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PIGMEUS, BOSQUÍMANOS DA ÁFRICA CENTRAL Fonte [8] Fato semelhante acontece no Brasil, onde coexistem, lado a lado, o desenvolvimento tecnológico mais avançado do mundo em São Paulo e o mais ancestral modus vivendi dos nossos antepassados, os indígenas, que continuam a existir como seres humanos e culturais na profundeza da selva amazônica. A história da África é bem mais esplendorosa e complexa do que à primeira vista nos parece. O continente tem um passado rico, talvez, muito mais que o da Europa. A história africana não começou a ser escrita com a chegada dos colonizadores. A presença destes na África, não há dúvida, foi um estorvo para o desenvolvimento dos povos que ali vivem; um golpe no desenvolvimento normal de uma civilização que se desenvolvia harmoniosamente dentro de um processo histórico próprio e com etapas semelhantes às verificadas na história dos continentes ditos civilizados. Na segunda metade do século XIX, a partir de 1880, a Europa concebeu um plano estratégico colonial para a África, para fazer naquele continente uma extensão das áreas de influência dos centros hegemônicos europeus. No princípio da expansão européia, a África foi usada como base de entrepostos comerciais e de apoio ao transporte náutico. Mas a partir da Conferência de Berlim, a estratégia europeia para a África objetivou a exploração do interior do continente negro, o qual foi dividido, de acordo com os interesses dos principais países europeus detentores do poder mundial naquele momento. Duro golpe no processo histórico do continente africano se deu na Conferência de Berlim (15.11.1884 a 26.02.1985), reunida por iniciativa de Bismarck, para assegurar o livre- comércio nas costas e nos grandes rios da África, e para determinar as modalidades de ocupação de novos pontos no litoral, decidindo a partilha daquele continente entre as grandes potências ocidentais. Países mais beneficiados pela Conferência: • Grã-Bretanha, • França, • Alemanha, 8
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