialização foi crescendo e atraindo 
mais pessoas para trabalhar nas cidades, 
ocorrendo o êxodo rural
As cidades não estavam preparadas para 
receber essas pessoas (sem planejamento 
urbano) gerando pobreza, desemprego e/ou 
subemprego, favelização, violência etc., além 
de falta de alimentos devido à migração rural
Surgimento dos boias-frias: trabalhadores 
rurais que moram na periferia das cidades 
em más condições de vida e que são 
contratados por dia para trabalhar nas 
propriedades rurais
O fato de as cidades não contarem com 
planejamento urbano acarretou em diversos 
problemas sociais e econômicos e fez com 
que muitos migrantes fizessem o caminho 
inverso (voltar para o meio rural)
Tem provocado conflitos ligados à terra, 
como invasões, reforma agrária, 
assentamentos, entre outros
Nesse movimento contrário (volta ao campo), 
procura-se ocupar esses espaços com 
dignidade, eficiência e sustentabilidade
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O meio rural e seus integrantes passam 
a ser vistos como um empreendedorismo, 
independentemente do tamanho da 
propriedade rural
O setor passa a ser lucrativo e sustentável
Agricultura familiar 
Responsável pela produção da maioria dos 
alimentos e pela maior empregabilidade do 
setor agrícola
Políticas públicas: oferecer assistência técnica 
e aporte financeiro
Pronaf: financia projetos 
Lei da Agricultura Familiar (n. 11.326/2006)
Tipos de agricultura
Assentamentos de Reforma Agrária 
Áreas que buscam uma melhoria social e 
econômica para as pessoas que fazem parte do 
movimento
Quilombos 
Comunidades descendentes dos antigos 
escravos
Área é reconhecida pela Constituição brasileira 
para desenvolver a sustentabilidade local
Agricultura orgânica
É uma tendência de mercado visando a um 
consumidor interessado em consumir 
produtos sem insumos químicos
Visa à conservação do meio ambiente e à 
produção de alimentos com segurança 
alimentar e nutricional
Agricultura moderna 
Utiliza o que há de mais moderno na 
área para obter alta produtividade e 
rentabilidade
Conta com tecnologias e pesquisas 
científicas desenvolvidas para o 
setor agrícola
Agricultura intensiva 
Pode ser confundida com agricultura 
moderna, pois também tem objetivo de 
produzir grandes quantidades de alimentos 
e com rentabilidade
Muitas áreas de agricultura intensiva são 
voltadas à produção de commodities
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Agricultura extensiva 
Nesse tipo de agricultura, devido ao baixo 
investimento em tecnologia e inovação, 
resulta uma menor produtividade, pois os 
agricultores utilizam técnicas tradicionais e 
mão de obra desqualificada
Agricultura patronal ou agricultura 
empresarial 
Visa a uma produção para atender ao 
mercado interno e externo
Pode ser considerada como uma 
reorganização fundiária conduzida 
pelo Poder Público por meio do Estatuto 
da Terra (Lei n. 4.504/1964), criado 
durante o governo de João Goulart
É uma maneira de distribuir terras para 
trabalhadores rurais que não possuem 
terras para o seu sustento
Reforma Agrária
Além de propiciar acesso à terra e melhores 
condições de vida aos trabalhadores rurais 
pobres, também auxilia no desenvolvimento 
do país com o fortalecimento econômico dos 
assentamentos, gerando riqueza para o meio 
rural e para o meio urbano
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais 
Sem Terra) busca uma estruturação fundiária 
para atender à demanda dos inúmeros 
trabalhadores rurais sem terra
Surgiu em 1984 noParaná dentro do 
Encontro Nacional de Trabalhadores Sem 
Terra
Movimento organizado, que tem como lema 
central “terra para quem nela trabalha”
MST
Ao formar o acampamento, as famílias 
começam a cultivar alimentos, implantando 
uma cooperativa de agricultores familiares 
Propicia certa pressão aos governantes para 
que haja a desapropriação dessa propriedade 
rural
Com a desapropriação é concedido aos 
trabalhadores rurais o direito sobre a terra; 
essa propriedade passa então a ser chamada 
de assentamento
Uso e conservação do solo e da água
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Elementos fundamentais para o desenvolvimento 
da produção agrícola: o solo e a água
Usados de maneira sustentável para evitar a 
degradação do solo e a poluição das águas
Atividades de conservação para evitar o 
processo de degradação do meio ambiente
Sistemas de produção capazes de promover a 
produção agrícola, mas com sustentabilidade 
socioeconômica e ambiental que atenda às 
necessidades das gerações presentes e das 
futuras
Utilização do uso de curva de nível, 
terraceamento, canais de escoamento, 
plantio em nível, entre outras práticas 
mecânicas
Questão da água: a conservação visa evitar 
que as atividades agropecuárias contaminem 
os mananciais a ponto de a qualidade da 
água ser comprometida
Uso e o manejo do solo nas áreas da bacia 
hidrográfica: é preciso um planejamento 
conservacionista, evitando o desmatamento 
das matas ciliares 
Recursos naturais (solo e água) precisam 
ser estruturados e manejados com práticas 
conservacionistas
Garantir a produção de alimentos saudáveis 
e ao mesmo tempo buscar a preservação 
ambiental
Pensar de forma global devido às alterações 
climáticas que ocorrem em função das 
diversas ações promovidas pelo homem 
ou até mesmo de forma natural 
Encontrar alternativas sustentáveis para 
que a demanda de recursos naturais não se 
esgote
Setor agropecuário: planejar todas as atividades 
de acordo com a tendência da região, para evitar 
a degradação do solo e a contaminação das 
águas 
Regiões brasileiras sofrem com áreas erosivas: 
antes eram áreas agrícolas produtivas que foram 
degradadas, com perda de solo agricultável, 
sementes, insumos que são levados para os 
corpos hídricos (nascentes, lagos, rios, córregos 
etc.) causando assoreamento e contaminação 
das águas
Sustentabilidade do solo e da água Manejo do solo e da água em áreas agrícolas: 
devem ser levados em consideração todos os 
pontos vulneráveis e suas aptidões para 
evitar a degradação
Fazer o uso, a conservação e a recuperação 
de forma adequada nesses ambientes 
agrícolas
Sustentabilidade do solo e da água leva a um 
desenvolvimento de sistemas sustentáveis, 
como as práticas agroecológicas
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Prática agroecológica: facilita que o solo 
seja constantemente fertilizado devido à 
incorporação de matéria orgânica, garantindo 
as atividades biológicas no solo e o crescimento 
de plantas saudáveis
Legislação ambiental, referente aos recursos 
hídricos: estabelece regras sobre o descarte 
de efluentes, seja industrial ou agrícola, 
determinando um maior controle para 
evitar a degradação
Necessário um controle ambiental visto que 
é um recurso finito
Sistema de plantio direto (SPD)
Mínimo revolvimento do solo: cobrir com 
palhada o solo e realizar a rotação de culturas; 
para isso, alia-se o manejo integrado de 
pragas, doenças e plantas invasoras
Ao manejar o solo, consegue-se manter as 
características físicas, químicas e biológicas, 
garantindo a sua sustentabilidade e 
aumentando a sua produtividade
Sistemas de manejo de solo
Benefícios: solo mais fértil, diminuição do 
processo erosivo e compactação do solo, 
aumento da conservação do solo e da água, 
ajuda na infiltração da água, utilizado em 
qualquer tamanho de propriedade, solo rico 
em matéria orgânica, entre outros
Sistema agroflorestal (SAFs)
Solo coberto de vegetação, plantas de 
diferentes tamanhos e finalidades e 
biodiversidade
Há uma interação entre solo, vegetação e 
animais que vivem nessa área
Manutenção do ambiente ecológico, na qual 
existe a inter-relação entre plantas anuais 
e perenes, árvores frutíferas, criação de 
animais de diferentes portes e os 
agricultores que vivem na propriedade
Acaba conciliando a recuperação e a 
preservação ambiental com a produção de 
alimentos, trazendo vantagens econômicas 
e sustentáveis
Usar as boas práticas agrícolas: 
conservação do solo e da água, emprego 
