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Poder Judiciário - Matriz de Direito Constitucional 2022 Art 95 até 99 - 22 02 - Gustavo Brigido

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DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO
Prof. Gustavo Brígido
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de
exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do
tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial
transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art.
93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39,
§ 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art13
A inamovibilidade é, nos termos do art. 95, II, da CF, garantia de toda a
magistratura, alcançando não apenas o juiz titular como também o substituto. O
magistrado só poderá ser removido por designação, para responder por
determinada vara ou comarca ou para prestar auxílio, com o seu
consentimento, ou, ainda, se o interesse público o exigir, nos termos do inciso
VIII do art. 93 do Texto Constitucional.
[MS 27.958, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 17-5-2012, P, DJE de 29-8-2012.]
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=2645215
Banca: FCC Órgão: TRT - 12ª Região (SC) Prova: FCC - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área
Administrativa
Sobre o Poder Judiciário, de acordo com a Constituição Federal brasileira, é INCORRETO afirmar:
A As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares
tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.
B Compete privativamente aos Tribunais de Justiça julgar os membros do Ministério Público, nos crimes comuns
e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
C Aos juízes é garantida a vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após três anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos
demais casos, de sentença judicial transitada em julgado.
D O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, independentemente
da concordância do devedor, cessão esta que somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição
protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora.
E Aos juízes é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastaram, antes de decorridos três
anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Alternativa “c”: está incorreta. A garantia da vitaliciedade é adquirida após dois
anos. Conforme art. art. 95 – “Os juízes gozam das seguintes garantias: I -
vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de
exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do
tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial
transitada em julgado”.
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de
magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
(absoluto)
III - dedicar-se à atividade político-partidária; (absoluto)
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas
físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em
lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos
três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou
exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
As vedações aos membros do Poder Judiciário têm a mesma razão de ser das
suas garantias, isto é, assegurar a imparcialidade para o exercício da função
jurisdicional. É preciso distinguir as vedações de caráter absoluto (exercer
atividade político-partidária, receber custas ou participações em processos)
daquelas que são relativas, ou seja, admitem que a lei crie exceções (exercer
qualquer outro cargo ou função pública, mesmo estando em disponibilidade,
salvo uma função de magistério, quer dizer, de professor; receber presentes ou
valores, salvo nos casos previstos em lei).
A atuação do magistrado no campo do ensino há de ficar limitada ao magistério,
não alcançando participação em deliberações da entidade que o implemente.
[MS 29.883, rel. min. Marco Aurélio, j. 24-2-2021, 1ª T, DJE de 8-3-2021.]
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755256081
Banca: FUNDATEC Órgão: SUSEPE-RS Prova: FUNDATEC - SUSEPE-RS - Agente Penitenciário
Dentre as disposições aplicadas aos juízes, contidas no Art. 95 da Constituição Federal, é
INCORRETO afirmar que:
A É vedado exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de
magistério.
B É vedado receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo.
C É vedado dedicar-se a atividade político-partidária.
D É vedado assinar como autor de obra intelectual, cuja matéria é de sua competência
jurisdicional.
E É vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos
três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Art. 96. Compete privativamente:
I - aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de
processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos
respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo
exercício da atividade correicional respectiva;
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;
d) propor a criação de novas varas judiciárias;
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo
único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei;
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem
imediatamente vinculados;
A escolha dos órgãos diretivos compete privativamente ao próprio tribunal, nos
termos do artigo 96, I, a, e artigo 99, da Carta Magna, em homenagem à
autonomia administrativa. Matéria sujeita à disciplina por normas regimentais,
não recepcionado o artigo 102, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LCp
35/1979), na parte em que restringe aos Juízes mais antigos o universo daqueles
aptos a concorrer aos cargos de direção.
[ADI 3.976, rel. min. Edson Fachin, j. 25-6-2020, P, DJE de 21-9-2020.]
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=753875604
Autogoverno dos tribunais deve atender ao bem comum. Ministério Público e
Defensoria Pública podem ter gabinetes para desempenho de suas funções nas
instalações físicas dos tribunais.
