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Aula 10 (Poder Judiciario) (5)

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onde houver, ressalvado o disposto no art. 48, XV;               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;              (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;
III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
GARANTIA DE AUTONOMIA FINANCEIRA
No que tange à autonomia administrativa financeira, incumbe aos Tribunais elaborar suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. 
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.             (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.             (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO:
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.         (Vide Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)
Observadas as regras do processo civil, a parte sucumbente poderá devolver a análise da matéria ao tribunal ad quem.
No tribunal competente, distribuído o processo para uma turma, câmara ou seção, verificando-se que existe questionamento incidental sobre a constitucionalidade de lei ou ato normativo, suscita-se uma questão de ordem e a análise da constitucionalidade da lei é remetida ao pleno, ou órgão especial do tribunal, para resolver aquela questão suscitada.
Enaltecendo o princípio da economia processual, da segurança jurídica e na busca da desejada racionalização orgânica da instituição judiciária brasileira, vem-se percebendo a inclinação para a dispensa do procedimento do art. 97 toda vez que já haja decisão do órgão especial ou pleno do tribunal, ou do STF, o guardião da Constituição sobre a matéria.
PRECATÓRIOS: 
Serão melhores estudados em processo civil e em direito administrativo.
A matéria foi inicialmente regulamentada no art. 100, CF/88, sendo alterada pelas ECsns. 20/98 (modificando o art. 100, CF/88), 30/2000 (modificação do art. 100, CF/88, e acréscimo do art. 78 ao ADCT), 37/2002 (modificação do art. 100, CF/88, e acréscimodos arts. 86 e 87 ao ADCT) e, de maneira bastante complexa e tormentosa, pela EC n. 62, de 09.12.2009 (modificação do art. 100, CF/88, e acréscimo do art. 97 ao ADCT).
De modo sintético, pode-se dizer que o precatório judicial é o instrumento através do qual se cobra um débito do Poder Público (pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais), conforme o art. 100 da CF/88, em virtude de sentença judiciária.
A Emenda Constitucional nº 62/2009 alterou a redação do art. 100:
DA ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO
As regras sobre o Poder Judiciário estão nos arts. 92 a 126 da Constituição Federal.
DA CONVERGÊNCIA
O STF e os Tribunais Superiores (TST, TSE, STM e STJ) sãos órgão de convergência, têm sede na Capital Federal (Brasília e exercem jurisdição sobre todo o território nacional (art. 92, §§1º e 2º).
Cada uma das Justiças Especiais da União tem por cúpula seu próprio Tribunal Superior que é o responsável pela última decisão nas causas de competência dessa Justiça, ressalvado o controle de constitucionalidade, que sempre cabe ao STF.
Quanto às causas processadas na Justiça Federal ou nas locais, em matéria infraconstitucional, a convergência conduz ao STJ.
Em matéria constitucional, a convergência direciona-se ao STF.
Todos os Tribunais Superiores convergem ao STF, como órgão máximo da Justiça brasileira e responsável pelo controle de constitucionalidade de leis, atos normativos e decisões judiciárias.
DA SUPERPOSIÇÃO
O STF e o STJ não são apenas órgãos de convergência, mas também órgãos de superposição, vez que as suas decisões se sobrepõem às decisões proferidas pelos órgãos inferiores da Justiça comum e da Justiça especial.
As decisões dos STJ se sobrepõem àquelas da Justiça Federal comum, da Estadual e daquela do Distrito Federal e Territórios, ao passo que as decisões do STF se sobrepõem a todas as Justiças e Tribunais.
O Supremo Tribunal Federal não é apenas uma Corte Constitucional, pois não exerce somente a defesa da Constituição Federal. De fato, também executa a defesa da legislação federal.
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