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Caderno de Lei Seca (5)

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CADERNO DE LEI SECA 
 
SEMANA 05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL 
 
DELEGADO RIO GRANDE DO SUL – TURMA 5 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/21 
 
 
Sumário 
SEGUNDA-FEIRA ................................................................................................................................................ 4 
Leitura do Código Penal – Artigos 29 a 42 .................................................................................................... 4 
TERÇA-FEIRA .................................................................................................................................................... 11 
Leitura da Constituição Federal - Artigos 6° ao 17 ..................................................................................... 11 
QUARTA-FEIRA ................................................................................................................................................. 42 
Leitura do Código de Processo Penal – Artigos 69 a 154 ........................................................................... 42 
QUINTA-FEIRA ................................................................................................................................................. 68 
Leitura da Constituição Federal - Artigos 18 ao 33 .................................................................................... 68 
SEXTA-FEIRA .................................................................................................................................................... 91 
Leitura da Lei 9.434/97 – Artigos 14 a 20 ................................................................................................... 91 
 
 
 
 
 
 
PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL 
 
DELEGADO RIO GRANDE DO SUL – TURMA 5 
 
CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
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SEGUNDA-FEIRA 
 
Leitura do Código Penal – Artigos 29 a 42 
 
TÍTULO IV 
DO CONCURSO DE PESSOAS 
 
⇾ Requisitos do concurso de agentes: 
1º. Pluralidade de agentes ou condutas 
2º. Relevância causal da conduta (presente no art. 29 na expressão “quem de qualquer modo”) 
3º. Liame subjetivo (não se confunde com ajuste prévio) 
4º. Identidade de infração penal (todos respondem pelo mesmo crime) 
 
 
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na 
medida de sua culpabilidade. 
§ 1º. Se a participação for de MENOR IMPORTÂNCIA, a pena pode ser DIMINUÍDA de 1/6 a 1/3. 
§ 2º. Se algum dos concorrentes quis participar de crime MENOS GRAVE, ser-lhe-á aplicada a pena 
deste; essa pena será AUMENTADA ATÉ METADE, na hipótese de ter sido PREVISÍVEL o resultado mais 
grave. (Cooperação dolosamente distinta) 
 
TEORIAS DO CONCURSO DE PESSOAS 
TEORIA MONISTA / UNITÁRIA 
OU IGUALITÁRIA 
O crime é único para todos os concorrentes. A pena será 
aplicada na medida da culpabilidade de cada agente. 
Regra no CP. 
TEORIA PLURALISTA 
TEORIA DA CUMPLICIDADE 
DO DELITO DISTINTO 
TEORIA DA AUTONOMIA DA 
CONCORRÊNCIA 
A cada um dos agentes se atribui conduta, razão pela qual 
cada um responde por delito autônomo. Haverá tantos 
crimes quanto sejam os agentes que concorrem para o fato. 
Cada um responde pelo seu crime. 
 
Adotada pelo CP em casos excepcionais. 
 
TEORIA DUALISTA 
Tem-se um crime para os executores do núcleo e outro aos 
que não o realizam, mas concorrem de qualquer modo. 
Divide a responsabilidade dos autores e dos partícipes. Crime 
único para autores principais (participação primária) e outro 
crime único para os autores secundários/partícipes 
(participação secundária) 
 
TEORIAS QUE DIFERENCIAM AUTOR E PARTÍCIPE 
 
 
 
 
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CONCEITO EXTENSIVO DE 
AUTOR: 
 
Não faz distinção entre 
autor e partícipe 
TEORIA UNITÁRIA: Não distingue autor e partícipe. Todo aquele 
que concorre para o fato é autor. (pautada na teoria da 
equivalência dos antecedentes causais) 
TEORIA EXTENSIVA: Não distingue autor e partícipe. Todos 
aqueles que dão causa ao resultado são autores, mas a lei 
distingue graus de responsabilidade. 
 
 
CONCEITO RESTRITIVO 
DE AUTOR: 
 
reconhece que as 
contribuições causais não 
são necessariamente 
iguais no plano objetivo. 
É possível dar causa ao 
resultado sem realizar os 
elementos do tipo. 
 
 
TEORIA OBJETIVO FORMAL: Parte da doutrina defende que essa 
foi a teoria adotada pelo CP! 
• Autor – é aquele que realiza o núcleo verbal do tipo. 
• Partícipe – é aquele que contribui de forma eficaz para o 
resultado, mas sem praticar o núcleo verbal. 
 
Problemas dessa teoria: 
- Mandante é considerado partícipe do crime. 
- Não explica a autoria mediada. 
TEORIA OBJETIVO MATERIAL: 
• Autor – quem contribui objetivamente com a conduta mais 
importante. 
• Partícipe – quem contribui de forma menos relevante para a 
ocorrência do resultado. 
TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO 
• Autor – é aquele que detém o domínio do fato, o domínio do 
acontecer típico. (figura central) 
• Partícipe – contribui de forma eficaz para a ação típica, porém 
sem ter o domínio do fato (figura marginal) 
 
- Formas de ter o domínio do fato: 
a) Domínio do fato pelo domínio da ação: autor realiza 
pessoalmente a ação típica. 
b) Domínio do fato pelo domínio da vontade: o autor possui o 
domínio da vontade de uma pessoa que realiza pessoalmente a 
ação típica, valendo-se dela como instrumento para a realização 
do tipo. Temos o autor mediato (ou homem de trás) e o autor 
imediato (ou instrumento). 
c) Domínio do fato pelo domínio funcional do fato: Figura do 
coautor. Aquele que realiza uma parcela indispensável do plano 
delitivo, possuindo o domínio funcional do fato. Essa parcela 
essencial não precisa ser um fato típico, mas deve ser essencial 
para o sucesso da empreitada criminosa. 
 
 
 
 
 
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AUTORIA COLATERAL AUTORIA INCERTA 
NÃO são hipóteses de concurso de pessoas, em razão da ausência do liame subjetivo. 
Ocorre quando os autores não têm 
conhecimento da infração do outro. No 
entanto, é possível determinar quem 
produziu o resultado. Assim, um responderá, 
por homicídio consumado e o outro por 
tentativa de homicídio. 
Ocorre quando os autores não têm 
conhecimento da infração do outro e NÃO É 
POSSÍVEL determinar quem produziu o 
resultado. Nesse caso, ambos respondem pela 
tentativa, em razão do princípio do favor rei. 
 
 
Circunstâncias incomunicáveis 
Art. 30. NÃO SE COMUNICAM as circunstâncias e as condições de CARÁTER PESSOAL, SALVO quando 
ELEMENTARES DO CRIME. 
• elementar: faz parte do tipo penal. Comunica-se ao autor e partícipe. 
• circunstância: não faz parte do tipo penal, sendo meramente acessória e dispensável para a figura típica. 
Se objetivas, comunicam-se com os coautores e partícipes, desde que saibam tenham conhecimento da 
circunstância. 
• circunstância elementar: quando uma circunstância pessoal faz parte do tipo penal. Ex.: ser funcionário 
público. 
 
 
Casos de impunibilidade 
Art. 31. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, SALVO disposição expressa em contrário, 
NÃO são puníveis, se o crime NÃO chega, pelo menos, a ser TENTADO. 
 
TEORIAS QUE DIFERENCIAM ATOS PREPARATÓRIOS E ATOS EXECUTÓRIOS 
TEORIA SUBJETIVA A execução se inicia com a exteriorização da vontade do agente. 
TEORIA DA HOSTILIDADE AO 
BEM JURÍDICO 
A execução se inicia com a agressão direta ao bem jurídico tutelado. 
TEORIA OBJETIVO FORMAL A execução se inicia com a prática do verbo núcleo/conduta capaz de 
gerar o verbo núcleo. 
 