[ADI 4.796, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-9-2020, P, DJE de 5-10-2020.]
II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de
Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:
a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços
auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do
subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde
houver; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
Vulnera a CF norma de Cartaestadual que preveja limite de cadeiras no tribunal
de justiça, afastando a iniciativa deste quanto a projeto de lei visando à
alteração.
[ADI 3.362, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio, j. 30-8-2007, P, DJE de 28-3-2008.]
http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=516777&codigoClasse=504&numero=3362&siglaRecurso=&classe=ADI
III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e
Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e
de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos
durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas; e (ii)
Após o final da instrução processual, com a publicação do despacho de
intimação para apresentação de alegações finais, a competência para processar
e julgar ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a
ocupar cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo.
[AP 937 QO, rel. min. Roberto Barroso, j. 3-5-2018, P, DJE de 11-5-2018.]
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=748842078
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Câmara de Fortaleza - CE Prova: FCC - 2019 - Câmara de Fortaleza - CE -
Agente Administrativo
Ao dispor sobre os órgãos do Poder Judiciário e as competências dos tribunais, a Constituição Federal
de 1988 estabelece que
A o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm
jurisdição em todo o território nacional.
B compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal a criação ou extinção dos tribunais
inferiores.
C os Tribunais Regionais Federais e juízes federais são órgãos do Poder Judiciário e têm sede na
Capital Federal.
D compete privativamente aos tribunais prover, obedecida a forma que prescreve, os cargos de juiz
de carreira da respectiva jurisdição.
E compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios
nos crimes comuns e de responsabilidade.
Alternativa “a": está incorreta. Para o STF, o CNJ possui competência puramente
administrativa, não exercendo jurisdição. Nesse sentido: “CNJ. Órgão de natureza
exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira
e disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados,
hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão máximo do Poder
Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional.
Inteligência dos arts. 102, caput, I, r, e 103-B, § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma
competência sobre o STF e seus ministros, sendo este o órgão máximo do Poder Judiciário
nacional, a que aquele está sujeito". [ADI 3.367, rel. min. Cezar Peluso, j. 13-4-2005, P, DJ de
22-9-2006.]
Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 96. Compete privativamente: [...] II - ao
Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao
Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: [...] c) a criação ou extinção
dos tribunais inferiores.
Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: [...] III
- os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; § 1º O Supremo Tribunal Federal, o
Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal.
Alternativa “d": está correta. Conforme art. 96. Compete privativamente: I - aos
tribunais: [...] c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de
carreira da respectiva jurisdição.
Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 96 - Compete privativamente: [...] III -
aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios,
bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de
responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
Tribunal Tipo de Projeto Matéria
STF Projeto de Lei
Complementar
Estatuto da Magistratura
(Art. 93, Caput)
TSE Projeto de Lei Ordinária Estrutura da Justiça Eleitoral
STJ Projeto de Lei Ordinária Estrutura da Justiça Federal
Comum
STM Projeto de Lei Ordinária Estrutura da Justiça Militar
da União
TST Projeto de Lei Ordinária Estrutura da Justiça do
Trabalho
TJ Projeto de Lei Ordinária Estrutura da Justiça Estadual
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos
membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
Qual é o princípio que fundamenta a cláusula de reserva de plenário?
O princípio que fundamenta a cláusula de reserva de plenário é o da
presunção de constitucionalidade das leis. É por essa razão que a
Constituição dispõe (o que vem desde o texto de 1934) que “somente pelo
voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou
ato normativo do Poder Público”. (art. 97, CRFB)
Em relação aos juízes de primeira instância, não há problema, pois se trata de
um órgão singular, mas, quanto aos tribunais, deve existir alguma regra que
assegure um número mínimo de membros para declarar a invalidade de uma
lei.
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão
fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua
incidência, no todo ou em parte.
[Súmula Vinculante 10.]