correto dos insumos, manuseio adequado 
na colheita, pós-colheita e armazenamento, 
bem-estar animal, cuidado com a higiene 
do local, com a saúde e a higiene dos 
trabalhadores, entre outras
Diminuir da degradação ambiental
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Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)
Sistema agrossilvipastoril
A integração serve para diversificar, dentro 
de um ecossistema, as atividades agrícola-
pecuária-florestais, como uma maneira 
estratégica de produção sustentável
Prática conservacionista (manejo 
do solo e da água) na qual se alinha a 
preservação ambiental com a produção 
de alimentos voltados à segurança 
alimentar e nutricional
Fazer um planejamento: só assim o sistema 
trará rentabilidade para o agricultor, pois, 
ao fazer essa integração, aumenta a sua 
produtividade devido à exploração de mais 
de um produto
Cooperativismo e associativismo
A vocação para o setor agrário é histórica no 
Brasil
A projeção dessa vocação agrária nos mostra 
um futuro promissor marcado cada vez mais 
pela força do setor agrícola
Cooperativismo e associativismo: forte 
ligação dessas organizações com o meio 
agrário brasileiro
Expressão “gente que coopera cresce” 
Cooperação foi um dos principais fatores 
para o desenvolvimento econômico e social 
do meio rural e do meio urbano que se 
relaciona com o setor
O termo vem do latim associare e significa 
“unir colaboradores para proporcionar um 
crescimento mútuo entre os associados”
Organização de associados com a finalidade 
de obter benefícios mútuos por meio de 
ações coletivas e para defender os 
interesses comuns
Associativismo
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Legislação não prevê a quantidade de 
pessoas para a criação de uma associação, o 
importante é que o patrimônio da associação 
seja formado pela contribuição dos 
associados, por doações, fundos e reservas
Os associados podem opinar nas resoluções 
da associação
É uma alternativa para a viabilização das 
atividades econômicas, possibilitando aos 
associados uma participação no mercado 
com melhores condições de concorrência
O associativismo não tem como objetivo 
principal a atividade econômica, mas os 
interesses dos associados na solução dos 
problemas que o grupo enfrenta
O associativismo mostra na sua essência uma 
cooperação ligada aos interesses coletivos, 
na maneira de realizar os objetivos comuns e 
de aprendizagem, nas atitudes adequadas, na 
construção de uma sociedade sustentável, 
onde nenhum associado precisa renunciar à 
sua individualidade e autonomia
Formado por um grupo de pessoas que se 
unem para alcançar objetivos comuns, por 
meio de uma administração onde todos os 
cooperados contribuem igualmente, tendo os 
mesmos direitos e deveres e assumem os 
ônus e bônus do negócio
Cooperativismo
Características 
Mobilização dos cooperados em torno da 
organização da cooperativa 
Modelo de governo na qual se estabelecem 
os dirigentes por meio de uma eleição 
Realização de assembleias para aprovação 
de resoluções importantes para o 
andamento da cooperativa
Cooperativa é um grupo sem fins lucrativos, 
mas que possibilita o desenvolvimento das 
atividades produtivas, como armazenar, 
comercializar e dar assistência técnica 
aos seus cooperados 
Constituída por no mínimo de 20 pessoas, 
seu patrimônio possui capital social formado 
por quotas-partes ou doações, empréstimos 
e processos de capitalização
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Após a assembleia geral, as sobras podem 
ser divididas, mas seguindo a parcela de 
negócios de cada cooperado
Caso a cooperativa sejaextinta, é necessária 
uma assembleia geral ou um processo 
judicial
Não se resume apenas a um modelo de 
negócios; é uma filosofia de vida para 
uma transformação mais justa e de 
oportunidades para todos os cooperados
Proposta de cooperação de pessoas que se 
juntam para produzir mais do que eram 
capazes de produzir sozinhas
Segue uma lógica de que quando todos 
constroem, todos ganham. É a força do 
cooperativismo
Cardoso (2014, p. 11) destaca que o objetivo 
é garantir inserção dos “produtos e serviços 
de seus cooperados no mercado, em 
condições mais vantajosas do que eles teriam 
isoladamente. Desse modo, a cooperativa 
pode ser entendida como uma ‘empresa’ 
que presta serviços aos seus cooperados”
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Profª Maria de Fatima Medeiros
Introdução à agricultura
Aula 4
Conversa Inicial
Noções preliminares das práticas 
agropecuárias, que buscam uma interação 
capaz de mostrar que o meio rural está 
conectado com o meio ambiente
Informações técnicas para trabalhar o meio 
agrário visando à produtividade, ao bem-
estar e à sustentabilidade
Setor agrário
Noções preliminares do setor agrário com o 
viés sustentável 
Importância da sustentabilidade na 
agricultura, apontando assuntos que 
mostram a diversificação do setor
Agricultura brasileira: as regiões e as 
principais culturas produzidas 
Boas práticas agrícolas
Noções preliminares do 
setor agrário brasileiro 
Afirmar que o setor é o grande causador do 
desmatamento e que é responsável pelo uso 
indiscriminado de agroquímicos
Termo agronegócio: atribuído somente às 
grandes propriedades rurais, o que não é 
verdade; é tudo que envolve o andamento 
econômico do setor agrário. (...) 
Desconhecimento do setor
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2
(...) Atualmente a maior parte do setor é 
vista como tecnológica, responsável e 
sustentável
O setor agropecuário tem um papel social, 
econômico e ambiental que desponta na 
economia brasileira 
Produzir alimentos com práticas agrícolas 
que utilizam técnicas e tecnologias para que 
os produtores rurais obtenham a 
produtividade e, consequentemente, renda 
Utilizar tecnologias: drones, softwares, 
aplicativos, nanotecnologia, melhoramento 
genético, entre outras
Colaborativa: cooperativas e associações
Circular: reúso de rejeitos
Agricultura tecnológica
Incrementar o setor
Modificar a maneira de se pensar o meio 
rural, principalmente para os agricultores 
familiares 
Um “olhar” extensionista para a fixação no 
campo, através das boas práticas agrícolas
Produzir alimentos, e gerar emprego e 
rentabilidade 
Luta pela sustentabilidade, através de 
práticas agrícolas sustentáveis (exemplo: 
controle biológico)
Desenvolvimento rural sustentável
Os recursos naturais são finitos
Entender que o desenvolvimento é capaz de 
atender às necessidades da nossa geração 
sem comprometer as necessidades das 
gerações futuras
O desenvolvimento rural sustentável tem 
como ponto de partida uma nova maneira de 
interpretar as questões socioeconômicas e 
ambientais 
Relembrar: Revolução Verde (surgiu na 
década de 1960, com o objetivo de aumentar 
a produtividade agrícola)
Nesse período, houve a desigualdade social e 
econômica, além de acentuar os problemas 
ambientais 
Agricultura sustentável
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3
As questões ambientais passaram a ser 
monitoradas pelos pesquisadores e usar 
tecnologias e inovações sem destruir o meio 
ambiente, com o mínimo de impacto 
ambiental e uso mínimo de insumos químicos
Exemplos: rotação de culturas, integração 
agrossilvipastoril, novas fontes energéticas
Agriculturas sociais 
Agricultura colaborativa: maneira de os 
produtores rurais estarem abertos a 
participar de um mundo onde a colaboração 
entre as partes seja benéfica para todos. 
Exemplo: cooperativismo
Agricultura circular: outra forma de ser 
colaborativa, pois o resíduo de uma prática 
agropecuária pode servir de insumo para 
outra atividade. Exemplo: cama de frango 
(...)
(...) 
Agricultura familiar: o trabalho é familiar e 
adota práticas agrícolas mais sustentáveis, 
geralmente aplicando uma agricultura orgânica
Comunidades quilombolas: são aplicadas 
práticas de uma agricultura familiar dentro 
dessas comunidades, onde se segue o modo de 
cultivar conforme as características ancestrais 
dos membros daquele quilombo
(...)
