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Assistência Nutricional em Oncologia


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ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL 
EM ONCOLOGIA
Nutrição 6° Período
Profa.: Angela Maria Martins
2023
(CUPPARI, 2014)
200 kcal – 100ml
0g de fibras
40% carboidratos
15% proteínas 
45% lipídios
Paciente de 70kg – necessidade hídrica/dia 30mL x 70kg = 2100 mL/dia 
3° dia de evolução da dieta = 1200mL/dia de NovaSource Ren = 
2400 kcal/dia e 840mL de água/dia
ASSITÊNCIA NUTRICIONAL EM ONCOLOGIA
(INCA, 2020)
(INCA, 2020)
(INCA, 2020)
(GUMBREVICIUS, 2017)
A célula do tumor aumenta a captação de glicose e prefere utilizar-se do metabolismo anaeróbico com
formação de lactato, ou seja, há maior gasto de energia para uma produção menor de ATP, quando
comparados ao Ciclo de Krebs (metabolismo aeróbico).
Para que o tumor mantenha seu crescimento, é estimulado o mecanismo de gliconeogênese, a partir de
substratos como lactato e aminoácidos, a fim de ter disponível cada vez mais glicose e, assim, manter seu
desenvolvimento. Esse mecanismo ativa o ciclo de Cori, proteólise, perda de massa magra, resistência à
insulina, hiperglicemia, dentre outras condições.
A caquexia neoplásica, uma síndrome multifatorial caracterizada pela perda de massa magra, sem
necessariamente apresentar perda de massa gorda, é uma grande preocupação do nutricionista, pois está
associada à anorexia e ao hipermetabolismo em conjunto com um balanço nitrogenado e proteico negativos. A
prevalência de caquexia em pacientes com câncer avançado é de 60% a 80%
CÂNCER
(INCA, 2020)
(INCA, 2020)
(INCA, 2020)
(INCA, 2020)
(GUMBREVICIUS, 2017)
• Anorexia:
• Aumentar o fracionamento das refeições.
• Aumentar a densidade calórica das preparações. 
• Melhorar apresentação dos pratos. 
• Utilizar bebidas nutritivas. 
• Possibilitar a escolha das refeições.
• Proporcionar ambientes agradáveis para as refeições. 
• Evitar cobrança excessiva de ingestão alimentar.
• Fadiga:
• Adaptações na consistência da dieta
• Náuseas e vômitos:
• Aumentar o fracionamento e reduzir o volume das refeições. 
• Não ingerir líquidos durante as refeições. 
• Ficar afastado da cozinha durante o preparo das refeições. 
• Evitar os alimentos muito condimentados, gordurosos e doces. 
• Mastigar muito bem os alimentos e de forma lenta; 
• Se permitido, consumir picolés de frutas cítricas e sem leite. 
• Não se deitar logo após as refeições.
(GUMBREVICIUS, 2017)
• Alteração de paladar e odor:
• Manter a temperatura das refeições conforme 
melhor aceitar. 
• Substituir os alimentos pouco tolerados por aqueles 
nutricionalmente similares e mais bem aceitos.
• Melhorar a apresentação dos pratos.
• Mucosite, estomatite, odinofagia, ulcerações 
na orofaringe:
• Evitar os alimentos irritantes (especiarias, 
secos, ácidos etc.).
• Evitar extremos de temperatura. 
• Modificar a consistência da dieta para pastosa 
ou semissólida, dependendo do grau de 
comprometimento da mucosa oral. 
• Indicar suporte nutricional enteral nos casos 
mais graves.• Xerostomia:
• Ingerir pequenas quantidades de líquidos 
frequentemente. 
• Avaliar a necessidade de saliva artificial e indicá-
la. 
• Estimular o consumo de balas de limão ou hortelã 
e gomas sem açúcar, assim como chupar 
pequenos pedaços de gelo. 
• Evitar o consumo de alimentos secos. 
• Introduzir mais molhos, caldos e sopas na dieta.
• Saciedade precoce:
• Aumentar o fracionamento das refeições. 
• Evitar o consumo abundante de bebidas, 
especialmente durante as refeições. 
• Evitar alimentos crus. 
• Evitar preparações gordurosas ou muito ricas 
em molhos.
(GUMBREVICIUS, 2017)
• Diarreia: 
• Aumentar a ingestão de líquidos. 
• Ingerir pequenas porções de alimentos durante o dia. 