TEORIA OBJETIVO MATERIAL 
 
A execução se inicia, não só a prática do verbo núcleo, mas também as 
condutas imediatamente anteriores em uma unidade natural. A ação 
imediatamenteanterior já inicia a execução porque já coloca o BJ em 
risco. 
TEORIA OBJETIVO INDIVIDUAL A execução se inicia com a conduta imediatamente anterior à 
realização do tipo penal, que, segundo o plano individual do autor, se 
vincula à atividade típica. 
TEORIA DA IMPRESSÃO A execução se inicia com a prática de conduta que traz um abalo à 
consciência geral, pois abala a segurança cognitiva da sociedade. 
 
 
 
 
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TÍTULO V 
DAS PENAS 
 
CAPÍTULO I 
DAS ESPÉCIES DE PENA 
 
Art. 32. As penas são: 
I - privativas de liberdade; 
II - restritivas de direitos; 
III - de multa. 
 
 
Seção I 
Das Penas Privativas de Liberdade 
 
Reclusão e detenção 
Art. 33. A pena de RECLUSÃO deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A de 
DETENÇÃO, em regime semiaberto, ou aberto, SALVO necessidade de transferência a regime fechado. 
PENA CUMPRIMENTO 
RECLUSÃO Regime fechado, semiaberto ou aberto. 
DETENÇÃO Regime semiaberto, ou aberto. 
* SALVO necessidade de transferência a regime fechado. 
§ 1º. Considera-se: 
a) REGIME FECHADO a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média; 
b) REGIME SEMIABERTO a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento 
similar; 
c) REGIME ABERTO a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. 
REGIME EXECUÇÃO DA PENA EM ESTABELECIMENTO 
FECHADO De SEGURANÇA MÁXIMA ou MÉDIA. 
SEMIABERTO Em COLÔNIA AGRÍCOLA, INDUSTRIAL ou estabelecimento 
similar. 
ABERTO Em CASA DE ALBERGADO ou estabelecimento adequado. 
§ 2º. As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em FORMA PROGRESSIVA, segundo o 
mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a 
regime mais rigoroso: 
a) o condenado a pena SUPERIOR a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado; 
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja SUPERIOR a 4 (quatro) anos e NÃO EXCEDA a 8 (oito), 
poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semiaberto; 
 
 
 
 
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c) o condenado não reincidente, cuja pena seja IGUAL OU INFERIOR a 4 (quatro) anos, poderá, desde 
o início, cumpri-la em regime aberto. 
Condenado 
Pena + 8 anos 
Regime fechado. 
Condenado não reincidente 
Pena + 4 anos e – 8 anos 
Regime semiaberto (desde o 
princípio). 
Condenado não reincidente 
Pena = ou – 4 anos 
Regime aberto (desde o início). 
§ 3º. A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios 
previstos no art. 59 deste Código. 
§ 4º. O condenado por CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA terá a progressão de regime do 
cumprimento da pena CONDICIONADA à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do 
ilícito praticado, com os acréscimos legais. 
 
 
Regras do regime FECHADO 
Art. 34. O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a EXAME CRIMINOLÓGICO 
de classificação para individualização da execução. 
§ 1º. O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso 
noturno. 
• Súmula nº 40, STJ. Para obtenção dos benefícios de saída temporária e trabalho externo, considera-se o 
tempo de cumprimento da pena no regime fechado. 
• Súmula nº 439, STJ. Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão 
motivada. 
↳ O que é exame criminológico? 
A doutrina afirma que se trata de um exame de cunho biopsicossocial do criminoso a fim de formar um 
diagnóstico de sua personalidade e, assim, obter um prognóstico criminal. 
↳ O exame criminológico ainda hoje existe? 
SIM. O art. 112 da Lei de Execuções Penais, em sua redação original, exigia, como condição para a progressão 
de regime e concessão de livramento condicional, que o condenado se submetesse a exame criminológico. 
A Lei nº 10.792/2003 alterou esse art. 112 e deixou de exigir a submissão do reeducando ao referido exame 
criminológico. No entanto, o exame criminológico poderá ser ainda realizado se o juiz, de forma 
fundamentada e excepcional, entender que a perícia é absolutamente necessária para a formação de seu 
convencimento. 
Em suma, a Lei nº 10.792/2003 não dispensou, mas apenas tornou facultativa a realização do exame 
criminológico, que ainda poderá ser feito para a aferição da personalidade e do grau de periculosidade do 
sentenciado. 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 439-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/88e1ce84f9feef5a08d0df0334c53468
>. 
Acesso em: 10/02/2024 
 
 
 
 
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§ 2º. O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou 
ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena. 
§ 3º. O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas. 
 
 
Regras do regime SEMIABERTO 
Art. 35. Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da 
pena em regime semiaberto. 
↳ O art. 34, caput, refere-se à realização de exame criminológico. 
§ 1º. O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período DIURNO, em colônia agrícola, 
industrial ou estabelecimento similar. 
§ 2º. O trabalho externo é admissível, bem como a frequência a cursos supletivos profissionalizantes, 
de instrução de segundo grau ou superior. 
• Súmula nº 341, STJ. A frequência a curso de ensino formal é causa de remição de parte do tempo de 
execução de pena sob regime fechado ou semiaberto. 
↳ Válida, no entanto, a súmula está, atualmente, incompleta. Segundo o §6º do art. 126 da LEP, incluído pela 
Lei nº 12.433/2011, o condenado que cumpre pena em regime ABERTO e o sentenciado que esteja 
usufruindo de LIBERDADE CONDICIONAL também poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular 
ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova. 
⇾ É possível a remição para condenados que cumprem pena em regime aberto ou estejam em livramento 
condicional? 
1) Remição pelo trabalho: não. 
2) Remição pelo estudo: sim. 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 341-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ac45088df2e8d3cd2d8fbafceb92087
8>. 
Acesso em: 10/02/2024 
 
 
Regras do regime ABERTO 
Art. 36. O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado. 
§ 1º. O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou 
exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de 
folga. 
§ 2º. O condenado será transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime DOLOSO, 
se frustrar os fins da execução ou se, podendo, não pagar a multa cumulativamente aplicada. 
• Súmula nº 493, STJ. É inadmissível a fixação de pena substitutiva (art. 44 do CP) como condição especial ao 
regime aberto. 
 
 
 
 
 
 
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Regime ESPECIAL 
Art. 37. As mulheres cumprem pena em estabelecimento próprio, observando-se os deveres e 
direitos inerentes à sua condição pessoal, bem como, no que couber, o disposto neste Capítulo. 
• Súmula nº 269, STJ. É admissível a adoção do regime prisional semiaberto aos reincidentes condenados a 
pena igual ou inferior a 4 (quatro) anos SE FAVORÁVEIS AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. 
• Súmula nº 440, STJ. Fixada a pena-base no mínimo legal, é VEDADO o estabelecimento de regime prisional 
mais gravosodo que o cabível em razão da sanção imposta, com base apenas na gravidade abstrata do 
delito. 
• Súmula nº 715, STF. A pena unificada para atender ao limite de 30 40 anos de cumprimento, determinado 
pelo art. 75 do Código Penal, NÃO é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento 
condicional ou regime mais favorável de execução. 
* Atualmente, onde se lê “30 anos”, leia-se: 40 anos. ⇾ Mudança feita pela Lei nº 13.964/2019 no art. 65, 
CP). 
• Súmula nº 716, STF. Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata 
de regime menos severo nela determinada, ANTES do trânsito em julgado da sentença condenatória. 
• Súmula nº 717, STF. Não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não 
transitada em julgado, o fato de o réu se encontrar em prisão especial. 
• Súmula nº 718, STF. A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação 
idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada. 
• Súmula nº 719, STF. A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir 
exige motivação idônea. 
 
 STF, 2ª T., 02/07/2022 - A existência de circunstância judicial desfavorável constitui fundamentação 
idônea para determinação do regime imediatamente mais severo que o aplicável a partir da duração da pena 
imposta. 
 STJ. 6ª T., 25/08/2020 - Não há ilegalidade na imposição de regime inicial semiaberto ao réu reincidente 
e com maus antecedentes, condenado a pena inferior a 4 anos, nos termos dos arts. 33, § 2º, "c", e § 3º e 59 
do Código Penal. 
 
