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TRABALHADORES DO BRASIL Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VISÃO GERAL Durkheim Estilo de vida moderno Brasil Questões sociais Ocupação do tempo livre Urbanização Industrialização AULA 2 – TRABALHO (IN)FORMAL O povo brasileiro trabalha muito: formal e informalmente Trabalho formal Segue as regras e leis. Geralmente, com carteira de trabalho e CLT. Paga impostos Contribui para a previdência social. Trabalho informal “Autônomo” Sem registro, sem direitos. Cai na ilegalidade. IBGE (2011) 35% da região metropolitana (Recife, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre) trabalha informalmente. AULA 3 – TRABALHO INDÍGENA Séc. XVI Começa compulsório, com a colonização do Brasil. Portugal força os nativos a trabalharem, principalmente na extração do pau-brasil e no cultivo da cana-de-açúcar. Séc. XVII A Igreja muda a estratégia: ao invés da escravidão, a catequização. Formam aldeias de trabalho. Os nativos que tentam fugir são perseguidos. AULA 4 – TRÁFICO NEGREIRO Durante a colonização, havia comercialização da mão-de- obra forçada Séc. XVI – XIX Período de mais ou menos 300 anos. Vieram em torno de 10 milhões de escravos da África para a América Brasil Em torno de 4 milhões de escravos vieram para o Brasil Principais destinos Nordeste (Séc. XVI – XVII): Cultivo da cana-de-açúcar. Minas Gerais (Séc. XVI – XVIII): extração do ouro. São Paulo (Séc. XVIII – XIXI): cultivo do café. Problemas sociais Afrodescendentes sofrem etnocentrismo branco, mesmo após a alforria. A libertação implica a marginalização social. AULA 5 – FLORESTAN FERNANDES Pai da sociologia brasileira Infância pobre → aplicação prática da sociologia → fundamentou a sociologia no Brasil Os trabalhadores Foco de estudo: escravidão e alforria. TRABALHADORES DO BRASIL Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Um ex-escravo não tem condições de competir no mercado de trabalho. Sofre preconceitos e é marginalizado. Busca-se novas mãos-de-obra para substituir. AULA 6 – IMIGRANTES 1889 São Paulo abre as portas para os imigrantes Trabalho em lavouras de café Vieram 2 milhões de imigrantes. 1/3 era de origem italiana 1932 42% das fazendas em poder dos imigrantes europeus. Os imigrantes também trabalharam nas indústrias. 1930 Protecionismo brasileiro: lei dos dois terços. As empresas devem contratar pelo menos 2/3 de mão-de- obra nacional. AULA 7 – MOBILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES Imigrantes europeus Mão-de-obra para indústria e fazendas. Trouxeram também seus ideais. Reivindicações e Melhorias Menor carga horária, maiores salários, regulamentar mulheres e crianças, segurança no trabalho, proteção legal, direito à greve. Repressão policial A questão operária era uma questão de polícia. AULA 8 – CONQUISTAS TRABALHISTAS Trabalho escravo O trabalho era visto como degradante. Essa mentalidade com a vinda dos imigrantes: trabalhar é importante O trabalho começa a ser interpretado como algo digno. O trabalho passa a ser levado a sério no Brasil. Getúlio Vargas CLT (1943) Carteira de Trabalho (1932): Descanso semanal Férias remuneradas Previdência Seguro-desemprego 13º Salário (em 1962) FGTS (em 1966) AULA 9 – MIGRAÇÕES Aplicação O Brasil aplica a política imigratória dentro do próprio país: incentivou-se a migração. Principal destino: do Nordeste para o Sudeste. 1946 – 1960 1,6 milhões trabalhadores migraram. 1950 – 1980 São Paulo triplica nesse período. 1970 Censo constata que em torno de 70% da População Economicamente Ativa de São Paulo passou por alguma experiência migratória. AULA 10 – SOLDADOS DA BORRACHA TRABALHADORES DO BRASIL Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 2ª Guerra Mundial Japão produz 97% da borracha mundial. EUA precisava de borracha para a Indústria Bélica. É feito um acordo com o Brasil Alistamento Inicia como alistamento voluntário para extrair borracha. O alistamento passa a ser obrigatório nos Estados nordestinos. 1942 – 1945 60 mil “saldados” foram recrutados para extrair borracha. Metade morreu: viagem, fome, doenças, conflitos. Constituição de 1988 Pensão para os “soldados da borracha” ainda sobreviventes. AULA 11 – AS MULHERES NO TRABALHO Serviço doméstico Trabalha em casa Trabalha fora Seu trabalho é desvalorizado Escravidão Trabalha no campo e nas lavouras Séc. XIX Comércio ambulante Tecelagem & confecção Séc. XX As mulheres eram 2/3 da mão-de-obra da indústria têxtil Outras funções: amas de leite, domésticas, parteiras, etc. Código civil de 1917 Marido é o Chefe de Família. Ele decide se a esposa pode ou não trabalhar (fora de casa). 1962 Mais autonomia às mulheres. Constituição de 1988 Igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres. Na prática, ainda há diferenças práticas: assédio, menor salário, etc. AULA 12 – TRABALHO INFANTIL Ordenações Filipinas Compilação Jurídica (séc. XVII) em Espanha, Portugal e suas Colônias. Crianças a partir dos 7 anos já pode trabalhar. Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) Crianças devem estudar. Ficam fora do mercado de trabalho. Emprego só a partir dos 16 anos. Essa lei é cumprida em ambientes formais. Mas é descumprido nos ambientes informais. AULA 13 – AGRONEGÓCIO Capitalismo no Campo O agrobusiness é o capitalismo aplicado no campo. Gera 1/3 do PIB brasileiro. É responsável por 42% das exportações. Gera 37% dos empregos. 2010 Brasil é o 3º maior exportador agrícola Maior produtor de cana-de-açúcar e café Problemas sociais Pobreza relativa TRABALHADORES DO BRASIL Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 4 Violência Predomínio de latifúndios Pouca agricultura familiar Abuso nos agrotóxicos
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