Técnicas anestésicas locais em Odontologia

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@tamipaivas
- Localizado na impressão trigeminal do osso Temporal
- Saída pela fissura orbital superior
- Saída pelo forame redondo
- Saída pelo forame oval
Ilustração: Tamires Paiva
Ilustração: Tamires Paiva
Ilustração: Tamires Paiva
1. Dominar a técnica
2. Utilizar agulhas com silicone, elas fazem com que a penetração na mucosa seja
mais suave e o paciente sinta menos dor e evitam que o tecido se rasgue.
3. Aqueça levemente o anestésico fazendo calor com as próprias mãos, isso impede
que a diferença de temperatura ambiente e do corpo do paciente ocasione dores.
4. Aplicação do anestésico tópico
5. Pressão digital sobre a área provocando isquemia da região e com isso a dor
diminui
6. Distender os tecidos quando a estrutura permitir, como é o caso da mucosa
vestibular, no momento da punção, evita que o tecido acompanhe a agulha e assim
a penetração será menos dolorida.
7. Faça a injeção lentamente, quanto mais devagar a solução penetrar nos nervos,
menos incomodo ele sentirá durante a aplicação.
8. Dê atenção ao paciente, considerando seu comportamento.
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BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO INFRAORBITÁRIO
Indicação
Intervenções envolvendo incisivo central 
ao 2º pré e tecidos vestib. sobrejacentes
Região anestesiada
Mucosa vestibular e polpa do incisivo 
central até 2º pré molar, raiz mesio-
vestibular do 1º molar superior, porção 
anterior da face e lateral nariz
Técnica
Ponto punção: prega mucovestibular
sobre o canino
Direção: localizar o forame
infraorbitário, manter o dedo sobre
ele, inserir agulha paralela ao longo
eixo do dente, bisel voltado para
osso
Profundidade: agulha longa cerca de
16mm
Quantidade: ¾ a 1 tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO NASOPALATINO
Indicação
Anestesia complementar da mucosa 
palatina anterior (incisivo central até 
canino do lado do bloqueio)
Região anestesiada
Mucosa palatina da região anterior 
Técnica
Ponto de punção: lateral da papila
incisiva
Direção: agulha paralela ao longo eixo
dos incisivos centrais, bisel voltado para
o forame incisivo, depositar solução
anestésica na entrada do forame
Profundidade: agulha curta cerca 4 mm
Quantidade: ¼ a 1 tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO PALATINO MAIOR
Indicação
Anestesia complementar da mucosa 
palatina posterior do 1º pré molar ao 
2º molar superior
Região anestesiada
Mucosa palatina da região posterior 
(anteriormente até 1º pré molar e 
medialmente até linha média)
Técnica
Ponto de punção: cerca de 1 cm da
linha média palatina, na distal do 2º
molar (na junção entre processo alveolar
e palato duro)
Direção: inserção da agulha em 90º ao
longo eixo do dente, bisel voltado para
o forame (trajeto a partir do lado oposto)
Profundidade: agulha curta cerca 1 mm
Quantidade: ¼ a 1 tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR
Indicação
Intervenções do 1º ao 3º molar sup
Região anestesiada
Polpa e mucosa vestibular do 1º molar, 
2º molar e 3º molar
*exceto raiz mesio-vestibular do 1º molar
Técnica
Ponto de punção: altura da prega
mucovestibular acima do 2º molar sup.