 
Direitos do preso 
Art. 38. O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a 
todas as autoridades o respeito à sua integridade física e moral. 
 
 
Trabalho do preso 
Art. 39. O trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe garantidos os benefícios da 
Previdência Social. 
 
 
 
 
 
 
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Legislação especial 
Art. 40. A legislação especial regulará a matéria prevista nos arts. 38 e 39 deste Código, bem como 
especificará os deveres e direitos do preso, os critérios para revogação e transferência dos regimes e 
estabelecerá as infrações disciplinares e correspondentes sanções. 
 
 
Superveniência de doença mental 
Art. 41. O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser recolhido a hospital de custódia e 
tratamento psiquiátrico ou, à falta, a outro estabelecimento adequado. 
 
 
Detração 
Art. 42. Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão 
provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos 
estabelecimentos referidos no artigo anterior. 
 STJ. 5ª Turma., 09/11/2021 - Não se aplica detração no caso de tratamento ambulatorial. Apesar de o 
art. 42 do Código Penal prever a possibilidade de detração penal na medida de segurança, não há como 
aplicar esse instituto em caso de tratamento ambulatorial, com a compensação do período já cumprido 
provisoriamente, mormente por se tratar de medida que não possui função punitiva, nem se sujeita a prazo 
determinado. 
 
 
TERÇA-FEIRA 
 
Leitura da Constituição Federal - Artigos 6° ao 17 
 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS SOCIAIS 
 
Art. 6º. São DIREITOS SOCIAIS a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o 
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência 
aos desamparados, na forma desta Constituição. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015). 
↳ Rol NÃO EXAUSTIVO. 
↳ Implica no compromisso do Estado em gerar prestações positivas (Consulplan 2023). 
DIREITOS SOCIAIS 
• Educação; 
• Saúde; 
• Alimentação; 
• Trabalho; 
 
 
 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5a38a1eb24d99699159da10e71c45577?categoria=11&palavra-chave=detra%C3%A7%C3%A3o&criterio-pesquisa=e&forma-exibicao=todos&ordenacao=data-julgado
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• Moradia; 
• Transporte; 
• Lazer; 
• Segurança; 
• Previdência social; 
• Proteção à maternidade e à infância; 
• Assistência aos desamparados. 
⚠ Direitos de 2ª geração (prestações positivas a serem implementadas pelo Estado ⇾ 
isonomia substancial e social). 
Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda 
básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas 
normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021) 
 
 
Art. 7º. São DIREITOS DOS TRABALHADORES URBANOS E RURAIS, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei 
complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; (FGTS). 
IV - salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades 
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, SENDO 
VEDADA SUA VINCULAÇÃO PARA QUALQUER FIM; 
• Súmula Vinculante nº 04. SALVO nos casos previsto na Constituição, o salário-mínimo NÃO pode ser 
usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser 
substituído por decisão judicial. 
• Súmula Vinculante nº 06. NÃO viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário-
mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial. ⇾ Soldado recruta. 
• Súmula Vinculante nº 15. O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre 
o abono utilizado para se atingir o salário-mínimo. 
 
É defeso (proibido) o pagamento de remuneração em valor inferior ao salário-mínimo ao servidor público, 
ainda que labore em jornada reduzida de trabalho. 
STF. Plenário. RE 964659/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 5/8/2022 (Repercussão Geral – Tema 900) 
(Info 1062). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É inconstitucional remunerar servidor público, mesmo que exerça 
jornada de trabalho reduzida, em patamar inferior a um salário mínimo. Buscador Dizer o Direito, Manaus. 
Disponível em: 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc114.htm#art1
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<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/7366b7a89fc9d6c90e308d633d6388
4f>. 
Acesso em: 15/02/2024 
EMENTA: Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Indenização. Valor inicial. Fixação em 
salários mínimos. Possibilidade. Precedentes. 
1. É firme a jurisprudência desta Corte de que é legítima a utilização do salário mínimo quando se tiver por 
finalidade apenas a expressão do valor inicial da indenização, a qual, se necessário, será atualizada pelos 
índices oficiais de correção monetária. 
2. Agravo regimental não provido. 
(ARE 704878 AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 04-02-2014, PROCESSO ELETRÔNICO 
DJe-047 DIVULG 10-03-2014 PUBLIC 11-03-2014) 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, SALVO o disposto em CONVENÇÃO OU ACORDO COLETIVO; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII- 13º (décimo terceiro) salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
↳ Adicional noturno. 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo CRIME sua retenção DOLOSA; 
XI - participação nos lucros, ou resultados, DESVINCULADA da remuneração, e, excepcionalmente, 
participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
↳ A verba referente à participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa foi regulamentada 
pela Lei nº 10.101/2000, que "regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa 
como instrumento de integração entre o capital e o trabalho e como incentivo à produtividade." 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
XIII - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção 
coletiva de trabalho; 
XIV - jornada de 6 (seis) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, 
SALVO negociação coletiva; 
• Súmula nº 675, STF. Os intervalos fixados para descanso e alimentação durante a jornada de 6 (seis) horas 
não descaracterizam o sistema de turnos ininterruptos de revezamento para o efeito do art. 7º, XIV da 
Constituição. 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário (hora extra) superior, no mínimo, em 50% (cinquenta 
por cento) à do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 (um terço) a mais do que o salário 
normal; 
XVIII - licença à gestante, SEM prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 (cento e vinte) 
dias; 
 
 
 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/7366b7a89fc9d6c90e308d633d63884f
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/7366b7a89fc9d6c90e308d633d63884f
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art7xii
PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL 
 
DELEGADO RIO GRANDE DO SUL – TURMA 5 
 
CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
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Art. 10, ADCT. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: [...] 
II - fica VEDADA a dispensa arbitrária ou sem justa causa: [...] 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto. 
(Vide Lei Complementar nº 146, de 2014) 
 
Os prazos da licença-adotante NÃO podem ser inferiores ao prazo da licença-gestante, o mesmo valendo 
para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, NÃO é possível fixar prazos diversos em 
função da idade da criança adotada. 
STF. Plenário. RE 778889/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/3/2016 (Repercussão Geral – Tema 
782) (Info 817). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É inconstitucional o art. 3º da Lei 13.109/2015, que fixava prazos 
distintos de licença-maternidade e licença adotante para integrantes das Forças Armadas. Buscador Dizer 
o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5a6784110c57bc99ce3532e4209a81
e6>. 
Acesso em: 15/02/2024 
À luz do art. 227 da Constituição Federal, que confere proteção integral da criança com absoluta prioridade 
e do princípio da paternidade responsável, a licença maternidade, prevista no art. 7º, XVIII, da CF/88 e 
regulamentada pelo art. 207 da Lei nº 8.112/90, estende-se ao pai genitor monoparental. 
STF. Plenário. RE 1348854/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 12/5/2022 (Repercussão Geral – 
Tema 1182) (Info 1054). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O servidor público que seja pai solo – de família em que não há a 
presença materna – faz jus à licença maternidade e ao salário maternidade pelo prazo de 180 dias, da 
mesma forma em que garantidos à mulher pela legislação de regência. Buscador Dizer o Direito, Manaus. 
Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/74dbd1111727a31a2b825d615d80b
2e7>. 
Acesso em: 15/02/2024 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
Art. 10, ADCT. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: [...] 
§ 1º. Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-
paternidade a que se refere o inciso é de 5 (cinco) dias. 
⚠ Se a empresa participar do Programa Empesa Cidadã (Lei nº 11.770/2008, art. 1º, II), a licença-paternidade 
poderá ser de 20 dias. 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da 
lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 (trinta) dias, nos termos 
da lei; 
• A Lei nº 12.506/2011, que dispõe sobre o aviso prévio, dispõe que o aviso prévio será concedido na 
proporção de 30 dias aos empregados que contem até 1 ano de serviço na mesma empresa. 
 