• Suspender os alimentos laxativos. 
• Substituir açúcar refinado, mascavo, mel e melado por adoçante artificial e/ou maltodextrina; 
• Introduzir os alimentos obstipantes. 
• Evitar alimentos gordurosos.
• Não consumir leite e derivados.
• Constipação intestinal:
• Aumentar a ingestão de líquidos, dando preferência aos sucos laxativos; 
• Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras (legumes, frutas, verduras cruas e 
cozidas, cereais); 
• Evitar o consumo de amido de milho, creme de arroz e fubá; 
• Realizar movimentos físicos sob orientação médica.
(GUMBREVICIUS, 2017)
(INCA, 2020)
(FERNANDES, 2012)
As principais recomendações alimentares, se bem toleradas, são: chupar frutas cítricas, para estimular a
salivação; ingerir líquidos em pequenos volumes e várias vezes ao dia, inclusive durante as refeições, para
facilitar a deglutição e a mastigação; consumir alimentos e preparações mais úmidas, com caldos, molhos,
cremes e/ou maionese, por exemplo; evitar alimentos muito condimentados, que exijam excessiva
mastigação e secos; utilizar mais temperos nas preparações e oferecer alimentos de maior preferência pelo
paciente. Os doces podem ser mais bem tolerados, dessa forma, se oferecidos criteriosamente, consistem
em mais uma opção.
(FERNANDES, 2012)
A ingesta de alimentos e de líquidos normalmente diminui no estágio terminal de uma doença,
sendo que o paciente não deve ser forçado a receber alimentação e hidratação.
Sintomas como sede e fome geralmente não são experimentados por pacientes terminais e, se
existirem, podem se resolver em curto período de tempo ou podem ser manejados de maneira
efetiva, molhando os lábios com água ou lascas de gelo, não havendo necessidade de
administrar dieta.
É essencial, independentemente de qualquer conduta dietoterápica a ser realizada, respeitar a
vontade do indivíduo. A prescrição dietética, além de fornecer as necessidades nutricionais do
paciente, deve, acima de tudo, oferecer prazer e conforto. Dessa forma, juntamente com outras
medidas, contribuirá com a manutenção da qualidade de vida do paciente em Cuidados
Paliativos.
A partir dessas considerações, conclui-se que a terapia nutricional em Cuidados Paliativos pode
ser indicada e utilizada, porém a decisão relacionada à sua prescrição deve considerar o quadro
clínico, o prognóstico, os riscos e benefícios da terapia proposta, a vontade do paciente e
familiares frente à situação.
(GUMBREVICIUS, 2017)
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
(GUMBREVICIUS, 2017)
VAMOS REFLETIR:
Paciente M.A.C., 67 anos, sexo feminino, câncer de pulmão em estado crítico, com
presença de sepse, acamada, temperatura 39°C, peso 59kg, altura 1,63m, calcule o IMC e
classifique e calcule a necessidade energética e proteica:
IMC = 22,2 kg/m2 (EUTRÓFICA)
1475 kcal/dia
118g de proteínas/kg/dia
VAMOS REFLETIR:
Paciente M.A.C., 67 anos, sexo feminino, câncer de pulmão em estado crítico, com
presença de sepse, acamada, temperatura 39°C, peso 59kg, altura 1,63m, calcule o IMC e
classifique e calcule a necessidade energética e proteica:
2386 kcal/dia
1475 kcal/dia
Lembre-se que as calorias não devem ser superestimadas em função de,
por exemplo, alterações metabólicas e/ou resistência à insulina, sendo
necessária uma progressão dos valores energéticos, de forma progressiva
e conforme a evolução positiva do quadro clínico.
(GUMBREVICIUS, 2017)
(GUMBREVICIUS, 2017)
VAMOS REFLETIR
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Caderno de Atenção Domiciliar. Ministério da
Saúde. Volume 2. Brasília, 2013.
• CUPPARI, L. Nutrição: Nutrição Clínica no Adulto. 2 ed.
Barueri, São Paulo: Manole, 2005.
• EBSERH. Terapia nutricional para pacientes em
cuidados intensivos. Universidade Federal do Triângulo
Mineiro, Hospital de Clínicas. 2021.
• GUMBREVICIUS, I. Assistência Nutricional para
gravemente enfermos. Londrina : Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2017.
• INCA. Ministério da Saúde. ABC do Câncer. Rio de
Janeiro, 2020.

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