Direção: longo eixo do dente, bisel
voltado para o osso. Inserir agulha
lentamente para cima (45º com plano
oclusal), para dentro (medialmente em
direção a linha média), para trás (45º
com eixo longitudinal do 2º molar)
Profundidade: ¾ da agulha longa
Quantidade: 1 tubete
Depositar o anestésico próximo do nervo 
ASP, em localização posterossuperior e 
medial à tuberosidade da maxila
Pontos de referência 
a. Prega mucovestibular
b. Tuberosidade 
da maxila 
c. Processo zigomático
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO
Indicação
Intervenção em pré-molares e 1º molar
Região anestesiada
Mucosa vestibular e polpa dos pré 
molares e raiz mésio-vestibular do 1º 
molar superior
Técnica
Ponto de punção: fundo de sulco
entre o 1º e 2º pré molar
Direção: inserção de 45º para cima
e para o eixo médio, bisel voltado
para osso
Profundidade: agulha curta até
que sua extremidade esteja
localizada acima do ápice
Quantidade: ¾ a 1 tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR
Indicação
Intervenção em canino e incisivos sup
Região anestesiada
Mucosa vestibular e polpa do 
incisivo central até canino
Técnica
Ponto punção: prega mucovestibular 
sobre o canino
Direção: inserção de 45º para cima
e para o eixo médio, bisel voltado
para osso.
Profundidade: agulha curta cerca
de 1 cm
Quantidade: ¾ a 1 tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO MAXILAR
Indicação
Intervenções extensas na maxila
Região anestesiada
Mucosa vestibular, polpa, osso do palato 
duro e parte do palato mole, pele e 
pálpebra inferior, lateral do nariz, 
bochecha e lábio de toda hemi-arcada 
no lado do bloqueio 
Técnica (tuberosidade alta)
Ponto de punção: altura da prega
mucovestibular acima da face distal do
2º molar superior
Direção: paralela ao longo eixo do 2º
molar, bisel voltado para osso, avançar
agulha lentamente para cima, para
dentro e para trás
Profundidade: agulha longa quase
inteira
Quantidade: ¾ a 1 tubete
Área-alvo:
A. Nervo maxilar, no ponto onde ele
atravessa a fossa pterigopalatina
B. Superior e medial à área-alvo do
bloqueio do nervo ASP
Pontos de referência:
a. Prega mucovestibular na face distal do 2º
molar superior
b. Tuberosidade da maxila
c. Processo zigomático da maxila
Avançar a agulha até uma profundidade 
de 30 mm
Ramo Mandibular
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8. 
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8
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9
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Indicação
Intervenções múltiplas em um quadrante
Região anestesiada
Polpa de todos os dentes da hemi-
arcada e 2/3 anteriores da língua
Técnica
Ponto de punção: depressão entre linha
oblíqua externa e ligamento
pterigomandibular, 1 cm acima do
plano oclusal (¾ da distância do ramo a
parte mais profunda da rafe)
Alvo: forame mandibular
Direção: inserir agulha longa no nível
oclusal dos pré molares do lado oposto
até tocar o osso, recuar 1 mm e
administrar anestésico lento e constante,
após, recuar agulha pela metade para
bloqueio do N. lingual.
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR E LINGUAL 
(TÉCNICA PTERIGOMANDIBULAR DIRETA)
Quantidade: 1,7 ml no N. alveolar Inf
0,1ml no N. lingual
Região anestesiada
Polpa de todos os dentes da hemi- arcada, mucosa 
vestibular e lingual (2/3 anteriores da língua), lábio 
inferior, mucosa jugal e assoalho bucalTécnica
Ponto de punção: depressão entre linha
oblíqua externa e ligamento
pterigomandibular, 1 cm acima do plano
oclusal (¾ de distância do ramo a parte
mais profunda da rafe)
Direção: dedo indicador no plano oclusal
(girar dedo para área interna) inserir 1/3
da agulha longa no nível oclusal (ref. meio
do dedo) inserir + 1/3 agulha até tocar no
osso e depositar o anestésico. Recuar
agulha (sem tirar) e posicionar carpule na
região entre 2º pré e 1º molar do lado
oposto, introduzir até tocar no osso, recuar
1 mm e depositar anestésico.