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=10.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculantes
CPC. Art. 949. Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não
submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de
inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário
do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: FGV - DPE-RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública
Em tema de controle de constitucionalidade, a chamada cláusula de reserva de plenário prevista na Constituição da
República
A estabelece que, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial, poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
B aplica-se para a declaração de constitucionalidade e declaração de inconstitucionalidade em sede de controle
difuso, devendo o órgão fracionário remeter a questão da constitucionalidade ao voto da maioria absoluta dos
membros do tribunal ou respectivo órgão especial.
C dispõe que compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar
e julgar, originariamente a ação direta de inconstitucionalidade de lei.
D significa que compete ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
E determina que o juízo originário de primeiro grau de jurisdição não tem competência para declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, que só pode ser feito pela maioria absoluta dos membros do tribunal
pleno ou respectivo órgão especial.
A cláusula constitucional de reserva de plenário (full bench) está prevista no art.
97, da CF/88, que estabelece: somente pelo voto da maioria absoluta de seus
membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. A
cláusula constitucional de reserva de plenário somente impede que os órgãos
fracionários dos tribunais declarem a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público ou afastem sua incidência no todo ou em parte.
Esses órgãos, no entanto, podem rejeitar a arguição de inconstitucionalidade
dos atos normativos, já que a cláusula está fundada na presunção de
constitucionalidade das leis.
Art. 98. A União, no DistritoFederal e nos Territórios, e os Estados criarão:
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos,
competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de
menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo,
mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses
previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de
primeiro grau;
O Juiz leigo é aquele que atua somente nos Juizados Especiais Cíveis e da
Fazenda Pública e, durante sua atuação é vedado o exercício da advocacia
em Unidade do Juizado Especial da Comarca ou Foro onde forem
constituídos.
O Juiz leigo, resumidamente, atua em juizados específicos e causas de
menor porte e, também, é considerado um auxiliar da justiça, sendo esta, a
principal diferença do Juiz de Direito (ou Juiz Togado), que possui seus
direitos garantidos no artigo 95 da Constituição.
LEI No 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001.
Art. 2o Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os feitos
de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo,
respeitadas as regras de conexão e continência.
Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri,
decorrente da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os
institutos da transação penal e da composição dos danos civis.
Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar
causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos,
bem como executar as suas sentenças.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.259-2001?OpenDocument
CONEXÃO é um instituto processual que determina a reunião de
duas ou mais ações, para julgamento em conjunto, a fim de evitar
julgamentos conflitantes. As ações são conexas quando possuem o
mesmo objeto (pode ser entendido como pedido) ou causa de pedir
CONTINÊNCIA ocorre quando duas ou mais ações possuem as mesmas partes
(requisito ausente na conexão) e a mesma causa de pedir, mas o pedido de uma
delas engloba o da outra. Muito embora as duas ações não sejam idênticas, já
que os pedidos são diversos, uma delas tem conteúdo abrangendo por
completo à outra demanda.
.
§ 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:
I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de
mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares,
execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou
interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;
II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;
III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de
natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;
IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores
públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art109ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art109iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art109xi
Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: FCC - DPE-RS - Técnico de Apoio Especializado -
Administrativo
Ao dispor sobre o Poder Judiciário, a Constituição Federal brasileira prescreve que a União, no
Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão juizados especiais providos
A apenas por juízes togados, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de
causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo,
mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, vedada a transação em matéria penal e o
julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau.
B por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a
execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial
ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses
previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro
grau.
C apenas por juízes togados, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de
causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo,
mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a
transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau.
D por juízes togados, ou togados e leigos, competentes apenas para a conciliação, mas não
para o julgamento e a execução, de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais
de menor potencial ofensivo, mediante procedimentos escritos, permitidos, nas hipóteses
previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro
grau.
E por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a
execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial
ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, vedada a transação em matéria
penal e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau.
II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto
direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para,
na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de
impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições
conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.