(...) 
Agricultura orgânica: produz alimentos sem 
a utilização de agroquímicos. Ajuda na 
restauração da biodiversidade, evitando os 
impactos ambientais e viabiliza ao 
agricultor familiar o seu sustento
Agricultura com atividade secundária: 
amplia o modo de exploração da 
propriedade através da implantação de 
atividades que complementem o sustento. 
Exemplo: criação de abelhas
Fazenda vertical urbana
Diminuição de gastos, principalmente com o 
transporte, pois os produtos podem ser 
comercializados na própria cidade
Os produtos são mais frescos e orgânicos
O acesso é mais fácil para o consumidor que 
vai consumir um alimento mais saudável
Gerar empregos para os moradores das 
cidades 
(...)
(...) 
Produção higienizada e livre de ataques de 
pragas e doenças (ambiente controlado)
Sistema limpo e que se adapta às condições 
climáticas adversas, pois é realizado em 
ambiente fechado, evitando o uso excessivo 
de recursos naturais
Tecnologias de ponta, economizando 
espaço
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4
Horta urbana e periurbana
Produção de alimentos sem a aplicação de 
insumos químicos (fertilizantes e 
agroquímicos) – produtos orgânicos
Produção de frutos e hortaliças em espaços 
privados ou públicos encontrados nos 
centros urbanos e nas periferias 
(...)
(...) 
Inclui o modo de produção e coleta, além 
de alimentos processados, tanto de origem 
animal como vegetal, para consumo e 
comercialização
Incentivo do governo para voltar a produzir 
alimentos nas hortas urbanas e promover o 
desenvolvimento sustentável da população 
e do ambiente urbano 
(...)
(...)
O cultivo em áreas urbanas ociosas forma 
uma cadeia de produção e de acesso de 
alimentos saudáveis, ajuda na geração de 
renda das pessoas que cultivam e 
comercializam esses produtos, preserva o 
meio ambiente, além de tornar a paisagem 
urbana mais agradável
Agricultura e as regiões brasileiras
O Brasil é considerado um dos grandes 
produtores agrícolas (exportação de 
commodities)
O setor agrícola se modernizou, tanto que a 
produção por hectare aumentou, e isso ajudou 
na preservação dos recursos naturais
Apesar dessa modernização, alguns problemas 
ainda existem e precisam ser resolvidos 
(exemplos: concentração de terras, solos 
degradados, uso inadequado de insumos 
químicos, manejo incorreto da água, entre 
outros) 
Modernização agrícola
Avanços tecnológicos e inovadores 
desenvolvidos através de pesquisas 
realizadas por empresas públicas e/ou 
privadas e instituições de ensino 
A implantação no meio rural só tem sucesso 
com a atuação dos produtores rurais que 
acreditam que essas tecnologias e as 
inovações trarão resultados positivos e 
aumento da produtividade 
(...)
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(...) 
Essa veia empreendedora e até mesmo 
corajosa por parte da maioria dos 
produtores rurais fez crescer o setor 
agrícola brasileiro, investindo em uma série 
de benefícios para aprimorar a sua 
produção
Migrações 
Ocorridas na década de 1980, quando os 
produtores rurais das regiões Sul e Sudeste 
se aventuram na busca de oportunidades e 
de novas terras para aplicar os 
conhecimentos tecnológicos adquiridos
Exemplo: transformação da região Centro-
Oeste em um celeiro de produção de grãos 
e de pecuária (bovino de corte)
Tipo de produção agrícola presente em todas as 
regiões brasileiras, formada por pequenas 
propriedades familiares que produzem para 
atender à sua comunidade
Desenvolver tecnologias que se apliquem à sua 
realidade, com tecnologias que busquem o 
mercado diversificado e segmentado das regiões
Cada região tem sua tradição e sua cultura 
alimentar, então é preciso investir em pesquisas 
para resolver esses questionamentos
Agricultura familiar Embrapa:direciona as pesquisas para a 
agricultura sustentável, para que as 
propriedades familiares, quilombolas e 
assentamentos possam se tornar viáveis 
social e economicamente 
Acesso a financiamentos por programas 
governamentais, além de profissionalizar a 
sua produção por meio de selos de qualidade 
(exemplo: orgânico) que fazem a 
diferenciação dos seus produtos
Regiões agrícolas brasileiras
O meio rural brasileiro tem passado por 
transformações desde a década de 1970
Apontam para as questões sociais, 
econômicas e culturais, além da ampliação 
de apoio por parte do governo, das 
instituições de ensino e de empresas de 
pesquisas públicas e/ou privadas
Aumento de produção para atender o 
mercado interno e externo
(...)
(...)
O Brasil é um país continental (8.516.000 
km2), dividido em 5 regiões geográficas (Norte, 
Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), com 
características agrícolas específicas 
Região Centro-Oeste: essencialmente 
agropecuária (produção de grãos e criação de 
bovino de corte)
Formada por solos de elevada acidez 
(cerrado), que permite o cultivo de várias 
culturas 
(...)
25 26
27 28
29 30
6
(...)
Utiliza mecanização nos tratos culturais, 
de novas cultivares e práticas agrícolas 
para aumentar a produção
Região Nordeste: a agricultura familiar é 
mais presente, principalmente nas áreas 
semiáridas
Na Zona da Mata, por ser uma área mais 
úmida, o cultivo é baseado em produção 
agrícola para exportação 
(...)
(...)
Áreas mais pobres (agricultura de 
subsistência) 
Dois cultivares que apresentam um poder 
econômico: cana-de-açúcar e soja
Região Norte: grande fronteira agrícola, o 
MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e 
Bahia), que compreende o bioma do cerrado
Topografia plana e terras com preço mais 
acessível 
(...)
(...)
Sistemas intensivos voltados para uma 
produção monocultora 
Aplicação de tecnologias que atendam às 
condições físicas da região
Região Sul: aptidão agrícola com uso de 
tecnologia e inovação para atender ao mercado 
externo e interno 
O cultivo mais significativo é a soja, mas 
também de milho, algodão, cana-de-açúcar, 
arroz e trigo
(...)
(...)
Pecuária: plantel diversificado (bovino de 
corte e leite, suínos, avicultura e 
ovinocultura)
Maior número de produtores rurais 
associados ao cooperativismo
Região Sudeste: maior poder econômico
Utiliza tecnologia de precisão, maquinários 
e implementos e as pesquisas desenvolvidas
(...)
(...)