 
 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp146.htm
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5a6784110c57bc99ce3532e4209a81e6
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5a6784110c57bc99ce3532e4209a81e6
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/74dbd1111727a31a2b825d615d80b2e7
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/74dbd1111727a31a2b825d615d80b2e7
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CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
15 
 
↳ Ao aviso prévio serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 
60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
↳ O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), acerca do tema, expediu as chamadas NRs (Normas 
Regulamentadoras), que almejam resguardar a segurança e a saúde dos trabalhadores regidos pela CLT. 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da 
lei; 
Art. 192, CLT. O exercício de trabalho em CONDIÇÕES INSALUBRES, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% 
(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se 
classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
Art. 193, CLT. São consideradas ATIVIDADES OU OPERAÇÕES PERIGOSAS, na forma da regulamentação 
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, 
impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: 
(Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012) 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
(Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012) 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou 
patrimonial. 
(Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012) 
III - colisões, atropelamentos ou outras espécies de acidentes ou violências nas atividades profissionais dos 
agentes das autoridades de trânsito. 
(Incluído pela Lei nº 14.684, de 2023) 
§ 1º. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por 
cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros 
da empresa. 
(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
§ 2º. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. 
(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
§ 3º. Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já 
concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. 
(Incluído pelaLei nº 12.740, de 2012) 
§ 4º. São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. 
(Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014) 
§ 5º. O disposto no inciso I do caput deste artigo não se aplica às quantidades de inflamáveis contidas nos 
tanques de combustíveis originais de fábrica e suplementares, para consumo próprio de veículos de carga e 
de transporte coletivo de passageiros, de máquinas e de equipamentos, certificados pelo órgão competente, 
e nos equipamentos de refrigeração de carga. 
(Incluído pela Lei nº 1.766, de 2023) 
 
 
 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14684.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art193
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art193
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12997.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14766.htm#art2
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DELEGADO RIO GRANDE DO SUL – TURMA 5 
 
CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
16 
 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade 
em creches e pré-escolas; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
↳ A efetivação deste direito irá depender da ação do empregador juntamente com o governo, com a 
disponibilização de local adequado para as creches e pré-escolas. 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
↳ São fontes autônomas do Direito do Trabalho (devem ter suas disposições respeitadas). 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho (SAT), a cargo do empregador, SEM excluir a indenização 
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX - ação, quanto aos CRÉDITOS RESULTANTES DAS RELAÇÕES DE TRABALHO, com PRAZO 
PRESCRICIONAL de 5 (cinco) anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 (dois) anos após 
a extinção do contrato de trabalho; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000) 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo 
de sexo, idade, cor ou estado civil; 
• Súmula nº 683, STF. O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 
7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser 
preenchido. 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais 
respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) e de 
qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, SALVO na condição de APRENDIZ, a partir de 14 
(quatorze) anos; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 
trabalhador avulso. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos 
incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as 
condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, 
principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, 
II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013) 
 
⇾ Direitos dos trabalhadores domésticos: 
• Salário-mínimo; 
• Irredutibilidade do salário; 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc53.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc28.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art7xxxiii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc72.htm
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CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
17 
 
• Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
• 13º salário; 
• Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
• Duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais; 
• Repouso semanal remunerado; 
• Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal; 
• Férias anuais; 
• Licença à gestante; 
• Licença-paternidade; 
• Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço; 
• Redução dos riscos inerentes ao trabalho; 
• Aposentadoria; 
• Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
• Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, 
idade, cor ou estado civil; 
• Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) e de qualquer trabalho a 
menores de 16 (dezesseis) anos, SALVO na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos. 
 
Art. 39, § 3º, CF. Aplica-se aos SERVIDORES OCUPANTES DE CARGO PÚBLICO o disposto no art. 7º, IV, VII, 
VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de 
admissão quando a natureza do cargo o exigir. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
IV - salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais 
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo 
VEDADA sua vinculação para qualquer fim; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII - 13º (décimo terceiro) salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
↳ Adicional noturno. 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
XIII - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção 
coletiva de trabalho; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário (hora extra) superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por 
cento) à do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 (um terço) a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, SEM prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 (cento e vinte) dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
 
 
 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art7xii
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XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivode 
sexo, idade, cor ou estado civil; 
 
 
Art. 8º. É LIVRE a ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL OU SINDICAL, observado o seguinte: 
I - a lei NÃO poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro 
no órgão competente, VEDADAS ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; 
II - é VEDADA a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de 
categoria profissional ou econômica, NA MESMA BASE TERRITORIAL, que será definida pelos trabalhadores 
ou empregadores interessados, NÃO podendo ser inferior à área de um Município; 
• Súmula nº 677, STF. Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho proceder ao 
registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade. 
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses COLETIVOS OU INDIVIDUAIS da categoria, 
INCLUSIVE em questões judiciais ou administrativas; 
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será 
descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, 
independentemente da contribuição prevista em lei; 
• Súmula Vinculante nº 40/ Súmula nº 666, STF. A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV da 
Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. 
 
• ADI 5794/DF: a supressão do caráter compulsório da contribuição sindical não viola a autonomia sindical, 
nem caracteriza retrocesso social e violação aos direitos básicos do trabalhador. 
São compatíveis com a Constituição Federal os dispositivos da Lei nº 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) que 
extinguiram a obrigatoriedade da contribuição sindical e condicionaram o seu pagamento à prévia e expressa 
autorização dos filiados. 
STF. Plenário ADI 5794/DF, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 29/6/2018 (Info 
908). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É constitucional a lei que extinguiu a contribuição sindical obrigatória. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/eecccd8ff4107946c78d42265cd474b
5>. 
Acesso em: 15/02/2024 
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; 
VI - é OBRIGATÓRIA a participação dos SINDICATOS nas NEGOCIAÇÕES COLETIVAS de trabalho; 
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais; 
VIII - é VEDADA a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo 
de direção ou representação sindical e, SE ELEITO, ainda que suplente, até 1 (um) ano após o final do 
mandato, SALVO se cometer falta GRAVE nos termos da lei. 
 
 
 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/eecccd8ff4107946c78d42265cd474b5
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/eecccd8ff4107946c78d42265cd474b5
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CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
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• Estabilidade sindical ⇾ Dirigentes sociais. 
* A partir do registro da candidatura até 1 ano após o final do mandato. 
↳ Aplica-se aos suplentes. 
↳ Não é absoluta, poderá haver dispensa do dirigente sindical se ele cometer falta GRAVE. 
Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de 
colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer. 
 
 
Art. 9º. É assegurado o DIREITO DE GREVE, competindo aos trabalhadores decidir sobre a 
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
• Súmula vinculante nº 23. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória 
ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. 
§ 1º. A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das 
necessidades inadiáveis da comunidade. 
§ 2º. Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. 
O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é VEDADO aos policiais civis e a todos 
os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 
É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras 
de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria. 
STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado 
em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Policiais são proibidos de fazer greve. Buscador Dizer o Direito, Manaus. 
Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/68d3743587f71fbaa5062152985aff4
0>. 
Acesso em: 15/02/2024 
A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício 
do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela 
decorre. É permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar 
demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público. 
STF. Plenário. RE 693456/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 27/10/2016 (repercussão geral) (Info 845). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Administração Pública deve descontar os dias não trabalhados por 
servidor público em greve. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/007d4a1214289aea09b9759ae1324e
96>. 
Acesso em: 15/02/2024 
Não se mostra razoável a possibilidade de desconto em parcela única sobre a remuneração do servidor 
público dos dias parados e não compensados provenientes do exercício do direito de greve. 
STJ. 2ª Turma. RMS 49339-SP, Rel. Min. Francisco Falcão, julgado em 6/10/2016 (Info 592). 
 