A obrigatoriedade de filiação partidária para os candidatos a juiz de paz (art. 14, § 3º,
da Constituição do Brasil/1988) decorre do sistema eleitoral constitucionalmente
definido. (...) A fixação por lei estadual de condições de elegibilidade em relação aos
candidatos a juiz de paz, além das constitucionalmente previstas no art. 14, § 3º,
invade a competência da União para legislar sobre direito eleitoral, definida no art. 22,
I, da Constituição do Brasil. (...) Lei estadual que define como competência funcional
do juiz de paz zelar, na área territorial de sua jurisdição, pela observância das normas
concernentes à defesa do meio ambiente e à vigilância sobre as matas, rios e fontes,
tomando as providências necessárias ao seu cumprimento, está em consonância com
o art. 225 da Constituição do Brasil, desde que sua atuação não importe em restrição
às competências municipal, estadual e da União.
[ADI 2.938, rel. min. Eros Grau, j. 9-6-2005, P, DJ de 9-12-2005.]
http://www.stf.jus.br/jurisprudencia/IT/frame.asp?PROCESSO=2938&CLASSE=ADI&cod_classe=504&ORIGEM=IT&RECURSO=0&TIP_JULGAMENTO=M&EMENTA=2217
§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da
Justiça Federal. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio
dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
Custas processuais, ou custas judiciais, são um gênero do qual fazem parte custas judiciais
em sentido estrito, as taxas judiciárias e os emolumentos. As duas primeiras – custas judiciais
em sentido estrito e as taxas judiciárias – decorrem da atividade judicial e os emolumentos
são cabíveis nas atividades extrajudiciais.
Tanto as custas judiciais, quanto a taxa judiciária têm natureza tributária de taxa, conforme
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) , visto que são valores devidos ao Estado
que surgem de uma prestação específica deste. O que diferencia essas duas taxas não é a
natureza da cobrança, mas o tipo de serviço que está sendo financiado por cada uma delas.
As custas judiciais, sendo devidas pelo processamentodo feito, englobam, portanto, o
financiamento do serviço prestado pelos distribuidores, escrivães, secretarias de tribunais,
oficiais de justiça, contadores etc.
A taxa judiciária, por seu turno, é devida em razão da atuação dos serviços dos
magistrados e dos membros do Ministério Público. Ainda de acordo com jurisprudência do
STF, as taxas resultam da prestação de serviço público específico e divisível, cuja base de
cálculo é o valor da atividade estatal deferida diretamente ao contribuinte
Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO Prova: IBADE -
2020 - Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Fiscal de Patrimônio
A Constituição Federal trata de custas e emolumentos no art. 98, § 2°, quando
determina que as custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio
dos serviços afetos às atividades específicas da(o):
A saúde.
B transporte.
C justiça.
D segurança.
E educação.
Artigos 20, 21 e 30 da Lei 7.088/1997 do Estado do Rio Grande do Norte.
Destinação de percentual da arrecadação da taxa judiciária para Escola da
Magistratura estadual. (...) O funcionamento de Escola da Magistratura como
órgão integrante do Poder Judiciário visa a aprimorar a prestação jurisdicional, o
que lhe permite ser financiada também por recursos decorrentes da utilização
de tal serviço público.
[ADI 3.419, rel. min. Gilmar Mendes, j. 6-12-2019, P, DJE de 17-12-2019.]
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=751661301
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e
financeira.
A escolha dos órgãos diretivos compete privativamente ao próprio tribunal, nos
termos do artigo 96, I, a, e artigo 99, da Carta Magna, em homenagem à
autonomia administrativa. Matéria sujeita à disciplina por normas regimentais,
não recepcionado o artigo 102, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LCp
35/1979), na parte em que restringe aos Juízes mais antigos o universo daqueles
aptos a concorrer aos cargos de direção.
[ADI 3.976, rel. min. Edson Fachin, j. 25-6-2020, P, DJE de 21-9-2020.]
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=753875604
Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT
- 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária
No exercício da atividade de Analista Judiciário, lida-se diariamente com questões acerca da
competência, atribuições e características do Poder Judiciário. Nesse sentido, assinale a alternativa
correta, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal.
A Compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal a alteração do número de membros dos
tribunais inferiores.
B Compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal organizar as secretarias e serviços auxiliares
dos tribunais inferiores e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade
correicional respectiva.
C Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.
D Aos juízes é vedado exercer outro cargo ou função, salvo se estiver em disponibilidade.
E São órgãos do Poder Judiciário: o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Regionais do Trabalho e o
Ministério Público.
