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Prática de Ensino das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio Prática de Ensino das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio Me. Welington Junior Jorge Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo Paulo Freire A quem interessa uma educação pública e de qualidade? Ao tratarmos da diversidade cultural, devemos considerar que, ao(à) professor(a) pedagogo(a), cabe compreender a realidade educacional brasileira, para, então, desenvolver o trabalho pedagógico que respeite as diferenças, que aponte e oriente caminhos uma sociedade mais justa e democrática. Realidade Educacional Brasileira Nas décadas de 1960 e 1970, novas mudanças aconteceram no cenário educacional brasileiro. Devido às exigências do mercado, constrói-se uma ideia pautada na produtividade. Realidade Educacional Brasileira O tecnicismo coloca-se nesse período e se fortalece com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 5.692/71. Cabe à escola, nesse enfoque, formar pessoas qualificadas para atender às demandas do mercado por meio dos cursos de segundo grau. Realidade Educacional Brasileira O/a aluno/a precisa pensar ou executar o trabalho? Na década de 80, devido ao acentuado índice de evasão e repetência, o que representou grande obstáculo no processo educacional, à escola atribuiu-se o cumprimento da sua função equalizadora. Dessa forma, ela deveria responder como instituição social, revendo valores e conteúdos, na tentativa de contribuir com a democratização educacional. Realidade Educacional Brasileira No Brasil, as questões de instrução e formação foram pensadas, organizadas e estruturadas para atenderem às seguintes demandas: uma escola para atender à elite da sociedade e outra para atender à classe menos abastada da população. Esta dualidade sempre marcou a nossa educação. Realidade Educacional Brasileira A Lei n. 9.394/96 é sancionada e traz a regulamentação das diretrizes gerais para a educação brasileira e, consequentemente, para os sistemas de ensino, promove mudanças e orienta para os princípios constitucionais quando estes apregoam o direito à escolarização e à inclusão. Formação Humana Esta vertente ideológica mostra-nos uma mudança no papel do Estado, que passa de provedor de bens e serviços para o de avaliador e controlador da qualidade da educação oferecida. Neste momento, vive-se uma concepção pautada em mecanismos advindos da elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), os quais têm ênfase no ensino baseado em competências e habilidades em detrimento de um ensino pautado nos conteúdos e objetivos da educação. Neoliberalismo [...] requerer processos políticos pedagógicos, no sentido de efetivar uma dinâmica educacional coerente que permita a escola cumprir a sua função social com o propósito maior da educação: a formação humana dos sujeitos. Desafio... A política neoliberal coloca-se na contramão dos propósitos da educação pública. A formação humana, principal objetivo da escola, é comprometida nesse contexto. O trabalho pautado no ensino, na pesquisa e na extensão reitera a função da universidade, que deve continuar exercendo seu papel de formadora da cultura e para a vida profissional. Reflexão Surgem as avaliações institucionais externas à escola com o intuito de controle do rendimento escolar, assim como as mudanças curriculares, as quais deixaram o professor sem direção teórico-metodológica capaz de fazer avançar o processo de ensino e aprendizagem. Reflexão Na perspectiva da formação crítica e política, tem-se um sujeito preparado para a emancipação, ou seja, com autonomia para o enfrentamento dos desafios impostos, que possa colocar-se diante dos conflitos e propor mudanças a partir do contexto que se insere. Reflexão [...] em uma vertente ideológica em que o conhecimento passa a ser uma mercadoria, muda-se o foco do trabalho da escola, principalmente do Ensino Médio e das universidades. Deve-se preparar o trabalhador para o trabalho simples. Isto significa pensar que os sujeitos não necessitam de muito conhecimento para exercerem suas funções, a fragmentação e a descontextualização do conhecimento não seria, nesse sentido, um problema. Concepção Neoliberal É a partir da Constituição Federal de 1988 que os municípios ganham a legitimação administrativa do Ensino Fundamental. Esta realidade começou a se delinear com a Lei n. 9.394/96 e, depois, com a aprovação do Plano Nacional de Educação, em 2001, que amplia o Ensino Fundamental, passando de oito para nove anos de escolarização. Descentralização da Educação Todas essas relações foram constituídas por novas exigências educacionais, com a necessidade de um perfil de profissional diferente daquele até então pensado. Com isso, os educadores, por meio de reivindicações e organizações sociais, continuam a luta pela valorização profissional de forma incessante, na tentativa de avançar nas questões pertinentes à formação necessária ao campo de atuação. Descentralização da Educação A Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE), na década de 80, representou o movimento de relevância que culminou na elaboração de documentos que favorecessem a abordagem de concepções teóricas relevantes. Mesmo assim, não se alcançaram os objetivos esperados em relação à questão acadêmica dos cursos de Pedagogia e das licenciaturas em geral. Descentralização da Educação Em meados da década de 1990, as Faculdades de Educação centraram-se em um currículo voltado à formação de professores para atuação na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental (utilizando a nomenclatura atual) bem como continuaram a ofertar a formação para atuação nos cursos de magistério (matérias pedagógicas). Descentralização da Educação A identidade do (a) pedagogo (a) está relacionada à formação profissional, pois, no decorrer da sua trajetória em busca dos saberes necessários à sua atuação, desenvolve capacidade para trabalhar a mediar os conhecimentos teórico-práticos, de forma consciente e coerente com os princípios e concepções que regem o ensino e a aprendizagem. Identidade do/a profissional Os cursos de formação de professores devem trabalhar com uma ampla base de conteúdos que possam expressar os saberes necessários à formação docente. O(a) pedagogo(a) deve dominar os conhecimentos, as teorias, as concepções que orientaram a educação e a formação de professores historicamente. Identidade do/a profissional O exercício da atividade docente requer preparo. Preparo que não se esgota nos cursos de formação, mas para o qual o curso pode ter uma contribuição específica enquanto conhecimento sistemático da realidade do ensino-aprendizagem na sociedade historicamente situada [...] Identidade do/a profissional [...] pensar e tornar objetiva a reflexão favorecem a produção de conhecimentos necessários aos saberes e fazeres pedagógicos, uma vez que o compromisso profissional implica na seriedade da busca pela qualidade do ensino tão propagada nos nossos dias, mas, um pouco distante, ainda, pois esbarra na falta de recursos e financiamento para a educação, de estrutura pedagógica e tecnológica, de formação continuada para os docentes, entre outros aspectos. Identidade do/a profissional CONSIDERAÇÕES FINAIS Slide 1: Prática de Ensino das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio Slide 2: Prática de Ensino das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio Slide 3: Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27
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