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A Teoria da Deriva Continental

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EEEP MARIA MÔSA DA SILVA
PROFESSOR: FRANCISCO DE ASSIS 
• A ORIGEM DOS CONTINENTES E DA HUMANIDADE
TURMA: 1° ANO A, INFORMÁTICA
OCARA, 01 DE ABRIL DE 2024.
TEMA: A ORGEM DOS CONTINENTES E DA 
HUMANIDADE
• CONTEÚDO: A TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
• TEORIA TECTÔNICA DE PLACAS
• HABILIDADE: Qualificar as principais hipóteses sobre a origem 
dahumanidade como resultados da pesquisa científica (EM13CHS101; 
EM13CHS103; EM13CHS106);
• Reconhecer as evidências que apoiam a elaboração dessas hipóteses. 
(EM13CHS101; EM13CHS103; EM13CHS104; EM13CHS106)
A deriva continental
• "A deriva continental é uma teoria elaborada por Alfred Wegener em 1912.
• "e acordo com essa teoria, os continentes terrestres formavam, há mais de 
200 milhões de anos, uma massa única chamada Pangeia. Esse bloco 
continental era banhado pelo oceano denominado Pantalassa.
• A Pangeia se fragmentou e deu origem a dois continentes: Laurásia e 
Gondwana. Como não são estáticos, os continentes continuaram a se 
movimentar até chegarem à atual configuração.
• "A comprovação da existência de grandes blocos rochosos que formam a 
litosfera (placas tectônicas) e a explicação do mecanismo que os 
movimentam sobre o magma vieram somente na década de 1960, 30 anos 
após a morte de Wegener.
A Teoria da Deriva Continental
• A ideia de que os continentes e os oceanos, tais como existem 
atualmente, levaram milhões de anos para se formar é antiga. A partir 
do século XVI, quando os mapas-múndi passaram a ser elaborados 
com maior precisão, começaram a surgir hipóteses de que os 
continentes nem sempre ocuparam as posições que ocupam hoje. O 
filósofo britânico Francis Bacon (1561-1626), por exemplo, instigado 
pela semelhança entre o contorno litorâneo da costa oeste da África e 
o da costa leste da América do Sul, sugeriu que os dois continentes 
pudessem estar unidos em um passado remoto.
A Teoria da Deriva Continental
• Mas foi apenas em 1915, com a publicação do livro A origem dos 
continentes e oceanos, que o físico e explorador alemão Alfred Wegener 
(1880-1930) apresentou uma explicação para o deslocamento dos 
continentes: a Teoria da Deriva Continental. Com base em estudos de 
pesquisadores que o antecederam, Wegener concluiu que, no passado, 
todos os continentes estavam unidos em um grande bloco, a Pangea. Há 
cerca de 200 milhões de anos, durante a era mesozoica, a movimentação 
desse supercontinente teria causado o seu desmembramento em duas 
partes: Laurásia (ao norte) e Gondwana (ao sul). Ao longo de milhões de 
anos, novas fragmentações originaram os continentes e os oceanos na 
forma como os conhecemos hoje. Observe a evolução desse processo nos 
mapas a seguir.
Formação dos continentes
GEOGRAFIA, 6º Ano
Planeta Terra: nave em que viajamos
Imagem:Tbower / United States Department of Interior / Domínio Público
do Ensino Fundamental
A Teoria Tectônica de Placas
• A explicação de Wegener para a origem dos continentes ganhou 
maior sustentação na década de 1960, com a Teoria Tectônica de 
Placas. Essa teoria confirmou a ideia da mobilidade das massas 
continentais, defendida por Wegener, ao demonstrar que essas 
massas e parte do solo oceânico interagem entre si, o que torna 
possível explicar fenômenos geológicos, como os abalos sísmicos e as 
erupções vulcânicas, estudados no capítulo anterior.
A Teoria Tectônica de Placas
• O extenso dobramento moderno que se estende de norte a sul ao longo do 
solo oceânico do Atlântico, por exemplo, é o resultado do afastamento das 
placas tectônicas sul-americana e africana. A ideia de expansão do 
assoalho oceânico é reforçada por estudos sobre a Dorsal Mesoatlântica, 
cadeia de montanhas localizada nas profundezas do Atlântico e derivada do 
afastamento das placas da África e da América do Sul. Esse conjunto 
montanhoso demonstra, portanto, que os dois continentes já estiveram 
unidos no passado, como sugeria Francis Bacon no século XVII.
• Observe a representação da Terra em um planisfério. É possível perceber a 
configuração de quatro blocos continentais, separados pelos oceanos, que 
resultaram do processo de desmembramento do supercontinente, como 
descreve a Teoria da Deriva Continental.
A teoria da movimentação dos continentes
• “[Alfred] Wegener propôs, em 1912, uma concepção de evolução 
geográfica que ocasionou a maior controvérsia da história da 
geologia. Para ele, teria existido, no passado, um imenso continente 
(Pangea), que posteriormente viria a fragmentar-se, dando origem 
aos continentes atuais. A hipótese, mais conhecida sob a designação 
geral de Teoria da Deriva dos Continentes, fez suscitar, na 
comunidade científica geológica, um terrível mal-estar. [...]. Parecia 
mais a idealização de um louco, e Wegener foi assim chamado. [...]
Wegener dispunha, como evidências, o ajuste geométrico dos 
continentes que limitam o Atlântico, a distribuição da Flora 
Glossopteris e a ocorrência de répteis mesossaurídeos nos dois lados 
do Atlântico.
A análise da argumentação de Wegener revela importante questão com 
relação ao ‘dado’ científico. [...] [...] Para justificar a migração da Índia 
para o norte, Wegener propôs o que se convencionou chamar de
‘fuga dos polos’, ou seja, a força centrífuga existente A teoria da 
movimentação dos continentes na superfície do planeta, em 
decorrência do movimento de rotação, produziria uma resultante que
deslocaria para o equador os continentes situados em latitudes 
intermediárias e altas. Já os movimentos com direção leste-oeste 
(América do Sul-África) foram considerados como consequência da 
atuação das marés sobre a crosta terrestre. 
• A ideia de imensos continentes vagando como jangadas, à deriva, sob 
influência de forças desconhecidas, causava desconforto a leigos e 
cientistas; abalava a convicção do senso comum na ‘terra firme’. [...] 
No final, a razão foi dada a Wegener, mas demorou bastante, cerca de 
cinquenta anos, para a ciência construir um mecanismo capaz de 
justificar a movimentação dos continentes.”
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	Slide 7: Formação dos continentes
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