A) ERRADO. Conforme o art. 96, inciso II, alínea a, a competência para alterar o
número de membros dos tribunais inferiores é do STF, dos Tribunais Superiores
e dos TJs. Portanto, não é apenas do STF.
B) ERRADO. Conforme o art. 96, inciso I, a competência para organizar suas
secretarias e serviços é de cada Tribunal, e não exclusivamente do STF.
C) CERTO. A assertiva reproduz literalmente o art. 99 da Constituição.
D) ERRADO. Conforme o art. 95, parágrafo único, aos juízes é vedado exercer
outro cargo ou função, ainda que em disponibilidade, salvo uma de magistério.
E) ERRADO. O Ministério Público não é órgão do Poder Judiciário.
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes
orçamentárias.
Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria
Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na
forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art134
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais
interessados, compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos
Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos
Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas
propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes
orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da
proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente,
ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste
artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem
encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o
Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação
da proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista
Judiciário - Área Judiciária
De acordo com a Constituição Federal, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira,
sendo que os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente
com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. Se essas propostas orçamentárias forem
encaminhadas em desacordo com os limites estipulados pela Constituição Federal, o Poder Executivo
A devolverá a proposta para o Poder Judiciário para revisão e adequação no prazo máximo de sessenta dias.
B devolverá a proposta para o Poder Judiciário para revisão e adequação no prazo máximo de trinta dias.
C procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
D encaminhará a proposta para o Tribunal de Contas da União que deverá tomar as medidas corretivas e
proceder aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual no prazo máximo de
noventa dias.
E devolverá a proposta para o Poder Judiciário para revisão e adequação no prazo máximo de noventa dias.
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a
realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou
especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais,
Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão
exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à
conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas
nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este
fim. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
•Os recursos públicos vinculados ao orçamento de estatais prestadoras
de serviço público essencial,em regime não concorrencial e sem intuito
lucrativo primário não podem ser bloqueados ou sequestrados por
decisão judicial para pagamento de suas dívidas, em virtude do disposto
no art. 100 da CF/1988, e dos princípios da legalidade orçamentária (art.
167, VI, da CF), da separação dos poderes (arts. 2°, 60, § 4°, III, da CF)
e da eficiência da administração pública (art. 37, caput, da CF).
•[ADPF 616, rel. min. Roberto Barroso, j. 21-5-2021,
P, Informativo 1.018.]
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5763483
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/informativoSTF/anexo/Informativo_PDF/Informativo_stf_1018.pdf
§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes
de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações,
benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas
em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em
julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto
sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão
hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença
grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com
preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em
lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa
finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do
precatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)
§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não
se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que
as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em
julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc94.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
Informativo n. º 0689
Publicação: 22 de março de 2021.
Para a obtenção da preferência no pagamento de
precatório, faz-se necessária a conjugação dos
requisitos constantes do art. 100, § 2º, da
Constituição Federal, ou seja, dívida de natureza
alimentar e titular idoso ou portador de doença grave.
Na forma da Constituição Federal, para a obtenção de preferência no
pagamento de precatório é necessário que o titular seja idoso ou portador de
doença grave e que o débito seja de natureza alimentar, não sendo possível dar
interpretação extensiva ao comando constitucional.
O art. 71 da Lei n. 10.471/2003 - Estatuto do Idoso - assegura apenas "a
prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos
atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos", não dispondo sobre a
prioridade no pagamento de precatórios de natureza alimentar, ou não, de que
sejam titulares idosos, matéria disciplinada no art. 100, § 2º, da CF/88.
Assim, no caso de o crédito do precatório ser de natureza comum, a
Constituição Federal e a Lei n. 10.471/2003 não lhe asseguram o pagamento
prioritário de tal crédito, mesmo que o titular tenha idade avançada.