Quantidade:
¼ (0,5mL) tubete no 1º tempo – N. bucal
¼ (0,5mL) no 2º tempo – N. lingual
½ (0,5mL) no 3º tempo – N. alveolar inf
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR, BUCAL E LINGUAL 
(TÉCNICA PTERIGOMANDIBULAR INDIRETA)
Indicação
Intervenções múltiplas na hemi-arcada
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO BUCAL
Indicação
Intervenção em molares inferiores
Complemento da técnica direta
Região anestesiada
Mucosa vestibular dos molares inferiores
Técnica
Ponto de punção: entre as linhas
oblíquas interna e externa
Direção: membrana da mucosa distal
e bucal em relação ao molar mais
distal do arco, bisel voltado para osso
Profundidade: agulha curta penetrar
5 mm
Quantidade: ¼ tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO LINGUAL
Indicação
Complemento da técnica direta
Região anestesiada
Mucosa lingual da hemi-arcada e 
2/3 anteriores da língua
Técnica
Ver técnica 
pterigomandibular direta
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO MENTUAL/RAMO INCISIVO
Indicação
Intervenções entre 2º pré molar e incisivo 
central inferior
Região anestesiada
Mucosa vestibular dos pré molares até 
incisivo central, periodonto e polpa dos 
incisivos e caninos, lábioinferior e mento 
do lado anestesiado
Técnica
Ponto de punção: fundo de sulco entre os
pré molares inferiores
Direção: inserção da agulha de superior
para inferior, margeando a superfície
óssea, paralela ao longo eixo do dente
entre os pré molares, bisel sempre
voltado para o osso
Profundidade: agulha curta cerca 1 cm
Quantidade: ¼ tubete
Nervos anestesiados
Alveolar inf, mentual, incisivo, lingual, milo-hióideo, 
auriculotemporal e bucal (75% dos pacientes)
Técnica
Ponto de punção: membrana mucosa na
mesial do ramo da mandíbula, numa linha
da incisura intertrágica até o canto da
boca, na distal ao 2º molar superior
Alvo: colo do côndilo, abaixo da inserção
do músculo pterigoide lateral
Direção: colocar dedo indicador na incisura
coronoide, posicionar carpule no canto da
boca do lado oposto sobre pré molares,
penetrar agulha longa na distal do 2º molar
sup, parte alta da ponta de sua cúspide
mésio-palatina, alinhar agulha com plano
que se estende do canto da boca ao lado
oposto à incisura intertrágica do lado da
injeção, avança até tocar osso, recuar 1mm,
caso não toque o osso, angular distalmente
Quantidade: 1 tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO MANDIBULAR
(TÉCNICA DE GOW-GATES)
Indicação
Casos em que bloqueio do nervo alveolar inferior 
convencional não é bem sucedido
Exige experiência clínica necessária
Nervos anestesiados
Alveolar inferior, mentual, incisivo, lingual 
e milo-hióideo
Técnica
Ponto de punção: tecidos moles sobrejacentes
à borda medial (lingual) do ramo mandibular
diretamente adjacente à tuberosidade
maxilar, parte alta de junção mucogengival
circunvizinha ao 3º molar superior
Direção: bisel na direção oposta ao osso do
ramo da mandíbula, colocar dedo indicador
sobre incisura coronoide, lateralmente ao
tecidos medial do ramo da mandíbula.
Pedir para paciente ocluir suavemente, relaxar
bochechas e músculos, carpule paralelo ao
plano oclusal sup, com agulha ao nível da
junção mucogengival do 3º ou 2º molar sup,
dirigir agulha posteriormente e um pouco
lateralmente de modo que ela avance numa
tangente ao processo alveolar sup, orientar
bisel em direção oposta ao ramo mandibular,
inserir 25mm (adulto normal) da agulha longa.
