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Máquinas Ferramentas Condições Econômicas de Usinagem Fonte: http://www.autoblog.pt/wp-content/uploads/2013/08/Citro-n-C5-Tourer-im-Dauertest-1200x800- a67462554582807e.jpg 2 Prof. Sérgio Rabelo Fonte: http://www.chevrolet.com.br/content/dam/Chevrolet/lat- am/Brazil/nscwebsite/pt/Home/Cars/Camaro%202014/Model%20Overview/01_imag es/freios-disco-alta-performance-abs-4-rodas.jpg Discos de Freio para automóveis 0-CONTEXTO Prof. Sérgio Rabelo3 Fonte: http://mlb-s2-p.mlstatic.com/ponta-do-eixo- traseiro-corsa-original-gm-14279- MLB4440498690_062013-F.jpg Fonte: http://mlb-s2-p.mlstatic.com/ponta-de-eixo-traseiro- agileceltacorsaprismatigra-al101-23011-MLB20240708757_022015- O.jpg Ponta de eixo para automóveis 0-CONTEXTO Prof. Sérgio Rabelo4 Fonte ANFAVEA 2015 x2 unid x4 unid Unidades produzidas em 2015 Total Ano Disco de Freio Dianteiro Ponta de eixo Total 2,429,421 4,858,842 9,717,684 Veículos leves 2,333,861 4,667,722 9,335,444 Automóveis 2,017,639 4,035,278 8,070,556 Comerciais leves 316,222 632,444 1,264,888 Caminhões 74,062 148,124 296,248 Semileves 1,803 3,606 7,212 Leves 20,129 40,258 80,516 Médios 4,345 8,690 17,380 Semipesados 26,848 53,696 107,392 Pesados 20,937 41,874 83,748 Ônibus 21,498 42,996 85,992 Rodoviário 5,844 11,688 23,376 Urbano 15,654 31,308 62,616 Em números!! 0-CONTEXTO Total 2,699,167 5,398,334 10,796,668 Veículos leves 2,595,480 5,190,960 10,381,920 Automóveis 2,269,230 4,538,460 9,076,920 Comerciais leves 326,250 652,500 1,305,000 Caminhões 83,044 166,088 332,176 Semileves 2,390 4,780 9,560 Leves 17,867 35,734 71,468 Médios 6,559 13,118 26,236 Semipesados 23,758 47,516 95,032 Pesados 32,470 64,940 129,880 Ônibus 20,643 41,286 82,572 Rodoviário 4,562 9,124 18,248 Urbano 16,081 32,162 64,324 Prof. Sérgio Rabelo5 Fonte: http://www.valmasser.com.br/linha- automotiva Prof. Sérgio Rabelo6 1-Introdução Em uma produção em série é necessário saber quais condições de usinagem vão gerar um MÍNIMO CUSTO de fabricação aliado à MAIOR PRODUTIVIDADE, ou seja, a determinação das CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM. Dada uma condição de ferramenta e máquina já determinadas o que resta é trabalhar a VELOCIDADE DE CORTE (Vc) e AVANÇO (fn) para a operação em questão: •No Regime de Plena Carga temos a condição de máxima Vc e fn para a máquina. (limitados pela potência); •Mas economicamente falando é viável? •E quanto aos tempos para a operação como um todo? Prof. Sérgio Rabelo7 1-Introdução É fato que: Um aumento da velocidade de corte e avanço vão resultar em maior produção, ou seja, redução do tempo de horas trabalhadas por peça, o que implica num custo de fabricação menor. Por outro lado, maiores velocidades de corte e avanços irão aumentar o número de ferramentas gastas por peça, pois o desgaste das ferramentas é aumentado. Onde está o ponto de equilíbrio? Prof. Sérgio Rabelo8 Ciclos de usinagem Diretos 1. Colocação e fixação da peça 2. Aproximação e posicionamento da ferramenta 3. Corte 4. Afastamento da ferramenta 5. Inspeção 6. Retirada da peça Prof. Sérgio Rabelo9 Ciclos de usinagem Indiretos 7. Preparação da máquina 8. Remoção da ferramenta para