LISTA COMUM LISTA ALIMENTÍCIA COMUM LISTA ALIMENTÍCIA
Art. 100. Os pagamentos devidos
pelas Fazendas Públicas Federal,
Estaduais, Distrital e Municipais, em
virtude de sentença judiciária, far-
se-ão exclusivamente na ordem
cronológica de apresentação dos
precatórios e à conta dos créditos
respectivos, proibida a designação
de casos ou de pessoas nas
dotações orçamentárias e nos
créditos adicionais abertos para
este fim.
§ 1º Os débitos de natureza
alimentícia compreendem aqueles
decorrentes de salários,
vencimentos, proventos, pensões e
suas complementações, benefícios
previdenciários e indenizações por
morte ou por invalidez, fundadas em
responsabilidade civil, em virtude de
sentença judicial transitada em
julgado, e serão pagos com
preferência sobre todos os demais
débitos, exceto sobre aqueles
referidos no § 2º deste artigo.
§ 2º Os débitos de natureza
alimentícia cujos titulares,
originários ou por sucessão
hereditária, tenham 60 (sessenta)
anos de idade, ou sejam portadores
de doença grave, ou pessoas com
deficiência, assim definidos na
forma da lei, serão pagos com
preferência sobre todos os demais
débitos, até o valor equivalente ao
triplo fixado em lei para os fins do
disposto no § 3º deste artigo,
admitido o fracionamento para essa
finalidade, sendo que o restante
será pago na ordem cronológica de
apresentação do precatório.
A autonomia expressamente reconhecida na Constituição de 1988 e na
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal aos estados-membros para
dispor sobre obrigações de pequeno valor restringe-se à fixação do valor
referencial. Pretender ampliar o sentido da jurisprudência e do que está
posto nos §§ 3º e 4º do art. 100 da Constituição, de modo a afirmar a
competência legislativa do estado-membro para estabelecer também o
prazo para pagamento das RPV, é passo demasiadamente largo.
[ADI 5.534, rel. min. Dias Toffoli, j. 21-12-2020, P, DJE de 12-2-2021.]
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755053454
§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias,
valores distintos às entidades de direito público, segundo as diferentes
capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício do
regime geral de previdência social. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 62, de 2009).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
§ 5º É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público
de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças
transitadas em julgado constantes de precatórios judiciários apresentados até 2
de abril, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão
seus valores atualizados monetariamente. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 114, de 2021)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc114.htm#art1
§ 5º É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público
de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças
transitadas em julgado constantes de precatórios judiciários apresentados até 2
de abril, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão
seus valores atualizados monetariamente. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 114, de 2021)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc114.htm#art1
§ 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados
diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir
a decisão exequenda determinar o pagamento integral e autorizar, a
requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu
direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à
satisfação do seu débito, o sequestro da quantia respectiva. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
§ 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou
omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios
incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o
Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
62, de 2009).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
§ 8º É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valor
pago, bem como o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para fins de
enquadramento de parcela do total ao que dispõeo § 3º deste artigo. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
§ 9º Sem que haja interrupção no pagamento do precatório e mediante comunicação da
Fazenda Pública ao Tribunal, o valor correspondente aos eventuais débitos inscritos em dívida
ativa contra o credor do requisitório e seus substituídos deverá ser depositado à conta do
juízo responsável pela ação de cobrança, que decidirá pelo seu destino definitivo. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora,
para resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento,
informação sobre os débitos que preencham as condições estabelecidas no § 9º, para os fins
nele previstos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide ADI 4425)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4425&processo=4425
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei do ente federativo
devedor, com auto aplicabilidade para a União, a oferta de créditos líquidos e certos
que originalmente lhe são próprios ou adquiridos de terceiros reconhecidos pelo ente
federativo ou por decisão judicial transitada em julgado para: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
I - quitação de débitos parcelados ou débitos inscritos em dívida ativa do ente
federativo devedor, inclusive em transação resolutiva de litígio, e, subsidiariamente,
débitos com a administração autárquica e fundacional do mesmo ente; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
II - compra de imóveis públicos de propriedade do mesmo ente disponibilizados
para venda; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
III - pagamento de outorga de delegações de serviços públicos e demais espécies de concessão
negocial promovidas pelo mesmo ente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
IV - aquisição, inclusive minoritária, de participação societária, disponibilizada para venda, do
respectivo ente federativo; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
V - compra de direitos, disponibilizados para cessão, do respectivo ente federativo, inclusive, no
caso da União, da antecipação de valores a serem recebidos a título do excedente em óleo em
contratos de partilha de petróleo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de
requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será
feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de
compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a
caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide ADI 4425)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4425&processo=4425
§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a
terceiros, independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao
cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
62, de 2009).