Inúmeras agroindústrias (agronegócio) 
Geração de empregos
Solo de qualidade 
Vários produtos cultivados (cana-de-
açúcar, café, milho, fruticultura). Na 
pecuária, criação de bovinos, suínos e 
equinos
Principais culturas na 
agricultura brasileira
31 32
33 34
35 36
7
A potencialidade agrícola se deve a fatores 
físicos (clima, solo, topografia, água), 
permitindo que o setor obtenha um aumento 
de produção 
Apoio da ciência, através das pesquisas e das 
tecnologias desenvolvidas
Aplicar práticas agrícolas (insumos, 
maquinários, cultivares, correção do solo, 
manejo da água) condizentes para o bom 
desempenho e com sustentabilidade
Cenário promissor atendendo ao mercado 
interno e exportação 
A eficiência da produção agrícola ganhou 
notoriedade com a expansão das fronteiras 
agrícolas 
Políticas governamentais 
Existência de sistemas tradicionais 
(extensivo) com baixa produtividade
O setor agropecuário se adaptou às 
características tropicais do Brasil
Implantação de tecnologias, pesquisas, boas 
práticas agrícolas e políticas públicas 
Consciência ecológica (pensar nas gerações 
futuras) 
Conquista de novos mercados internacionais 
Panorama agropecuário 
Soja
Originária do continente asiático 
Utilizada na alimentação humana e de animais 
(ração)
Grão rico em proteína, sais minerais e 
vitaminas
Área plantada: 38.502 milhões de hectares 
Estados que despontam na produção: Mato 
Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás
Principais produtos
Cana-de-açúcar
Originária da ilha da Nova Guiné (Oceano 
Pacífico)
Brasil: produção de açúcar e de etanol 
IBGE (2020): quantidade produzida de 
757.116.855 toneladas
Maior produtor: estado de São Paulo 
Café
Origem no continente africano
Gera renda e muitos empregos (na lavoura, 
na agroindústria e no comércio)
Embrapa (2021): a produção de café ocupa 
uma área de 1,82 milhão de hectares 
Estados produtores: Minas Gerais, Espírito 
Santo, São Paulo, Bahia, Rondônia e Paraná 
37 38
39 40
41 42
8
Milho 
Provável origem no México, depois se 
espalhando pela América Central e América 
do Sul
Presente na alimentação humana e dos 
animais (ração) e no combustível (etanol)
Os três países que mais produzem (cerca 
de 60%) são os Estados Unidos, a China e o 
Brasil 
Principais estados produtores: Mato Grosso, 
Paraná e Mato Grosso do Sul
Algodão
Encontrado em diferentes regiões 
Existem em torno de 40 espécies
Cultura rentável e versátil, pois se utilizam 
as fibras e as sementes para diversos fins 
(indústria têxtil, ração animal, óleo)
A Embrapa (década de 1990) desenvolveu 
cultivares voltados para o cerrado
Estados produtores: Mato Grosso, Bahia, 
Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul 
Arroz 
Origem em duas regiões (Sudeste Asiático 
e África Ocidental) 
Juntos, o milho, o trigo e o arroz são os 
produtos mais cultivados no mundo
Maiores produtores: Rio Grande do Sul, 
Santa Catarina e Tocantins 
Feijão
A origem é incerta; estudos apontam que 
surgiu na Mesoamérica e outros que surgiu 
no Peru
Leguminosa com um grande potencial 
nutricional
Estados produtores: Paraná, Minas Gerais e 
Bahia (detêm quase 50% da produção) 
Mandioca
Nativa da América do Sul
Conhecida como aipim, macaxeira e maniva 
Duas espécies: a mandioca doce e a mandioca 
brava (a diferença está na quantidade de ácido 
cianídrico)
Planta rica em amido e que gera inúmeros 
derivados (amido de mandioca, polvilho azedo)
O Brasil é um grande produtor, e o cultivo 
ocorre em todas as regiões brasileiras 
Trigo
Próximo dos rios Tigre e Eufrates 
(Mesopotâmia) 
Egípcios (por volta de 4 mil a.C.): descoberta 
do processo de fermentação do trigo 
(fabricação de pães)
Espalhou-se por várias partes do mundo e se 
tornou um produto essencial na alimentação
Rio Grande do Sul e Paraná começaram a 
cultivar o trigo (clima mais frio) e com o 
desenvolvimento de pesquisas de sementes, 
para gerar maior produtividade
43 44
45 46
47 48
9
Laranja
Parte dos citrus surgiu em regiões do 
continente asiático 
Citrus se espalhou pelo mundo, com isso 
sofreu mutações, dando origem a novas 
variedades (cultivo por sementes) 
Está presente em todas as regiões 
brasileiras, mas o estado de São Paulo é o 
principal produtor e exportador do suco de 
laranja 
Cacau
Nativa da área de floresta tropical úmida da 
América Central e do Sul 
O cultivo do cacaueiro se dá em alguns 
estados da região Norte e da região 
Nordeste
O principal alimento obtido é o chocolate, 
feito a partir da amêndoa torrada do cacau 
Tabaco
Origem na região da Cordilheira dos Andes 
Para os povos nativos, o tabaco tinha 
diversas funções (religiosa, medicinal, 
lazer). Mascavam, bebiam, comiam e 
fumavam
No Brasil, a Região Sul é que concentra a 
maior produção (Rio Grande do Sul)
Bovino
Origem na Mesopotâmia (Crescente Fértil)
Produção de carne e de leite
O Brasil é um dos países com o maior número 
de cabeças 
O rebanho tem em torno de 218,2 milhões de 
cabeças, e o maior criador é o estado do Mato 
Grosso (gado de corte)
A produção de leite (2020) chegou a 35,4 
bilhões de litros, e o estado de Minas Gerais é o 
maior produtor, seguido pelo Paraná
Suíno
A domesticação do porco surgiu na região 
em que atualmente se localizam a Grécia e 
a Turquia
Segundo a Embrapa (2021), a suinocultura 
no Brasil alcançou o 3º lugar em produção, 
com 41 milhões de cabeças (4,4%). A China 
lidera a produção, com 41,1%, seguida 
pelos Estados Unidos (8,4%)
Avicultura de corte e postura
Domesticação no Neolítico
A Embrapa (2021) aponta que “o Brasil 
possui o quarto maiorbando de galináceos 
do mundo, com 5,6% do total em 2020, ou 
1,5 bilhão de cabeças” 
Países que lideram esse ranking: China 
(19,2%), Indonésia (14,7%) e Estados 
Unidos (7,5%)
(...)
49 50
51 52
53 54
10
(...) 
Grandes criadores nacionais se concentram nas 
regiões Sul e Sudeste, tendo o Paraná 
liderando o ranking com 26,7%, seguido por 
São Paulo (13,6%), Rio Grande do Sul 
(11,1%), Santa Catarina (9,2%) e Minas 
Gerais (8,1%) 
As aves poedeiras estão espalhadas por todas 
as regiões brasileiras, mas o estado de São 
Paulo lidera o ranking de maior produtor, com 
25,6% da produção de ovos, depois vêm o 
Paraná (9,4%) e Minas Gerais (8,5%)
Boas práticas agrícolas
A questão ambiental tem sido muito discutida 
(qualidade da água, desmatamento, uso 
indiscriminado de insumos químicos, 
aumento de áreas erodidas, poluição do ar)
No setor agrícola, a preocupação é maior, 
pois o seu papel principal é o fornecimento 
de alimentos e outros bens necessários para 
o bem-estar da população 
Maneira de aplicar as tecnologias, as 
práticas, as normas e as recomendações 
técnicas que são adotadas antes, durante e 
depois da porteira
O objetivo é garantir a segurança alimentar, 
com alimentos de qualidade nutricional
Garantir o uso sustentável dos recursos 
naturais, sem afetar a biodiversidade e a 
qualidade de vida da população
Irrigação: para que haja um excelente 
rendimento na produção agrícola, a água 
utilizada para a irrigação deve ser limpa, de 
qualidade e livre de contaminantes. Para a 
qualidade da água, devem-se levar em 
consideração os aspectos químicos 
(salinidade, sodicidade e toxicidade), cuja 
presença na água causa danos às plantas e 
ao solo 
Exemplos Plantio direto: utilizado para o manejo do solo. Manter durante todo o ano a cobertura do solo, 
revolvê-lo só na linha de plantio e fazer a rotação 
de cultura. Ocorre aumento de matéria orgânica. 
Os benefícios são
Controle da erosão
Redução de uso de máquinas e implementos
Diminuição do uso de irrigação
A aplicação de fertilizantes tem melhor 
resultado e evita o desperdício 
Controle biológico de pragas e doenças
Aumento da produtividade
55 56
57 58
59 60
11
Manejo integrado de pragas e doenças: para 
o controle desses agentes, não é necessária a 
eliminação, mas sim a redução dessa 
população (insetos, ácaros, bactérias, 
fungos, nematoides, entre outros), através 
de inimigos naturais que se encontram na 
lavoura, ocorrendo o equilíbrio natural
Biocontrole: utiliza os inimigos naturais no 
controle das pragas e de insetos causadores 
de doenças. É um método natural, inofensivo 
ao meio ambiente e à saúde das pessoas
Cultivo protegido: o controle maior das condições 
climáticas, do uso da água e de insumos diminui 
os custos de produção. As plantas são 
padronizadas, melhorando a sua qualidade 
nutricional e agregando valor
Colheita: feita nos horários mais frescos. Os 
produtos sejam colocados em caixas ou passam 
por equipamentos limpos e desinfetados, ou 
seja, livre de toda sujidade. Faz-se a triagem dos 
produtos que não atendam às suas 
especificidades. O transporte é feito o mais 
rápido possível para o local onde será 
armazenado e/ou processado, devendo ser 
arejado e limpo
Pós-colheita: precisam ser lavados, secados e 
passar por uma classificação e descarte das 
que não seguem o padrão predeterminado. 