 
 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/68d3743587f71fbaa5062152985aff40
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/68d3743587f71fbaa5062152985aff40
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/007d4a1214289aea09b9759ae1324e96
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/007d4a1214289aea09b9759ae1324e96
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CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
20 
 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O desconto dos dias parados pode ser feito de forma parcelada. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/159c1ffe5b61b41b3c4d8f4c2150f6c4
>. 
Acesso em: 15/02/2024 
 
 
Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos 
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. 
 
 
 Art. 11. Nas empresas de mais de 200 (duzentos) empregados, é assegurada a eleição de um 
representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os 
empregadores. 
 
 
CAPÍTULO III 
DA NACIONALIDADE 
 
ESPÉCIES DE NACIONALIDADE 
Nacionalidade ORIGINÁRIA 
(também chamada de primária, 
atribuída ou involuntária) 
 
• É aquela que resulta de um fato natural (o nascimento). 
• A pessoa se torna nacional NATO. 
⇾ Critérios para atribuição da nacionalidade originária: 
a) Critério territorial (jus soli): se a pessoa nascer no território do 
país, será considerada nacional deste. 
b) Critério sanguíneo (jus sanguinis): a pessoa irá adquirir a 
nacionalidade de seus ascendentes, não importando que tenha 
nascido no território de outro país. 
⚠ No Brasil, adota-se, como regra, o critério do jus soli, havendo, no 
entanto, situações nas quais o critério sanguíneo é aceito. 
Nacionalidade SECUNDÁRIA 
(também chamada de derivada, 
adquirida ou voluntária) 
• É aquela decorrentede um ato voluntário da pessoa, que decide 
adquirir, para si, uma nova nacionalidade. A isso se dá o nome de 
NATURALIZAÇÃO. 
⚠ Atenção: esse ato voluntário pode ser expresso ou tácito. 
• A pessoa se torna nacional NATURALIZADO. 
Dizer o Direito. Disponível em: 
<https://www.dizerodireito.com.br/2013/03/nacionalidade.html> 
Acesso em: 15/02/2024. 
 
 
 
 
 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/159c1ffe5b61b41b3c4d8f4c2150f6c4
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/159c1ffe5b61b41b3c4d8f4c2150f6c4
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Art. 12. São brasileiros: 
I - NATOS: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes 
NÃO estejam a serviço de seu país; 
↳ Critério do jus soli. ⇾ No Brasil, a regra é o critério do solo (jus soli) – com mitigações previstas no art. 12, 
I, b e c. 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles ESTEJA 
A SERVIÇO da República Federativa do Brasil; 
↳ Critério: jus sanguinis + a serviço da RFB (funcional). 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam REGISTRADOS 
em repartição brasileira competente ou venham a RESIDIR na República Federativa do Brasil e OPTEM, em 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007) 
↳ Nacionalidade originária potestativa (depende de opção confirmativa, que só pode ser dada após a 
maioridade – 18 anos). 
↳ Critério: jus sanguinis + residência no Brasil + opção confirmativa. 
1) jus sanguinis + registro em repartição brasileira. 
2) jus sanguinis + residência + opção pela nacionalidade (ação judicial proposta na Justiça Federal). 
(Nacionalidade potestativa). ⇾ Efeitos ex tunc (será considerado brasileiro nato desde o nascimento). 
⇾ Modelo adotado pelo Brasil: territorial temperado ou territorial com exceções. 
 
• Nacionalidade originária potestativa: art. 12, I, “c”, parte final da CF – fica na dependência da vontade do 
indivíduo nascido no exterior, mas filho de pais brasileiros (jus sanguinis), vir a residir no país e postular, 
depois de atingida a maioridade, para ser brasileiro NATO. 
 
II - NATURALIZADOS: 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos ORIGINÁRIOS DE PAÍSES 
DE LÍNGUA PORTUGUESA apenas RESIDÊNCIA por 1 (um) ano ininterrupto e IDONEIDADE MORAL; 
↳ Naturalização ordinária (comum) ⇾ ato discricionário. 
⇾ Países originários de Língua Portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, 
Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe. 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais 
de 15 (quinze) anos ininterruptos e SEM condenação PENAL, desde que requeiram a nacionalidade 
brasileira. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) 
↳ Naturalização extraordinária: ato vinculado ⇾ Direito subjetivo ⇾ Efeito declaratório). 
⚠ CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR! 
• Países originários de língua portuguesa: 
Residência por 1 ano ininterrupto + idoneidade moral. 
• Estrangeiros de qualquer nacionalidade: 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc54.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr3.htm#art12iib
PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL 
 
DELEGADO RIO GRANDE DO SUL – TURMA 5 
 
CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
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Residência por 15 anos ininterruptos + não ter condenação PENAL + requerimento. 
 
BRASILEIROS NATOS BRASILEIROS NATURALIZADOS 
• os nascidos na República Federativa do 
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde 
que estes NÃO estejam a serviço de seu país; 
• os que, na forma da lei, adquiram a 
nacionalidade brasileira, exigidas aos 
originários de países de língua portuguesa 
apenas residência por 1 ano ininterrupto e 
idoneidade moral; 
• os nascidos no estrangeiro, de pai 
brasileiro ou mãe brasileira, desde que 
qualquer deles ESTEJA A SERVIÇO da 
República Federativa do Brasil; 
• os estrangeiros de qualquer nacionalidade, 
residentes na República Federativa do Brasil 
há mais de 15 anos ininterruptos e SEM 
condenação PENAL, desde que REQUEIRAM 
a nacionalidade brasileira. • os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro 
ou de mãe brasileira, desde que sejam 
REGISTRADOS em repartição brasileira 
competente ou venham a RESIDIR na 
República Federativa do Brasil e OPTEM, em 
qualquer tempo, depois de atingida a 
maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
§ 1º. Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de 
brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro (naturalizado), SALVO os casos previstos nesta 
Constituição. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) 
§ 2º. A lei NÃO poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, SALVO nos casos 
previstos nesta Constituição. 
§ 3º. São PRIVATIVOS DE BRASILEIRO NATO os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas; 
VII - de Ministro de Estado da Defesa. 
 (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) 
⇾ Cargos privativos de brasileiro NATO: 
MP3.COM 
Ministro do STF; 
Presidente e Vice- Presidente da República; 
Presidente da Câmara dos Deputados; 
Presidente do Senado Federal; 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr3.htm#art12%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc23.htm#art12%C2%A73vii
PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL 
 
DELEGADO RIO GRANDE DO SUL – TURMA 5 
 
CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
23 
 
Carreira diplomática; 
Oficial das Forças Armadas; 
Ministro do Estado da Defesa. 
§ 4º. Será declarada a PERDA DA NACIONALIDADE do brasileiro que: 
I - tiver CANCELADA sua naturalização, por SENTENÇA JUDICIAL, em virtude de FRAUDE relacionada 
ao processo de naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023) 
II - fizer PEDIDO EXPRESSO de perda da nacionalidade brasileira perante autoridade brasileira 
competente, ressalvadas situações que acarretem apatridia. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023) 
§ 5º. A RENÚNCIA da nacionalidade, nos termos do inciso II do § 4º deste artigo, NÃO impede o 
interessado de readquirir sua nacionalidade brasileira originária, nos termos da lei. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023) 
PERDA DA NACIONALIDADE 
⚠ Tema totalmente alterado pela EC nº 131/2023 
 
 
 
Será declarada a PERDA DA NACIONALIDADE 
do brasileiro que 
a) tiver CANCELADA sua naturalização, por 
SENTENÇA JUDICIAL: 
• em virtude de: 
↳ FRAUDE relacionada ao processo de 
naturalização; ou 
↳ de atentado contra a ordem constitucional 
e o Estado Democrático; 
b) fizer PEDIDO EXPRESSO de perda da 
nacionalidade brasileira perante autoridade 
brasileira competente 
↳ ressalvadas situações que acarretem 
apatridia. 
⚠ A renúncia da nacionalidade NÃO IMPEDE 
o interessado de readquirir sua 
nacionalidade brasileira originária, nos 
termos da lei. 
 