§ 14. A cessão de precatórios, observado o disposto no § 9º deste artigo, somente
produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição protocolizada, ao Tribunal
de origem e ao ente federativo devedor. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 113, de 2021)
§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição
Federal poderá estabelecer regime especial para pagamento de crédito de precatórios
de Estados, Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita
corrente líquida e forma e prazo de liquidação. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 62, de 2009).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assumir débitos,
oriundos de precatórios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os
diretamente. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009)
§ 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente,
em base anual, o comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas
com o pagamento de precatórios e obrigações de pequeno valor. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 94, de 2016)
§ 18. Entende-se como receita corrente líquida, para os fins de que trata o § 17, o
somatório das receitas tributárias, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de
contribuições e de serviços, de transferências correntes e outras receitas correntes,
incluindo as oriundas do § 1º do art. 20 da Constituição Federal, verificado no período
compreendido pelo segundo mês imediatamente anterior ao de referência e os 11
(onze) meses precedentes, excluídas as duplicidades, e deduzidas: (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc62.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc94.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc94.htm#art1
I - na União, as parcelas entregues aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios por
determinação constitucional; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)
II - nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação
constitucional; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)
III - na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, a contribuição dos servidores para
custeio de seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação
financeira referida no § 9º do art. 201 da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 94, de 2016)
§ 19. Caso o montante total de débitos decorrentes de condenações judiciais em precatórios e
obrigações de pequeno valor, em período de 12 (doze) meses, ultrapasse a média do
comprometimento percentual da receita corrente líquida nos 5 (cinco) anos imediatamente
anteriores, a parcela que exceder esse percentual poderá ser financiada, excetuada dos limites de
endividamento de que tratam os incisos VI e VII do art. 52 da Constituição Federal e de quaisquer
outros limites de endividamento previstos, não se aplicando a esse financiamento a vedação de
vinculação de receita prevista no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 94, de 2016)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc94.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc94.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc94.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc94.htm#art1
§ 20. Caso haja precatório com valor superior a 15% (quinze por cento) do
montante dos precatórios apresentados nos termos do § 5º deste artigo, 15%
(quinze por cento) do valor deste precatório serão pagos até ofinal do exercício
seguinte e o restante em parcelas iguais nos cinco exercícios subsequentes,
acrescidas de juros de mora e correção monetária, ou mediante acordos diretos,
perante Juízos Auxiliares de Conciliação de Precatórios, com redução máxima de
40% (quarenta por cento) do valor do crédito atualizado, desde que em relação
ao crédito não penda recurso ou defesa judicial e que sejam observados os
requisitos definidos na regulamentação editada pelo ente
federado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc94.htm#art1
§ 21. Ficam a União e os demais entes federativos, nos montantes que lhes são próprios, desde
que aceito por ambas as partes, autorizados a utilizar valores objeto de sentenças transitadas em
julgado devidos a pessoa jurídica de direito público para amortizar dívidas, vencidas ou
vincendas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
I - nos contratos de refinanciamento cujos créditos sejam detidos pelo ente federativo que figure
como devedor na sentença de que trata o caput deste artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 113, de 2021)
II - nos contratos em que houve prestação de garantia a outro ente federativo; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
III - nos parcelamentos de tributos ou de contribuições sociais; e (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 113, de 2021)
IV - nas obrigações decorrentes do descumprimento de prestação de contas ou de desvio de
recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
§ 22. A amortização de que trata o § 21 deste artigo: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
I - nas obrigações vencidas, será imputada primeiramente às parcelas mais
antigas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
II - nas obrigações vincendas, reduzirá uniformemente o valor de cada parcela
devida, mantida a duração original do respectivo contrato ou
parcelamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1
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