Acondicionam-se os produtos em caixas ou 
embalagens próprias, com o objetivo de que 
o produto dure mais e chegue ao consumidor 
com toda a segurança alimentar e nutricional
Certificação dos produtos: rastreamento 
(informa ao consumidor a origem do 
produto). Garantia oferecida ao consumidor 
de que do cultivo à colheita o produto 
recebeu todas as recomendações necessárias 
ao seu desenvolvimento. Estratégia do 
produtor rural para que seu produto seja 
diferenciado e gere melhor retorno financeiro
Para conseguir a certificação, o produtor 
rural deve aplicar técnicas para proteger os 
recursos naturais (solo, água), garantir o 
bem-estar animal (ambiência, cuidados 
veterinários e nutrição adequadas para o 
animal) e oferecer bem-estar socioeconômico 
aos trabalhadores da propriedade
O produtor precisa conhecer as Normas Técnicas 
Específicas (NTE) para o produto que busca a 
certificação. Nessas normas são estabelecidas as 
práticas adotadas durante todo o processo 
produtivo (do cultivo à colheita e/ou da criação 
ao produto final), no uso correto dos recursos 
naturais (solo, água), na análise dos resíduos 
deixados pelo cultivo, na rastreabilidade do 
produto, além de ter um profissional responsável 
por todo o processo
Selo Brasil Certificado: 
Agricultura de Qualidade 
61 62
63 64
65 66
12
O selo é fornecido pelo Inmetro (Instituto 
Nacional de Metrologia, Qualidade e 
Tecnologia), mas vale lembrar que para 
consegui-lo o produtor e seu produto 
passam por auditoria e/ou avaliação de 
conformidade realizada por certificadoras 
reconhecidas pela instituição 
67
1
58
1
Profª Maria de Fatima Medeiros
Introdução à Agricultura
Aula 5
58
2
Conversa Inicial
58
3
Visão ampla do campo profissional da área 
das ciências agrárias
Com um viés extensionista, ou seja, um olhar 
social para o meio agropecuário
Formação e atuação profissional
58
4
Mercado profissional 
Setor do agronegócio
Funções da profissão que ajudam no 
desenvolvimento do setor agrário 
Meio acadêmico: aptidão para ingressar como 
multiplicador de conhecimento ou para 
desenvolver pesquisas para alavancar o setor
Empreendedorismo 
58
5
Formação e atuação profissional 
58
6
Durante toda a formação acadêmica, existe 
uma relação de aprendizado (teoria) e a 
prática. É uma troca de conhecimento para 
formar um profissional de qualidade
A formação não é estanque, tem que sempre 
aprimorar os conhecimentos
Parâmetro do entendimento que a área de 
trabalho conta com capacidades e 
competências voltadas para o campo de 
atuação, além de ter uma percepção crítica 
da profissão 
1
2
3
4
5
6
2
58
7
Todo o conhecimento adquirido deve estar 
ligado às questões social, econômica, 
ambiental, cultural e política
Perfil profissional ligado às ações que 
promovam o desenvolvimento do setor
Atuação profissional é a inter-relação com 
outras profissões (exemplo, com a medicina 
veterinária, a zootecnia, engenharia 
ambiental) 
58
8
Vai além da formação técnica/acadêmica
Ter uma formação humanista, pois deve atender 
às demandas dos processos sociais, econômicos 
e ambientais
Formação constrói conhecimento por técnicas, 
tecnologias e inovações para aplicar no 
desenvolvimento rural, mas sem esquecer o foco 
principal que é o bem-estar do ser humano 
Posicionamento que o enquadra nas relações das 
ciências sociais e humanas, é aquele olhar 
extensionista 
Formação profissional
58
9
Fornecer conhecimentos sobre várias 
práticas agrícolas voltadas para a realidade 
das propriedades rurais
Práticas agrícolas estão organizadas 
conforme as demandas sociais
58
10
Praticar a agropecuária deve seguir as 
características que diferenciam as questões 
socioeconômicas, culturais e ambientais das 
propriedades rurais e dos agricultores
Baseada em conhecimentos técnicos, 
tecnológicos e científicos
Sistema complexo e que apresenta muitas 
inter-relações de conhecimentos para chegar 
a um consenso, à produtividade 
58
11
Consciência de que vão estar inseridos num 
espaço onde é necessário ser crítico ao mesmo 
tempo criativo e ativo em suas resoluções
Tomar decisões que visem buscar e transformar 
o meio rural em áreas onde a sustentabilidade é 
o caminho
Ser crítico na questão de ser questionador, 
sempre em busca de aprimoramento dos seus 
conhecimentos
Atuação profissional
58
12
Ter consciência de que possui a capacidade 
de adentrar no meio rural usando os 
conhecimentos adquiridos e que pode ser um 
multiplicador desses conhecimentos
Uma visão ampla da realidade que está 
inserido e determinar qual o caminho a 
seguir, o mercado de trabalho
7
8
9
10
11
12
3
58
13
Voltado para oaspecto social e humano da 
profissão
Auxiliar os produtores rurais em todas as 
práticas agropecuárias (gestão, cultivo e/ou 
criação, beneficiamento e comercialização), mas 
também em outras atividades que demandam 
auxílio ao produtor (capacitação, acesso ao 
crédito rural e garantir a assistência técnica)
Agente transformador 
Extensão rural
58
14
Requisitado pelo produtor rural para resolver 
os problemas que ocorrem na sua 
propriedade, ou seja, é aquele que, com seus 
conhecimentos, auxilia o produtor
Assistência técnica
58
15
Missão do profissional extensionista é 
promover o desenvolvimento das cadeias 
produtivas do setor rural. Junto a ele, o 
profissional que presta assistência técnica é 
essencial para que o desenvolvimento no 
meio rural promova processos com o uso 
correto do meio ambiente, socialmente justos 
e que atendam às necessidades econômicas 
do produtor rural
58
16
Mercado profissional
58
17
O Brasil é um país com vocação agrícola
Faz parte da realidade da economia 
brasileira, pois o PIB brasileiro tem como o 
grande gerador da riqueza o setor do 
agronegócio
Setor que, nas últimas décadas, está 
ganhando destaque e está aquecendo o 
mercado de trabalho
58
18
O setor que tem investido em tecnologia e 
inovações faz com que muito profissionais 
estejam alocados em diversos ramos do setor 
rural
Nem todo profissional atua no campo, mas 
pode estar trabalhando em diferentes 
setores, seja no meio urbano, no acadêmico, 
nas pesquisas, em órgãos públicos e do 
terceiro setor, em representação comercial 
(vendas), entre outros
13
14
15
16
17
18
4
58
19
O mercado de trabalho, durante muito tempo, 
foi considerado profissão tipicamente 
masculina
Mas isso tem mudado: as mulheres têm 
conquistado o seu espaço em diversas áreas, 
e não poderia ser diferente nesse setor
Ainda sofrem com a discriminação
Mulheres nas ciências agrárias
58
20
A profissional tem capacidade, formação e 
competência para atuar em qualquer área do 
meio rural, basta ela se impor e vencer as 
barreiras do preconceito
Muitas mulheres ingressam nas ciências 
agrárias pela sua paixão pelos trabalhos 
realizados no meio rural, ou por histórico 
familiar, ou até inspiradas em mulheres 
formadas e reconhecidas no meio
58
21
Estão ocupando cargos de liderança em 
diversas frentes de trabalho
É preciso encontrar o equilíbrio entre a vida 
profissional e a familiar. Não é uma tarefa 
fácil e, para a mulher, ainda é um pouco mais 
complicada, pois ela necessita conciliar a 
responsabilidade do trabalho com a vida 
familiar
58
22
Você sabia que o símbolo da agronomia é a 
deusa Ceres?