 
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. 
§ 1º. São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. 
 
 
 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc131.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc131.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc131.htm#art1PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL 
 
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CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
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§ 2º. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios. 
 
 
CAPÍTULO IV 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
 
Art. 14. A SOBERANIA POPULAR será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, 
com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
* Vide Lei nº 9.709/1998 (regulamenta a execução do plebiscito, referendo e iniciativa popular). 
SOBERANIA POPULAR 
⇾ Será exercida: 
• pelo SUFRÁGIO UNIVERSAL; e 
• pelo VOTO DIRETO E SECRETO, com valor igual para todos. 
⇾ Mediante: 
• plebiscito; 
• referendo; 
• iniciativa popular. 
 
• Plebiscito: consulta prévia. O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, 
cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido. 
• Referendo: consulta a posteriori. Apenas para ratificar ou rejeitar. É convocado com posterioridade. 
↳ Decreto legislativo é o instrumento legal apto a convocar plebiscitos e referendos no Brasil (art. 3º, Lei nº 
9.709/1998). 
• Iniciativa popular: consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no 
mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por 5 Estados, com não menos de 0,3% dos 
eleitores de cada um deles (art. 13, Lei nº 9.709/98). 
 
Símbolos da RFB
Bandeira;
Hino;
Armas;
Selo nacionais.
 
 
 
 
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⇾ Voto: 
• direto; 
• secreto; 
• universal; 
• periódico; 
• obrigatório (única característica do voto que não é cláusula pétrea); e 
• valor igual para todos. 
 
• Ac.-TSE, de 2.9.2010, no PA nº 108906: cômputo, na urna eletrônica, de um único voto, ainda que isso 
implique, em tese, o afastamento do sigilo. 
§ 1º. O ALISTAMENTO ELEITORAL e o VOTO são: 
I - OBRIGATÓRIOS para os maiores de 18 (dezoito) anos; 
II - FACULTATIVOS para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de 70 (setenta) anos; 
c) os maiores de 16 (dezesseis) e menores de 18 (dezoito) anos. 
 
ALISTAMENTO ELEITORAL E VOTO 
OBRIGATÓRIOS FACULTATIVOS 
• Para os maiores de 18 anos. ⇾ Para: 
• os analfabetos; 
• os MAIORES de 70 anos; 
• os maiores de 16 e menores de 18 anos. 
⚠ NÃO podem alistar-se como eleitores (inalistáveis): 
• estrangeiros; 
• conscritos (durante o período de serviço militar obrigatório). 
 
• Ac.-TSE, de 10.2.2015, no PA nº 191930 e, de 6.12.2011, no PA nº 180681: alistamento facultativo dos 
indígenas, independente da categorização prevista em legislação infraconstitucional, observadas as 
exigências de natureza constitucional e eleitoral pertinentes à matéria. 
§ 2º. NÃO PODEM ALISTAR-SE como ELEITORES os ESTRANGEIROS e, durante o período do serviço 
militar obrigatório, os CONSCRITOS. 
↳ Inalistáveis. 
↳ Aqui também se encaixa os apátridas (também conhecidos como heimatlos). 
• Res.-TSE nº 15850/1989: a palavra "conscritos" alcança também aqueles matriculados nos órgãos de 
formação de reserva e médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar inicial 
obrigatório. 
 
• Res. nº 20165 no PA nº 16337, de 7.4.98, rel. Min. Nilson Naves: 
 
 
 
 
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"Alistamento eleitoral. Impossibilidade de ser efetuado por aqueles que prestam o serviço militar obrigatório. 
Manutenção do impedimento ao exercício do voto pelos conscritos anteriormente alistados perante a 
Justiça Eleitoral, durante o período da conscrição." 
• Res. nº 15072 na Cta nº 9881, de 28.2.89, rel. Min. Sydney Sanches; no mesmo sentido a Res. nº 15099 na 
Cta nº 9923, de 9.3.89, Vilas Boas: 
“[...] 3. Alistamento. Voto. Serviço militar obrigatório. O eleitor inscrito, ao ser incorporado para prestação 
do serviço militar obrigatório, deverá ter sua inscrição mantida, ficando IMPEDIDO de votar, nos termos 
do art. 6º, II, c, do Código Eleitoral.” 
§ 3º. São CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE, na forma da lei: 
• Ac.-TSE, de 21.10.2014, nos ED-REspe nº 38875 e, de 15.9.2010, no REspe nº 190323: certidão de quitação 
eleitoral é uma das condições de elegibilidade (Lei nº 9.504/1997, art. 11, §1º). 
• Ac.-TSE, de 28.9.2010, no REspe nº 442363: a apresentação das contas de campanha é suficiente para se 
obter quitação eleitoral, sendo desnecessária sua aprovação. 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
• Ac.-TSE, de 30.11.2016, nos ED-REspe nº 13273 e, de 5.8.2010, no AgR-REspe nº 35830: a suspensão dos 
direitos políticos decorrente de decisão transitada em julgado é apta para impedir a diplomação de candidato 
eleito; Ac.-TSE, de 30.11.2016, nos ED-REspe nº 13273: possibilidade de determinação do cumprimento 
imediato da decisão pelo órgão competente. 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
↳ Pressupõe o alistamento eleitoral – até 6 meses antes da eleição que pretende concorrer (art. 9º da Lei nº 
9.504/97 – Lei das Eleições.). 
• Ac.-TSE, de 4.10.2018, no RO nº 060238825: o conceito de domicílio eleitoral pode ser demonstrado não 
só pela residência no local com ânimo definitivo, mas também pela constituição de vínculos políticos, 
econômicos, sociais ou familiares. 
 
Art. 9º, Lei nº 9.504/97. Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na 
respectiva circunscrição pelo prazo de 6 (seis) meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo 
prazo. 
(Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017) 
Parágrafo único. Havendo fusão ou incorporação de partidos após o prazo estipulado no caput, será 
considerada, para efeito de filiação partidária, a data de filiação do candidato ao partido de origem. 
V - a filiação partidária; 
↳ Até 6 meses antes da eleição que pretende concorrer (art. 9º da Lei nº 9.504/97). 
• Súmula nº 2, TSE. Assinada e recebida a ficha de filiação partidária até o termo final do prazo fixado em lei, 
considera-se satisfeita a correspondente condição de elegibilidade, ainda que não tenha fluído, até a mesma 
data, o tríduo legal de impugnação. 
 
 
 
 
https://sjur-servicos.tse.jus.br/sjur-servicos/rest/download/pdf/13327
https://sjur-servicos.tse.jus.br/sjur-servicos/rest/download/pdf/11468
https://sjur-servicos.tse.jus.br/sjur-servicos/rest/download/pdf/11468
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13488.htm#art1
http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/sumulas/sumulas-do-tse/sumula-nb0-2
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• Súmula nº 20, TSE. A prova de filiação partidária daquele cujo nome não constou da lista de filiados de que 
trata o art. 19 da Lei nº 9.096/95, pode ser realizada por outros elementos de convicção, SALVO quando se 
tratar de documentos produzidos unilateralmente, destituídos de fé pública. 
VI - a idade mínima de: 
(Data da posse). 
a) 35 (trinta e cinco) anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
b) 30 (trinta) anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
c) 21 (vinte e um) anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz; 
(No pedido de registro de candidatura). 
d) 18 (dezoito) anos para Vereador. 
Art. 11, § 2º, Lei nº 9.504/1997. A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de 
elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse, SALVO quando fixada em dezoito anos, 
hipótese em que será aferida na data-limite para o pedido de registro. 
(Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015) 
 
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE 
• Nacionalidade brasileira; 
• Pleno exercício dos direitos políticos;• Alistamento eleitoral; 
• Domicílio eleitoral na circunscrição; 
• Filiação partidária; 
• Idade mínima de: 35 anos Presidente, Vice-Presidente da República 
e Senador. 
30 anos Governador e Vice-Governador de Estado 
e do Distrito Federal. 
21 anos Deputado Federal, Deputado Estadual ou 
Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de 
Paz. 
18 anos Vereador 
 
Comprovação na DATA DA POSSE: 
 
35 anos 
• Presidente da República; 
• Vice-Presidente da República; e 
• Senador. 
30 anos • Governador de Estado ou do Distrito Federal; e 
• Vice-Governador de Estado ou do Distrito Federal. 
21 anos • Deputado Federal; 
• Deputado Estadual ou Distrital; 
• Prefeito; 
 
 
 
 
http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/sumulas/sumulas-do-tse/sumula-nb0-20
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art2
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CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
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• Vice-Prefeito; e 
• Juiz de Paz. 
 