sua substituição 9. Recolocação e ajustagem da nova ferramenta Prof. Sérgio Rabelo10 Tempos de Usinagem Tempo total de fabricação = tt Tempo de corte = tc (fase 3) Tempo secundário = ts (fase 1,5 e 6) Tempo de aproximação e afastamento = ta (fases 2 e 4) Tempo de preparo da máquina = tp (fase 7) Tempo de troca da ferramenta = tft (fase 8 e 9) Prof. Sérgio Rabelo11 Prof. Sérgio Rabelo12 2 3 4 Tempos de Usinagem Tempo de usinagem Para um lote de Z peças: Onde Nt = número de trocas de ferramenta realizadas ft tp asct t Z N Z t tttt .++++= Prof. Sérgio Rabelo13 Tempos de usinagem Mas: Onde: Zt = número de peças usinadas numa vida T de ferramenta c ttt t T ) . (N )Z (NZ 11 +=+= Prof. Sérgio Rabelo14 Tempos de usinagem Logo: Onde podemos distinguir: tc = tempo de corte t1 = tempos improdutivos t2 = tempo relacionado com a troca de ferramenta ft c ft p asct t T t t ZZ t tttt .). 1 ( +−+++= Prof. Sérgio Rabelo15 Velocidade de corte de máxima produção Equacionamento em função dos parâmetros de usinagem Torneamento cilíndrico Tempo de corte c c fV dl t 1000 = [min] Prof. Sérgio Rabelo16 Velocidade de corte de máxima produção Substituindo-se na expressão de tempo E utilizando-se a fórmula de Taylor de vida: ft c ft p as c t t TfV dl t ZZ t tt fV dl t . 1000 ). 1 ( 1000 +−+++= x cV K T = Prof. Sérgio Rabelo17 Velocidade de corte de máxima produção Temos: Onde podemos distinguir, explicitamente tc = tempo de corte t1 = tempos improdutivos t2 = tempo relacionado com a troca de ferramenta ft x cp as c t t ZfK dVl Z t tt fV dl t ). 1 1000 ()( 1000 1 −++++= − Prof. Sérgio Rabelo18 Gráfico t1 t2tc Vc tt tt Vcmxp Prof. Sérgio Rabelo19 Velocidade de corte de máxima produção O valor de Vc que minimiza o tempo de fabricação será: Já a vida da ferramenta: x ft cmxp tx K V ).1( − = f tmxp txT ).1( −= Prof. Sérgio Rabelo20 Exercício 1 Determine a velocidade de máxima produção para torneamento cilíndrico de aço com metal duro para os seguintes resultados obtidos. Admita que o tempo de troca de ferramenta seja de 1,5 min T (min) 10 30 Vc (m/min) 234 177,8 Prof. Sérgio Rabelo21 Categoria de custos Diretos Custo de ferramentas Custo de ocupação das máquinas Custo com operadores Indiretos Custo com matéria prima Custo com controle de qualidade Custo com mão de obra indireta Prof. Sérgio Rabelo22 Custo de usinagem direto Custo de produção por peça = Kp Custo de mão de obra de usinagem = Kus Custo das ferramentas (depreciação, troca, afiação) = Kuf Custo da máquina (depreciação, manutenção, espaço, energia) = Kum ufumusp KKKK ++= Prof. Sérgio Rabelo23 Custo de mão de obra Onde: tt = tempo total de confecção por peça (min) Sh = salários e encargos do operador (R$/hora) (R$/peça) 60 . h tus S tK = Prof. Sérgio Rabelo24 Custo da máquina Onde: Vmi = valor inicial de aquisição da máquina (R$) m = idade da máquina (anos) M = vida prevista para a máquina em (anos) j = taxa de juros Kmc = custo anual de manutenção da máquina (R$/ano) Em = espaço ocupado (m2) Ke = custo ocupado pelo m2 (R$/m2.ano) H = número total de hotas trabalhadas por ano Sm = custo da máquina (R$/hora) (R$/peça) 60 . m tum S tK = (R$/hora) ].. 