Faz parte da mitologia romana e é a 
representante do poder da agricultura e da 
fertilidade
Ela equivale à deusa Deméter da mitologia 
grega
Segundo a mitologia, ela foi responsável 
por ensinar a agricultura à humanidade
58
23
d
e
lc
a
rm
a
t/
S
h
u
tt
e
rs
to
ck
58
24
Funções profissionais no meio rural e 
urbano
19
20
21
22
23
24
5
58
25
O profissional das ciências agrárias está 
inserido no meio rural e no meio urbano
É possível porque vivemos em um país que é 
um grande produtor e exportador de 
alimentos e matérias-primas
Importante no desenvolvimento de todas as 
cadeias produtivas, que se encontram antes, 
dentro e depois da porteira
Funções exercidas nas cidades, mas que 
fazem parte dessa engrenagem do 
desenvolvimento econômico do setor agrário
58
26
Tecnologias e inovações estão sendo criadas 
para que o setor seja competitivo, mas 
adotando práticas agrícolas sustentáveis, 
com o objetivo de preservar o meio ambiente 
e, consequentemente, promover o bem-estar 
da humanidade
Com essa pujança econômica, o setor está 
repleto de oportunidades e gerando 
empregos, tanto no campo como nas cidades. 
Esse profissional pode ampliar seu leque de 
atuação
58
27
Extensão rural é uma das principais atuações 
de quem busca trabalhar nas ciências 
agrárias, pois é uma maneira de interagir 
com o proprietário rural
Atuar como um multiplicador de informação, 
produzindo mudanças nas atitudes e nos 
conhecimentos, bem como aplicando práticas 
agrícolas condizentes com a realidade do 
local
Funções no meio rural
58
28
Assistência técnica: ir às propriedades para 
que, com seus conhecimentos, possa auxiliar 
os produtores rurais. Esse trabalho visa 
ajudá-los a resolver os problemas ocorridos 
na plantação e/ou criação
Profissionais que trabalham em propriedades 
atuando no planejamento e gestão de todas 
as operações agropecuárias
Trabalhar em cooperativas, seja na área de 
gestão, seja prestando assistência técnica 
para os cooperados
58
29
Revenda de produtos agropecuários: 
profissional que se encaixa no antes da 
porteira, oferecendo aos proprietários os 
insumos necessários para o desenvolvimento 
da produção agropecuária
Turismo rural: relação do meio rural com o 
meio ambiente (valorizar os recursos 
encontrados no local, aplicar as diversas 
funções que a propriedade proporciona para 
que desenvolva novas atividades e serviços) 
58
30
Inúmeros trabalhos realizados pelo 
profissional que resolveu desenvolver a sua 
profissão na cidade
Trabalhar com compra e venda de 
commodities agrícolas 
Tecnologia (exemplo: desenvolvimento de 
softwares para gestão ou para a agricultura 
de precisão)
Funções no meio urbano
25
26
27
28
29
30
6
58
31
Área de pesquisa
Universidades públicas e/ou privadas 
também são locais onde os profissionais das 
ciências agrárias podem atuar, seja na área 
de pesquisa, seja no meio acadêmico
Áreas paisagísticas de áreas públicas ou 
particulares
No meio público (atuar nas Secretarias 
Municipais) 
Agroindústrias 
58
32
As ciências agrárias são uma área promissora 
e que tem estimulado a visão empreendedora 
de muitos profissionais para fazer parte do 
agronegócio, oferecendo soluções para as 
necessidades do campo
58
33
O meio acadêmico
58
34
Como é um setor diversificado, o futuro 
profissional precisa obter uma infinidade de 
conhecimentos. Esse conhecimento é aprendido 
por meio das diversas disciplinas ministradas por 
professores especializados nos assuntos
O conhecimento adquirido tem um caráter inter
e/ou multidisciplinar
Apontar os problemas e os desafios do setor para 
que cheguem a uma solução por meio das 
articulações dos conhecimentos adquiridos 
durante as aulas
58
35
Sistema de educação superior tem o desafio 
de impulsionar estratégias para promoção da 
construção dos conhecimentos por meio das 
metodologias existentes 
Essa integração entre o que é ensinado pelos 
docentes e o que os discentes aprendem é 
um grande desafio, pois o objetivo do meio 
acadêmico é a formação de profissionais que 
estejam engajados em todas as questões 
sociais, econômicas, culturais e ambientais
58
36
Período colonial: nunca houve interesse em 
se instalar o ensino superior que fosse 
direcionado para o setor agrícola, apesar da 
sua vocação agrícola
Para a sociedade da época, uma escola 
superior agrícola não teria serventia, afinal 
não estavam preocupados com o manejo e a 
conservação do solo e da água devido à 
grande quantidade de terras férteis
História do ensino superior agrícola no 
Brasil 
31
32
33
34
35
36
7
58
37
Com a vinda da família real portuguesa para 
o Brasil, há uma tentativa de se criar uma 
escola superior de agricultura
No Segundo Reinado, em 1859, surge a 
proposta para fundar a Escola Superior 
Agrícola da Bahia para formar profissionais 
ligados ao meio rural, como agrônomos e 
veterinários, mas não foi adiante 
Somente em 1877 é que surge o curso de 
Agronomia da Imperial Escola Agrícola da 
Bahia
58
38
Apesar de o Brasil, desde o início, ser um país 
com vocação agrícola, a formação 
profissional para área das ciências agrárias 
demorou a engrenar
Atualmente temos muitas universidades 
públicas e/ou privadas que oferecem 
graduações nas diversas áreas que abrangem 
o setor agropecuário
58
39
Toda essa transformação pela qual o meio 
rural tem passado se deveà modernização 
oferecida às práticas agrícolas e também à 
visão de um relacionamento sustentável com 
o uso dos recursos naturais
58
40
É preciso ter competências que o levem a ser um 
multiplicador de conhecimento
É necessário ter em mente que, para ministrar as 
aulas, é necessário o aprimoramento e a 
transmissão dos seus conhecimentos e das 
habilidades no uso de tecnologias, o trabalho 
com a interdisciplinaridade, a aplicação das 
metodologias mais eficazes para o entendimento 
do conteúdo e a contribuição com o pensamento 
crítico do discente
Ser professor
58
41
O profissional professor precisa ampliar sua 
graduação, tendo um caminho a seguir na 
especialização: a pós-graduação, o mestrado 
e o doutorado. São etapas de aprimoramento 
que o professor segue durante toda sua vida 
acadêmica
58
42
Outra linha que alguns professores seguem 
no meio acadêmico é a pesquisa
Essa atividade tem uma função importante 
entre o que é ensinado pelo docente e o que 
é aprendido pelo discente, ou seja, consiste 
em colocar na prática todos os ensinamentos
37
38
39
40
41
42
8
58
43
A prática da pesquisa produz conhecimento, 
desenvolve tecnologia e inovações para 
serem aplicadas no meio rural e no meio 
urbano
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44
Empreender
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45
Vamos iniciar com uma reflexão: o que você 
espera de sua carreira profissional?
Reflita sobre como planejar uma carreira 
profissional e, para isso, pense em traçar 
caminhos que relacionem seu sonho 
profissional, as condições de mercado e até 
mesmo suas competências pessoais e 
profissionais
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46
Entrar no mercado de trabalho “formal” pode 
ser o objetivo profissional de muitas pessoas, 
objetivo mais do que justificável, afinal o 
sonho da “carteira assinada” é associado ao 
sonho do diploma universitário 
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47
Convido você, mais uma vez, a refletir e 
analisar a seguinte questão:
Qual o diferencial competitivo que você tem 
para conseguir se destacar em um mercado 
de trabalho tão concorrido? 
58
48
Não existem milagres, muito menos receitas 
prontas para o sucesso; existe, sim, muito 
estudo, atitudes e, principalmente, 
planejamento
Planejamento minucioso e técnico, com 
objetivos claros
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9
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49
Essas perguntas nos levam a uma estratégia 
de planejamento, com um olhar muito atento 
a detalhes e que se traduzem em uma 
expressão: atitude empreendedora!