Quantidade: 1 tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO MANDIBULAR DE BOCA FECHADA
(TÉCNICA DE VAZIRANI-AKINOSI)
Indicação
Pacientes com Trismo (infecção dentária, celulite facial)
• Infiltrativa supraperiostal
• Infiltrativa submucosa
• Infiltrativa intraseptal
• Infiltrativa intraligamentar
• Infiltrativa intrapulpar
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA SUPRAPERIOSTAL
Indicação
Qualquer dente da maxila
Região anestesiada
Mucosa vestibular e polpa do 
elemento em questão
Técnica
Ponto de punção: fundo de sulco
adjacente ao elemento
Direção: paralela ao longo eixo do
dente, bisel voltado para osso
Profundidade: penetrar agulha curta
até que a ponta esteja próxima ao
ápice do dente, próximo ao periósteo
sem tocá-lo, depositar anestésico
próximo ao ápice
Quantidade: ½ a ¾ do tubete
ANESTESIA INFILTRATIVA SUBMUCOSA
Indicação
Intervenção em tecidos moles
Região anestesiada
Mucosa oral e tecidos conjuntivos 
subjacentes
Técnica
Solução anestésica é depositada
no tecido mole que cobre a zona
de intervenção insensibilizando
terminações nervosas livres
ANESTESIA INFILTRATIVA INTRASEPTAL
Indicação
Quando se deseja tanto controle da dor, 
como a hemostasia para tratamento 
periodontal ósseo e dos tecidos moles
Região anestesiada
Osso, tecidos moles, estrutura da raiz na 
área de injeção
Técnica
Ponto de punção: centro da papila
interdental adjacente ao dente a ser
tratado
Direção: plano frontal: 45º ao longo eixo
do dente, plano sagital: em ângulo reto
em relação ao tecido mole, bisel voltado
para ápice do dente
Profundidade: agulha curta, avançar até
fazer contato com o osso
Quantidade: 0,2 a 0,4 ml
ANESTESIA INFILTRATIVA INTRALIGAMENTAR
Indicação
Tratamento de dentes isolados de 
1 ou 2 quadrantes mandibulares
Região anestesiada
Osso, tecidos moles e tecidos 
apicais e pulpares na área de 
injeção e no ápice
Técnica
Ponto de punção: fundo de sulco
adjacente ao elemento
Direção: utilizar agulha curta,
recomenda-se bisel voltado para
osso, avançar agulha no sentido
apical até encontrar resistência
Quantidade: ½ a ¾ do tubete
ANESTESIA INFILTRATIVA INTRAPULPAR
Indicação
Quando controle da dor é necessária 
para extirpação pulpar ou tratamento 
endodôntico 
Região anestesiada
Tecidos de dentro do dente injetado
Técnica
Inserir agulha curta na câmara pulpar ou
no canal da raiz, depositar o anestésico
sob pressão. Entortar a agulha se
necessário, para acessar a câmara da
polpa (alívio da dor ocorre
imediatamente após injeção)
Quantidade: 0,2 a 0,3 ml
Avisar paciente sobre desconforto durante 
a injeção do anestésico
Nervo alveolar 
superior anterior
Nervo alveolar 
superior médio
Nervo alveolar 
superior posterior
Nervo 
infraorbitário
Nervo 
nasopalatino
Nervo 
palatino maior
Nervo mentual
Nervo bucal
Nervo 
alveolar inferior
(mucosa lingual de molares até 
incisivos - 2/3 anteriores da língua)
(1º molar - exceto raiz m-v) 
e 2º e 3º molar superior)
(mucosa vestibular e polpa 
dos pré molares e raiz m-v do 
1º molar superior)
(mucosa vestibular e polpa dos 
incisivos e caninos superiores)
(nervos anestesiados: alveolar 
superior anterior e médio, 
infraorbitário (palpebral inferior, 
nasal lateral e labial superior)
(mucosa palatina da 
região anterior)
(mucosa palatina da
região posterior)
(gengiva vestibular da região 
dos pré molares, caninos e incisivos, 
pele do lábio inferior e mento)
(mucosa vestibular na 
região dos molares inferiores)
(nervos anestesiados: alveolar inf, 
mentual/ramo incisivo e lingual*)
Ramo incisivo
(polpa dos caninos e incisivos)
Nervo lingual
Ilustração: Tamires Paiva
Referências
Malamed, S.F. Manual de anestesia local. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005
Dúvidas e sugestões:
tamirespaiiva@hotmail.com
WhatsApp: 941410728
mailto:tamirespaiiva@hotmail.com
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	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: TÉCNICAS ANESTÉSICAS COMPLEMENTARES
	Slide 23: ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA SUPRAPERIOSTAL
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	Slide 28
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