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10. O CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS NO BRASIL

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PROENEM.COM.BR
REDAÇÃO
O CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA 
IDOSOS NO BRASIL
PROENEM.COM.BR1
REDAÇÃO O CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS NO BRASIL
IN
ST
R
U
ÇÃ
O A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos 
ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal 
da língua portuguesa sobre o tema “O crescimento da violência contra idosos no Brasil”, 
apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize 
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1
Número de denúncias de violência contra idosos aumentou 13% em 2018
Balanço mostra que 52,9% dos casos foram cometidos pelos filhos
Levantamento feito pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos revelou que, no ano 
passado, o Disque 100 registrou um aumento de 13% no número de denúncias sobre violência contra idosos, 
em relação ao ano anterior. De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o serviço de atendimento 
recebeu 37.454 notificações, sendo que a maioria das agressões foi cometida nas residências das vítimas 
(85,6%), por filhos (52,9%) e netos (7,8%).
Divulgado nesta terça-feira (11), o levantamento mostra que a suscetibilidade das mulheres idosas é 
maior. Elas foram vítimas em 62,6% dos casos e os homens, em 32,2%. Em 5,1% dos registros, o gênero da 
vítima não foi informado.
Quanto à faixa etária, os dois perfis que predominam são de pessoas com idade entre 76 e 80 anos 
(18,3%) e entre 66 e 70 anos (16,2%). O relatório também destaca que quase metade das vítimas (41,5%) 
se declarou branca, 26,6% eram pardas, 9,9% pretas e 0,7% amarelas. As vítimas de origem indígena 
representam 0,4% do total.
As violações mais comuns foram a negligência (38%); a violência psicológica (26,5%), configurada 
quando há gestos de humilhação, hostilização ou xingamentos; e a violência patrimonial, que ocorre quando 
o idoso tem seu salário retido ou seus bens destruídos (19,9%). A violência física figura em quarto lugar, 
estando presente em 12,6% dos relatos levados ao Disque 100. O ministério informa que, em alguns casos, 
mais de um tipo de violência foi cometido e, portanto, comunicado à central.
A pasta detalhou a forma como as ocorrências se distribuem geograficamente. O estado de São Paulo 
aparece em primeiro lugar na lista, concentrando 9.010 dos casos reportados. O estado de Minas Gerais 
ocupa a segunda posição, com 5.379 registros, seguido por Rio de Janeiro, com 5.035 e Rio Grande do Sul, 
que responde por 1.919 ocorrências.
Para o secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do ministério, Antônio 
Costa, a violência contra idosos vai além de agressões classificadas como maus tratos. Para ele, o abandono 
e a exclusão social dessas pessoas também focalizam a questão.
Uma das ações governamentais de proteção a pessoas idosas é o Programa Viver – Envelhecimento Ativo 
e Saudável, que tem como finalidade a ampliação de oportunidades aos idosos, através da inclusão digital e 
social. As ações abrangem as áreas da tecnologia, educação, saúde e mobilidade física.
“O programa tem o propósito de resgatar a autoestima, conscientizar a pessoa idosa no âmbito da 
educação financeira e dos direitos a ela inerentes", disse Costa.
Além do programa, o governo federal articula a Campanha Junho Lilás, que visa prevenir e identificar 
situações de abuso contra idosos. Lançada no último dia 3, a iniciativa integra um movimento global de 
alusão ao Dia Internacional de Conscientização e Combate à Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado no 
dia 15 de junho.
 (Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-06/numero-de%20
denuncias-de-violencia-contra-idosos-aumentou-13-em-2018)
PROENEM.COM.BR2
REDAÇÃO O CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS NO BRASIL
TEXTO 2
Mais de 60% dos casos de violência contra a pessoa idosa ocorrem nos lares (fragmento)
Tipos e natureza da violência
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como violência ou maltrato contra o idoso o ato (único ou 
repetido) ou omissão que cause dano ou aflição e que se produz em qualquer relação na qual exista expectativa 
de confiança. Entre os principais tipos de violência contra a pessoa idosa, conforme Minayo, estão a estrutural 
(relacionada à miséria, deixar a pessoa morrer), interpessoal (do cotidiano, família, comunidade, nas relações), 
institucional (produzida pelos profissionais da saúde, assistência social, instituições em geral) e simbólica 
(desprezo, menosprezo). 
Quanto à natureza, as principais expressões da violência são: física, psicológica, sexual, econômico-
financeira-patrimonial, negligência e autonegligência. As denúncias feitas pelo Disque 100 indicam que a 
violência psicológica tem percentual mais alto que a violência física. Entre as queixas feitas pelos idosos, ela 
ressalta a perda de autonomia e o abandono. “Fizemos um estudo sobre suicídios de pessoas idosas e o fator 
preponderante é o isolamento, que leva a depressão. Depressão é uma consequência de uma situação anterior 
de abandono”.
Um aspecto positivo ressaltado pela pesquisadora é a consciência mais clara do direito da pessoa idosa, 
do dever da sociedade e a própria postura da pessoa idosa, que tem buscado seus direitos e denunciando 
essas situações. “Houve aumento no número de denúncias no Disque 100, e eu fico contente em saber que 
aumentaram, porque isso indica que aumentou a coragem do idoso, do familiar e de um vizinho de denunciar, 
e não a indicação de aumento da violência. O disque 100 leva a mensagem de que o idoso está sofrendo, só 
que esses dados não são estatísticos de violência contra a pessoa idosa”, avalia.
Características da população idosa
No Brasil, 53% dos idosos são responsáveis por mais da metade da renda familiar. “Idosos não são 
inoperantes, não são ociosos e na região Nordeste esse percentual chega a 63,5%. O Benefício de Prestação 
Continuada (BPC) e salário mínimo, que é considerado coisa pequena, miserável na maioria dos estados, 
no Nordeste significa manter uma família inteira. Estamos falando de uma população que tem vigor e está 
contribuindo para a economia nacional, para as famílias e para a sociedade”, explicou. A pesquisadora 
acrescenta que 84,8% de brasileiros idosos têm aposentadoria, pensão, ou BPC. “Isso não é no mundo inteiro 
não, é uma conquista brasileira e algo muito importante que temos que conservar. Não podemos regredir”.
(Disponível em: https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/mais-de-60-dos-casos-de-violencia-contra-a-pessoa-idosa-ocorrem-nos-lares/)
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REDAÇÃO O CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS NO BRASIL

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