Empreender é muito mais do que criar um 
negócio, por exemplo, é empreender na sua 
própria carreira
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50
É a capacidade que uma pessoa possui de 
formular uma ideia sobre um determinado 
produto ou serviço em um mercado, seja essa 
ideia nova ou não
O empreendedor precisa ter a capacidade de 
transformar uma ideia em atitudes concretas 
que a realizem, que a façam funcionar e 
consequentemente o levem adiante
Ser empreendedor 
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51
Você já pensou em empreender? 
Você já pensou em ser um empreendedor? 
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Empreendedorismo é algo em que muita 
gente nunca pensou, seja porque acha não 
ter aptidão para a atividade empreendedora, 
seja porque acha muito arriscado, além de 
outros motivos, como a falta de recursos para 
investir
Empreender pode ser, sim, uma ótima opção, 
desde que a atividade seja baseada em muito 
planejamento e profissionalismo
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Conceito de si
Energia
Liderança
Compreensão do setor
Relações
Espaço de si 
Perfil empreendedor
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Busca de oportunidades e iniciativa
Persistência
Comprometimento
Exigência de qualidade e eficiência
Correr riscos calculados
Cartilha do Sebrae
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55
Estabelecimento de metas
Busca de informações
Planejamento e monitoramento sistemáticos
Persuasão e rede de contatos
Independência e autoconfiança
Cartilha do Sebrae
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São as habilidades que você tem ou que 
adquire para poder estudar, trabalhar, 
praticar esportes, enfim, como diz a 
definição, para desempenhar atividades
Competências
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As competências são divididas em quatro 
categorias: 
Competências interpessoais
Competências intelectuais
Competências técnicas
Competências intrapessoais
58
58
O mercado de trabalho busca cada vez mais 
por profissionais com competências 
específicas para as funções, e essa é uma 
análise que você deve fazer tanto na posição 
de um profissional que trabalhará para uma 
empresa como na posição de empreendedor, 
um líder de equipes
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1
Profª Maria de Fatima Medeiros
Introdução à Agricultura
Aula 6
Conversa Inicial
Realidade rural brasileira
Panorama do agronegócio
Cadeias produtivas
Insumos agrícolas 
Defensivos agrícolas
Cinturões verdes
Realidade rural brasileira 
Realidade atual do meio rural vem com olhar 
mais moderno e como alternativa para alguns 
problemas (desemprego, por exemplo)
Panorama rural atual (modelo tradicional, 
turismo rural, agroindústria etc.)
(...)
(...) 
Predominância de debates (comunidade 
acadêmica e científica, integrantes dos 
movimentos sociais, governantes e suas 
políticas públicas, e entre os produtores 
rurais) para que o setor cresça e se 
desenvolva, mas com sustentabilidade 
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3 4
5 6
2
Meio rural está passando por transformação, 
visto que boa parte dos produtores rurais tem 
acesso à tecnologia e às inovações presentes no 
desenvolvimento rural, com uma visão 
sustentável
Existem diferentes ambientes rurais. Devido ao 
país ser de dimensões continentais, há 
diversidade sociocultural, econômica e ambiental 
(...)
Brasil rural
(...)
Esses diversos “Brasis” rurais apresentam 
diferentes formas de propriedades rurais e 
várias maneiras de se produzir/criar os 
alimentos ou matérias-primas
Espaços rurais estão agrupados e 
organizados dentro dos limites municipais
(...)
(...) 
Espaços rurais: locais de menor densidade 
demográfica, mas espalhados por áreas 
territoriais extensas
Rural não é mais um espaço somente de 
produção agropecuária, é muito mais que 
isso: é uma atividade econômica que visa aos 
interesses sociais e ambientais do meio rural
(...)
(...) 
Uso de tecnologias, de atividades voltadas 
para a agroindústria e para o setor terciário 
(comércio e serviços) e a questão imobiliária, 
por meio da valorização ou mesmo da 
especulação das áreas rurais
“Nova economia rural”
Atender às necessidades do agronegócio
Panorama do agronegócio brasileiro
Criado em 1957 pelos professores Davis e 
Goldberg (Universidade de Harvard)
Nova realidade do setor agropecuário
Todos os elos dos segmentos do setor 
visavam ao processo produtivo e comercial
(...)
Agribusiness
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9 10
11 12
3
(...) No Brasil, o termo começou a ser 
mencionado na década de 1980, em São 
Paulo e no Rio Grande do Sul
Mais ênfase na segunda metade da década de 
1990, com os cursos de extensão na área do 
agronegócio
Representar a modernidade no meio 
agropecuário, com a finalidade de aumentar 
a produtividade do setor (...)
(...)
Agronegócio abrange todas as atividades 
produtivas reunidas no meio rural
Atividades são divididas em antes, dentro e 
depois da porteira
Setor evoluiu para uma visão empresarial de 
produção
(...)
(...) Atende ao mercado de alimentos e à 
agroindústria (objetivo de aumentar a 
produtividade e rentabilidade)
Transformações ocorridas (técnicas de 
produção, tecnologias de ponta, 
biotecnologias, pesquisas agropecuárias, 
maquinários e equipamentos, 
infraestruturas, logísticas, profissionais 
capacitados), processos para aumentar e 
qualificar a produção (...)
(...) Setor complexo e abrangente, necessita 
ser gerenciado com profissionalismo (visão 
empresarial e empreendedora) para 
determinar as metas de produção e obter 
lucro
Investir em conhecimentos, tecnologias, 
pesquisas etc. (aumentar o desempenho)
Competitivo e eficiente (...)
(...) Problemas de ordem tributária, de 
políticas públicas, de logística e transporte 
para o deslocamento da produção, entre 
outros (encarecem o produto final e quem 
sofre é o consumidor)
Garantir que os produtos agropecuários 
sigam as normas sanitárias nacionais e/ou 
internacionais,para que obtenham as 
certificações necessárias à comercialização
Conceitos
Commodity: o termo é usado para sinalizar 
que o produto atende a características que 
seguem padrões pré-determinados, 
podendo ser armazenado e transportado 
para vários lugares. Produto não tem 
diferenciação de quem produziu ou de sua 
origem
(...)
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15 16
17 18
4
(...) Cadeia produtiva: está ligada à 
sequência de processos pelos quais a 
matéria-prima passa até chegar ao 
consumidor final
Cadeia de suprimento: refere-se a uma parte 
de uma cadeia produtiva ou até de várias 
cadeias produtivas. Envolve todas as 
atividades estratégicas (planejamento, 
movimentação e armazenamento) dos 
produtos (...)
(...) Sistema agroindustrial: estruturação 
vertical na produção, engloba o produto que 
é produzido nas propriedades rurais até 
chegar à mesa do consumidor. Inter-relação 
das várias operações (produção, 
armazenamento, processamento, 
distribuição) que envolvem as cadeias 
produtivas do agronegócio, além de 
considerar todos os envolvidos (antes, dentro 
e depois da porteira) (...)
(...)
Agroindústria: engloba todos os entes que 
atuam na transformação das matérias-primas
Player: termo que mostra quais são os 
principais concorrentes na produção de 
commodity no mercado internacional 
Cadeias produtivas no agronegócio
Atribuída a todos os processos que ocorrem 
em todas as fases do desenvolvimento da 
produção agrícola ou pecuária
Envolve as etapas de antes, dentro e depois 
da porteira, pois elas têm operações que se 
inter-relacionam com a finalidade principal 
(comercialização)
(...)
(...) Envolve negócios e cooperação entre 
todos os elos do segmento, desde identificar 
as necessidades e/ou as perspectivas de um 
segmento até detectar as fragilidades que 
ocorrem em outro 
Funciona de forma organizada e interligada. 
Precisa que todas as etapas estejam 
sincronizadas para garantir que o produto 
chegue à mesa do consumidor com qualidade 
(...)