1 jKEK M V ).j M m -V[(V H S emmc mi mi.mim +++= Prof. Sérgio Rabelo25 Custo de ferramenta Onde: Nfp = vida média do porta-ferramenta (arestas) Vsi = custo de aquisição do porta-ferramenta Ns = número de arestas de corte da pastilha Kpi = custo de aquisição da pastilha Kft = custo de troca de ferramentas (R$/vida) (R$/vida) N K N V K s pi fp si ft += (R$/peça) Z K K t ft uf = Prof. Sérgio Rabelo26 Custo de produção Logo, das equações anteriores: Lembrando que: ft c mh t p K T t SS t K .).( 60 ++= a)(peças/vid t T Z c t = Prof. Sérgio Rabelo27 Custo de produção Substituindo-se tt já equacionado: Onde podemos distinguir: C1 =constante independente da Vc (R$/peça) C2 = soma das despesas com MOD e máquina (R$/hora) C3 = constante relativa ao custo de ferramenta (R$/peça) 321 .. 60 C T t C t CK cc p ++= Prof. Sérgio Rabelo28 Custo de produção Equacionamento em função dos parâmetros de usinagem Torneamento cilíndrico Tempo de corte c c fV dl t 1000 = (min) Prof. Sérgio Rabelo29 Custo de produção Substituindo-se na expressão de custo: E utilizando-se a fórmula de Taylor de vida: 321 . 10001000.60 C TfV dl C fV dl Ct cc t ++= x cV K T = Prof. Sérgio Rabelo30 Custo de produção Temos: Onde podemos distinguir, explicitamente as parcelas 1, 2 e 3 já comentadas 3 1 21 . 10001000.60 C fK dVl C fV dl CK x c c p − ++= )S).(S Z t (C mh +−= 1 60 1 1 )SSC mh += (2 𝐶3 = 𝐾𝑢𝑓 + 𝑡𝑓𝑡 60 . (𝑆ℎ + 𝑆𝑚) Prof. Sérgio Rabelo31 Gráfico C1 Parte 3 Parte 2 Vc Custo Kp Vco Prof. Sérgio Rabelo32 Velocidade de corte de mínimo custo O valor de Vc que minimiza o custo de fabricação será: Já a vida da ferramenta: x co Cx CK V 3 2 ).1.(60 . − = 2 3).1.(60 C Cx To − = Prof. Sérgio Rabelo33 Intervalo de Máxima Eficiência Prof. Sérgio Rabelo34 Exercício 2 Determine a velocidade de mínimo custo e a vida correspondente para torneamento cilíndrico de aço com metal duro para os seguintes dados. Tempo de troca de ferramenta = 1,5 min Sh = R$ 25,00/hora Sm = R$ 70,00/hora Custo da ferramenta = R$ 7,50 /peça T (min) 10 30 Vc (m/min) 234 177,8 Prof. Sérgio Rabelo35 36 Exercícios - Proposto 1- Para os valores de avanço e velocidade de corte para desbaste do exercício de Torneamento 1 (Máquina CNC) executado anteriormente, determine as condições econômicas de usinagem considerando: • Parâmetro da equação de Taylor x = 5.5; • Comprimento equivalente de corte = 45mm; • Número de passes no desbaste i=10; • Diâmetro médio da 1ª passada =152.2mm com ap=5mm; • O custo da máquina-ferramenta é de R$ 70,00/h; • O salário do operador é R$20,00/h mais 85% de encargos; • O custo da ferramenta por aresta de corte é de RS 15,00; • O tempo para colocar a peça é 1 min, para retirar é de 0.5 min e para trocar a ferramenta o tempo é de 2 min; • Lote de produção Z=2000 peças, tp =30min, ts+ta =0.1min Determine : para condição de Máxima Produção (a) a velocidade de corte para MÁXIMA PRODUÇÃO. (b) a vida da ferramenta de corte em min. (c) o tempo de fabricação e o custo por unidade produzida. Determine : para condição de Mínimo Custo (d) a velocidade de corte para MÍNIMO CUSTO. (e) a vida da ferramenta de corte em min. (f) o tempo de fabricação e o custo por unidade produzida. Prof. Sérgio Rabelo36
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