 
 DATA DA POSSE 
⇾ Cargos do Poder Executivo: 
• Presidente e Vice-Presidente da República: 05 de janeiro do ano seguinte 
à sua eleição (art. 82, CF): 
⚠ Mudança na data com a EC nº 111/2021. 
• Governador e Vice-Governador: 06 de janeiro do ano seguinte à sua 
eleição (art. 28, CF). 
⚠ Mudança na data com a EC nº 111/2021. 
• Prefeito e Vice-Prefeito: 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição 
(art. 29, III, CF). 
⇾ Senador e Deputado Federal: 1º de fevereiro do ano seguinte à sua 
eleição (art. 57, § 4º, CF) 
↳ Sessão preparatória dá posse aos novos Parlamentares e realiza eleição 
para a Mesa Diretora. 
⇾ Deputado Estadual e Distrital: cada estado e o DF estabelece o dia da 
posse (princípio constitucional do poder constituinte derivado decorrente – 
autonomia de cada entidade federativa). 
Comprovação no momento do PEDIDO DE REGISTRO DE CANDIDATURA: 
18 anos Vereador. 
§ 4º. São INELEGÍVEIS os INALISTÁVEIS e os ANALFABETOS. 
↳ Inalistáveis = estrangeiros e conscritos. 
 
• Súmula nº 15, TSE. O exercício de mandato eletivo NÃO é circunstância capaz, por si só, de comprovar a 
condição de alfabetizado do candidato. 
• Súmula nº 55, TSE. A Carteira Nacional de Habilitação gera a presunção da escolaridade necessária ao 
deferimento do registro de candidatura. 
 
• Ac.-TSE, de 18.9.2018, no RO nº 060247518: a aferição da alfabetização deve ser feita com o MENOR 
RIGOR possível, não podendo ser considerado analfabeto o candidato que possuir capacidade mínima de 
escrita e leitura; 
INELEGÍVEIS
Inalistáveis
Estrangeiros;
Conscritos.
Analfabetos
 
 
 
 
http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/sumulas/sumulas-do-tse/sumula-nb0-15
http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/sumulas/sumulas-do-tse/sumula-tse-no-55
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CADERNO DE LEI SECA – SEMANA 01/21 
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• Ac.-TSE, de 12.4.2018, no PA nº 51371: “a realidade multifacetada da sociedade brasileira desaconselha 
que o analfabetismo seja avaliado a partir de critérios rígidos, abstratos e estanques. Do contrário, em 
redutos onde o analfabetismo seja a regra, o domínio político se perpetuaria como um monopólio das elites”. 
• Ac.-TSE, de 27.9.2016, no REspe nº 8941: "o exame da causa de inelegibilidade por ser analfabeto deve 
ocorrer em conjunto com os valores constitucionais da cidadania, da dignidade da pessoa humana e da 
isonomia, levando a concluir que analfabetismo de natureza educacional não pode nem deve significar 
analfabetismo na vida política”. 
• Ac.-TSE, de 21.8.2012, no AgR-REspe nº 424839: a inelegibilidade dos analfabetos é de legalidade estrita, 
vedada a interpretação extensiva, devendo ser exigido apenas que o candidato saiba ler e escrever 
minimamente, de modo que se possa evidenciar eventual incapacidade absoluta de compreensão e de 
expressão da língua. 
§ 5º. O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e 
quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para UM ÚNICO 
período subsequente. 
 (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) 
Impossibilidade da figura do Prefeito itinerante. 
A pessoa que já exerceu dois mandatos consecutivos de Prefeito, ou seja, foi eleito e reeleito, fica inelegível 
para um terceiro mandato, ainda que seja em município diferente. 
Não se admite a figura do “Prefeito itinerante”. 
O art. 14, § 5º, da CF deve ser interpretado no sentido de que a proibição da segunda reeleição é absoluta e 
torna inelegível para determinado cargo de Chefe do Poder Executivo o cidadão que já cumpriu 2 mandatos 
consecutivos (reeleito uma única vez) em cargo da mesma natureza, ainda que em ente da federação diverso. 
As decisões do TSE que acarretem mudança de jurisprudência no curso do pleito eleitoral ou logo após o seu 
encerramento não se aplicam imediatamente ao caso concreto e somente têm eficácia sobre outras 
situações em pleito eleitoral posterior. 
STF. Plenário. RE 637485/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, 1º/8/2012 (repercussão geral) (Info 673). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Impossibilidade da figura do Prefeito itinerante. Buscador Dizer o 
Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4f4adcbf8c6f66dcfc8a3282ac2bf10a
>. 
Acesso em: 15/02/2024 
• Ac.-TSE, de 2.9.2022, no AREspE nº 060105190: o vice-prefeito que substituiu o titular antes do pleito, em 
caráter precário, poderá concorrer à reeleição para o mesmo cargo, SEM que configure hipótese de 
inelegibilidade e SEM que haja necessidade de se desincompatibilizar. 
• Ac.-STF, de 31.5.2019, no AgR-ED-RE nº 1.131.639 e Ac.-TSE, de 14.12.2016, no REspe nº 10975: a 
substituição do Chefe do Executivo pelo Vice ou por outro da cadeia sucessória quando ocorre FORA do 
período dos 6 (seis) meses anteriores ao pleito NÃO tem o condão de configurar o exercício efetivo de 
mandato para efeito de reeleição. 
• Ac.-TSE, de 3.10.2017, no AgR-REspe nº 24294 e, de 24.11.2016, no REspe nº 11130: vedação ao exercício 
de um terceiro mandato pelo mesmo grupo familiar. 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc16.htm#art1
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4f4adcbf8c6f66dcfc8a3282ac2bf10a
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4f4adcbf8c6f66dcfc8a3282ac2bf10a
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• Ac.-TSE, de 12.9.2017, no AgR-REspe nº 17720 e, de 28.3.2017, no REspe nº 12162: a morte do cônjuge, 
no curso do mandato eletivo, rompe o vínculo familiar para fins deste parágrafo e do § 7º deste artigo, 
sendo inaplicável a SúmV.-STF nº 18/2009 à situação, visto que fica evidenciada a dissolução do vínculo 
conjugal no prazo anterior aos seis meses da nova eleição. 
• Ac.-TSE, de 1º.7.2016, na Cta nº 11726: a cassação do titular ante a prática de ilícitos eleitorais, 
independentemente do momento em que venha a ocorrer, NÃO tem o condão de descaracterizar o efetivo 
desempenho de mandato, circunstância que deve ser considerada para fins de incidência das inelegibilidades 
constitucionais encartadas neste parágrafo e no § 7º deste artigo. 
• Ac.-TSE, de 30.10.2012, no REspe nº 13759 e Res.-TSE nº 22757/2008: o Vice-Prefeito que substituir o 
titular nos 6 (seis) meses anteriores ao pleito e for eleito prefeito no período subsequente é INELEGÍVEL 
para novo período consecutivo; 
• Ac.-TSE, de 18.12.2012, no AgR- -REspe nº 12907 e, de 6.9.2012, no AgR-REspe nº 6743: Vice-Prefeito que 
assumir a chefia do Poder Executivo Municipal por força de afastamento do titular do cargo, por qualquer 
motivo e ainda que provisório, somente poderá candidatar-se ao cargo de prefeito para um único período 
subsequente. 
§ 6º. Para concorrerem a outros cargos, o Presidente daRepública, os Governadores de Estado e do 
Distrito Federal e os Prefeitos devem RENUNCIAR aos respectivos mandatos até 6 (seis) meses antes do 
pleito. 
↳ Desincompatibilização – Chefes do Executivo. 
⇾ Desincompatibilização (renúncia): 
↳ Até 6 meses antes do pleito. 
• Presidente da República, Governador ou Prefeito (Chefes do Executivo): 
1) Permite que estes participem das eleições para outro cargo. 
2) Afasta a inelegibilidade de seus parentes. 
 