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21 22
23 24
5
(...) Cadeia produtiva permite que todo o 
processo de produção aconteça de forma 
síncrona, gerando com isso a diminuição nos 
custos operacionais e o aumento da 
competitividade do setor
Cinco etapas
Insumos: empresas que fornecem uma 
infinidade de produtos que ajudam na 
produção. Está no antes da porteira e, sem 
ela, a próxima etapa não acontece 
(produção) (...)
Etapas da cadeia produtiva
(...) 
Produção: ocorre dentro da porteira. Os 
produtores rurais, ao adquirirem os 
insumos, podem dar andamento ao 
processo de produção 
(...)
(...) Etapas depois da porteira
Processamento: é por onde entram as 
agroindústrias 
Distribuição: é a passagem do que acontece 
com a matéria-prima, que se inicia na etapa 
de processamento até chegar à mesa do 
consumidor. É importante que os produtos 
fiquem pouco tempo nessa etapa da cadeia 
produtiva
Consumidor final
Termo em inglês que significa “aglomerar”
Sistema de cluster pode ser entendido como 
a aglomeração ou a união de vários atores 
que participam de um mesmo setor em 
determinada região (...)
Cluster
(...) Sistema que se torna vantajoso para as 
pequenas e médias empresas que participam 
da mesma cadeia produtiva, pois as 
dificuldades enfrentadas por eles, 
principalmente no ponto de vista econômico, 
podem ser minimizadas ou até mesmo 
sanadas a partir dessa união
25 26
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6
Termo mais utilizado no Brasil 
Tem os mesmos objetivos do cluster
Aglomerados produtivos nos quais os atores 
de um mesmo segmento comercial podem 
minimizar os custos de produção por meio da 
cooperação entre todos os envolvidos
Arranjo Produtivo Local (APL)
Insumos agrícolas
Necessários à produção de produtos 
agropecuários ou aos serviços desenvolvidos 
para o setor (defensivos, fertilizantes, 
máquinas e implementos etc.)
O objetivo é prevenir, controlar e eliminar 
organismos considerados pragas (insetos, 
fungos, plantas invasoras etc.) que 
competem com o desenvolvimento da cultura 
principal (...)
Defensivos agrícolas 
(...) Defensivos agrícolas químicos sempre 
tiveram uma relação conturbada com o seu 
uso, devido ao alto grau de toxicidade 
(substância química tem capacidade de 
provocar efeitos nocivos a um organismo 
vivo), além da possibilidade de as pragas 
adquirirem resistência à sua letalidade
Você sabia?
Agrotóxico 
Termo foi denominado pelo professor da 
Esalq/USP, Adilson D. Paschoal, em 1977
O termo tem origem grega: ágros (campo) 
e toxicon (veneno)
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Composição dos defensivos agrícolas está 
relacionada ao seu princípio ativo (são 
responsáveis pela ação que esses princípios 
terão sobre a praga que está acometendo a 
lavoura)
Biodefensivos são produzidos a partir de um 
ativo biológico (origem natural)
Lidar com os agentes (doenças ou pragas) 
que estejam prejudicando a principal cultura, 
sem destruir o meio ambiente
Produzir uma agricultura orgânica para 
atender à demanda de um mercado em alta
Defensivos agrícolas de origem biológica
Fonte: Mais Soja, 2020.
Mesmo sendo um produto biológico 
(biodefensivo), a comercialização segue as 
mesmas regras de um produto químico 
(agroquímico): há obrigatoriedade do 
receituário agronômico
Esta determinação consta na Lei n. 
7.802/1989, regulamentada pelo Decreto n. 
4.074/2002
Destinação correta das embalagens:
Para evitar qualquer risco de contaminação do 
meio ambiente e para a saúde das pessoas
Regulamentar o processo de descarte (Lei 
Federal n. 9.974 de 06/06/2000 e Decreto Lei 
n. 3.550 de 27/07/2000)
Manual elaborado pela Associação Nacional dos 
Distribuidores de Defensivos Agrícolas e 
Veterinários (ANDAV) 
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41 42
8
Tríplice lavagem é um método de lavagem 
das embalagens de defensivos químicos que 
prevê sua higienização, eliminando os restos 
de resíduos de produtos tóxicos que ainda 
podem estar presentes nas paredes delas
Fonte: Larr, 2014
Biofertlizante:
Adubo orgânico líquido que fornece nutrientes 
essenciais para as plantas, melhora a 
qualidade do solo e auxilia no controle de 
doenças
Complementar a adubação de fertilizantes 
sólidos
Aplicar de duas maneiras: pulverizar as folhas 
ou administrar junto à água de irrigação (...)
(...) Obtido pela fermentação anaeróbica (sem 
presença de ar) de restos das culturas ou de 
dejetos de animais (Embrapa, 2021)
Corretivo do pH do solo
Aumento de microrganismos (favorece a saúde 
e vida do solo)
Importante: é proibido aplicar biofertilizante
originado de dejeto de animais, no Brasil, em 
hortaliças que são consumidas cruas
Adubação verde:
Utiliza espécies de plantas (leguminosas, 
gramíneas, crucíferas e cereais) das 
famílias que ajudam o solo a melhorar as 
suas condições físicas, químicas e 
biológicas (solo mais fértil)
Reciclagem de nutrientes do solo
Relação dessas plantas com as bactérias 
(rizóbio) que aparecem em suas raízes 
Raízes dessas plantas são profundas e acabam 
associadas, como um arado biológico (a 
decomposição de suas raízes cria espaços que 
propiciam o surgimento de microrganismos que 
ajudam a descompactar o solo)
Nitrogênio (função auxiliar no crescimento das 
plantas)
Diminuição da perda de água no solo 
(recuperando as áreas degradadas)
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9
Associar a adubação verde com o sistema de 
plantio direto possibilita a formação de 
palhada, ajudando na proteção do solo e 
dificultando o aparecimento de plantas 
invasoras no local do plantio
Cinturões verdes
Área com vegetação próximo a áreas urbanas 
(zonas periféricas)
Nessas áreas, é costume implantar os 
cinturões verdes (áreas verdes que podem 
ser destinadas à produção de hortaliças, 
fruticultura, parques, reservas ambientais, 
chácaras etc.)
(...)
(...) 
Barreira para interceptar o ar poluído vindo 
de áreas urbanas (plantas podem remover os 
poluentes atmosféricos, ajudando a melhorar 
a qualidade do ar)
Melhorar a qualidade de vida dos seus 
habitantes
(...)
Exemplosde cinturões verdes
Amenização climática: ajuda na qualidade 
do ar, além de manter o microclima e evitar 
a elevação das temperaturas
Produção de alimentos
Área de lazer (espaço humanizado)
(...)
(...)
Área de preservação ambiental
Sequestro do CO2
Área de educação ambiental
Turismo sustentável 
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Ponto de equilíbrio: assegurar a conservação 
da biodiversidade com a produção de 
alimentos, principalmente que atendam ao 
bem-estar da população que vive no entorno
Alimentos orgânicos 
(...)
Cinturões Verdes Agroecológicos (CVA) (...)
Produtores, além de obter a produtividade 
dos seus produtos, também são responsáveis 
por ajudar a preservar o meio ambiente (solo 
e água)
Valorização social, econômica e ambiental 
Necessidade de os centros urbanos 
oferecerem alimentos mais saudáveis, livres 
de insumos agrícolas químicos
Introdução à agricultura:
Vasto conhecimento de assuntos ligados e 
interligados à formação e atuação do 
profissional de Ciências Agrárias
Utilize e amplie os conhecimentos 
adquiridos ao longo dessas aulas
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	Cronograma semanal AI_Introducao a agricultura
	Plano de Ensino_Aula 1_Introdução à Agronomia
	Slides_Aula 1_Introdução à Agronomia
	Slides_Aula 2_Pesquisa e Desenvolvimento na área rural
	Slides_Aula 3_Práticas Agroecológicas
	Slides_Aula 4_PRODUTIVIDADE E SUSTENTABILIDADE NO MEIO RURAL
	Slides_Aula 5_ATUAÇÃO PROFISSIONAL NA AGRICULTURA
	Slides_Aula 6_A REALIDADE RURAL BRASILEIRA

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