Art. 1º, LC nº 64/1990. [...] 
§ 1º. Para concorrência a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito 
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis) meses antes do pleito. 
§ 2º. O Vice-Presidente, o Vice-Governador e o Vice-Prefeito poderão candidatar-se a outros cargos, 
preservando os seus mandatos respectivos, desde que, nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, não 
tenham sucedido ou substituído o titular. 
§ 7º. São INELEGÍVEIS, no território de jurisdição (circunscrição) do titular, o cônjuge e os parentes 
consanguíneos ou afins, até o 2º (segundo) grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador 
de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 6 (seis) 
meses anteriores ao pleito, SALVO se já titular de mandato eletivo e candidato à REELEIÇÃO. 
↳ Inelegibilidade reflexa. 
Art. 1º, LC nº 64/1990. [...] 
§ 3º. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes, consanguíneos ou afins, 
até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do 
 
 
 
 
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Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, 
salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
 
• Ac.-TSE, de 18.9.2008, no REspe nº 29730: o vocábulo jurisdição deve ser interpretado no sentido de 
circunscrição, nos termos do art. 86 do CE/1965, de forma a corresponder à área de atuação do titular do 
Poder Executivo. 
• Ac.-TSE, de 1º.10.2004, no REspe nº 24564: os sujeitos de uma relação estável homossexual, à semelhança 
do que ocorre com os de relação estável, de concubinato e de casamento, submetem-se à regra de 
inelegibilidade prevista neste parágrafo. 
• Ac.-TSE, de 30.11.2021, no AgR-REspEl nº 060040351: a morte de titular do Poder Executivo extingue o 
parentesco para fins de incidência da causa de inelegibilidade reflexa, descrita neste parágrafo. 
• Ac.-TSE, de 1º.7.2021, no REspEl nº 060012772: AFASTA a inelegibilidade reflexa prevista neste parágrafo 
e na Súv.-STF nº 18/2009, a separação de fato ocorrida ANTES do curso do mandato que antecedeu aquele 
para o qual o candidato pretendeu se eleger, devidamente comprovada e SEM OCORRÊNCIA DE FRAUDE. 
• Ac.-TSE, de 13.6.2019, no REspe nº 19257 e, de 8.3.2017, no AgR-REspe nº 22071: cônjuge e parentes de 
prefeito reeleito são elegíveis em outra circunscrição eleitoral, ainda que em município vizinho, desde que 
este não resulte de desmembramento, incorporação ou fusão. 
• Ac.-TSE, de 1º.8.2017, no REspe nº 15409: o exercício do mandato de prefeito, pelo presidente da Câmara, 
em razão da vacância dos cargos do titular e de seu vice e, sucessivamente, o período que ocupou aquele 
cargo em decorrência de eleição suplementar – mandato tampão – configuram um único mandato, 
facultando-lhe a candidatura para o mesmo cargo para mais um mandato subsequente. 
• Ac.-TSE, de 21.3.2017, no AgR-REspe nº 13866 e, de 15.2.2011, no REspe nº 5410103: o vínculo de relações 
socioafetivas configura a inelegibilidade prevista neste parágrafo. 
• Ac.-TSE, de 31.3.2016, na Cta nº 8351: impossibilidade de alternância de cônjuges no exercício do mesmo 
cargo por três mandatos consecutivos. 
 
CIRCUNSCRIÇÃO 
País • Presidente da República; 
• Vice-Presidente. 
 
Estado/DF 
• Governador; 
• Vice-Governador; 
• Deputado Estadual; 
• Deputado Distrital; 
• Senador da República. 
 
Município 
• Prefeito; 
• Vice-Prefeito; 
• Vereador. 
 
⇾ Condições para a configuração da inelegibilidade: 
• O titular paradigma deve ser ocupante de cargo eletivo no Poder Executivo. 
 
 
 
 
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• Cônjuge e parentes até o 2º grau ou por adoção, consanguíneos ou afins, desejam concorrer a qualquer 
cargo eletivo no âmbito territorial em que o titular exerça o seu mandato. 
↳ Aplica-se a quem houver substituído o Chefe do Poder Executivo nos 6 meses anteriores ao pleito (período 
de desincompatibilização). 
⚠ ATENÇÃO! Caso o parente do ocupante de cargo eletivo do Poder Executivo JÁ SEJA TITULAR DE 
MANDATO ELETIVO e esteja se candidatando à REELEIÇÃO, ele é elegível (exceção à regra). 
⚠ O parentesco com o Vice NÃO gera inelegibilidade, a menos que ele tenha substituído ou sucedido o 
titular dentro dos 6 meses anteriores ao pleito. 
 
• Súmula nº 06, TSE. São INELEGÍVEIS para o cargo de chefe do Executivo o cônjuge e os parentes, indicados 
no § 7º do art. 14 da Constituição Federal, do titular do mandato, SALVO se este, reelegível, tenha 
FALECIDO, RENUNCIADO ou se AFASTADO DEFINITIVAMENTE do cargo até 6 (seis) meses antes do pleito. 
• Súmula nº 12, TSE. São INELEGÍVEIS, no município desmembrado, e ainda não instalado, o cônjuge e os 
parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do prefeito do município-mãe, ou de 
quem o tenha substituído, dentro dos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, SALVO se já titular de mandato 
eletivo. 
• Súmula Vinculante nº 18. A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, NÃO 
AFASTA a inelegibilidade prevista no § 7º do art. 14 da Constituição Federal (inelegibilidade reflexa). 
↳ A inelegibilidade do art. 14, § 7º, da Constituição NÃO ALCANÇA o cônjuge supérstite (sobrevivente, viúvo) 
quando o falecimento tiver ocorrido no primeiro mandato, com regular sucessão do Vice-Prefeito, e tendo 
em conta a construção de novo núcleo familiar. 
↳ A Súmula Vinculante nº 18 do STF NÃO SE APLICA aos casos de extinção do vínculo conjugal pela MORTE 
de um dos cônjuges. 
STF. Plenário. RE 758461/PB, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 22/5/2014 (repercussão geral) (Info 747). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula vinculante 18-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível 
em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4625d8e31dad7d1c4c83399a6eb62f
0c>. 
Acesso em: 15/02/2024 
§ 8º. O MILITAR ALISTÁVEL é elegível, atendidas as seguintes condições: 
* Alistável: pode se alistar como eleitor. Exclui-se o conscrito. 
I - se contar MENOS de 10 (dez) anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; 
II - se contar MAIS de 10 (dez) anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, 
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 
• Se o militar tiver menos de 10 anos de efetivo exercício: nesse caso, ele deverá se afastar definitivamente 
para que possa concorrer a cargos políticos eletivos. 
↳ Caso não seja eleito, NÃO poderá retornar à carreira militar anteriormente ocupada. 
• Se o militar tiver mais de 10 anos de efetivo exercício: nesse caso, há um afastamento temporário (a CF 
fala em agregação pela autoridade superior). 
↳ Caso não seja eleito, o militar poderá retornar ao cargo anteriormente ocupado. 
 
 
 
 
http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/sumulas/sumulas-do-tse/sumula-nb0-12
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4625d8e31dad7d1c4c83399a6eb62f0c
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4625d8e31dad7d1c4c83399a6eb62f0c
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